Fanfics Brasil - Capítulo 22 O JOGO PERFEITO VONDY (adaptada)

Fanfic: O JOGO PERFEITO VONDY (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 22

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— Vejo você mais tarde, May. 


Fiz um gesto negativo com a cabeça e sussurrei para ela: 


— Não posso acreditar em você! 


Maite acenou para mim e me jogou um bejinhoUcker me levou até onde estava seu carro. Como não tinha a menor ideia de qual era o modelo, segui-o às cegas um passo atrás. 


Ele caminhou até o lado do passageiro de um antigo Ford Bronco branco repleto de amassados, arranhões e tinta lascada. 


— Tem certeza de que essa coisa pode andar legalmente nas ruas? 


Observei os pneus gigantescos do jipe e a ausência de uma capota. 


— Está assustada? — Jack quis saber.


— Está viajando? — brinquei.


Ucker girou a chave, e a porta se abriu com um rangido. Em seguida, ele pegou minha mão e, gentilmente, me ajudou a embarcar, colocando a mão com firmeza no meu traseiro. 


— Tire as mãos do meu traseiro, Ucker — adverti. 


— Só estava ajudando a subir no carro. Sério. — Ucker fingiu inocência quando fechou a porta.


— Jura que não está assustada? 


— Não estou. Este carro parece combinar com uma duna, com uma competição de monster truckou com uma oficina de reparos. 


Olhei para baixo, e detectei um buraco no assoalho.


— São os pneus? — Ucker perguntou, honestamente. 


— São imensos. 


— Assim como meu... 


— Oh céus... — o interrompi depressa e me virei. 


— O que foi? — Ucker deu risada. — Ia dizer coração. Os pneus são tão grandes quanto o meu coração. — E bateu de leve no peito para enfatizar.


— Você quer dizer tão grandes quanto o buraco em seu peito, onde seu coração devia estar? — A estocada verbal saiu antes de eu conseguir detê-la. — Caramba... Será que você pode esperar até o jantar para decidir se tenho coração ou não?


— Se você insiste.


— Sim. — Ucker segurou o volante, inseriu a chave na ignição e a girou.


O motor rugiu, e meu assento vibrou. Prendi o velho cinto de segurança e lancei um olhar desconfiado para Ucker.


— Você está com medo — Ucker afirmou, preocupado. 


— Estou bem. Vamos. 


Ucker tirou a mão da alavanca de câmbio e a pousou em minha perna. 


— O que eu lhe disse a respeito de encostar a mão em mim? — perguntei-lhe, expressando desagrado.


— Cinquenta centavos. Não se preocupe, tenho como pagar. — Uma covinha me saudou, mas desapareceu logo. — Tem certeza de que você está bem? 


Fiz que sim com a cabeça. Então, Ucker tirou a mão de minha perna, pôs o carro em movimento e acelerou firme.


— Merda! — ele murmurou.


— O que foi? — De repente, fiquei preocupada com nosso bem-estar. Íamos capotar e morrer. 


— Pretendia perguntar isso a você antes de sairmos, mas, por causa de sua agressividade, esqueci. 


— Você vai falar ou quer que eu adivinhe? 


— Pretendia lhe perguntar se você come carne ou não. 


— Então, você quer saber se sou vegetariana? — Confesso que fiquei confusa e surpresa. — Sim. 


Ele exalou um suspiro exasperado.


— Por quê? 


— Porque quero comprar uma vaca para você. O que acha? — Ucker procurou manter a calma, mas começava a ficar vermelho de raiva. 


— Não sei. Aonde você está me levando? 


— Ao restaurante com o melhor hambúrguer da cidade, e eles não têm comida para vegetarianos. 


— Sério? Eles não servem saladas?


— Não, não servem — afirmou, muito sério.


— Eu como carne. — E não consegui conter uma risada. Ucker fez ar de espanto e me olhou de modo hesitante. 


Então, dei um tapinha no ombro dele mais perto de mim. 


— Não esse tipo de carne! — E desviei o olhar. — Não sou vegetariana. Você é muito irritante.


— Você continua dizendo isso, mas está aqui.


— Não tive opção. — Olhei-o com desdém, para que ele notasse. 


— O que posso dizer a esse respeito, gatinha?


— Quando irá parar de me chamar de “gatinha”? 


— Quando irá parar de me olhar com desprezo? 


Esforcei-me para formular uma reposta, mas minha mente só tinha foco para o som de sua voz e para a aparência de seu lindo rosto.


— O gato comeu sua língua, gatinha? 


— No próximo sinal vermelho, juro por Deus, pulo para fora desta máquina mortífera e volto a pé para casa.


— Tudo bem, eu paro.


 



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Quando chegamos ao restaurante, desci do carro antes mesmo de Ucker desligar a ignição. O lugar era uma antiga sorveteria reformada. Os poucos itens oferecidos estavam escritos numa lousa pendurada na entrada. Uma velha caixa registradora ostentava um cartaz escrito à mão que dizia: “Pagamento só em dinheiro” ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 20



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  • tahhvondy Postado em 04/06/2017 - 20:59:30

    continua

  • Nat Postado em 26/05/2017 - 20:42:26

    Continua*-*

  • tahhvondy Postado em 26/05/2017 - 15:35:38

    continua amando

  • Juliana_ Postado em 17/05/2017 - 13:35:51

    Posta maissssss

  • Juliana_ Postado em 15/05/2017 - 23:23:39

    Ucker e muito espertinho. POSTA MAISSSSSSSS

    • mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:13:51

      Menina, você não viu nada hahah

  • Nat Postado em 04/05/2017 - 14:43:41

    CONTINUA!!!*-* Tô gostando da historia e estou muito curiosa!

    • mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:12:55

      Fico feliz que esteja gostando

  • minhavidavondy Postado em 02/05/2017 - 00:44:50

    Muito boa, continue

    • mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:14:34

      Obrigado linda

  • tahhvondy Postado em 29/04/2017 - 18:27:29

    posta mais

    • mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:17:06

      Postando

  • Juliana_ Postado em 27/04/2017 - 13:14:28

    Posta maissssss

    • mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:17:34

      Postando

  • tahhvondy Postado em 23/04/2017 - 00:08:51

    posta mais


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