Fanfic: Noiva de Fachada | Tema: Fairy Tail
Era o terceiro copo que o rosado colocava garganta a baixo, o moreno do outro lado do balcão o olhava com repreensão. Parecia que tudo o que ele dizia entrava por um lado e saio pelo outro, como um bom amigo Gray queria dizer ao rosado que ele deveria pegar um táxi e ir pra casa, contudo, suas palavras naquele momento era tudo o que Natsu menos queria ouvir e ele sabia bem disso.
Natsu havia perdido o pai há dois dias e agora receberá a gloriosa notícia que não poderia se apossar dos bens do pai, isso era um absurdo certo? Como herdeiro legitimo o rosado deveria receber os bens, ele só não sabia se lamentava ou xingava o pai, que agora se encontrava debaixo da terra.
— Me diga Gray, você que conhece aquele filho da mãe melhor do que eu, o que ele tinha na cabeça? — Olhou para o moreno que pegava o copo agora seco. Gray simplesmente se virou para o amigo e suspirou.
— Olha Natsu eu realmente não sei, mas você não acha que deveria ir pra casa, eu te chamou um táxi .— Insistiu mais uma vez, mas o amigo não lhe deu ouvidos e derramou o líquido garganta abaixo, assim como das outras vezes, fazendo uma cara ruim com o gosto amargo a medida que a bebida queimava a sua garganta. Não havia escapatória, aquela noite Natsu não daria ouvidos nem a sua própria consciência.
— Gray não insista, esta noite, pelo menos hoje, me deixe beber até eu não ter lugar onde cair morto. Quero esquecer a humilhação que o senhor Igneel me fez passar. — Agora desistindo com um breve suspiro, Gray deixou o amigo se afundar na bebida, talvez assim fosse melhor, mas quando visse que ele sairá dos limites iria para - ló sem objeções.
Natsu agora mais concentrado no copo cheio não se deu conta de que o moreno havia saído, mas viu as coxas torneadas que apareceram ao seu lado. Levantou a cabeça retirando a visão do balcão que possuía o copo e se virou para a pessoa que havia sentado ao seu lado. Uma loira de enormes seios, cabelos longo e um vestido excitante. Apesar de tudo, ou se no caso estivesse em um dia bom com toda a certeza a olharia com malicia e pensaria em segundas intenções, mais apenas se limitou a admira-la. A mesma parecia acabada e não havia se dado conta de estar sendo observada - não só por ele mais por todo publico masculino ali . Natsu a olhava enquanto ela passava a mão nas madeixas loiras as deixando bagunçadas e soltava bufos de raiva, realmente era linda.
Natsu riu. Não era só ele com problemas no mundo e a garota sensual sentada ao seu lado provava isso.
— Pelo visto terei companhia. — Comentou baixo ainda olhando as pernas de fora da loira, que até então parecia a pá do vestido preto curto e provocante que vestia. Porém algo chamou a atenção do róseo. A viu levantar uma das mãos e chamar pelo nome de seu amigo.
— Gray por favor, me der algo que me faça ter dores de cabeça no dia seguinte. — Implorou. Sua voz sairá melancolia e falhada. É definitivamente aquele bar só recebia pessoas com problemas. Mais aquele ato só provava duas coisas, ou ela frequentava muito aquele bar, ou era amiga de Gray.
— Então você conheça o idiota do Gray? – Perguntou se virando para a loira com o copo ainda em mãos. A loira se virou supressa para Natsu, parecia que só agora o havia notado ali - o que não era mentira.
— Não conheço o idiota do Gray!! Na verdade eu conheço a Namorada do idiota do Gray. É bem diferente. – Sorriu
— Muito obrigada, fico contente em saber que para ambos eu sou um idiota. — Gray colocou o copo com o líquido na frente da loira de uma maneira raivosa e grotesca e saiu. Ambos os dois sorriram do comentário óbvio do moreno.
— Natsu. — O rosado estendeu uma das mãos.
— Lucy. É um prazer Sr. Natsu. — A loira levantou o copo de vidro. — Que sua vida seja melhor do que a minha. — Brindou colocando a bebida quente logo em seguida garganta a baixo a finalizando com uma careta.
