Fanfics Brasil - Prólogo Part 2. I Don't Love You / Ponny

Fanfic: I Don't Love You / Ponny | Tema: Ponny, Anahi and Poncho


Capítulo: Prólogo Part 2.

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Annabeth olhou pro chão não querendo contar só que tinha, se não contasse iria estar devendo uma para Alfonso e ele foi o que mais ajudou em pouco tempo então olhou firme para ele e começou.


- Quando eu tinha 3 meses ele me levou pro orfanato, foi o que disse a diretora antiga e ai eu só me lembro depois que eu completei uns 4 anos. Ele era alto e feio tinha um nariz empinado e uma gargalhada assustadora, foi ele que me colocou naquele buraco e até tentou tirar de lá, o único jeito que teve foi um sequestro forjado. Só que ele não conseguiu me encontrar porque eu fiquei dentro da sala da diretora antiga, eu adorava aquela moça. Estranhamente ela me chamava de Anahí as vezes, na maioria quando eu vou dormir ela sempre dizia que eu tinha uma mãe e um pai só que aquele tio me fazia perder as esperanças dizendo que eu era sozinha e ninguém gostava de mim. Eu até passei a acreditar nisso mais só quando a diretora infelizmente foi expulsa por algum motivo e depois disso foi os anos mais horríveis da minha vida e então eu continuei fugindo e fugindo, até encontrar o senhor. - Explicou tudo com detalhes e depois baixou a cabeça.


- É uma histórrrria bem interrrressante... Sabe que eu acho que já vi esse homem? Alto e feio e tinha um narrriz gigantesco? - Começou a brincar com a menina.


- Que homem é esse? - Falou tentando sorrir de lado.


- Ah ele era horrrrível, parrrece meu pai. O narrriz dele é gigante e feio e ele mantia gigante assim rrroubando os narrrizes das crrrianças. - Entrelaçou o nariz de Anna com dois dedos e ela começou a dar risada. - Cuida bem do seu narrriz se não ele vai pegarrr. - Começou a rir e Anna ria junto.


Esse tinha sido um de seus melhores dias e o dia mais feliz que tinha passado em toda sua vida, esperava que fosse assim pra sempre. E quem sabe? Seria assim?


Alguns anos depois...


Anna estava sentada no sofá da sala, tinha se passado 4 anos desde que ganhou um tutor e continuava feliz com tudo. Tinha crescido um pouco e já tinha mais ou menos 13 anos. Alfonso tinha 25 anos e tudo ainda estava bem. Não imaginaria que iria passar anos com sua pequena que agora já era média. Pra ele ainda tinha 9 anos só que em 4 anos conseguiu ensinar tudo que sabia para a garota. Fez até ela ter um sonho pro seu futuro que era ser uma física teórica.


Alfonso se arrumava para ir pro hospital e Anna continuava esperando. Ele ainda não tinha a colocado numa escola, não achou necessário pois ela era uma garota esperta e aprendia tudo em casa então, não precisava estudar em escolas que irradificasse sua inteligência. O sotaque as vezes surgia de Alfonso, só que só as vezes mesmo. Anna tinha ensinado a pronunciar normalmente como um mexicano e por então ele se acostumou com a voz local. Quando Alfonso adotou a garota, tinha pelo menos 7 meses de moradia no méxico, nada que impressionasse só apenas um espanhol explendido vindo de um Sokoviano.


Alfonso saiu do quarto terminando de arrumar a gravata e Anna se levantou indo em sua direção.


- Como eu tô? - Perguntou Alfonso penteando os cabelos com os dedos e apreciando o sorriso de Anna.


- Está lindo, Poncho.


- Por que não me chama de Pai?


- Porque eu já tenho um. E também, por que eu te chamaria de pai?


- Eu sou muito lindo prrra ser um simples tutor, viu. - Caminhavam até a cozinha.


Alfonso tinha preparado o café antes mesmo de ir se arrumar. Hoje ele iria ganhar um prêmio do hospital e uma homenagem também então tinha que estar maravilhoso.


Se sentaram na mesa e começaram a comer.


- Hm, Poncho? - Falou Anna limpando a boca com uma das mãos.


- Que foi?


- Eu posso ter um comunicador portátil? - Alfonso não compreendeu muito bem.


- Você quer dizer um celular, não é? - Anna assentiu. - Já conversamos sobre isso, só quando tiver a idade certa.


- Por que?


- Porque você não vai conversar com garoto nenhum. - Continuava a comer e Anna olhou pra mesa depois voltou ao olhar pro "pai."


- Eu não converso com garotos.


- E o Michael? Ele é bem afim de você.


- Não é não, ele é só uma criança.


- E você também então terrrmina de comer e vamos.


Ao chegarem no hospital Anna fez a rotina comum, comprimentar os amigos de Alfonso, conversar com Maite até dar o horário dela e voltar para a sala do tutor e ajuda-lo com papeladas. Sempre o ajudava e assim conseguia aprender um pouco mais de medicina.


Alfonso e Anna não se desgrudavam, eram como os legítimos pai e filha do momento. Em falar em pais, o tutor conseguiu encontrar Tisha e Enrique Portilla, os pais de Anna. Porém ainda não tinha te falado nada, estava esperando o momento certo para fazer essa surpresa. Tisha e Enrique cada dia mais ansiosos para conhecer a pequena Anahí ou como nome secundário, Annabeth. Anna realmente tinha Herrera no nome e não pretendia deixá-lo tão cedo, aliás, havia se apegado a Alfonso e se deixasse essa marca, iria deixar seu tutor. Não queria isso.


