Fanfic: A Cura *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Os vampiros ao redor dela hesitaram enquanto seus dedos se viraram para garras, e suas próprias presas vieram a frente.

Inclinando a cabeça para o lado, Anahí sorriu.

Eles não esperavam que seu lobo saísse e jogasse.

— Eu não penso assim. — disse ela.

Um vampiro avançou em direção a ela, e ela o golpeou com uma garra em seu rosto. Seus gritos ecoavam enquanto ela atacou os próximos dois vampiros.

Quando tentaram pousar golpes nela, Anahí esquivou-os com uma velocidade que a levou mesmo de surpresa.

Então, de repente, ela se teletransportou.

Fechando os olhos, imaginou as costas do vampiro, e dentro de um segundo, ela estava sobre ele.

Golpeando no seu pescoço, rasgou-lhe a cabeça e jogou-o no chão.

Segundos depois, Anahí ficou de pé, coberta de sangue, e viu como os vampiros morreram, murcharam e se transformaram em cinzas antes de se desintegrar.

Assistindo a evidência de que ela tinha acabado de fazer desaparecer, Anahí começou a ofegar.

— O que eu fiz? O que eu fiz?

Alfonso correu em sua direção, pegou o rosto dela e segurou-a.

— Está tudo bem.

— Eles iam matá-lo.

— Eu sei. Você me salvou. Estou vivo. Eu estou seguro.

— Nós temos os meios para matá-los. — disse Maite.

— O que? — Anahí perguntou.

Ela olhou para Alfonso, segurando em seus braços no caso dele ir.

— Eles não estavam esperando que ela se transformasse em um lobo. Temos a vantagem.

Anahí balançou a cabeça.

— Eu não posso fazer isso. — puxando para fora do aperto de Alfonso, ela se curvou e vomitou.

— Merda, temos que sair daqui. — disse Alfonso, prendendo seu cabelo fora do seu rosto.

Ela não viu qualquer outra coisa enquanto o mundo começou a girar.

— Nós podemos matar "A Cura" e, finalmente, sermos livres. — disse Christian. — Essa foi por um triz. Nós somos fortes o suficiente, e temos a vantagem.

— Nós não estamos falando sobre a caça de alguém agora. — disse Alfonso. — Eu tenho você, bebê. — ele sussurrou as palavras contra seu ouvido, e ela aceitou seu amor e carinho.

Quando parou de vomitar, o mundo não parou de girar.

— Eu acho que vou desmaiar.

— Eu tenho você, bebê.

Em algum ponto Anahí sentiu como se estivesse sendo segurada, e quando não aguentava mais, deixou a escuridão reclamá-la mais uma vez.

— Isso vai ser seguro. — disse Maite. — Eu coloquei algumas magias de fronteira. Isto irá mantê-los fora por tempo suficiente para nós encontrarmos abrigo.

Alfonso balançou a cabeça, colocando a mulher na cama.

Eles estavam no antigo clã de Maite, que tinha sido abandonado quando "A Cura" atacou.

— Não vai mantê-los fora por muito tempo. — disse Alfonso, limpando os restos do sangue de sua mulher.

Ela tinha sido selvagem em sua necessidade de protegê-lo.

— Eles tem Malcolm, Dawn e Indigo. — Maite nomeou as três pessoas que tinham perdido.

Os três vampiros que Anahí matou, não tinham sido os únicos vampiros que tinham caído sobre eles.

— Nós temos que parar isso, Alfonso.

— Eu sei. Eu não vou arriscar a minha mulher, Maite.

— Isto não é sobre você ou ela. — disse Christian, entrando na sala, ele estava limpando o sangue de um lábio cortado. — Isto é sobre todos nós, e você não pode simplesmente nos empurrar de lado, porque encontrou sua companheira.

— Eu não estou fazendo isso. Ela desmaiou. Acabei de testemunhar algo que não vi em mais de 500 anos, e você espera que eu faça o quê? Apenas empurrá-la em direção da porra da "A Cura"? Eu não vou colocá-la em perigo.

Alfonso se aproximou do bruxo, e naquele momento, ele não se importava se machucasse.

Anahí tinha entrado em cena para salvá-lo. Ele faria o mesmo para protegê-la.

— Ela é tudo o que temos, Alfonso. Quero parabenizá-lo na busca de sua companheira, mas no momento em que "A Cura" ouvir sobre ela, é isso. Seus dias serão numerados, e estariam indo caçá-la. Por quanto tempo podemos mantê-la segura? Estamos todos morrendo aqui, Alfonso. Não há muita chance de nós sobrevivermos a isto. Estamos todos fodidos.

As últimas palavras de Christian pairavam no ar.

— Saia. — disse Alfonso, apontando para a porta.

— Cara, você não pode...

— Saia agora antes de eu fazer o que prometi a mim mesmo, que eu nunca faria quando me transformei, e matá-lo.

Alfonso havia feito um pacto consigo mesmo, a nunca levar uma vida, a menos que fosse absolutamente necessário.

As únicas vidas que tinha tomado eram os de assassinos e "A Cura". Ele se orgulhava de ser o tipo que outras espécies poderiam confiar.

Christian soltou um suspiro.

— Nós temos uma pequena janela aqui, e eu espero que você leve-a, Alfonso. Para todas as nossas causas, de modo que possa amar a sua mulher por muitos séculos por vir.

Alfonso assistiu o bruxo sair da sala, sabendo em seu coração que o que ele falou era verdade.

No momento, ele e Anahí tinham apenas algumas semanas, meses na melhor das hipóteses, e, em seguida, eles seriam caçados, mortos, destruídos, e a chance de acasalamento que tiveram uma vez, estaria terminada.