Fanfic: O JOGO PERFEITO VONDY (adaptada) | Tema: Vondy
— Eu queria ver isso. — Ucker deu uma risada e as covinhas apareceram nas bochechas dele.
— Por que você não vai torturar outra pessoa? — implorei, mordendo meu sanduíche antes de afastar o olhar.
— Porque gosto de torturar você. — Ucker sorriu ironicamente e se moveu para se sentar perto de mim.
— Ah, não! — Joguei minha bolsa bem onde ele estava prestes a acomodar seu traseiro perfeito.
— Por que tanta fúria, gatinha? — Ucker se deteve diante de mim.
— Por que tanta aporrinhação, imbecil? — indaguei, imitando seu tom de voz.
Christopher se aproximou ainda mais de mim e disse:
— Você vai mudar de ideia. Você vai ver. Garanto que não vai ser capaz de resistir para sempre.
Tive vontade de cuspir o que estava mastigando na cara arrogante dele. A ideia de fazer isso me fez rir, e, sem querer, um pedaço de sanduíche ficou preso na minha garganta, e eu engasguei. Enquanto me esforçava para engoli-lo, Jack se afastou, dando risada.
— Sinto muito pelo meu irmão. Na realidade, ele não é um imbecil — Christian disse em defesa de Christopher, com sinceridade.
Tossi para limpar minha garganta e peguei um guardanapo.
— Ele está fingindo ser um?
— Algo assim. Não o leve tão a sério. Ucker só está se divertindo com você.
— Mas eu não estou me divertindo. — Esbocei um sorriso amarelo.
— Está, sim. E ele sabe disso — Chrisacrescentou, com uma expressão que misturava segurança e conhecimento.
Não respondi à afirmação de Chris, porque não queria lhe dar certeza de que estava certo... ou errado.
No momento em que mordi outro pedaço do sanduíche, Ucker voltou à nossa mesa. Pega de novo com a boca cheia, eu não podia falar nada. Assim, só o fuzilei com o olhar. Ucker enfiou um guardanapo na minha mão e se afastou sem dizer uma palavra. Comecei a desdobrá-lo. Estava escrito “Número 23 no campo, número 1 no seu coração”, seguido por alguns números escritos com tinta preta. No mesmo instante, amassei-o e joguei dentro da minha bolsa.
— O que era? — Maite quis saber, interrompendo meus pensamentos. Engoli em seco, e respondi:
— O número do telefone dele, acho. Não vi bem.
— Ele deu o número para você? — Chrisdemonstrou surpresa.
— Acho. Talvez eu esteja errada. Vou ver mais tarde. De repente, fiquei constrangida com a possibilidade de Ucker ter dado seu número para mim, quando talvez não fosse o número dele.
Maite virou-se para Christian:
— Por que o espanto?
— Jack não dá seu número de telefone. Não faz sentido para ele. — Chris direcionou o olhar para Ucker, que, agora, estava sentado a algumas mesas de distância.
— Ele tem um celular, não? — May perguntou.
— Sim... Por quê?
— Então, é possível identificar as chamadas dele.
— O número dele é privado. Não é possível detectar.
— Sério, Chris? Quem faz isso? — May balançou a cabeça.
— Alguém que teve de mudar o número quinze vezes no colégio porque o telefone nunca parava de tocar ou de receber mensagens de texto.
— Quinze vezes?! — exclamei, num volume muito mais alto do que pretendia.
— Talvez até mais. Era uma loucura. As garotas postavam o número dele na internet e, então, a caixa postal ficava cheia em apenas um dia. E quando ele não respondia, elas começavam a ligar para mim, procurando por Ucker.
— Caramba! — May deu risada.
— Por isso fiquei surpreso com o fato de ele dar o número para você. Jack não o dá para ninguém — Chris afirmou.
— Bem, como eu disse, posso estar enganada.
— Sendo assim, pegue o papel e o leia agora. — Maite apontou para minha bolsa.
— Não. — Eu me sentia muito constrangida. — Não agora, enquanto ele está por perto. Mais tarde.
Levantei-me da mesa, peguei minha bolsa e minha bandeja, e passei, com indiferença, por Ucker e seu grupo de admiradoras. Escutei o ruído de vozes femininas quando ele se levantou e me alcançou.
— Espero que você me ligue, gatinha.
— Tenho certeza de que você espera muitas coisas — afirmei rudemente, recusando-me a olhar para ele enquanto me afastava.
— Venha ver meu jogo esta noite — Ucker pediu em voz alta quando abri as portas de vidro.
— Acho que não. — E virei-me para ele antes de sair.
— Você não quer ver meu arremesso?
Inclinei a cabeça, segurando a porta aberta com um braço.
— Eu já vi seu arremesso. Em câmera lenta, lembra? Acho que captei a essência.
A porta de vidro se fechou atrás de mim, e me dirigi para minha próxima aula, perguntando-me até quando seria capaz de resistir a Christopher.
Prévia do próximo capítulo
Abri a porta de nosso apartamento de dois quartos, com o cheiro da fritura do bacon matinal ainda pairando no ar. Cartas e trabalhos escolares estavam espalhados sobre nossa mesa, e acrescentei minha mochila à bagunça. Maite via televisão sentada em nosso sofá em forma de L, comendo uma tigela cheia de queijo cottage e uvas verdes. Sorri ante aqu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 20
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tahhvondy Postado em 04/06/2017 - 20:59:30
continua
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Nat Postado em 26/05/2017 - 20:42:26
Continua*-*
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tahhvondy Postado em 26/05/2017 - 15:35:38
continua amando
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Juliana_ Postado em 17/05/2017 - 13:35:51
Posta maissssss
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Juliana_ Postado em 15/05/2017 - 23:23:39
Ucker e muito espertinho. POSTA MAISSSSSSSS
mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:13:51
Menina, você não viu nada hahah
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Nat Postado em 04/05/2017 - 14:43:41
CONTINUA!!!*-* Tô gostando da historia e estou muito curiosa!
mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:12:55
Fico feliz que esteja gostando
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minhavidavondy Postado em 02/05/2017 - 00:44:50
Muito boa, continue
mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:14:34
Obrigado linda
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tahhvondy Postado em 29/04/2017 - 18:27:29
posta mais
mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:17:06
Postando
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Juliana_ Postado em 27/04/2017 - 13:14:28
Posta maissssss
mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:17:34
Postando
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tahhvondy Postado em 23/04/2017 - 00:08:51
posta mais