Quando começou a festa de Alfonso no hospital, Anna começou a encher o saco de Alfonso porque queria fazer um discurso breve e isso lhe encheu a paciencia que fez ceder a vontade da garota.


Anna foi até o palco de apresentação que na verdade era uma mesa do refeitório e chamou a atenção de todos batendo com uma colher no microfone local. Todos se viraram a ela que ficou um tanto tímida pelos olhares curiosos e intimidadores.


- Ahn... Oi gente. Não sei se sabe mas... eu sou a Anna! E eu estou aqui para fazer um discurso pro meu tutor ou como eu posso chamá-lo, Poncho. Não parece que se fazem 4 anos e muito menos que hoje a homenagem para ele por ser um majestoso médico que eu tanto adimiro, realmente eu nunca imaginei que iriam se fazer 4 anos. Nosso plano inicial era encontrar meus pais, só o plano foi rodeado de amor e longas durações de carinho e soliedariedade. O que eu quero dizer com isso? Bem... Eu hoje em dia noto que não foram meus legítimos pais que me fizeram ser quem eu sou e sim o homem que salvou a minha vida. Espero recompensa-lo por isso... Obrigada, Ponchito. - Terminou e foi aplaudida por todos na sala e Alfonso não pode conter as lágrimas que já corriam pelo seu rosto logo de inicio ao discurso. Anna pulou do palco e foi em direção ao tutor, o abraçou e recebeu um beijo bem forte no rosto.


- Eu te amo, pequena Anna. - Continuou abraçado a garotinha.


- Eu também te amo, Poncho. - Sorriu e passou a limpar suas lágrimas que agora corriam em excesso a figura que via atrás de Anna.


- Vire-se, tenho uma surpresa. - Anna o obedeceu e se xingou internamente por ter se virado. Finalmente sabia quem estava olhando e para onde iria desde então. Era seus pais. - Surpresa!


- Quando você...? - Anna se virou e começou a chorar no ombro dele. - Alfonso, são meus pais.


Tisha se impressionou com a figura de Anna e sorriu de felicidade.


- Anna se virrre e converse com seus pais. - Anna o obedeceu novamente, não porque quis, e sim porque tinha que fazer isso pelo seu tutor.


- Então são vocês. - Anna cruzou os braços e ficou fitando os olhos de cada um deles. - Vão tirar meu tutor de mim, não vão?


- Querida, infelizmente já temos sua tutela e Alfonso deixou de ser seu tutor a 2 meses. Você irá morar conosco apartir de amanhã! finalmente vamos ter nossa pequena, Enrique.


- Não quero saber, vão ter que me deixar com meu tutor. - Saiu correndo do refeitório e foi para o seu canto escondido do hospital. Só Alfonso sabia aonde ficava isso.


Algumas horas depois...


- Por que eu tenho que ir com eles? - Falou Anna arrumando as malas no seu quarto. Alfonso ficou parado na porta observando.


- Porque eles são seus pais e estamos desde seus 10 anos em busca deles então... - Anna interrompeu.


- É eu sei só que isso me afastaria de você e você é meu melhor amigo.


- Vai por mim Anna vai ser melhor assim. - Colocou a mão na cabeça e limpou o suor que corria por sua testa.


- Ok, digamos que seja melhor assim e então por algum motivo desconhecido eles queiram me levar para minha cidade natal vulgo Espanha e ai, o que você faria? Como conversaríamos?


- Um comunicador porrrtátil é bem útil.


- Lembre-se que por nove meses você se recusou a me dar um de presente... - Alfonso se sentou na cama.


- Anna, senta aqui e se acalma um pouco.


Anna se sentou do seu lado e encostou a cabeça no ombro do tutor. Respirou fundo e se abraçou ao braço dele.


- Vou sentir saudades, foram 4 anos maravilhosos para mim.


- Eu também... Só me prrromete uma coisa: Nunca, nunquinha tire a nossa foto da sua carteira e dia após dia lembre-se de nós.


- Eu nunca vou esquecer de você, tutor. Quando eu tiver 21 anos e você tiver 33 nos veremos novamente. - Alfonso fez uma expressão confusa e até engraçada.


- 21? É tempo demais...


- É o tempo que eu vou levar na espanha. - Alfonso e Anna riram juntos.


O dia esperado tinha chegado. A partida de Anna, ou como agora Anna Portilla Herrera. Não tiraria o Herrera de seu nome nem que tivesse que arrancar seus cabelos, isso sempre seria a marca de sua superação. A despedida foi triste porém autoritária. Anahi ameaçou aos pais que se não voltasse quando completar 21 iria fugir e então como esperado os pais da garota obedeceram gentilmente a ordem da filha.


Alguns meses se passaram, ou até anos e Anahí cada vez mais crescia e virava a mulher que Alfonso esperava que fosse e a cada dia que passava as lembranças de seu passado eram maiores e quase todo fim de semana ligava para o tutor pelo seu comunicador portátil ou como chamado por uma pessoa normal, Celular.



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