Fanfics Brasil - Capítulo - 007 -- Ninel é igual a problema A Cupido

Fanfic: A Cupido | Tema: Ponny (entre outros)


Capítulo: Capítulo - 007 -- Ninel é igual a problema

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-- Anahí, você não entende? -- Dulce grita histérica. -- Alfonso Herrera não leva ninguém pra passear em sua moto, isso NUNCA aconteceu!


Ignorando-a por completo, mando uma mensagem para Caleb. Hoje terei minhas primeiras aulas no Elite Way e exigo que ele esteja lá comigo. Com todo essa agitação, terminei nem indo ao pátio ver o resultado do teste. Passarei lá quando estiver indo para a sala de aula.


Caleb me responde no mesmo instante, ele está ajudando o Niall com alguma coisa, mas ficou de me encontrar em frente a sala de aula daqui a uma hora.


Ocupo o tempo restante me arrumando, tomei um banho bem relaxante na banheira, que água divina meu Deus. Após o banho, vesti meu uniforme, amarrando a camiseta abaixo dos meus seios. As botas estão mais confortáveis hoje, creio que já devo estar me acostumando com elas. Peguei uma estrelinha dourada na cartela adesiva e a colei no meio da minha testa. Estou bonita.


Quando vou ver as horas, percebo que já estou mais de quinze minutos atrasada. Merda.


Chegar atrasada no primeiro dia de aula é uma droga, especialmente quando você "mora" na escola. Que se fo/da também, meu pai é dono dessa po/rra toda.

Pelo caminho, dou de cara com o quadro de avisos do pátio. Dou uma checada rápida e quase tenho um ataque cardíaco ao constar que eu fui aprovada. Ao menos uma coisa boa. 


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Quando vejo o papel ridiculamente enfeitado, lembro que Dulce me contou o motivo do nome do time ser assim: o time dos garotos se chama Sharks, então esse espalhafato todo é apenas para combinar.


Não encontro Caleb no local marcado, creio que ele cansou de esperar. Decido encarar tudo sem ele.


-- Atrasada -- uma senhora resmunga quando passo sorridente pela porta, desculpe vovó, mas você não vai conseguir estragar o meu dia hoje.


-- Acontece -- dou um sorriso irônico e me sento na primeira cadeira que vejo, é logo atrás da de Poncho.


-- Na minha aula não -- ela rebate. -- Você vai esperar pela próxima lá no pátio.


Merda. Meu pai foi curto e grosso sobre minhas notas. Ele disse que não vou ter nenhum tipo de privilégios. e me deu uma única opção: passar com notas exemplares. Ela não vai me tirar daqui tão fácil assim.


Faço um pouco de esforço para exergar seu nome no crachá. Seu nome é Madalena Forbes.


-- Senhorita Forbes, você pode ler o que está escrito na porta? -- ela me fita com cara de poucos amigos e caminha vagamente até o objeto de madeira.


-- Portilla -- ela lê, depois me encara como se não estivesse entendendo.


-- Prazer, Anahí Portilla. -- Me levanto, estendendo a mão para ela apertar. A senhora só falta cair pra trás quando me apresento. É assim que devemos tratar criados desrespeitosos.


-- Desculpe, senhorita Portilla. -- Ela suspira. -- Eu não lhe reconheci.


-- Pode prosseguir com aula -- digo, sentando novamente.


Minutos depois, Poncho joga um bilhetinho sobre minha banca e se vira para frente logo em seguida. Penso que é mais uma de suas brincadeirinhas, igual ao "tour" pela cidade. Quando viro para o verso traseiro, vejo que ele é bem insistente.


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Escrevo a resposta no verso do bilhetinho que ele me enviou, passo pra Poncho depois que rabisco uma estrelinha ao lado da minha assinatura.


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Não sei bem o que esperar desse passeio. Estou implorando que ele me diga aonde vamos, não quero parecer patrinha, mas tenho que estar ciente da roupa que devo usar. Tenho absoluta certeza de que ele não vai me levar pra jantar em um restaurante luxuoso, mas mesmo assim que estar de acordo com a situação.


Ele demora um pouco pra responder por causa da professora Forbes, que aparenta ter visto a distribuição de Post Its.


Poncho se vira para mim e sussurra: "É surpresa, mas aviso que é bom você usar um sapato fechado e confortável."


