Fanfic: I Don't Love You / Ponny | Tema: Ponny, Anahi and Poncho
Annabeth (Anahi) não tinha ideia para onde ir, estava noite e chovia muito e por então parou na primeira casa que viu para pedir ajuda. Um homem não tão alto atendeu a porta e ficou olhando asustado para aquela garotinha desesperada.
Ela tinha fugido do orfanato que foi criada por não se encaixar lá e seu propósito era encontrar seus pais nem que lhe custasse a vida. A garota tinha apenas 9 anos e um corpo magro e fraco, também era muito frágil e era só tomar um copo de água gelada que ficava doente. Tinha muitos motivos para ser forte agora, afinal, era filha dos grandes Portillas. Infelizmente eles não sabiam disso e tinham pensado que a garota havia morrido no parto. Fizeram até um enterro pra ela, só que anos depois de abrir o caixão não tinha ninguém lá dentro. O que não sabiam era que, a garota tinha sobrevivido e estava no pior orfanato do país. Estava, porque agora estava na porta de um homem desconhecido.
Annabeth estava morrendo de frio, o homem a pegou no colo após pressentir que ela iria desmaiar e a levou pra cozinha. A menina havia desmaiado ali mesmo e o tal homem entrou em desespero. Foi direto a sala pegar sua mini-maleta de pronto-socorro, dava pra se notar que o homem era médico. Pegou um inalador e um medidor de pressão, após isso levou a garota pro banheiro e deu um banho nela. Encontrou umas roupas quentes e vestiu na garota que já estava pronta pra acordar, tinha a deixado na sala tomando soro, enfim, a pequena ficou muito doente por causa da chuva forte.
O desconhecido de cabelos negros ficou observando a menina até acordar.
Ela acordou assustada, notou que tinha algo em sua mão que a fez se assustar ainda mais, ele negou com a cabeça e a deitou novamente no sofá.
- Oi. - Disse o homem que tinha até uma voz sensual.
Não conseguiu dizer absolutamente nada em resposta pro moreno.
- Eu sou o Alfonso Herrrrera, mais pode me chamarrr de Poncho. É, você parrrrou na minha porrrta e pelo visto está muito doente então porrr favorrr, não levanta até amanhecerrrr.
Alfonso Herrera tinha sotaque e falava muito rápido que fez a menina pensar que era um russo.
- Po-por que? - Ela o olhava tímida porém ainda não conseguia enxergar muito bem, seus óculos estavam na roupa que vestia e notou que estava com umas roupas gigantescas.
- Ao amanhecerrr eu vou te levarrr pro hospital, que é meu turrrno, ai vou levarrr você pro orrrfanato aqui perrrto. - Annabeth negou com a cabeça entrando em um mini desespero que fez o homem ficar um tanto confuso. - Porrr que não?
- Eu fugi... desse orfanato.
- E porrrr que fugiu?
- Achar meus pais... - Se via tristeza em seu olhar baixo e cansado.
- Ótimo, então eu tive uma ideia!
- Q-qual? - Perguntou a menina levantando os olhos para Alfonso.
- Ao amanhecerrrr eu te levo prrro hospital ai eu te levo pro orrrfanato dizendo que você veio pararrr na minha casa de noite e porrr então eles vão entenderrrr esse ato herrróico e ai eu peço sua adoção, te adoto e te ajudo a encontrarrrr seus pais. - Annabeth sorriu fraco e assentiu. - Perrrfeito! Agora durrrma, você deve estar superrr cansada.
- Anna...Annabeth. - Ele não entendeu.
- O que?
- Meu nome, Annabeth.
Após o amanhecer, Annabeth já estava bem e isso fazia a felicidade de Alfonso, porém tinha que trabalhar então levou a menina junto que fez seus amigos ficarem impressionados e um pouco curiosos. Alfonso e Annabeth adentraram a porta do hospital, ela segurando a mão dele falando umas coisas bem engraçadas. Maite, Dulce e Christopher olharam curiosos e foram até o amigo.