— Sinto muito, mas, minha vida com toda certeza deve estar pior que a sua. — Natsu passou os dedos grossos nas bordas do copo como se lembrasse de algo. Não pode evitar em gargalhar ao desviar sua atenção de volta a loira e ver a cara e incrédula dela. Era impossível se controlar naquele momento.
— Deveria me falar antes. Esse troço tem um gosto horrível. — Colocou a língua para fora e continuou a frase depois de tomar folego. — Não meu caro, minha vida deve estar pior que a sua.
— Como pode ter tanta certeza? — Natsu a olhou curioso enquanto ela soltou um sorriso maroto.
— Vamos ver. Você é bonito, usa um terno de... Vamos chutar... 10 milhões de dólares? Sem contar esse relógio em seu pulso. Tenho certeza que não é banhado a ouro, ele é de ouro maciço. O que me dar a entende que você é rico. — Cruzou as pernas. — Minha mãe sempre me dizia que dinheiro não compra felicidade, mas eu tenho as minhas dúvidas.
—Tudo bem. Como adivinhou ? — Natsu levantou as mãos em rendição, estava mais curioso. Ela era uma mulher interessante, prontamente observadora. Lucy retirou mais uma gargalhada divertida.
— Digamos que o preço ainda estar grudado ao seu terno. — Apontou para uma etiqueta que estava visível do lado de fora. Natsu se apresou e encabulado por não ter observado tratou de esconder a mesma no bolso. — Quanto ao relógio é segredo, mas a parte do bonito eu admito, estar na cara. A proposito, seus cabelos são dessa cor mesmo né? É uma cor estranha pra uma pessoas.
Natsu sorriu de canto
— Sim. Então, o que a faz pensar que eu não possuo problemas?
— Já disse. Você é rico. Preciso de mais alguma coisa?! — Lucy bebeu mais um copo.
— Acho que a senhorita esta um pouco equivocada. Eu não sou rico, não ainda. — Gray chegou com uma grafa cheia a colocando sobre o balcão. Encarou com certa raiva a loira, parecia que ela estava atiçando ainda mais seu amigo a beber.
— Se vão beber mais, pelo menos se sirvam vocês mesmo, estou cansado de ir e voltar. — Gray olhou para a loira. — Lucy, Julia mandou dizer que vai arrancar sua cabeça.
— Ela tem os motivos dela e eu os meus, é bem simples. — Pegou a grafa e colocou uma quantia razoável no copo. — Então Sr. Natsu, poderia me explicar essa sua louca história de não-Rico?
— Se eu contar a minha hilariante história, você me conta como uma loira bonita veio parar nessa porcaria de bar? — A essa altura o rosado já estava bêbado e nem raciocinava direito.
—Como assim porcaria de bar? A Fairy Tail é o melhor bar da cidade! Se eu me lembro bem, foi seu pai que me ajudou com ele. Você foi o primeiro a sugerir um bar. —Gray se exaltou ao ouvir o elogio " fofo ", que seu amigo havia dado ao seu xodó. E olha que não poderiam dizer ao contrario, Fairy Tail bar’s era o ponto de encontro mais famoso de toda Tokio.
— Gray fica quieto. Vai servi outras pessoas que tem a vida tão desgraçada quanto a minha. — Gray se inclinou no balcão prestes a bater no amigo, quando se lembrou que o mesmo havia bebido mais da conta. Só dessa vez deixaria passar, mas no dia seguinte não iria deixar passar.
— Muito bem. Trato feito. — A loira se virou para a frente do rosado o encarando, demonstrando o interesse que ela havia na vida daquele rapaz de cabelos exóticos. Aproveitou também para ver melhor o rosto dele e de verdade, ele precisava de uma boa noite de sono.
— Deixa eu ver...? Há sim, meu pai e um homem rico, dono de uma empresa grande e chamativa. Mas ele resolveu bater as botas e ir para debaixo da terra, e eu diria que isso seria bom se, ele não inventasse de fazer charme no testamento. Foi um acordo e até eu cumprir esse acordo os velhos interesseiros acionistas da empresa reinarão. —Colocou a garrafa por completo na boca.
