Fanfic: Duelo de uma paixão- Portiñon | Tema: Portiñon

Capítulo 12
...
Segui com Andreia para um restaurante próximo a empresa, devido ao horário tinha bastante clientes até porque era uma área comercial, mas conseguimos encontrar uma mesa vazia e assim que nos sentamos minha ex foi logo perguntando.
-Quem é aquela deusa Dul? Que mulher linda!
-É dela que a Mai fala, quando se refere a namorada da Anahí.
-Mas elas namoram mesmo? Ou só ficam? - Dulce achou graça da curiosidade de sua ex, sabia que ela havia se interessado pela outra.
-Bom hoje quando ela chegou eu estava na sala da Anahí com ela, e presenciei um senhor beijo das duas, agora dizer se elas tem algum compromisso sinceramente não sei te responder. - Dulce não entendia por que não queria nem pensar em tal possibilidade, não depois do beijo que trocou com Anahí.
-Agora me fala, por que a Mai inventou que somos namoradas? -queria saber da boca de Dulce o porquê, apesar de já ter conversado com Maite.
-Ela falou isso pra Anahí não dar em cima de mim. - olhei pra Deia que estava com a sobrancelha arqueadas -Outro dia nos discutimos porque ela nos viu abraçada na frente da empresa, aquele dia que você me trouxe, e veio falar que não era permitido tal intimidade dentro da empresa.
-Mas nós não estávamos dentro da empresa. - Andreia falou estranhando essa cobrança da outra, pelo que a Maite falava ela mesmo já agarrou algumas funcionárias dentro da empresa.
-Foi isso que falei pra ela, conclusão acabamos discutindo e... -Pausa -Ela acabou me beijando, foi isso, e acabei falando pra Mai que inventou toda essa história.
-Como assim se beijaram?!
-Não sei estávamos discutindo e quando percebi já estava grudada na mulher. - Andreia começa a rir do que acabara de escutar.
-E por que você não se afastou, empurrou ela, sei lá?! - estava tentando entender a reação de Dulce.
-Eu fiz. -pausa -Mas só depois que a ouvi me convidar pra irmos para um hotel. - Dulce olha pra sua amiga e completa -Não sei o que aconteceu, mas não tive forças de me afastar na hora que estávamos nos beijando.
-Você está gostando dela?
-De verdade? Estou confusa Deia. Ela me irrita, mas me atrai ao mesmo tempo, não sei se isso é normal.
-Você sempre foi racional demais Dul, por que você não deixa as coisas rolarem. Se sente atração por ela, e pelo que você me falou ela também não é indiferente a você, então deixa rolar.
-E se eu me apaixonar?
-Ai você vai estar ferrada - pausa -Ou pode acontecer o contrário. -olho pra Deia sem entender -Ela se apaixonar por você.
-Pouco provável, visto o currículo de pegadora que ela tem. - Andreia não achava improvável, já tinha conversado mais cedo com Maite e está, havia falado que Anahí também estava diferente desde que conheceu Dulce. -Vamos almoçar que ainda tenho muito o que fazer, mais tarde não esquece de pegar a Bia com dona Rosa. -Andreia só confirmou com a cabeça.
Voltei para a empresa e aproveitei que a chefe não estava e fui limpar sua sala, e quando abro a porta pra sair dou de encontro com ela.
-Me desculpa dona Anahí - a vi revirar os olhos e se afastar um pouco, ela estava linda com uma calça jeans justa que marcavam suas curvas, uma blusa de mangas compridas aberta e uma blusinha de alcinha por dentro, prendi meu fôlego ao analisa-la e senti a veia do meu pescoço saltar com as palpitações do meu coração tenho a certeza que fiquei de boca aberta.
-Tudo bem D.O.N.A Dulce. - falei com sarcasmo, não era assim que ela queria pois ia devolver na mesma moeda -Agora feche a boca senão a baba vai escorrer! - falei próximo ao seu ouvido pois a Maite estava na sala e quando me afastei vi seus pelos arrepiarem, sorri de lado e entrei na minha sala.
-GENTE O QUE FOI ISSO!?! - Maite estava besta de ver o estado dessas duas quando se esbarravam, parece até que saia labaredas de seus olhares.
-Isso o que criatura?
-Essa tensão sexual que ocorre sempre que estão juntas! - olho pra Dulce e a vejo ficar vermelha -O que está acontecendo que você não está me falando?
-Não está acontecendo nada. - sai dali antes que a Mai começasse a me questionar de novo.
...
Já passavam das 18:hs, quando minha secretaria entra na sala avisando que já estava de saída.
-Anahí, já estou indo, você ainda irá ficar?
-Só estou esperando a Paty, ela ficou de passar aqui pra sairmos.
-Até segunda então, bom final de semana.
-Pra você também.
Minha amiga liga avisando que estava chegando, como ela estava de carro e eu também falei pra ela me encontrar no bar e restaurante Petisqueira Pampulha, que ficava próximo a empresa e sigo pro em seu encontro. Assim que chegamos escolhemos uma mesa ao lado de fora onde já havia várias mesas com casais e rodinhas de amigos bebendo e conversando.
-Você nem sabe quem conheci hoje.
-Quem? - pergunto por perguntar pois não estava muito interessada.
-A Andreia amiga da Dulce. - vi que Anahí não estava muito interessada na conversa mais ao escutar o nome de Dulce ela se vira em minha direção prestando atenção no que falava.
-Onde você a conheceu? – Anahí sente seu coração acelerar só pela simples menção do nome de Dulce.
-Ela estava esperando a Dulce na entrada da sua empresa, me parece que iam almoçar juntas.
-Elas não são amigas e sim amantes. - falo com raiva.
-Bom ela me apresentou como sendo amigas. - conseguia enxergar o ciúme brilhando no olhar de sua amiga -Ela é muito bonita, bonita não, linda! A tal da Andreia. - falei com sinceridade pois desde de que a conheci não conseguia tira-la da cabeça.
Me viro em direção pra olhar em direção á rua vendo as pessoas caminharem, queria encerrar aquele assunto que me incomodava não gostava nem de imaginar a Dulce nos braços daquela mulher, quando de repente vejo a razão da minha loucura. Estavam com alguns funcionários da empresa reunidos em uma mesa próximo a rua e no meio deles estava Dulce, Poncho, Maite e Cassia fiquei observando por algum tempo até que vejo um rapaz se aproximando e ela se levantar pra abraça-lo este suspendeu ela no braço e a beijou no rosto, aquilo pra mim foi a gota d´agua me levantei e já ia até eles quando sinto minha amiga puxando meu braço.
-Pra onde você vai?
-Acabar com aquela palhaçada-foi quando Patrícia viu o que se passava ali perto.
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