- Olha só, vejo que minha recomendação foi útil hein, Sr.Herrera. - Disse Maite sorridente e Annabeth ficou tímida.
Christopher era o menos curioso e era o mais ignorante de todos os amigos e ficou encarando a menina. Ela deu um sorrisinho pra ele fraco que o fez sorrir.
- Nossa agora descobri o que faz esse cara sorrir. - Comentou Dulce deitando a cabeça no ombro dele.
- Eu conheço essa pequena. Quando minha mãe foi adotar o Joey ela estava lanchando com o pirralho. Pareciam bastante amigos. - Comentou e isso fez Annabeth ficar aflita, porém não quis dizer nada.
- Bem, essa é a Annabeth. Eu vou adotarrr ela.
- Alfonso, já faz quase 4 meses que comprou a casa e já quer adotar? Milagre, hein.
- Pois é, só que é porrr uma boa causa. Vou ajudarrr ela a encontrrrarr a mãe e o pai. Você ficou muda derrrrepente querrrida, dê Oi parrrra eles. - Annabeth levantou o rosto e sorriu.
- Oi! Eu sou Annabeth e eu tenho 9 anos! - Tirou sorriso de todos que estavam ao seu redor. Ajeitou o óculos e corou.
- Chris eu quero uma dessas, eu quero uma igualzinha e essa. - Falou Dulce puxando a camiseta do namorado.
- Meu dinheiro não é suficiente pra mim comprar uma boneca assim... - Disse Christopher virando os olhos.
- Vocês são engraçados. - Exclamou Annabeth em gargalhadas fofas.
- Bem, temos que irrr a minha sala. Até mais pessoal. - Falou Alfonso se direcionando ao seu escritório e levando Annabeth junto. - Do que eu posso te chamarrr, hein?
- Anna! Me chame de Anna! - Quando entraram Annabeth foi para uma cadeira próxima e ficou ali observando. Alfonso fechou a porta e foi até sua mesa, viu atestados médicos e cirurgias que tinha que fazer naquele dia, achou meio complicado porém pediu para o primeiro paciente entrar. Anna ficou apenas observando o trabalho dele que a fez se encantar muito. Observava Alfonso trabalhar e fazia perguntas semultaneas. A loirinha ficou encantada como os 8 ultimos.
Alfonso após terminar o trabalho, se jogou na cadeira e respirou fundo. Fechou os olhos e depois abriu olhando para Annabeth. A menina estava desenhando alguma coisa com a caneta e uma folha que Alfonso tinha dado pra ela.
- Quantos anos você tem, Poncho? - Perguntou sem desfixar do desenho.
- Eu tenho 21. E você? - Sorriu.
- Eu tenho 9. Espera, quando começou sua faculdade? - Olhou para o futuro tutor um tanto curiosa, só não demonstrou isso.
- Comecei com 18.
- Uau, deve ter sido demorado pra ser médico. Mais sabe, quando eu crescer eu quero ser igual a você! - Alfonso deu risada da pequena. - Por que está rindo?
- Porrrrque é um saco. Eu odeio meu trrrabalho. Eu deverrrria terrr feito Dirrreito quando eu tinha chance de escolherrr.
- O que é direito? Então você escolheu errado?
- Um dia você vai saberrr, Anna.
O dia tinha sido longo, e enfim Alfonso foi para o orfanato com a menina. Ela estava tremendo e muito triste só que o futuro tutor a fez ter confiança nesse momento com apenas um sorriso e uma palavra "vai ficar tudo bem". Após entrarem a diretora foi em direção a ela, com uma cara de má e muita mais muita raiva. Ao parar na frente da menina a pegou pela orelha.
- Sra.Valentina... M-me desculpe... - Anna olhou pra Poncho com o mesmo olhar anterior, triste.