— Que proposta seria essa? — Lucy mostrou interesse na historio do rosado. Já ele não se importará nem um pouco. Se a loira a sua frente era amiga de Gray não haveria problema. E depois sua vida estava destruída suficiente, não faria diferença se mais alguém soubesse, ele não se importaria mesmo, por ele poderia sair estampado em quantas capas de revistas e jornais que desse, ele jogaria um foda-se, e depois a adrenalina do álcool só ajudou ainda mais.
— Me casar. Tenho um mês até lá, passando disso a fortuna vai pro ralo e eu me lasco. Simples. – Encostou as costa na lateral do balcão dando altas gargalhadas como se aquilo fosse um bom motivo para rir. — Você acredita nisso?! Em vez dele morrer e acabar com tudo, fez uma proposta idiota dessas. — Se controlou. — Fazer o que, é o meu pai afinal de contas.
Lucy começou a gargalhar.
— Minha vida está pior que a sua. Você só precisa fingir que vai se casar e pronto.
—E a sua Lucy? - A olhou.
— Estarei na rua daqui a dois dias. Perdi meu emprego depois de ser acedida pelo meu superior, sem contar uma azulada psicopatia que vai me matar no dia seguinte. —Ambos gargalharam histericamente pelo bar agora quase vazio, não se importariam muito menos dariam fé disso, afinal o álcool já tomava conta de seus corpos e mentes. — E não posso voltar pra casa como uma fracassada, afinal vir ao Japão foi uma ideia besta minha mesma. — Brincou com o liquido no copo de uma maneira melancólica.
Com toda certeza aquela noite seria longa.
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Natsu acordou completamente dolorido, estava deitado e coberto por um pequeno lençol verde, não se recordava de nada da noite passada e pior, estava com ressaca, a das piores. Quando abriu direito os olhos se deu conta que estava deitado em um sofá desconsertadamente, isso explicaria a dor nas costas, mais não o motivo por estar com o peito nu em uma sala desconhecida.
Se levantou com a mão na cabeça, percebendo que estava só de meia e a calça social. Seguiu para uma abertura que havia do outro lado da sala, chegando a conclusão de que seria a cozinha. Ignorando por completo o local seguiu até a geladeira que estava sem nada, agarrou uma garrafa d' água e colocou no copo.
Quando se virou cuspiu o líquido inteiro pra fora, assustando a loira que estava atrás de si. Ela por outro lado possuía o rosto por inteiro com restos da agua que o róseo fez questão de jogar fora.
— Se não gostava da água não precisava cuspi. Tem tanta gente morrendo de cede pelo mundo. — A loira parecia nada surpresa com a presença do róseo a sua frente. Natsu se forçou a lembrar quem era ela, e se a loira estava ali, significava que o apartamento era dela.
— Lucy?! — Sua voz sairá mais como uma pergunta de que uma exclamação. Continuando a encarar o rosto neutro da loira. Lucy foi até uma cafeteira despejando café em uma caneca, completamente calma e mole.
— A própria! — Sorriu estendendo a caneca logo em seguida. Natsu olhou com cuidado o líquido preto dentro dele. — É café, faz bem pra dor de cabeça e ressaca.
— Obrigada. — Tomou um gole vendo a amargura do café.
— O Gray me paga. Aquele Strepp me garantiu que aquilo me deixaria com dores de cabeça, quando na verdade só me fez vomitar. — Reclamou suspirando pesadamente encostada no armário.
— E então, onde estamos? — Natsu ignorou a reclamação da loira. Ele precisava perguntar, aquilo tiraria a atenção que ele tinha da camisola rosa transparente dela. A sim, aquela camisola estava o deixando louco, sabia que se ela tivesse a brilhante ideia de se abaixar, além das coxas torneadas, ele veria a parte de baixo dela - o que ele tinha quase certeza que não estava coberto.
— No meu apartamento. Quer dizer... Se eu não pagar até amanhã não será mais meu. — Colocou a caneca sobre o balcão sorrindo pra ele. Natsu suspirou.