-- Vocês querem compartilhar o assunto com a classe? Parece ser bem mais interessante que a aula. -- A professora nos interrompe, louca da vida.


-- Estamos discutindo sobre esquilos, professora Forbes. -- Poncho debocha, virando-se para a direção do quadro branco.


-- Eles são fofos e ótimos roedores -- comento, rindo.


-- Perfeito -- ela sorri maquiavélica. -- Na próxima aula, quero um relatório de quinze páginas sobre esquilos.


Todos da sala começam a rir, inclusive eu e Alfonso. Que tarefa absurda.


-- Estão rindo por que? Essa tarefa será para todos. -- Ela ainda não está satisfeita, seu próximo aviso revela isso. -- Ah, e por conta do riso desnecessário, terá que ser feito a mão. Se eu ver uma folha impressa, o relatório irá direto para o lixo. Lembrando que vai valer 30% da nota mensal.


Merda.


Espero que a próxima aula dela seja daqui a dois anos. É daqui a três dias, checo no horário que recebi e colei na última página do meu caderno.


-- Professora Forbes, esquilos não tem nada a vê com sua matéria. Você ensina Francês e não Biologia. -- Angel retruca.


-- Diga isso a sua colega de classe -- ela aponta para mim.


O sinal toca indicando o final da aula de francês. Isso só pode ter sido Deus tendo clemência de mim. Tanks, God.


-- Boa-tarde, gente. -- Um homem másculo, sarado e muito bonito, entra sorridente na sala movimentada. Ele está utilizando um paletó preto e carrega uma maleta de couro, que põe sobre o birô no instante que o alcança. -- Para os novatos, sou William Levy, professor de literatura.


-- Você deveria ser modelo, professor -- diz Maite, toda boba. -- Só está perdendo tempo aqui.


-- Ela tem razão -- concordo e dou um assobio depois. Todas as garotas me encaram como se eu fosse maluca, porém, sei que elas só estão com inveja da minha coragem.


Ele parece meio constrangido, ignora o assunto e começa a falar sobre a origem da literatura e os autores com mais destaque.


O assunto agora é poesia.


-- Provavelmente a mais antiga das formas literárias, a poesia consiste no arranjo harmônico das palavras. -- Ele ensina, entregando livros poéticos para nós. -- Alfonso, você pode fazer par com a senhorita que gosta de assobiar? Só tem dois livros e eu gostaria de acompanhá-los, esqueci o meu em casa.


-- Ele pode se juntar a mim, professor Levy. -- Pilar sugere, levantando o braço.


-- Eu faço com a Anahí, senhor Levy. Ela está mais próxima de mim. -- O moreno é rápido, ele puxa a cadeira de madeira para trás, ficando ao meu lado.


-- Tudo bem -- o Sr. Levy assente, me entregando o livro, que é bem fininho por sinal.


Poncho se aconchega o mais perto de mim possível, tanto que nossas coxas estão encostadas uma na outra. Ele desce a mão até a minha coxa, acariciando-a. Ele não devia ter feito isso. Meu ventre está formigando e sinto uma sensação diferente entre as minhas pernas. Poncho vai subindo sua mão, quando penso numa boa desculpa para fazê-lo recuar, Pascual entra com tudo na sala de aula.


Alfonso puxa sua mão no mesmo instante. Ufa.


-- Sinto muito pela interrupção, mas eu preciso dar um aviso. -- Pascual ajeita o óculos de grau na face e continua: -- os veteranos já devem saber que fazemos uma festa de boas-vindas para os novatos.


Um burbuinho se instala na sala de aula. Pascual bate o punho no birô e todos se calam, excerto Pilar, que continua a tagarelar com Angelique.


-- Esse ano não será possível fazermos uma festa porque o salão de festas está em reforma, então, a senhora Portilla está aqui com uma solução. Se comportem. -- Ele conclui, indo abrir a porta para minha mãe.


Minha boca está no chão. Como ela vem aqui e nem manda uma mensagem avisando? Nem tem a desculpa de que não teve tempo, porque ela não larga o celular por nada.


Oh, não. Ninel é igual a problema.


-- Oi, gente. -- Ninel dá um sorriso de canto a canto. Ela está vestida como sempre, com um top microscópico, uma saia quase tão curta quanto e saltos escandalosos. -- Minha rainha! -- Ela grita ao me ver.


