Fanfic: Onde Você Está Agora? - Vondy | Tema: Vondy

  Versão da Autora:

 -Você vai me fazer cair!- grita divertida quando mais uma vez, os dois tropeçam em algum coisa no caminho pro quarto de Ucker.

 Ele nega rindo e a pega no colo com um único movimento e Dulce grita de alegria ao se ver carregada nos braços de Ucker. Os dois continuam em sua briga frenética de beijos até alcançarem o quarto e Ucker bater a porta com um chute. Se Lya ou seu avô tivessem dúvidas do que eles iriam fazer, as roupas jogadas pelo corredor e o barulho da porta batendo fortemente, iriam explicar bem os acontecimentos.

 E por mais que aquele fosse um dia triste na família Uckermann, ninguém iria se intrometer e interromper aqueles dois nesse dia, mesmo que vontade fosse grande e eles quisessem acabar logo com isso, eles não tinham esse direito. Então eles continuaram com seus afazeres.

 -UCKER!- Dulce grita com uma voz estridente quando é jogada na cama sem fôlego.

 Ela estava só de calcinha e Ucker só de dins, e ela não teve tempo de pensar o que Lya e o avô de Ucker iriam pensar ao encontrar seu sutiã na mesa do corredor. Ela também não teve tempo de notar que o quarto de Ucker estava estranhamente vazio, pois ele se jogou nela em um beijo molhado e mãos bobas passando por todo o seu corpo.

 -Gostosa!- Ucker diz em seu ouvido ao mordê-lo e Dul solta um gemido rouco assim que ele chu/pa um de seus mamilos sensíveis- Eles parecem mais duros do que nunca!- exclama fascinado e Dul ri e se contorce quando sua mão tira sua calcinha em um único movimento.

 Dulce ofega quando Ucker a vira e a coloca de quatro na cama, lhe dá um tapa estalado na bun/da, pra logo em seguida enfiar dois dedos em suas dobras encharcadas e dar várias estocadas, acompanhada de palavras roucas em seu ouvido e mais alguns tapas, o que só a fazia gemer ainda mais.

 -Ucker! Por favor!- exclama acompanhando o ritimo de seus dedos e a beira de um orgasmo avassalador.

 Ela ouve o barulho do zíper de Ucker, mas ele não para os movimentos de seus dedos e ela agarra a cabeceira da cama quando mais um tapa lhe acerta a bun/da e os dedos de Ucker aceleram ainda mais e batem com mais força dentro dela.

 -Go/ze Dul!- Ucker manda ofegante e acrescenta mais um dedo e os gira lentamente dentro dela, a fazendo explodir em um grito rouco e sensual para os ouvidos dele- Isso querida!- exclama recuperando o fôlego e retirando seus dedos de dentro de Dulce, que tentava se manter na mesma posição, mesmo sendo difícil controlar as pernas.

 Em um movimento, Ucker entra dentro dela e começa a se mexer com velocidade. Os dois gemem e Ucker segura com as duas mãos a cintura da Dulce e acelera ainda mais o ritmo, a penetrando várias e várias vezes em seu ponto G.

 -DULCE!- Ucker grita assim que atinge o orgasmo e go/za dentro dela com um gemido rouco.

 Dulce fica parada ofegante e grita quando Ucker tira seu membro de dentro dela e o substitui pela língua, lambendo sua entrada e a penetrando com a língua áspera. Como antes, ela vai de encontro a sua língua e dessa vez, quando go/za ela cai ofegante na cama e pensa se um dia voltara a se mexer.

 -O que foi isso?- pergunta divertida e com a voz rouca pelos gritos e Ucker tenta dar uma risada, mas não conseguia nem isso.

 Ele se encontrava largado ao lado de Dulce e encarando o teto, com o braço em cima da cabeça e Dulce, deitava de costas com a cara no travesseiro.

 -Sexo selvagem!- exclama animado e ela encontra forças pra bufar e esticar o braço para lhe dar um tapa na barriga, fazendo com que ele exclamasse de brincadeira- Que isso mulher! Isso dói!