- Como se atreve, menina! Não vai mais fugir, eu vou te colocar trancada no seu quarto e nunca mais vou querer saber dessas traquinagens! E tenho dito! - Alfonso não se segurou de raiva e finalmente disse alguma coisa.
- Solta essa garrrota ou eu denuncio esse orrrrfanato porrr maus trrrratos. Eu sou um Médico e ontem ela parrrou na minha porta e notei que ela tinha verrrrgões e machucados porrrr todo corrrpo então eu quero adotarr ela e se não me perrrrmitir eu juro, meu pai que é o maiorrrr advogado da Russia vai virrrr prrrra cá e vai prrenderr você. Então decida, a crrrriança ou 20 anos na prrrisão porrr abuso infanto-juvenil. - A diretora o olhou petulante.
- Quem você pensa que é?
- Filho de Alberrrto Herrrrera, minha carrra. Solte-a, já. - A mulher a soltou e abaixou a cabeça.
- Quando quer a garota?
- Hoje mesmo, se forrrr possível. - Anna sorriu e pulou de alegria enquanto Alfonso triunfante piscou sorridente pra ela.
Eles adentraram o orfanato e seguiram a diretora até a sala da mesma. A diretora não deu nenhum pio e assinou os papéis de adoção.
- Assine aqui e será o novo tutor de Annabeth Portilla. - Alfonso não entendeu.
- Porrrtilla?
- Impressionante, não? Annabeth, vá lá pra fora, eu e ele temos que ter uma conversa. - Anna assentiu com a cabeça e foi andando em passos largos até a porta. Quando foi sair Alfonso sorriu pra menina que correspondeu e saiu.
- Ela é uma das filhas dos grrrandes? Porrr que nunca contarrrram prrra ela?
- Nunca podemos, o irmão da srta.Portilla nunca permitiu e então ele enviou a garota pra cá e ficamos com ela. Quer adotar ela mesmo? Acho que é por esse motivo que ela nunca foi adotada... A escolhida! - A Diretora disse irônizando.
- Sra.Dirretora, essa garrrota corrrre perrrigo! Eu vou adotarrr ela hoje mesmo e cerrrtificarrr que ela não vai sofrrrer perrrigo e ninguém saberrrá que seu nome é Annabeth Porrrtilla.
- Você vai trancar ela em casa?
- Não. - Assinou os papéis com um sorriso no rosto. - Querrro a tutela dela e mude o nome para Annabeth Porrrtilla Herrrrera. - Exigiu e a diretora não fez nada além de obedecer.
Quando tudo estava pronto, Annabeth e Alfonso foram arrumar as malas da garota em seu quarto lá em cima. Deu pelo menos duas malas que fez Alfonso ficar muito irritado. O irmão da mãe da garota era tão mesquinho que por ano enviava 10 pares de roupas e 1 sapato pra ela de acordo com o tamanho e crescimento da pequena.
- Quando chegarrrmos você vai me falarrr mais desse seu tio, Anna. - Ela assentiu com a cabeça e eles voltaram a fazer as malas tranquilos.
Ao chegarem em casa, Alfonso colocou Anna em um quarto de hóspedes que tinha lá e por fim declarou que esse iria ser seu quarto. Anna estava muito feliz por finalmente ser adotada e mais feliz ainda porque iria encontrar seus pais. Alfonso tinha feito a felicidade dessa garota e ela sempre agradeceria ele eternamente. Annabeth foi a sala a pedido de Alfonso.
- Eu prrreciso que me conte tudo que sabe sobrrrre seu tio, Anna. - Falou rígido, Anna pensou em esitar de falar sobre isso, porém Alfonso estava sério.
- Bem... Eu conto.
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Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Annabeth olhou pro chão não querendo contar só que tinha, se não contasse iria estar devendo uma para Alfonso e ele foi o que mais ajudou em pouco tempo então olhou firme para ele e começou. - Quando eu tinha 3 meses ele me levou pro orfanato, foi o que disse a diretora antiga e ai eu só me lembro depois que eu completei uns ...
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