Fanfic: um amor proibido | Tema: Cresci tornando uma mulher.

" Eu cresci, me tornei uma mulher que não desisti fácil."

                                                                                                                                                            Gilson Rodrigues

                                   CAPÍTULO UM

         Na infância nada tinha sido tão fácil para minha família, principalmente para minha mãe Elizabeth que aos  17 anos de idade morando na capital de Pernambuco, onde trabalhava como estagiaria em uma Multinacional que  operava no ramo petrolífero, isso no ano de 1991.               

        Ela uma ruiva de uma beleza formidável, que deixava os homens de queixo caído, era Fevereiro mês em que o Galo da Madrugada é a sensação do carnaval Pernambucano, e não dava para ficar de fora de algo tão aravilhoso que no futuro se transformaria em patrimônio  histórico Nacional.

        Já naquela época milhares de foliões formavam um tapete humano, e ali entre a multidão se encontrava Elizabeth, fantasiada de enfermeira e com muito entusiasmos e energia para pular a noite toda. Perto da meia-noite após ter encontrado com seus amigos, e como se o destino estivesse agindo esbarrou no jovem Augusto, que até aquele momento era só mais um fantasiado de Marinheiro; e quantos homens vestiam-se assim! e isso não era nada que chamasse a atenção dela, porém algo diferente aconteceu quando eles de tocaram, quantos casais se conhecem em festas carnavalescas por um simples esbarrão e vivem momentos inesquecíveis quando a festa termina, já ouvi varia historias de pessoas que estão juntas ou que ficaram ligadas por um sentimento nascido em um carnaval.

         Aquela noite seria mais uma em que os amigos planejaram antes de sair de casa que deveria ser simplesmente  de diversão, uma vez que, o grupo de amigos todos da mesma idade aproveitaria com muita diversão o seu primeiro Galo da Madrugada. Se ao menos imaginasse o que  estava reservado para ela naquela noite!  e conhecendo bem os princípios da família de não se envolver com pessoas estranhas, certamente  seus planos não incluiria namorar ninguém naquele carnaval, ela era filha de camponeses ou como se fala no sertão de (fazendeiros) e que não aprovaria um possível envolvimento de Elizabeth antes mesmo da conclusão no curso de engenheira química, que era prioridade tanto dela quanto da família que bancava parte dos seus estudos já que a outra parte era custeada por uma bolsa de estudos  oferecida pela petrolífera,  e a outra exigências dos seus pais para permiti-la ir morar sozinha, seria não namorar até terminar sua graduação. Caso isso  acontecesse ela voltaria para o interior imediatamente.

         Como poderia um simples esbarrão casual mudar todos os planos e sonhos de uma pessoa, após ter bebido umas caipirinhas e com certeza  sua linha de raciocínio estar definitivamente comprometida mantinha o copo cheio daquela bebida, e entre uma música e outra eles se esbarram  e com o impacto sofrido o liquido foi lançado contra sua roupa  deixando-a completamente molhada e cheirando a bebida, com isso Augusto ficou nervoso e tentou ajuda-la convencendo-a procurar um local para que  pudesse amenizar a situação, algo que seria quase impossível porque todos os locais estariam definitivamente lotados, inclusive bares e lanchonetes, restariam os banheiros químicos, mas as filas eram imensas.

         Ele segurou-a pelo braço puxando para fora da multidão em busca do seu carro que estava estacionado em um local particular, por tanto poderia utilizar o banheiro para concertar o estrago causado pela bebida.     Augusto apanha uma toalha dentro do  carro e tenta secar um pouco a fantasia de Elizabeth, não obtendo muito êxito. Eles resolveram ir ao banheiro  em busca de uma solução para aquela acorrido, ele  molha um pouco a toalha e começa  limpar a fantasia dela, porém parecia  não perceber que tocava partes que não deveria! homens...  Devia ter percebido que ela não resistiria as suas investidas por conta da quantidade de álcool  ingerido.

          Já era madrugada, ele ali acompanhando uma ruiva linda de olhos verdes e acima de tudo indefesa. Nem imagino como ela foi capaz em aceitar ajuda de um estranho? Aquela atitude demonstrava quanto era inexperiente, desde que chegou na capital não teria se envolvido com ninguém, e tudo era muito novo ainda para uma jovem do interior, que aos poucos foi envolvida pelo charme e cavalheirismo de Augusto  que demonstrava ser um tremendo conquistador filho da puta.

         Ele ofereceu uma jaqueta que trazia no carro, ela não dispensou aceitando de imediato por está encharcada, foi por isso que dirigiam-se em direção ao carro, e no trajeto ele a abraçou com tanta intimidade, como se a conhecesse , ela simplesmente aceitou retribuindo o carinho abraçando-o pela cintura e usando o ombro dele para apoiar a cabeça.  Com a jaqueta na mão, ele pede que ela virasse de costa para facilitar por a linda peça de roupa no corpo frio dela, e sem desperdiçar a oportunidade que tinha ele beijou o pescoço dela descendo as mão pelos braços da frágil garota que mesmo com tanto frio sentiu arrepios com as investidas dele, que de certa forma a agradava também.

         Por um algum tempo ela preferiu esquecer todos os conselhos de sua família e entrega-se ao charme do belo marinheiro, porém não mediu as consequências em momento algum, achou por bem virasse e beijar com carinho e magia de carnaval os lábios macios que entre abertos a desejava muito, e sem ao menos esperar começa caí uma garoa forçando que eles entrasse no carro, mas ela não percebia que aquilo tudo era o que definitivamente ele pretendia, o interior do carro agora era transformado em quarto de hotel para uma moça virgem do interior que viveria ali momentos que  deixariam marcar para toda sua vida.

        Caricias e beijos aconteciam com mais intensidade e sem perceber que aos poucos ele tirava sua roupa e aumentava as investidas em busca de seu corpo não dando a ela outra opção restando apenas se entregar por inteira e viver os prazeres e encantos daquela noite, e certamente eu viria ao mundo fruto de um encontro casual de uma noite de carnaval.