 -Eu preciso dormir um pouco, me acorda daqui a pouco?- pergunta sonolenta e antes que Ucker possa contestar, ela se vira pro seu lado e se agarra a ele de olhos fechados e com a respiração calma e serena.

 Ucker fica alguns minutos em silêncio, apenas observando Dul dormir calmamente em seu peito, como se não tivesse mais nada com o que se preocupar e quisesse apenas aproveitar o momento. Ele sabia que ela iria lhe odiar assim que acordasse, logo depois que a preocupação fosse embora e ela se desse conta do que estava acontecendo.

 Uma batida fraquinha na porta e Lya coloca a cabeça pra dentro assim que Ucker termina de cobrir Dulce. Ela nem se incomoda de zoá-lo por pegá-lo naquele momento, ela apenas lhe encara séria e indica pro corredor e com uma voz triste diz, enquanto seu olhar segue para Dul.

 -Vovô disse pra você se apressar!- avisa baixinho e ele concorda.

 Assim que ela fecha a porta, sua bolha estoura e ele se levanta com todo o cuidado do mundo, pega sua calça e procura suas roupas e da Dul no corredor. Quando volta pro quarto, deixa as coisas em cima da cama e olha pra Dulce por mais alguns segundos e se inclina pra ela e lhe dá um pequeno beijo na testa, fazendo de tudo para que ela não acorde.

 Ucker olha em volta e tem que se controlar para não gritar de raiva. Seu guarda roupa estava vazio e suas coisas tinham sumido, como fotos e objetos pessoas. Estavam tudo em caixas na sala que Dulce não tinha visto, por que ele tinha tratado de distraí-la com beijos.

 -Sinto muito meu amor!- fala baixinho e uma lágrima desce pleo sue rosto e ele nem se incomoda em limpá-la.

 Sem olhar pra trás, Ucker sai do quarto e vai ajudar Lya e seu avô, rezando mais uma vez para que Dulce não acordasse.

  0 Dias...

 Assim que abre seus olhos horas depois, Dulce vê o outro lado da cama vazio e frio. Ela ficou com medo de encontrar Ucker mais uma vez tossindo sangue, mas quando olhou em volta e não o viu, se permitiu um pequeno sorriso de alívio. Ela olha pela janela do quarto de Ucker e vê que está tudo escuro e seu sorriso some, sua mãe iria matá-la!

 Ela se senta na cama e vê suas roupas dobradas no final e em cima um pequeno cartão. Imaginando alguma coisa romântica de Ucker, ela pega o cartão com um sorriso, que some assim que lê o que estava escrito.

   “Me perdoe por isso. Eu amo você mais do que a minha própria vida, logo você vai entender!

                                                                   Adeus, Ucker.”

 Dulce olha assustada pros lados, esperando que ele aparecesse e dissesse que era uma brincadeira, mas passou vários minutos e nada. Dulce sentiu o medo e o desespero se infiltrar em seu sangue, foi aí que notou a chave da casa em cima das roupas.

 Ela olhou em volta e notou que todas as coisas de Ucker tinham sumido, como ela não tinha notado isso antes? Como ela não tinha notado que todas as fotos dos dois, seus livros e filmes tinham sumido? Ele a tinha enganado, ele a tinha distraído para que ela não visse, e funcionou.

 -Não!- exclama com a voz rouca e se levanta com o edredom enrolado em si para cobrir sua nudez, Dulce olha pro guarda roupa de Ucker e corre até lá o abrindo com um único movimento, ao vê-lo vazio ela solta um grito estrangulado e se vira para a porta com lágrimas nos olhos.

 Dulce sai correndo porta afora e gritando o nome de Ucker. Ela olha o quarto de Lya e o de Carlos, mas encontra ambos vazios, ela desce correndo as escadas em direção a sala e só encontra os dois sofás tampados por panos brancos, aqueles que você usa quando vai viajar por grandes períodos e quer proteger a mobília.

 -Por favor, não!- diz chorando e quando mais uma vez grita o nome de Ucker e ninguém responde, Dulce cai no chão em um choro desesperado e sem controle.