— Entendo. Ele deve ser caro. — Constatou ao olhar a cozinha Americana da loira.
Lucy riu.
— Não. Este apartamento é mas barato do que aparenta.
— Então por que não paga o aluguel logo de uma vez? - Colou a caneca na boca.
— Que parte do " Eu fui assediada pelo meu superior " você não entendeu? Eu simplesmente enfiei a mão na cara dele e fui demitida sem ao menos com o último salário. — riu sarcástica. Natsu concordou com a cabeça como se concordasse com o que ela dizia, mas a verdade era que a camisola rosa transparente não deixava o fazendo ignorar a reclamação dela pela segunda vez naquela manhã.
Os seios da loira estavam praticamente a amostra, eram grandes e fartos, isso ele via de cara. Natsu se pegou perguntando como seria morde-los. Foi aí que a curiosidade veio a tona. Lucy e ele poderiam ter feito o que ele estava pensando? Não se ele tivesse feito isso teria se lembrado certo? Errado.
O róseo foi despertado pela voz frenética da loira seguido por um pano de prato em seu rosto. Retirou o mesmo as presas e olhou a cara de raiva que ela mantinha, estava furiosa com toda certeza, mais com que?
— Não pense coisas indevidas comigo, na minha casa.
— Eu não pensei em nada. Eu juro ! — Tentou se defender. Porém o rosto da garota tomou uma tonalidade vermelho vivo. Institivamente ela colocara os braços ao redor do corpo o que só piorou um pouco mais as coisas.
— Não é isso o que seu amiguinho quer me dizer, ele me parece dizer mais a verdade do que você. — Exclamou o olhando repulsiva. Natsu olhou para baixo onde ficava sua calça social, que possuía um certo volume.
Natsu ruborizou.
— Então, se a gente não fez o que eu penso. — Parou. — Digo, se a gente não fez o que você pensou que eu pensei, o que aconteceu? — Indagou confuso escondendo de todas as maneiras o seu desejo.
— Bom, você bebeu mais do que eu desmaiando logo em seguida no balcão depois de contar todas as suas frustrações. Gray havia chegado a conclusão que não te carregaria então te trouxemos até minha casa que ficava mais perto do bar, você vomitou no meu tapete além de sua camisa, sem contar que te jogamos no sofá de qualquer jeito. — Na última parte a voz da loira parecia zangada.
— Eu não me lembro disso. — Sorriu amarelo.
— É claro que não lembra. — Desdenhou. Seguiu para o fogão para fazer o café da manhã para ambos, sentindo- se ser observada, tinha certeza que ele a estava olhando. Nesse meio tempo já havia pegado um roupão e vestido, esse era um problema dela, não importava com estranhos.
Parando para pensar, a loira finalmente notou que havia trazido um desconhecido para dentro de sua casa. Tudo bem que ele também era amigo de Gray, mas quem garantia que ele não fosse um aproveitador, ou pior, um estuprador? Por precaução a mesma se virou pra trás, dando de cara com um rosado tentando achar o local onde saia o café da cafeteira.
Chegou então a conclusão de que ele era burro demais para isso.
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De banho tomado, e devidamente vestida a loira se jogou no sofá de sua sala, pegando o controle da TV logo em seguida. Se aquele seria seu último dia no seu amado apartamento pelo menos iria aproveitar isso ao máximo, e nada melhor do que assistir todos os D-dramas tristes por todo o canal
Estava bem acomodada pelo menos até ouvir o som de passos, ainda insatisfeita e chateada se perguntando por que diabos ele ainda estava ali. Lucy levantou sua cabeça para olha – ló, o rosado estava com uma toalha nos ombros e o cabelo devidamente molhado, havia acabado de sair do banho.
Há como Gray pagaria ela por isso. O xingaria primeiro, e depois afirmaria que sua casa não era hotel para os bêbados dele, e só então arrancaria dele uma boa quantia de dinheiro por isso. Pensando bem, poderia cobrar dinheiro do rosado que estava alojado na sua casa, claro, ele havia passado a noite ali. Mas então ela perderá as esperanças, lembrou da noite anterior quando ele disser ser um rico sem dinheiro. Ele teria dinheiro para pagar sua estadia naquela noite?
