Fanfic: Onde Você Está Agora? - Vondy | Tema: Vondy

  Versão da Autora:

 Um mês depois…

 -Eu sei que dá má sorte comprar roupinhas pro bebê, mas não vou conseguir resistir, olha esse macacão!- May exclama animada mostrando para Dul um pequeno macacão cor-de-rosa e com uma coroa no meio.

 Dulce sorriu com a animação de May e concordou, fazendo a amiga dar gritinhos animados e saltitar até o caixa para pagar. Dulce não tinha se controlado e tinha entrado em uma loja de bebês com May, o que foi um erro já que as duas queriam comprar tudo que viam, mesmo que não tivessem certeza do sexo do bebê e dava má sorte comprar roupas antes de saber.

 Ela olhou para um sapatinho branco com pérolas e abriu um amplo sorriso, ela não ia admitir para May, mas ela esperava que fosse uma menininha e que tivesse olhos castanhos e cabelos loiros, uma cópia carbono de… bem, Ucker.

 -Dulce?- ela fica tensa quando alguém a chama e ela reconhece a voz na hora, demora alguns segundos, mas quando se vira ela fica a poucos metros de Lya, que a encarava ansiosa e com preocupação, ela se virou pra procurar May, mas a voz de Lya a deixou tensa outra vez- Como você está?- pergunta rouca e Dulce se vira e a encara furiosa, descontando seus hormônios nela.

 -Como você acha que eu estou Lya? Saltitando de felicidade em um campo florido? Pode apostar que não!- rosna e Lya se encolhe com o seu tom.

 -Desculpe, eu… eu, não quis… não quis supor que você, que você estava feliz, só que… Desculpa!- diz com a voz rouca pelo choro e Dulce sente uma pontada de culpa, mas logo a afasta, olha pra May no caixa que lhe encarava com os olhos arregalados e Dulce acena pra porta e May concorda- O que você tá fazendo numa loja infantil?- pergunta nervosa e Dulce bufa passando por ela que nem um furacão.

 -Não lhe diz respeito!- diz antes de sair da loja e ir em direção a praça de alimentação.

 Dulce sente um olhar em suas costas e ignora pensando que é Lya, continua caminhando pela praça e decide por um momento, parar para ir no banheiro. Ao caminhar para lá, esbarra fortemente com alguém e fica fortemente vermelha.

 -Me desculpa!- exclama olhando pra cima, mas antes que visse alguma coisa, Dulce sentiu uma pressão muito forte na nuca e logo em seguida apagou nos braços do desconhecido.

 Dulce abriu os olhos com cuidado e tentou olhar em volta, mas a única fonte luz estava sob ela e o resto estava inundado em escuridão. Ela tentou se lembrar de alguma coisa, mas nada lhe veio a mente e ela pensou em quantas horas ela podia ter ficado desacordada.

 Dulce começou a entrar em pânico quando ouviu uma porta se bater e vários passos virem em sua direção, ela se sentou e tentou focar em alguma coisa, foi aí que Marcos veio para luz e se mostrou com um sorriso nojento e malicioso no rosto. Ela estremeceu de medo e tentou se arrastar pra trás, mas alguém a segurou pelos braços e a colocou de pé.

 -Dulce, meu amor!- Marcos exclama animado e caminha em direção a Dulce, que tenta se esquivar de seu toque, mas ele agarra sua bun/da com uma mão e a aperta com força, a outra ele acaricia seu rosto com algo como carinho fingido- Parece mais gostosa do que quando nos vimos pela última vez!- fala malicioso e Dulce ouve risadas próximas a fazendo tremer ainda mais e temer pela vida de seu filho.

 -O que você quer Marcos?- ela pergunta em um sussurro rouco e ela fecha seu sorriso aos poucos e adota uma expressão furiosa.

 -Eu quero saber aonde está aquele filho da pu/ta do seu namorado!- fala cara a cara com ela e Dulce engole um seco.

 -Eu não…- ela é interrompida quando um tapa voa em direção a sua cara e ela e jogada com força no chão, Dulce sente uma pontada forte no ventre e abafa um gemido de dor e olha pra Marcos com medo.

 -Eu perguntei aonde está o seu namorado!- fala cada palavra pausadamente e com um tom cada vez mais furioso e Dulce se encole no chão e nega com a cabeça.