 Ela coloca a cabeça entre as pernas e chora até não aguentar mais, até que por milagre Ucker aparecesse e lhe dissesse que tudo iria ficar bem. Mas quando a porta principal se escancara e Dulce levanta a cabeça esperançosa, é May que passa por ela que nem um furacão, para parar assim que vê a melhor amiga caída no chão, nua e com o rosto vermelho e inchado de tanto chorar.

 -May!- chama chorando e essa corre até Dul de braços abertos e cai ao seu lado no chão, apertando Dul em um abraço apertado, permitindo que a amiga se desfizesse em seus braços e chorando mais que tudo.

 May não conseguiu controlar as lágrimas junto com a amiga e também a usou como uma forma de conforto. May viu Dulce se encolher em seu próprio mundinho e a se fechar para a vida diante de seus olhos, ela notou ali, que a amiga só se recuperaria depois de muitos anos e ainda assim, ficaria uma grande e feia cicatriz.

 -Como você sabia que eu estava aqui?- pergunta entre soluços e May a aperta ainda mais apertado e a coloca em seu colo, como um bebê.

 -Isso não importa, o que importa é que eu sim nunca vou te deixar!- diz confiante e Dulce a aperta com força e esconde a cabeça em seu pescoço e a molha de lágrimas que não paravam de descer.

 Depois de alguns minutos chorando, as lágrimas de Dulce pareciam ter entrado em uma estranha pausa, criando um silêncio mórbido que ecoou pela casa toda. May quase pensou que a amiga tinha caído no sono de tanto chorar, mas aí ouviu um fungo baixo e Dulce levantou a cabeça e lhe olhou nos olhos, mas seu olhar estava distante e cheio de fogo ardente.

 -Eu o odeio! Eu o odeio como nunca poderia odiar alguém na minha vida!- fala decidida e May concorda e encontra seu olhar e também fala decidida.

 -Eu o odeio também!- afirma, mas não se referindo apenas a Ucker.

 Não tinha sido só ele que tinha mentido e agora ela sabia e como Dulce, não achava que um dia poderia confiar em alguém assim. Ela também estava destruída e também teria uma grande cicatriz no coração.

 Ela olhou para a amiga e as duas se ajudaram a levantar e foram para o quarto de Ucker, sem olhar para nada que não fosse o chão. May ajudou Dul a se vestir e a pegar o resto das suas coisas. Assim que estavam fora da casa e alguns passos da porta, Dulce se virou e olhou diretamente para a janela de Ucker. Ela apertou a chave da casa com força, até que sua mão ficasse toda marcada e vermelha. Mas do nada ela relaxou e antes que May tivesse tempo de piscar, Dulce mirou e atirou a pequena chave de encontro a janela de Ucker no segundo andar.

 Com um barulho de vidro quebrando, a chave atravessou a janela e as duas puderam ouvir o barulho dela quebrando alguma coisa lá dentro, devia ser o abajur que ficou. Mas Dulce não se importou de descobrir, pois saiu correndo com May ao seu lado, nenhuma das duas se preocupando com o tumulto que tinham deixado para trás e pra janela quebrava.

 Afinal, Ucker tinha quebrado o coração de Dulce. O que era uma janela em comparação a isso?

  EU DISSE QUE IA SER UM BAK OU TIRO EM VCS. VCS DEVEM TÁ ME ODIANDO AGORA POR PARAR AK, EU TAMBÉM ME ODEIO NO MOMENTO, MAS SE EU DISSER QUE AINDA TEM MAIS ÁGUA PRA ROLAR NO PRÓXIMO FIM DE SEMANA, COMO A GENTE FICA?

 O PRÓXIMA FIM DE SEMANA VAI SER O ÚLTIMO DESSA TEMPORADA, E EU VOU RESPONDER OS COMENTÁRIOS DEPOIS DO ÚLTIMO CAP. VAI TERMINAR COM UM TIRO TAMBÉM E DEPOIS DISSO EU VOU ESPERAR UMA SEMANA PRA CONTINUAR COM A SEGUNDA TEMPORADA.

 O QUE VCS ACHAM DO QUE O UCKER FEZ? O QUE VCS ACHAM QUE TÁ ACONTECENDO COM ELE?

 COMENTEMMM E ATÉ SEXTA!!!