Porém suas ideias foram ao ralo assim que o viu sem camisa usando simplesmente o short que ela havia lhe emprestado de seu primo. Cabelos sedosos e cheirosos, um peitoral completamente esculpido com cuidado pelas mãos de Deus. E ainda tinha aqueles olhos esverdeados ônix, meu Deus ele queria mata- lá só podia ser já que até aquele momento ela havia perdido completamente sua linha de raciocínio.
— Então, gosta do que ver? — Perguntou convencido a fazendo notar que estava olhando a um bom tempo. Lucy se recompôs o mais rápido que podia.
— Já vi melhores! — Se jogou novamente no sofá tentando recuperar o fôlego que havia perdido, se daquele jeito ela já pensava atrocidades, deixava só sua mente criar fantasias.
— Infelizmente não posso dizer o mesmo de você. — Lucy se espantou, o róseo havia se colocado sobre o corpo dela no sofá. - Né Luce...
Começou a provoca - lá. Pronto foi o suficiente, ela perdeu noção de espaço e tempo, o trem que era sua mente descarrilhou fazendo um belo estrago. Lucy clamou a Deus por uma interrupção, pedia freneticamente que algo a fizesse desviar daqueles olhos ônix sedutores de que certo modo a prendia a ela.
E então sua salvação veio como som de sua porta sendo batida de leve. Jogou o rosado ao chão sem pensar duas vezes, ignorando por completo as reclamações dele. Se ajeitou e respirou fundo tentando diminuir sua alegria e o rubro em suas bochechas. Abriu a porta e deu de cara com uma ruiva que usava óculos de sol enquanto vestia um terninho feminino que lhe cabia bem ao seu corpo. Ao lado da mesma havia dois homens altos que lembrava dois guarda- roupas ambulantes, um deles careca enquanto o outro tentava manter os poucos fios de cabelo. Ambos vestidos de preto e óculos escuros com pequenos escutas no ouvido.
Eram do FBI? Não era loucura demais pra ser verdade. Ô céus, eram da máfia japonesa, era a única resposta cabível para isso. A sindica sabia que ela não pagaria o aluguel e contratou a máfia japonesa para lhe dar um fim. Lucy congelou. Então a ruiva retirou os óculos escuros revelando verdadeiras órbitas azuis esmeraldas.
— Pegue- no ! — Ordenou. Ambos os dois gorilas entraram na casa da loira, e ela muito menos havia dito algo contra. Viu um deles carregando o rosado que se debatia freneticamente gritando pela loira. Lucy olhou para a ruiva que a analisava de cima a baixo, o olhar dela penetrante, e foi o suficiente para ela senti um frio na espinha, engolindo em seco.
—Erza mande - os me soltar. — Natsu gritou para a ruiva que simplesmente assentou com a cabeça, pondo ambos os gorilas a andar pelo corredor do prédio. Luc continuou a olhar aquilo completamente atônica, o que se passava ali mesmo?
— Desculpe o incomodo. — Disse a ruiva pondo os óculos antes de entrar em um elevador que estava sendo segurado pelos homens que ignoravam por completo a gritaria do róseo. Lucy simplesmente fechará a porta sem entender nada, mas a essa altura do campeonato sua mente já formulava uma ideia absurda.
O rosado que conheceu no bar não era rico, e sim envolvido com a máfia. Lucy se sentiu usada, Gray havia colocado um problema em sua casa. Tudo o que ela menos queria era mais problemas dos que ela já possuía. Imagina se ele mandassem virem atrás dela?!
Há mais não ficaria assim, Gray iria ouvir poucas e boas, ele não sairia barato por essa. Colocar um cara procurado pela máfia em seus santuário era demais. Ela iria tirar satisfações e era agora. Correu até seu quarto, pegou uma bolsa e sua carteira, trancando o apartamento logo em seguida.
Seu destino? Fairy Tail, o bar do namorado de sua amiga que se tornaria viúva antes mesmo de se casar.
Continua...
Autor(a): elizabhete
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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