-- Oi, mãe. -- Faço um cumprimento de soldado e ela fecha a cara, Ninel odeia quando não parece tão importante.


Alguns garotos estão bem eufóricos em vê-la, provavelmente ela é a atriz principal de algum pôr/no que eles assistem. As meninas também parecem meio abaladas, algumas estão até filmando disfarçadamente com o celular.


-- Como a festa não vai ser possível, sugeri que façam uma viagem. -- Ela parece animada. -- O que acham de passar duas semanas no Caribe?


 


***


 


Gente, por favor respondam a enquente, é muito importante para o desenrolar da história. 


 


Continuo?


 


 



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Autor(a): beatriz_herrera

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Vamos para o Caribe daqui cinco dias. Não estou tão animada quanto deveria ficar. Dulce e May não vão, as duas me passaram a informação assim que chegamos em nosso quarto. A mãe de Dul inventou que quer ter mais tempo com ela, então é uma boa passar essas duas semanas com a Alma Messi. Já a May não ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 23



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  • vitory07 Postado em 03/02/2019 - 01:32:15

    E espero que Nathalia coloque chifres nele para ele saber como é bom ser corno e aprender a nunca mais trair ninguém.

  • vitory07 Postado em 03/02/2019 - 01:31:23

    Acho que Ucker sente algo pela Dulce e ainda não percebeu ou não quer admitir, tanto é que ele sente a falta dela. Mas ele tem que se lembrar que Dul é uma mulher bonita e tem várias qualidades, e um dia algum homem vai perceber o valor que ela tem e vai ser tarde demais para ser arrepender.

  • vitory07 Postado em 03/02/2019 - 01:26:37

    Eu estou gostando muito da sua história, espero que continue logo. Se eu fosse Annie ia inventar uma desculpa bem Boa pq ia ser muito constrangedor contar na frente de Poncho.

  • tatahaya Postado em 15/04/2018 - 19:41:42

    continua amando

  • ponnyayalove Postado em 11/03/2018 - 21:40:44

    Nas gosto de Herroni ,só os vejo como amigos kkk cnt amando

    • beatriz_herrera Postado em 15/03/2018 - 19:26:58

      Hehe relaxa que entre eles é só amizade, pelo menos por enquanto

  • ginja2011 Postado em 09/03/2018 - 21:52:33

    Descobrir hoje essa fic, lendo as descrições dos personagens e suas histórias resumidas, fiquei interessada! realmente as famílias do atual século em estamos estão perecendo, os pais na busca incessante de poder e dinheiro esquecem os valores primordiais que sustentam uma família, com esses novos valores (distorcidos) acreditam que dando tudo que o dinheiro pode comprar significa que amam os filhos. Penso que a Any e outros também trocariam tudo por castigo, mas depois teriam uma conversa, um beijo de boa noite, um eu te amo filha ou filho. É isso aí! VOCÊ CONTINUAR A POSTAR??

    • beatriz_herrera Postado em 10/03/2018 - 11:49:59

      Muitas coisas me motivaram a começar essa fic, principalmente uma história "semelhante" que uma conhecida minha passou. Enfim, eu só quero mostrar que dinheiro e poder não é tudo, como você mesma falou. Deixei de postar por falta de tempo, já que a faculdade estava tomando todo o meu tempo, mas agora arrumei um tempinho livre para voltar a escrever. Então, sim. Espero que goste dos próximos capítulos (serão postados nessa semana).

  • ponnyyvida Postado em 25/08/2017 - 02:29:12

    Aí scrr <3 Vai escrever bem assim lá não sei aonde mulher *_* Continua urgenteeee

    • beatriz_herrera Postado em 09/03/2018 - 20:50:09

      HAHAHAha que nada ^^ que bom que tá gostando

  • mimix Postado em 24/05/2017 - 14:58:18

    A fic é muito boaa!! Continuaaaa =D

    • beatriz_herrera Postado em 09/03/2018 - 20:49:39

      Que bom que gostou ^^ vou continuar sim amr

  • stephany_oliveira Postado em 23/05/2017 - 09:15:55

    Continua

  • anyherreira Postado em 04/03/2017 - 11:21:32

    Ansiosa pelos próximos capitulos .continua

    • beatriz_herrera Postado em 04/03/2017 - 13:02:52

      Bem-vinda, linda ^^ se não tiver imprevistos vou postá-los hoje, só estou dando uns ajustes...


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