 -Eu não sei! Não vejo ele a quase dois meses, eu juro!- fala desesperada e Marcos solta uma risada seca e antes que Dulce possa fazer alguma coisa, Marcos chuta sua barriga fortemente e ela solta um grito, a pontada de dor tinha aumentado e ela estava ficando desesperada e sem fé alguma.

 -Você quer que eu acredite que você não sabe? Em sua va/dia?- pergunta gritando na sua cara e Dulce se arrasta pra longe, mas ele a segue e a espreita contra a parede pouco iluminada.

 Dulce agora podia ver ao redor e via mais dois homens com Marcos, seu desespero entrou em colapso e ela começou a chorar. Marcos a olhou com nojo e do nada abriu um sorriso malicioso, olhou em volta e trocou olhares com seus amigos.

 -Ela está se fazendo de desentendida, ouviram isso?- pergunta divertido e os outros riem com ele, e ele a olha furioso- Parece que ela precisa de um incentivo a mais!- fala tirando o cinto e abrindo a braguinha da calça, Dulce tenta se afundar ainda mais na parede quando vê sua intenção.

 -Por favor… eu não sei!- exclama chorando e Marcos segura seu membro e vai em sua direção com os olhos em chamas.

 Dulce grita como nunca em sua vida quando Marcos não para, ela grita quando ele chama seus amigos e quando ele lhe dá tapas e chutes. Dulce grita até seu último momento de consciência. Mesmo machucada o suficiente para não conseguir se mexer e pensar direito ela sabia, sabia que seu anjinho tinha lhe deixado para todo o sempre.

 -O médico disse que eu estou me recuperando bem, como está aí em casa?- Ucker pergunta ansioso para Lya e ela fica em silêncio e Ucker consegue sentir sua tensão pelo telefone, ele fica tenso também e se prepara para o que ela tem a dizer.

 -Eu vi a Dulce hoje, no shopping com a Maite. Ela gritou comigo e saiu da loja furiosa, acho que ela não queria me ver- diz em um tom amargo e com uma pontada de tristeza que faz Ucker sentir a sua dor- Eu tentei ir atrás dela, mas a Maite disse que era pra eu me manter longe delas e pra mandar você pro inferno, bom, recado dado!- diz tentando brincar e Ucker suspira e se recosta no travesseiro do sofá, ele não precisava ficar na cama e podia circular pelo quarto normalmente, era bom para exercitar.

 -Não fique ressentida Lya, não é culpa sua- fala em um tom carinho e Lya bufa.

 -E nem sua, você tipo, não pediu para ter um tumor- fala magoada e Ucker concorda mentalmente- Sabe o que é estranho? Elas estavam numa loja de bebês e May estava comprando uma roupinha. Será que você não espalhou sua semente por aí não?- brinca e Ucker bufa, sua irmã nunca desistia de sobrinhos.

 -Não pestinha, Dulce tomava pílula!- fala calmo e tentando se lembrar quando ela tinha lhe dito isso e Lya faz um som de tristeza do outro lado.

 -Certeza?- pergunta esperançosa e ele concorda com a garganta.

 Dulce grávida? Seria uma piada ridícula com a situação atual, e afinal, Dulce daria um jeito de lhe contar se estivesse grávida, apesar dele estar a milhares de quilômetros de distância, não iria?

 Claro que sim!

 -Sinto muito Dul! Querida, olhe pra mim, por favor!- Blanca implora quando Dulce não lhe dirige o olhar e nem fala nada, ela não tinha mostrado expressão nenhuma desde que acordou e não tinha olhado para ninguém, nem mesmo Maite.

 Dulce tinha sido encontrada jogada nua e sangrando na esquina do hospital, com apenas a carteira e o celular. Ninguém tinha visto nada e Blanca só foi avisada quando Dulce já estava em cirurgia. Sua filhinha tinha sido brutalmente espancada e violentada, pra logo ser jogada na rua como um saco de lixo e deixada para morrer com uma infecção interna, causada pelo acúmulo de sangue no útero.

 O que causou um aborto e… e fez com que sua filha ficasse estéril.

 -Dul…- May sussurra e quando tenta se aproximar Dulce a olha pela primeira vez, com os olhos em chamas e com uma expressão assassina que assustou Blanca.

