Fanfic: A Cura *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

— Você deve ter algo de Malcolm. Lobos carregam o maior perfume, então não estou sendo tendenciosa a qualquer tipo aqui. Ele é um lobo, e os lobos são o que os vampiros estão se alimentando, tomamos os lobos fora da equação, vão enfraquecer. Localize a área que está Malcolm. Vou teletransportar e voltar com ele.

— Este é um plano maluco.

— Ele baterá em execução, e quando Alfonso acordar, é o que ele vai querer fazer. Nós só temos um curto espaço de tempo, para decidir o que fazer. Eu não sei quando ele vai acordar, e quando o fizer, pode ser capaz de caminhar na luz solar. Se não, estamos presos aqui até à noite em que "A Cura" pode nos encontrar, com facilidade. — Anahí correu os dedos pelos cabelos. — O que você quer fazer?

— Este é um plano. — disse Maite.

— Se isso não funcionar, e Anahí acabar presa nas gaiolas de metal, o que então?

— Então você tem que ir e me pegar.

— Porra, Alfonso vai ficar puto se deixarmos isso acontecer. — disse Christian, andando.

— Qual é o problema? — Anahí perguntou.

— Christian e Alfonso são amigos há algumas centenas de anos. Se ele arriscar a sua vida, está arriscando sua amizade com seu amigo.

Ela não tinha pensado nisso assim.

— Eu tenho que fazer alguma coisa. — disse Anahí. — Lutar ou morrer. É apenas uma opção.

— Então vamos fazer isso.

Maite tirou um colar de seu bolso.

— Isto pertence a Malcolm. Eu só preciso de um mapa.

Quando ela foi para dentro, Anahí agarrou seu braço.

— Não. Não podemos ir para dentro. Nós não podemos arriscar.

— Então vamos para o galpão. — disse Maite.

— É pela fronteira, Maite. Vamos lá, você é bruxa, ele pode ser rastreado.

— Vale a pena o risco.

Entrando no grande galpão, Anahí gemeu com a visão de aranhas e teias.

— Eu odeio rastejantes.

— Eles não me incomodam. — disse Maite, indo para a prateleira longe.

Ela pegou um mapa do mundo e estendeu em cima da mesa.

— Isso pode levar um pouco de tempo. Christian, mantenha um olho sobre a fronteira. Eu coloquei um detalhe extra. Se vampiros estão por perto, a fronteira vai brilhar faíscas azuis.

Christian olhou para fora da janela, segurando suas mãos no vidro.

— Eu espero que você esteja falando sério sobre isso. — disse Maite.

— Eu estou.

Maite acenou com a cabeça, fechou os olhos, e começou a cantar palavras que Anahí não entendia.

Ela observou o colar circular sobre o mapa largo, dando voltas e voltas. Arrepios irromperam sobre os braços, conforme o canto ficou mais alto, e o colar girava mais rápido.

Recuando, Anahí ficou calada enquanto o colar pousou em um local.

— Eles estão lá. — disse Maite. — Todos eles. Eles estão lá, esperando, e estão todos fracos. Há um monte deles.

— Precisamos deixar a fronteira. — disse Christian. — Nós não podemos fazer isso aqui. Nós estamos em risco.

— Então vamos.

Eles caminharam de volta para o centro do terreno.

— Eu só preciso visualizar como o interior parece. — disse Anahí.

— Você não precisa. Lembre-se de como Malcolm parecia. Irá levá-la para ele, e pode trazê-la de volta.

Deixando escapar um suspiro, Anahí olhou para as duas pessoas.

— Se Alfonso acordar, apenas diga a ele onde estou. Ele virá para mim.

Pensando em Malcolm, a última vez que o viu, colocou seu rosto e corpo detalhado em sua mente, e piscou.

— Puta merda!

Abrindo os olhos, ela se virou na pequena gaiola e engasgou.

Ali, no chão estava Malcolm.

— Anahí?

— Sou eu.

Ele subiu do chão, ofegante, e foi quando ela viu que seu corpo estava coberto de sangue. Sua roupa rasgada das marcas de mordida dos vampiros.

— Eles não exatamente se alimentam de forma limpa.

— O que diabos você está falando com ela?

Ela se virou, e Anahí engoliu em seco.

Havia facilmente mais de mil lobos presos, homens, mulheres e até mesmo crianças.

Eles estavam esperando pelas crianças crescerem, a fim de se alimentar deles.

A náusea tomou conta dela, e colocou os dedos em torno das barras.