Fanfic: O JOGO PERFEITO VONDY (adaptada) | Tema: Vondy
— Vejo você mais tarde, May.
Fiz um gesto negativo com a cabeça e sussurrei para ela:
— Não posso acreditar em você!
Maite acenou para mim e me jogou um bejinho. Ucker me levou até onde estava seu carro. Como não tinha a menor ideia de qual era o modelo, segui-o às cegas um passo atrás.
Ele caminhou até o lado do passageiro de um antigo Ford Bronco branco repleto de amassados, arranhões e tinta lascada.
— Tem certeza de que essa coisa pode andar legalmente nas ruas?
Observei os pneus gigantescos do jipe e a ausência de uma capota.
— Está assustada? — Jack quis saber.
— Está viajando? — brinquei.
Ucker girou a chave, e a porta se abriu com um rangido. Em seguida, ele pegou minha mão e, gentilmente, me ajudou a embarcar, colocando a mão com firmeza no meu traseiro.
— Tire as mãos do meu traseiro, Ucker — adverti.
— Só estava ajudando a subir no carro. Sério. — Ucker fingiu inocência quando fechou a porta.
— Jura que não está assustada?
— Não estou. Este carro parece combinar com uma duna, com uma competição de monster truckou com uma oficina de reparos.
Olhei para baixo, e detectei um buraco no assoalho.
— São os pneus? — Ucker perguntou, honestamente.
— São imensos.
— Assim como meu...
— Oh céus... — o interrompi depressa e me virei.
— O que foi? — Ucker deu risada. — Ia dizer coração. Os pneus são tão grandes quanto o meu coração. — E bateu de leve no peito para enfatizar.
— Você quer dizer tão grandes quanto o buraco em seu peito, onde seu coração devia estar? — A estocada verbal saiu antes de eu conseguir detê-la. — Caramba... Será que você pode esperar até o jantar para decidir se tenho coração ou não?
— Se você insiste.
— Sim. — Ucker segurou o volante, inseriu a chave na ignição e a girou.
O motor rugiu, e meu assento vibrou. Prendi o velho cinto de segurança e lancei um olhar desconfiado para Ucker.
— Você está com medo — Ucker afirmou, preocupado.
— Estou bem. Vamos.
Ucker tirou a mão da alavanca de câmbio e a pousou em minha perna.
— O que eu lhe disse a respeito de encostar a mão em mim? — perguntei-lhe, expressando desagrado.
— Cinquenta centavos. Não se preocupe, tenho como pagar. — Uma covinha me saudou, mas desapareceu logo. — Tem certeza de que você está bem?
Fiz que sim com a cabeça. Então, Ucker tirou a mão de minha perna, pôs o carro em movimento e acelerou firme.
— Merda! — ele murmurou.
— O que foi? — De repente, fiquei preocupada com nosso bem-estar. Íamos capotar e morrer.
— Pretendia perguntar isso a você antes de sairmos, mas, por causa de sua agressividade, esqueci.
— Você vai falar ou quer que eu adivinhe?
— Pretendia lhe perguntar se você come carne ou não.
— Então, você quer saber se sou vegetariana? — Confesso que fiquei confusa e surpresa. — Sim.
Ele exalou um suspiro exasperado.
— Por quê?
— Porque quero comprar uma vaca para você. O que acha? — Ucker procurou manter a calma, mas começava a ficar vermelho de raiva.
— Não sei. Aonde você está me levando?
— Ao restaurante com o melhor hambúrguer da cidade, e eles não têm comida para vegetarianos.
— Sério? Eles não servem saladas?
— Não, não servem — afirmou, muito sério.
— Eu como carne. — E não consegui conter uma risada. Ucker fez ar de espanto e me olhou de modo hesitante.
Então, dei um tapinha no ombro dele mais perto de mim.
— Não esse tipo de carne! — E desviei o olhar. — Não sou vegetariana. Você é muito irritante.
— Você continua dizendo isso, mas está aqui.
— Não tive opção. — Olhei-o com desdém, para que ele notasse.
— O que posso dizer a esse respeito, gatinha?
— Quando irá parar de me chamar de “gatinha”?
— Quando irá parar de me olhar com desprezo?
Esforcei-me para formular uma reposta, mas minha mente só tinha foco para o som de sua voz e para a aparência de seu lindo rosto.
— O gato comeu sua língua, gatinha?
— No próximo sinal vermelho, juro por Deus, pulo para fora desta máquina mortífera e volto a pé para casa.
Prévia do próximo capítulo
Quando chegamos ao restaurante, desci do carro antes mesmo de Ucker desligar a ignição. O lugar era uma antiga sorveteria reformada. Os poucos itens oferecidos estavam escritos numa lousa pendurada na entrada. Uma velha caixa registradora ostentava um cartaz escrito à mão que dizia: “Pagamento só em dinheiro” ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 20
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tahhvondy Postado em 04/06/2017 - 20:59:30
continua
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Nat Postado em 26/05/2017 - 20:42:26
Continua*-*
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tahhvondy Postado em 26/05/2017 - 15:35:38
continua amando
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Juliana_ Postado em 17/05/2017 - 13:35:51
Posta maissssss
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Juliana_ Postado em 15/05/2017 - 23:23:39
Ucker e muito espertinho. POSTA MAISSSSSSSS
mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:13:51
Menina, você não viu nada hahah
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Nat Postado em 04/05/2017 - 14:43:41
CONTINUA!!!*-* Tô gostando da historia e estou muito curiosa!
mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:12:55
Fico feliz que esteja gostando
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minhavidavondy Postado em 02/05/2017 - 00:44:50
Muito boa, continue
mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:14:34
Obrigado linda
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tahhvondy Postado em 29/04/2017 - 18:27:29
posta mais
mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:17:06
Postando
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Juliana_ Postado em 27/04/2017 - 13:14:28
Posta maissssss
mihuckermann Postado em 16/05/2017 - 21:17:34
Postando
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tahhvondy Postado em 23/04/2017 - 00:08:51
posta mais