Fanfic: Onde Você Está Agora? - Vondy | Tema: Vondy

 Versão do Ucker:

 5 Anos depois…

 -O que vamos fazer espertinho?- Dul pergunta desconfiada ao me ver tirar minha velha moto da garagem e lhe entregar o capacete com um sorriso.

 Era o nosso aniversário de casamento, 10 anos juntos e mais felizes do que nunca, com 6 filhos saudáveis, fortes e crescendo mais a cada novo dia. Era uma noite especial e eu queria que ela se sentisse especial e nostálgica, por isso a moto da nossa adolescência e por isso tudo o que eu tinha planejado.

 -Você tem que confiar em mim gatinha, já faz um tempo, mas eu acho que eu ainda sei pilotar uma dessas!- zoou e ela ri e coloca o capacete e sobe da minha garupa, apertando os braços com força na minha cintura e só pra provocar, as descendo um pouco mais do que necessário até me deixar alerta- Provocadora!- resmungo rouco e ela ri subindo as mãos de novo- Se segura!- peço e ela concorda e grita animada quando eu acelero pra fora dos portões de casa com um rugido da minha moto.

 -PRA ONDE ESTAMOS INDO?- grita sob o barulho do vento e eu apenas rio e dou de ombros- DÁ ÚLTIMA VEZ QUE EU PERGUNTEI ISSO E AS MENINAS DERAM DE OMBROS, EU ACABEI CASADA COM VOCÊ!- grita rindo e eu gargalho com força e aperto sua mão na minha cintura.

 -JÁ ESTAMOS CHEGANDO!- grito de volta e ela concorda e fica em silêncio pelo resto do caminho.

 Quando eu viro a rua do lugar Dul grita animada, sabendo exatamente aonde eu vou estacionar e pulando pra fora da moto assim que eu a desligo, arrancando o capacete em um movimento sexy e balançando seus cabelos castanhos como no filme: “As Panteras”.

 -Eu não acredito que você me trouxe aqui, já faz mais de 10 anos que viemos pela última vez!- diz sem folego se virando pra fachada já gasta do local, mas que continuava intacta e bem legível, apesar do novo nome: “Pista de Patinação e Lanchonete da Vovó Tina”

 -Eu queria algo nostálgico pros nossos 10 anos, além da festa que vamos ter amanhã. E aqui é o lugar perfeito já que foi aqui que eu me vi apaixonado por uma doida!- digo em seu ouvido e ela se arrepia toda.

 Nós entramos no local e tudo estava iluminado com pisca-pisca e uma música calma estava tocando. Eu tinha pedido pra Tina preparar uma mesa bem bonita e o seu melhor prato, o que consistia em hambúrguer, batatas fritas, milk-shake, refri e torta de cereja caseira. Também pedi pra que, antes que ela saísse, deixasse dois patins e mais no bolcão junto com as chaves pra gente fechar ao sair.

 -Está tudo como antigamente- comenta sorrindo e do nada solta uma grande risada quando vê a nossa mesa cheia de comida e ouço sua barriga roncar levemente.

 -Vamos comer gatinha!- lhe puxo pro meu colo assim que sentamos e ela cai em mim com um sorriso, devoramos tudo em minutos e não sobra um pedaço pra contar história- Você consegue ficar em pé depois da fartura?- pergunto zoando e ela bufa e como se pra mostrar que consegue, fica em pé num salto e se espreguiça contente.

 -Acho que eu perdi a manha- comenta rindo quando ela quase cai no gelo, se não fosse eu segurando sua cintura e impedindo o desastre- Você vai ter que me ensinar, de novo!- diz maliciosa e eu reviro os olhos com seu tom safado e a viro de costas pra mim, seguro sua cintura quente e a guiando por pequenos passos.

 -Você tem que manter a coluna reta e seus pés juntos, se não você vai cair e eu vou rir demais!- brinco lhe falando quase a mesma coisa que a 18 anos atrás, quando ainda eramos adolescentes e esse era o nosso primeiro encontro e eu ensinava a Dul a patinar- Viu, tá conseguindo!- digo om orgulho quando ela se arrisca a dar alguns passos sozinha, lhe mordo o pescoço e dou um pequeno aperto em sua cintura em aprovação.

 -Eu sei!- diz convencida e eu reviro os olhos rindo, mas perco o sorriso para a confusão quando ela se separa de mim e começa a patinar com agilidade e a fazer alguns círculos em minha volta, quando ela vê minha expressão, Dul cai na gargalhada e se aproxima com um sorriso malicioso no rosto até juntar suas mãos nas minhas costas- Eu só estava brincando, eu me lembro de tudo o que você me ensinou naquele dia. Mas eu não podia perder a oportunidade de ter essas mãos deliciosas em mim!- diz beijando meu maxilar e eu gemo, entre uma risada e pela burrice de não ter notado o seu joguinho maléfico.

 -Espertinha, você vai se arrepender!- ameaço e ela se solta de mim com um gritinho e patina pra longe de mim o mais rápido possível, mas eu fazia isso melhor do que ela e logo lhe alcancei e lhe peguei pela cintura e a virei pra mim, mergulhando meus lábios nos dela com um beijo necessitado e totalmente entregue de desejo e amor- Eu te amo!- sorrio quando nos separo e a vejo de olhos fechados e boca aberta esperando por mais, ela abre os olhos e me encara sorrindo vermelha.

 -Eu te amo!- diz se inclinando pra mais um beijo e eu fecho os olhos esperando seus lábios nos meus, mas a danadinha me empurra pra trás e se afasta gargalhando, a olho maliciosamente e ela me mostra um sorriso cheio de dentes- Você vai ter que lutar pra me pegar Christopher Uckermann, principalmente se quiser o prêmio final!- bufo divertido e faço o que ela quer, corro até ela e gargalho quando ela fica surpresa por ser tão fácil pra mim alcançá-la.

