Fanfics Brasil - LIVRO UM - I¹ •Amigas Inseparáveis•

Fanfic: •Amigas Inseparáveis•


Capítulo: LIVRO UM - I¹

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-         O que foi? Anahí perguntou com indignação. – Por que vcs duas estão se olhando desse jeito?


-         Any – Maite disse gentilmente – vc mal o conhece.


-         Isso não importa. Com amor,não importa. – Ela olhava para uma e outra,sabendo que soava quase desesperada.Lágrimas repentinas encheram seus olhos de ardor. – Ele disse que me ama,e EU sei que ele quis dizer isso realmente.


-         Como? – Dulce gritou. – Pelo p*au duro dele?


Anahí engoliu em seco,magoada.


-         Vcs meninas,tem de ser minha amigas.Tem de me defender.Tem que... que entender.


-         Nós somos suas amigas. – Maite apertou p braço dela. – E realmente entendemos Any. Mas as amigas tbm tem de tentar proteger umas às outras. Os rapazes... dirão qualquer coisa para terem o que querem. Vc sabe disso.


-         Mas o Rodrigo...


-         Olhe Any – Dulce interrompeu,seu tom como o de uma mãe impaciente com sua filhinha – caia na real. Vc encontrou o cara na pista de boliche Any. Ele nunca chamou vc para sair.


-         Ele disse que gostava de mim desde o ano passado. Não me chamou para sair pq era veterano e EU era caloura e...


-         E é hora de ver a realidade – Dulce interrompeu revirando os olhos. – Vc por acaso,já teve aulas de estupidez?


-         Muito obrigada – disse Anahí,com a voz tremendo de mágoa. – Acho que é difícil para vcs duas acreditarem que um rapaz tão bonito e inteligente e... e tão importante como Rodrigo pudesse gostar de mim,e ridiculazinha Anahí Portilla.


-         Não é isso,de jeito nenhum. – Maite dirigiu um olhar de aviso para Dulce. – E vc devia saber disso. Achamos que vc é a melhor. Que vc é boa demais para ele. Não é isso Dul?


-         Boa demais – respondeu Dulce. – Ele nem está no mesmo nível que vc Any.


-         É mesmo? – Lágrimas voltavam aos olhos de Anahí mesmo quando olhava para Dulce. – Então por que vc é sempre tão rude comigo? Vc age como se fosse mto mais inteligente do que EU. Como se soubesse mto mais de tudo. Isso me faz mal.


-         Desculpe-me Any. É que às vezes vc age como se tudo para vc fosse apenas meninos e amassos. Vc sabe,se continuar com isso,as pessoas vão chamar vc de vadia. Algumas já chamam. E isso me deixa maluca de verdade.


-         Vadia – Anahí sussurrou,seu mundo balançando. – As pessoas estão... elas estão me chamando de... – Olhou para Maite como se perguntasse,mal podendo ver através das lágrimas. Maite nunca a magoaria propositalmente,porém não mentiria tbm. Maite nunca mentia. – As pessoas... estão realmente... me chamando disso Mai?


Maite exitou,depois colocou o braço em volta dela.


-         Só estamos tentando proteger vc Any. Porque a amamos. Dulce juntou-se às duas amigas.


-         EU não deveria ter dito aquelas coisas. É que fico tão furiosa quando vejo vc se preparando para se magoar desse jeito. Vc é boa demais para caras como Rodrigo Ruiz. Ele é um aproveitador.


-         Desculpe – Anahí sussurrou,virando-se e abraçando Dulce. – Sei que está somente tentando me ajudar. Mas está errada sobre Rodrigo. As duas estão. Vcs vão ver.


-         Espero que esteja certa – disse Dulce,retribuindo o abraço. - De verdade.


-         Meninas – Anahi gritou,consultando o relógio – são quase nove horas agora. Alguma idéia de como vamos fazer Mai chegar em casa na hora marcada?


Maite olhou para as amigas,o grande impacto da sua situação tornando-se mais forte.


-         Meu pai vai me matar – sussurrou,levou a mão até a boca. – Ele vai... vai...


Ela começou a correr. As amigas correram atrás dela,mas ela não parou ou olhou para trás,só continuou a botar um pé na frente do outro. Imaginou seu pai,em pé na porta da cozinha,relógio na mão. Podia quase ouvir seu sermão,sua ladainha de críticas e acusações. Seu desapontamento.


O relógio da praça da cidade começou a bater,anunciando a sua derrota. Ela não ia conseguir mais. Era tarde.


Maite parou ofegando,inundada de lágrimas.


-         Por que estou me importando? – Caiu de joelhos,o desespero tomando conta dela. – Fiz novamente. EU me ferrei de novo. Qual é o problema comigo?


-         Não há nenhum problema com vc. – Anahi se abaixou no chão ao lado da amiga e bateu levemente em seu braço. – Vamos,não desista. Ainda temos uma chance.


-         Não. Não temos. Ouça. – O relógio acabara de dar a nona badalada final. – Estou morta – disse ela cobrindo o rosto com as mãos. – Ele está certo sobre mim. Não sou boa de jeito nenhum. Uma vergonha. Estúpida,vaidosa...


