Fanfic: O JOGO PERFEITO VONDY (adaptada) | Tema: Vondy
NO CAMPUS, eu seguia por um caminho cimentado, ladeado de árvores, que me levava à redação da Trunk. Ingressara na premiada revista estudantil por insistência de meu professor de comunicação visual.
Ainda que tivesse de frequentar aulas de redação, meu foco recaía sobre o lado visual da divulgação de informações. Eu ansiava por melhorar minha arte, e assim proporcionar recursos visuais marcantes para os artigos associados.
Avistei o prédio de tijolos de um andar logo adiante. Todos os edifícios mais novos do campus eram construídos com tijolos vermelhos e brancos, enquanto os prédios mais antigos eram grandes estruturas de revestimento branco. Jamais compreendi por que não procuraram combinar os prédios mais novos com os mais antigos.
Abri a porta de vidro fosco do prédio, e uma lufada do ar-condicionado me alcançou. Movi os óculos escuros para o alto da cabeça, levando junto mechas dos meus cabelos.
— Oi, Zora — cumprimentei em voz baixa ao entrar na sala, não querendo perturbar Zoraida, concentrada na tela do computador.
— Oi, Dul. Venha dar uma olhada nisso. Aproximei-me e olhei para a imagem na tela. — Quero que esta foto ganhe mais expressão. Não está me dando o que preciso. O que falta?
Observei o garoto de oito anos de idade parado na frente de baldes de água entornados, com uma expressão triste.
— Em primeiro lugar, não acho que deva ser em branco e preto. Os detalhes se perdem nessa fotografia. Posso? — Apontei para a cadeira que Zora ocupava.
— Claro. — Ela desocupou a cadeira, e eu me sentei.
Por meio do software de edição de imagens, recuperei a foto original e manipulei as cores antes de apontar para a tela.
— Observe o tapetinho sujo atrás do menino. Eu mal o percebi em branco e preto. Os amassados nos baldes e o cascalho perto dos pés dele passavam despercebidos antes. Essa foto precisa ser em cores. Ela merece ser em cores.
Zora bateu palmas e, em seguida, apoiou-se sobre meus ombros.
— Você é um gênio. Adoro você!
— Obrigada. — Sorri, com os olhos grudados na tela.
— Então, Dul, como vão as coisas? — Zora quis saber.
— Estou aqui para editar algumas fotografias que tirei no jogo de ontem à noite. Talvez você queira usá-las na matéria que está fazendo sobre Christopher Uckermann.
— Diga-me: você não é uma... — Zora hesitou, mas completou: — ... delas?
— Uma o quê? — indaguei, surpresa.
— Uma das centenas de garotas da universidade apaixonadas por Christopher Uckermann. — Zoradeixou escapar um suspiro.
— Ah, não. Não suporto esse cara. — E gargalhei.
— Uau! Que surpresa! — Zora exclamou, rindo. — Temos um milhão de fotos do Christopher, mas adoraria ver as que você tirou.
— Obrigada, Zora. — Aprumei-me um pouco e sorri, incapaz de reprimir a ponta de orgulho que senti.
— Agora que você me salvou de me matar por causa da foto do menino, preciso comer. Vejo você mais tarde; e obrigada.
Zora pegou sua bolsa, ajeitou o rabo de cavalo e saiu da sala. Levei mais tempo do que esperava para editar as fotos da noite passada, mas tive de admitir que ficaram boas. Na realidade, ficaram excelentes.
Meu estômago roncou de fome, e me perguntei se Maite ainda estaria no campus.
Enviei-lhe uma mensagem de texto. De imediato, ela respondeu:
“Ainda aqui. No centro acadêmico”.
Respondi: “Tenho uma aula daqui a pouco, mas estou a caminho.”
Inseri um cartão de memória na minha câmera e a guardei na mochila. Passei por algumas garotas e fingi não ouvir quando elas murmuraram o nome de Christopher.
Irritada, peguei um caminho alternativo, e gostei ao vê-lo praticamente vazio. Enquanto caminhava, fazia gestos negativos com a cabeça, contrariada pelo fato de que o comportamento de Ucker me tornou o centro de uma atenção indesejada.
Abri a pesada porta de vidro e escutei o som dos pinos de boliche se chocando. Estiquei o pescoço para avistar o jogador de boliche, e sorri quando reconheci um colega da aula de fotografia digital.
Lampejos rápidos de luz me fizeram ver que ele não estava jogando boliche por diversão, e percebi outro colega de turma tirando fotografias dele. Em seguida, olhei em volta, em busca de Maite.
Ela inclinou a cabeça e me mostrou a língua. Então, encaminhei-me para onde ela e Christianestavam sentados. Pus a mochila sobre a mesa antes de me acomodar.
— Achei que você não ia aparecer no jogo. — E Ucker se sentou de surpresa ao meu lado.
Prévia do próximo capítulo
— May me ameaçou jogar na fogueira caso eu não fosse. — Mantive um tom de voz frio e evitei seu olhar, afastando meu corpo do dele. — Bem, agora sei como fazê-la sair comigo. — Não vou sair com você. — Pelo menos me dê seu número. — Não. — Por quê? — P ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 20
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tahhvondy Postado em 04/06/2017 - 20:59:30
continua
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Nat Postado em 26/05/2017 - 20:42:26
Continua*-*
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tahhvondy Postado em 26/05/2017 - 15:35:38
continua amando
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Juliana_ Postado em 17/05/2017 - 13:35:51
Posta maissssss
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Juliana_ Postado em 15/05/2017 - 23:23:39
Ucker e muito espertinho. POSTA MAISSSSSSSS
mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:13:51
Menina, você não viu nada hahah
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Nat Postado em 04/05/2017 - 14:43:41
CONTINUA!!!*-* Tô gostando da historia e estou muito curiosa!
mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:12:55
Fico feliz que esteja gostando
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minhavidavondy Postado em 02/05/2017 - 00:44:50
Muito boa, continue
mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:14:34
Obrigado linda
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tahhvondy Postado em 29/04/2017 - 18:27:29
posta mais
mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:17:06
Postando
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Juliana_ Postado em 27/04/2017 - 13:14:28
Posta maissssss
mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:17:34
Postando
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tahhvondy Postado em 23/04/2017 - 00:08:51
posta mais