 -Saiam!- sussurra trocando um olhar entre May e Blanca, quando nenhuma das duas se meche, Dulce pega o vaso do seu lado e lança em sua direção, assustando a ambas- SAIAM DO MEU QUARTO!- grita chorando e agarrando as pernas, afundando sua rosto ali e soluçando.

 May corre até a cama e a abraça com força, Dulce tenta se solta mas May só a aperta com mais força, até que Dulce se dá por vencida e cai no choro no colo da amiga, chorando ainda mais do que quando Ucker a deixou, mais do que quando caiu da bicicleta ou quando seu avô paterno, o que sempre lhe davas balas, morreu.

 -Meu anjinho, meu anjinho morreu, ele matou meu anjinho!- chora desesperada e May a abraça com mais força e as deita na cama, embalando Dulce em um abraço de urso cheio de lágrimas.

 Blanca não conseguiu fazer nada, sua filha tinha perdido seu anjo e ela tinha uma filha destruída, ela não sabia como agir a isso e por isso saiu do quarto, as deixando sozinhas com suas lágrimas e soluços.

 Dulce havia perdido seu anjinho e isso era mais uma coisa para culpar Ucker. Ele tinha lhe dado algo precioso para logo depois, ser a causa para que lhe tomaram de volta.

  Ano Novo de 2012…

 -Feliz ano novo Dul!- May sussurra olhando os fogos no céu estrelado de Cancún e Dul abre um pequeno sorriso e a olha, esperança refletindo seu olhar.

 Tinha se passado mais de um ano que seu pequeno anjo tinha morrido, novembro de 2011, uma data que ela sempre ia se lembrar como o marco para algo sombrio e confuso.

 Ela não tinha dado queixa, ela se lembrava da ameaça de Marcos e ficou quieta, ela já tinha perdido alguém importante e a ameaça falava em perder mais pessoas queridas. Taylor e nem Ucker ficaram sabendo de sua ida para o hospital, como? Os pais de Dulce pagaram ao médico para trocar os nomes, ela tinha tido uma dor de cabeça e foi buscar um remédio. Uma dor de cabeça que fez com que ela faltasse 10 dias de aula e voltasse com o rosto frio e sem vontade de fazer nada, só faltava uma semana de aula mesmo.

 Ela evitou os olhares de todos, principalmente de Poncho, Chris, Annie e Zac. No ano seguinte elas mudaram de escola e se formaram com louvores, receberam diversas propostas de faculdades, mas ela e May decidiram cursar a Universidade de medicina em NY mesmo, era perto de casa e era mais seguro.

 2013 seria o ano em que elas iam para a faculdade, e Dulce ainda não tinha notícias de Ucker, ela agradecia por isso.

 -Feliz ano novo!- diz brindando com May e as duas sorriem e voltam a ver os fogos.

 -Impressionante irmão, mesmo com um tumor você é um nerd!- Lya exclama animada e Ucke ri rouco, ele tinha conseguido passes livres na universidade e com suas notas, passou o primeiro ano da faculdade entre idas e vindas do hospital.

 -Lya!- sua avô exclama fingindo irritação e ela ri- Não seja obtusa!

 -Tenho 16, claro que eu tenho que ser obtusa!- fala indignada e os dois riem e negam- Ano que vem eu vou estar na faculdade e vou arrasar, sendo obtusa ou não!- fala animada e Ucker a olha desanimado, esse seria o último ano dela no colégio, ela tinha crescido rápido.

 -Já passou da meia-noite?- seu avô pergunta confuso e Lya concorda sorrindo, se inclina e dá um beijo em Ucker e logo em seguida em seu avô, que sorri para ela com carinho.

 -Feliz ano novo velhinhos!- diz carinhosa e ucker a olha irritado e com o olhar cheio de amor.

 -Feliz ano novo pirralha!- sussurra para ela, que faz uma careta e lhe dá um olhar furioso, estava tudo voltando ao normal, por enquanto.

  Novembro de 2017…

 -LIVRES!- May grita animada e joga o chapéu pro alto, errando por alguns segundos a jogada de chapéu dos outros- Dro/ga! Até na formatura eu erro alguma coisa!- exclama indignada e Dul cai na gargalhada e observa a amiga pegar o chapéu desanimada.