-         Não diga isso! – Dulce gritou e começou a correr. – Ele não está certo. Não está!


Confusa, Maite levantou-se num salto.


-         Dul, o que vc vai... Não vamos conseguir Dul!


Anahi foi até ela. Trocaram olhares,depois correram atrás da amiga.


-         Dulce – chamavam as duas – espere por nós,nós...


No momento em que as palavras saíam dos lábios delas, Dulce caiu, jogando os joelhos com toda força,aparando-se com as mãos,escorregando nos pedregulhos da faixa de pedestres da estrada. Com um grito,as outras correram até o lado dela.


-         Vc está bem?


-         Vc está sangrando Dul!


Dulce as ignorou e sentou. Olhou para os joelhos e mãos muito machucados.


-         Não o suficiente – falou ela,virando o olhar para o chão pedregoso. Escolheu uma pedra do tamanho de um limão com a beirada bem pontuda.


Enquanto Maite abriu a boca para perguntar à amiga o que estava fazendo, Dulce levou a mão ao alto e trouxe a pedra batendo com toda a força em sua perna. Ela mal recuou quando a pedra abriu um caminho de sangue do joelho até o meio da panturrilha.


-         É isso aí – disse Dulce,com a voz tremendo. – Isso deve ajudar.


-         Ah minha nossa – Maite levou a mão trêmula até a boca,olhando fixamente para a poça de sangue que se acumulava no chão perto do pé da amiga. – Dul,o que... Por que fez isso?


Dulce levantou o olhar.


-         Não vou recura e deixar vc ouvir outra rodada de besteiras do seu velho. Tenho assistido vc levar esses sermões desde que tinha oito anos de idade e agora chega. Isso deve aliviar sua situação. – Ela sorriu,os lábios tremendo. – Seu papai tem poucas chances de acusar vc pelo meu acidente. Porque,apesar do medo da bronca dele,vc fez a coisa cristã e ficou para me ajudar. Pode me dar uma mãozinha?


Anahi agarrou uma das mãos, Maite a outra. Elas ajudaram Dulce a se levantar. Ela fez uma careta de dor quando colocou o peso na perna pela primeira vez.


-         Nossa, isso dói.


-         Vamos – Anahi murmurou. – Precisamos limpar esse corte. Parece bem profundo. – Ela se curvou e olhou com atenção a perna de Dulce.Torceu o nariz. – Pode até precisar de pontos.


Pontos. Maite sentiu-se tonta. Dulce fizera isso por ela. Havia se machucado para ajuda-la.


-         Vc acha? – Dulce analisou a ferida, o rosto pálido. Balançou um pouco e segurou o braço de Maite. – Agora minha perna vai combinar com meu rosto – murmurou,referindo-se a uma cicatriz que fazia um curva em sua bochecha direita,resultado de um acidente de carro quando tinha seis anos. – Uma vez monstro,sempre monstro.


-         Vc não é um monstro. – Maite olhou para Anahí,depois de volta para Dulce. – Vc tem olhos e cabelos de anjo ruivo,e vc...


-         Tem um rosto de monstro – Dulce riu com crueldade.


-         Vc preferia ser como EU? – perguntou Anahí,abrindo os braços. – Não há nada de especial em mim. Cabelos louros,olhos azuis. Já tenho 15 anos e nem mesmo tenho peitos ainda.


-         Mai tem – disse Dulce,com um sorriso surgindo no canto da boca. – Mai ganhou de todas.


Maite sentiu-se corar.


-         Vcs duas tem peitos. Os meus não são tão grandes assim.


-         Comparados a quê? Melancias? – O sorriso de Dulce desapareceu.Meninas,vcs não entendem? – Ela mudou o peso da perna levemente,fazendo careta pela dor. – Não importa se o mundo inteiro de merda pensa que sou um monstro. Tudo o que me importa são vcs,nossa amizade. EU podia ser a garota mais bonita do mundo,mas estaria morta sem vcs duas. Vcs são a minha família. E como esta noite,família sempre defende os seus. Sempre.


 


CONTINUA...


 



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Autor(a): finhahotchilli

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Uma hora mais tarde, Any estava na porta de casa, a cabeça ainda girando com os acontecimentos da noite. Ela não podia parar de pensar em Dulce batendo a pedra com força contra a própria perna. Dulce mal recuara com a dor, embora Any soubesse que devia ter realmente doído. A ferida sangrara tanto que o tênis branco dela havia se torna ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 117



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  • tinkerbell Postado em 05/05/2010 - 21:00:56

    Posta mais!!!
    Amei o capitulo!!

  • finhahotchilli Postado em 05/05/2010 - 13:28:49


    CAPÍTULO DE AMIGAS INSEPARÁVEIS. POSTADO!
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  • tinkerbell Postado em 22/04/2010 - 12:49:50

    Posta mais, por favor..

  • viihlokita Postado em 20/04/2010 - 19:51:51

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  • viihlokita Postado em 20/04/2010 - 19:51:43

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  • viihlokita Postado em 20/04/2010 - 19:51:43

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  • viihlokita Postado em 20/04/2010 - 19:51:42

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  • viihlokita Postado em 20/04/2010 - 19:51:41

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