 Só posso dizer que eu ganhei o prêmio final.

 Versão da Luna:

 6 Anos depois…

 A surpresa das pessoas quando eu dizia que tinha 6 irmãos era impagável, suas expressões iam de choque para horror, tinha gente que até perguntava como que meus pais sustentavam tantos filhos. A resposta era sempre a mesma, com o meu pai sendo um grande arquiteto/engenheiro, com várias filiais espalhadas pelo mundo e grandes projetos arquitetônicos já feitos, junto com a minha mãe, que era uma famosa e renomada cirurgiã infantil, dinheiro não era problema para a nossa família.

 As pessoas me deixavam em paz depois de uma resposta dessas, e elas também descobriam bem rápido se viessem de preconceito pela minha cor, que eu não levava desaforo pra casa e não tolerava que falassem da minha família, dela toda.

 -Até mais Clary!- me despeço com um sorriso da minha prima e nos separamos pra classes diferentes.

 Nós estudávamos na mesma escola que nossos pais um dia estudaram, com 16 anos, nós duas ainda estávamos no começo do ensino médio e sendo a duplinha conhecida pela escola toda. Na verdade… todos da nossa família que estudavam aqui eram.

 Eu, Clary, Caio, Isa e o meu irmão mais velho e ciumento Nando, que infelizmente diga-se de passagem, meus pais resolveram adotar e que era quase dois anos mais velho que eu e que estudava na mesma escola, impedindo qualquer aproximação do sexo masculino de mim até o ano que vem, que era quando ele graças a Deus ia pra faculdade. Mas isso não resolvia o meu problema, porque era quando os gêmeos viriam pra cá para tornar a minha vida um inferno, aposto que era tudo um plano do papai para me manter virgem até o meu casamento com um defunto, porque qualquer namorado meu seria transformado nisso pelos homens da família: um defunto.

 -Você ouviu as novidades?- ouço assim que me sento no meu lugar e viro os olhos discretamente pro lado, tentando ouvir o que umas meninas falavam, me culpem, eu gosto de fofocas- Estão apostando quem consegue uma foto do Lucas nu!- diz eufórica e eu levanto as sobrancelhas, surpresa, que aposta mais estúpida, me viro pra frente pronta pra ignorar as duas quando ouço o final- As meninas disseram que quem conseguir primeiro vai ganhar uma bolada! Menina, eu nem ligo muito pro dinheiro, se eu só ver o que Deus deu pro Lucas em uma foto ou ao vivo, eu já tô é muito feliz!- gargalha maliciosa junto com a amiga e eu não consigo segurar um risinho baixo.

 Era uma aposta interessante, Lucas era o maior gato da escola e quem quer que conseguisse essa foto, seria uma garota de sorte, pois teria de ter ficado bem… perto dele. Sorrio maliciosa e suspiro, que mal pode fazer uma apostinha dessas não é?

 -Meu Deus, eu não acredito que você tá me arrastando pro vestiário masculino Lu, se formos pegas estamos ferradas!- Clary sussurra abaixada ao meu lado e eu reviro os olhos divertida.

 -Relaxa, não tem mais ninguém no vestiário!- a tranquilizo e ela bufa e cruza os braços nos peitos.

 -Ninguém além do gostoso que você vai tirar a foto!- acusa apontando pro celular na minha mão e eu solto um risinho e dou de ombros.

 -Não precisa entrar comigo, pode ficar aqui. Mas eu quero que você me avise se vier alguém!- explico e ela concorda, antes que ela possa falar mais alguma coisa, eu me esgueiro pra dentro do vestiário e ando agachada até achar Lucas.

 Congelo quando o vejo só de toalha presa na cintura, dançando ao som de alguma música em seu fone de ouvido e pronto pra tirar a toalha. Mordo o lábio o olhando de cima a baixo e tenho que me segurar pra não gemer em protesto quando no meio do caminho pra tirar a toalha, ele para, faz uma careta e se vira, sumindo por entre os armários.

 Fico em silêncio esperando ele voltar e quase caio de cara no corredor de tão nervosa. Não ouço os passos atrás de mim até escutar uma voz bem próxima do meu ouvido.

 -O que você tá fazendo?- salto pra frente e me viro assustada, vendo Lucas me encarar com um misto de curiosidade e desejo no olhar cobiçador que ele me lança.

 -Bom… hum… é…- gaguejo sem saber o que fazer e ele levanta uma sobrancelha debochado e se aproxima de mim até eu bater as costas no armário e ficar encurralada entre ele e Lucas, que era um pacote de puro músculo e desejo.

 Quer saber, eu já tava ferrada por estar ali e por ele ter me pegado no flagra, por que não terminar de fechar meu túmulo?

 -Por isso!- respondo baixinho o surpreendendo e me lanço sobre ele, boca com boca, língua com língua, gemido com gemido, mão boba com mão boba, e isso era só o começo.

 Um beijo nunca era só um beijo.

 Um beijo era apenas o começo de tudo.

 AGORA SIM, FINALMENTE COnCLUIMOS A FIC E OS EPÍLOGOS. ESPERO QUE VCS TENHAM GOSTADO E OBRIGADO QUEM ME ACOMPANHOU ATÉ O ÚLTIMO CAP. VOU ESCREVER OS AGRADECIMENTOS E RESPONDER OS COMENTÁRIOS AMANHÃ E POSSIVELMENTE JÁ FINALIZAR, ENTÃO QUEM TIVER ALGUM PEDIDO AO ALGO ASSIM, FALE AGORA OU CALE-SE PARA SEMPRE KKK. BJSS PESSOAL!! COMENTEM!!