 -Tranquila, tranquila. Pelo menos ninguém viu esse mico!- Dul zoa e May a olha irritada e lhe dá um chute, Blanca as encara com impaciência e nega, as duas pareciam que nunca iam crescer, mesmo Dulce estando com 22 e May com 23, as duas continuavam crianças de 5 anos.

 -Ok meninas, digam BISTURI!- Blanca grita animada apontando a câmera pra elas e elas abrem um grande sorriso amarelo e se abraçam de lado.

 -BISTURI!- gritam juntas e quando o flash as cega, momentos depois elas caem na gargalhada e Blanca e a mãe de May limpam uma lágrima culpada ao olharem para suas meninas, já adultas e formadas, que depois das férias começariam a ser internas em uma grande hospital e a morarem juntas.

 Elas cresceram rápido demais na opinião das mamães, mas mães são assim.

 -DOENTE!- Annie grita pulando em cima de Ucker e o enchendo de beijos no rosto, fazendo com que os meninos riem- Como está o meu doentinho favorito? O meu menino que está pra fazer a última cirurgia?- pergunta animada como se estivesse falando com uma criança e Ucker ri ainda mais, era bom ver a louquinha e os meninos.

 Ucker olha em volta e vê Poncho e Chris conversando entre si, Taylor falando no telefone e Lya beijando o namorado, eca! Ele olha pra Annie com um sorriso e a mede de cima a baixo.

 -Você se formou na faculdade de Direito a dois dias e já está aqui, como assim?- pergunta brincando e ela ri e num passe de mágica estica a mão para que ele visse um grande anel de brilhantes em seu dedo e Ucker a encara com um sorriso, ela já sabia que Poncho ia pedir, mas não tão cedo- Não acredito!- se fingi de surpreso e Annie bufa.

 -Eu sei que você sabia, Poncho disse que você foi com ele pra comprar a aliança, seu falso!- acusa olhando pro anel com carinho e Ucker sorri.

 Todos eles, menos Taylor, tinham se mudado para Alemanha, que era onde Ucker estava fazendo o tratamento desdo começo e onde tinham começado uma carreira. Ucker tinha aberto sua empresa de engenharia ali e tinha filiais em vários lugares, tudo estava perfeito e só faltava essa última cirurgia para ele poder fazer o que estava esperando a 6 anos, volta para NY, ele só tinha que ficar o tempo de recuperação de 2 anos aqui e depois podia ir.

 Voltar para Dulce.

 Ucker olha pra Taylor e faz uma pergunta com o olhar e ele concorda, ela estava bem!

  Atualmente: 2019…

 Annie vê Dulce caminhar apressada para a saída, tudo para fugir dela. Ela sabia que não tinha sido uma boa ideia abordar Dulce assim do nada, mas ela ficou tão surpresa por vê-la que não pode evitar.

 -Tudo bem Annie? Vi você conversando com alguém e você parecia tensa- ela se vira e dá de cara com Ucker, que a encarava preocupado e ela engole um seco, nenhum dos dois sabia que esse era o hospital que Dulce trabalhava até agora, ela contava ou não?

 -Tudo ótimo, era uma enfermeira, eu estava perguntando quando é que você poderia ser atendido- mente e Ucker dá de ombros e juntos, eles se sentam nas poltronas da recepção.

 Tinha sido muita sorte os dois não terem se visto e Ucker estar distante quando Dul apareceu, por que ele iria querer falar com ela naquele momento e deu pra ver que Dulce estava abalada, e ela só tinha visto ela, imagina se soubesse que TODOS eles tinham voltado para NY e para ficar?

 Parecia que Ucker teria muito trabalho para fazer. Fazer com que Dulce confiasse nele de novo ia ser difícil, quase impossível!

 -Eu não acredito nisso Maite! Como é que vocês me esconderam isso durante todo esse tempo?- Taylor grita furioso e May afasta o telefone da orelha, tinha acabado de contar para ele sobre como Marcos tinha sequestrado Dul durante horas e a tinha estuprado e espancado.

