Fanfic: A Cura *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

— Ele está preocupado. — disse Maite.

— Estamos todos preocupados. Ele tem razão. Anahí e eu não temos chances de estarmos juntos assim. Nós só vamos sobreviver se "A Cura" for destruída.

Maite suspirou.

— Ela é poderosa, Alfonso. Eu nunca testemunhei um transformação de lobo sem o calor da lua cheia. Se alguém poderia assumir "A Cura" com a gente, e vencer, é ela. Ela é mais poderosa em sua forma de lobo, e ela é mais forte do que apenas um mero lobo.

Alfonso assentiu.

— Deixe-nos, por favor.

— Ok. — viu-a mover-se em sua direção e colocou a mão em seu braço. — Ela te ama.

— Eu sei.

— Às vezes, o vínculo que nos acasala juntos pode parecer frágil, como se fosse quebrar a qualquer momento, mas não vai.

— Como você sabia que eu estava preocupado?

— Qualquer um com um novo companheiro tem preocupações. Eu me preocuparia.

No momento em que ele a levou, Anahí o tinha odiado, e ainda dentro do calor do momento, que tinham sido acoplados, ela tinha matado por ele.

Quando a porta se fechou, ele se mudou para a cama. Deitou-se ao lado de sua mulher, tocou a mão dela, e conectou com sua mente.

Dentro de um momento ele foi transportado para a praia.

Com ele estando no mundo dos sonhos, o sol não podia tocá-lo.

Não só isso, se tivesse estado na luz solar real, não o teria afetado enquanto tinha o sangue de Anahí dentro dele.

Ele a viu caminhando perto da linha do mar. A água batia em seus pés.

— Eu esperei por você vir. — disse Anahí, olhando para cima.

Alfonso tinha se movido um pouco mais perto dela.

— Eu sempre vou vir para você.

Ela sorriu.

— É por isso que eu sabia que você viria. Eu ouvi o que disse a Christian.

Ele ficou tenso.

— Eu não vou colocá-la em risco.

— Estamos em risco de qualquer maneira. Desta forma, nós ficamos e lutamos.

— Eu não posso arriscar nada acontecendo com você.

— Com o que aconteceu esta noite, se nós não lutarmos, eu sou uma mulher morta de qualquer maneira. Eles não correrão o risco com um lobo que tem muito mais poder do que eles.

Alfonso agarrou a parte de trás do pescoço dela, e puxou-a apertada contra ele.

— Eu não quero pensar sobre isso agora.

— Você sabe que é a verdade. Temos que defender e lutar juntos, unidos. Christian estava certo.

Ele fechou os olhos, apertando o nariz contra seu cabelo e inalando seu cheiro quente.

— Não viu o quão assustadora você foi, Anahí.

— Muita coisa aconteceu nas últimas vinte e quatro horas. Você precisa me dar alguma folga. — disse ela, sorrindo para ele.

— Eu não consigo pensar em uma razão para sorrir agora.

Ela apertou a mão em seu rosto.

— Pare. Estamos juntos. Nós somos companheiros.

— Eu te amei por mais de um ano, Anahí.

— O que?

— Eu vi você pela primeira vez um ano atrás, enquanto estava no lago. Foi na lua cheia, e eu tinha saído para curtir a noite, enquanto tinha uma chance. Eu te vi, e soube naquele momento, que queria protegê-la mais do que qualquer coisa.

— Eu não sabia. — disse ela.

— Bom. Eu não queria que soubesse que estava lá, cuidando de você. Eu tenho mantido um olho em você por um longo tempo. Não quero te perder.

— Você não vai me perder.

— Eu te amo.

Anahí não empurrou ou riu de sua declaração. As lágrimas encheram seus olhos.

— Você acreditaria em mim, se eu dissesse que eu te amo, também?

— Sim, bebê, sim, eu acreditaria. — ele inclinou a cabeça para baixo, reivindicando seus lábios.

— Eu quero acordar, Alfonso, e ter mais uma noite com você. — disse ela, afastando-se de seus lábios.

— Ok.

Puxando-a para fora do sono, Alfonso sabia que essa poderia muito bem ser a última noite em que a segurou em seus braços.