 Ela preferiu manter em segredo a parte do bebê, não era Taylor que devia ser o primeiro a saber e nem May que devia contar. Ela ouviu Taylor quebrando alguma coisa do outro lado e se encolheu, sabia que ele iria ficar furioso, mas o que estava em jogo era a segurança de sua amiga e agora que Marcos tinha voltado a NY, ela podia estar em perigo de novo, uma prova disso era as fotos e o cartão.

 -Por favor May, faz o que eu tô pedindo, não sai de casa, a não ser que seja pro trabalho, ok?- pergunta nervoso e May concorda, pouco antes de desligar.

  “Vá para o inferno!”

 Taylor observa a mensagem com o canto de olho e respira aliviado, mesmo sendo xingado ele sentiu alívio, significava que elas estavam bem. Ele olha pra cima quando ouve uma tosse forçada e encontra o olhar de Ucker cravado nele como pedra.

 Ele falou a verdade quando tinha dito para May que não tinha contado nada para Ucker, mas ele estava ali agora para que Taylor contasse e era isso que ele ia fazer. Seu amigo estava em NY a três dias e já ia receber um soco no estômago ao ser atualizado, o próprio Taylor tinha levado um soco quando descobriu.

 -Me fala logo o motivo de você ter me chamado aqui, o que aconteceu?- pergunta direto e com o corpo todo tenso e Taylor também é direto, ele conta tudo o que May tinha lhe dito sobre o que Marcos fez com a Dulce.

 Ele vê o corpo de Ucker ficar mais e mais tenso, ele vê seus olhos ficarem vermelhos e sua pele também. Ele mal termina quando Ucker se levanta e o alcança do outro lado da mesa e o pega pela camisa e aproxima seus rostos. Se fosse outra pessoa, com certeza já estaria morto, mas era Ucker e ele tinha acabado de saber que sua garota tinha sido violentada e que ele não soube e nem fez nada. Isso ele podia relevar.

 -Você já pegou esse filho da pu/ta?- rosna e Taylor nega sério- Aonde elas estão agora?- pergunta em um tom incrivelmente mortal e Taylor exita um pouco antes de responder.

 -Estão em uma despedida de solteiro no centro, eu te mando o endereço pelo celular!- fala sério e Ucker larga sua camisa, concorda e sai de seu escritório que nem um furacão.

 Taylor tinha pena de quem entrasse em seu caminho no momento.

 -E-eu queria a-agradecer as minhas amigas, D-dulce e M-maite! P-por serem…- a noiva para de falar quando batidas furiosas socam a porta do apartamento assustando a todas, a noiva abre um sorriso bêbado e aponta pra Dulce e May sorrindo- Safadinhas, c-contrataram outro s-stripper!- acusa rindo e Dulce concorda, mesmo não tendo prestado atenção e May faz uma careta, elas não tinham feito isso.

 -DEIXA QUE EU ABRO!- uma das madrinhas grita animada e corre até a porta afobada.

Dulce estava de costas dançando e por isso não viu, mas May sim e arregalou os olhos de desespero assim que Ucker atravessou a porta e parou no meio da sala, vasculhando a sala com o olhar até se encontrar com os dela.

 -Por/ra!- May xinga quando ele vem em sua direção com uma expressão assassina, e Dulce que viu que todas estavam em silêncio, se virou para ver o que estava acontecendo e se viu cara a cara com Ucker, depois de quase 8 anos separados.

 -Ucker?- pergunta confusa e horrorizada, para logo depois cair desmaiada bem nos braços fortes de Christopher Uckermann.

 Seu amor desde que tinha 16 anos e que tinha voltado para lhe assombrar.

  ACABOU A PRIMEIRA TEMPORADA PESSOAL, E COMO PROMETIDO... ALTAS EMOÇÕES! AMANHÃ EU VOU RESPONDER OS COMENTÁRIOS E POSTAR A SINOPSE DA SEGUNDA TEMPORADA E AVISAR SE VOU OU NÃO POSTAR NO FIM DE SEMANA OU SE VOU DAR UMA PAUSA DE UMA SEMANA. BJSS E NÃO ME ODEIEM POR PARAR NO MOMENTO DO REENCONTRO DO DOIS.

 ESSE É O MAIOR CAP DA FIC E ESPERO QUE VCS TENHAM GOSTADO E FICADO COM O CORAÇÃO NA MÃO.

 COMENTEMM!!!!