Fanfics Brasil - Um amor jamais será infantil. ( CAP. DOIS) um amor proibido

Fanfic: um amor proibido | Tema: Cresci tornando uma mulher.


Capítulo: Um amor jamais será infantil. ( CAP. DOIS)

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                           "Um amor jamais será infantil"


 


          Gilson Rodrigues


 


 


CAPÍTULO DOIS


  


          


        Quantas coisas se passaram desde que aquele carnaval findou-se.  Não tenho muitas lembranças do passado sobre o meu pai, nem mesmo minha mãe falava sobre ele e todas as vezes que tocava no assunto ela rapidamente mudava de assunto como se não ficasse bem com o passado, por isso resolvi não tocar mais naquele assunto.


       Ela porém estava em outro relacionamento com Joaquim, e eles viviam muito bem mesmo assim não o chamava de pai, por mais que ele fosse mais que um pra mim, sempre se preocupando comigo e dando-me a maior atenção que um criança precisava, pois quando eles se conheceram, eu apenas tinha 4 anos e a figura masculina que representava a imagem de pai era a dele. E hoje estou  bastante  ansiosa  esperado  pelo dia baile de 15 anos que eles estão preparando, até já me pediram a lista de convidados, tomei a liberdade de convidar alguns amigos que não era próximos da família, entre eles o Fred um amigo que conheci quando estava de férias no interior, porém não sei se ele virá por conta da distância entre a capital e o interior.


       O mês de Novembro é muito... muito especial pra mim, por vários motivos, um seria meu aniversário e o outro seria a permissão da Elizabeth em liberar-me paquerar um garoto, pensando nisso como seria legal dançar a minha valsa como o Fred. Já sei... vou ligar para meu avô e pedir para que ele venha com o garoto que passou a festa junina na fazenda dele comigo, o qual se tornou um bom amigo. Acredito que saiba dançar e não irá fazer feio frente aos meus convidados, para que não fique constrangido com muita gente pedirei a minha mãe para reduzir o numero de convidados pois não terei tempo suficiente para dar atenção a tantos amigos.            Faltam poucos dias e tudo preparado estar. A minha família do interior  já estão chegando aos poucos, a minha prima Flavia e seu irmão Eduardo que divinamente mais parece um anjo, com certeza minhas amigas irão ataca-lo e pelo que as conheço vai dar briga entre elas, mas a Flavia essa é patricinha e não irá dar bola a nenhum dos palhaços dos meus amigos apesar do Vinicius seu um gatinho e muito gente boa.


         A festa prometia muito. Alugamos um clube da cidade e isso me deu varia ideias para aquela noite, e uma delas seria ter um momento só meu e poder provar o sabor de um beijo mesmo que em uma pessoa pela qual não estivesse apaixonada, contundo contribuindo a meu favor beijar alguém só por beijar seria mais uma diversão pra mim, e caso tenha essa oportunidade não deixarei passar de jeito algum, e o Fred seria a pessoa ideal para viver esse desejo, já que da ultima vez que nos encontramos chegamos bem perto mais formos atrapalhados pelos pirralhos dos meus primos menores.


        O dia amanheceu era o dia tão esperado, tomei um banho e desci para tomar café para ir ao salão de beleza seria o meu dia de princesa, mas estava um pouco angustiada por meu avô ainda não ter chegado será o que havia acontecido com eles?


         - Filha apressa um pouco se não vamos nos atrasar. 


       Era a voz da minha mãe. - Estou indo... falta só um pouco e estarei saindo.


         Não demora garota. Tenho muita coisa pra hoje, o papai acabou de ligar e estar vindo, tenho que busca-lo no Aeroporto. 


        - Mãe ele vem sozinho?


         -Não o Fred vem com ele. 


         O meu coração quase salta de tanta felicidade quase deixei escapar uma lágrima de felicidade, não somente pelo meu avô mais também pelo fato dele vim também.


        Quando se dirigíamos ao salão minha mãe notou algo diferente em mim.


        -Filha por que seu rosto estar rubor? Nunca te vi assim tão ansiosa?


        -Nada mãe, não seria pra menos é o meu aniversário.


        -Sei. Você esqueceu que já tive sua idade?


             


       - Ri... sozinha. E tentei disfarçar.


 


      Ao voltar do salão fui direto para meu quarto e não vi o Fred, a Dina que cuidava de mim falou que ele estaria descansando da viajem que foi longa. Eu precisava e merecia muito um bom banho, e logo após teria que comer alguma coisa e já me aprontar para o baile que estava marcado para  20 horas, não quero me atrasar.


        Ouvi a voz do garoto pedindo ajuda a Dina para passar uma camisa, e foi o bastante para meu coração acelerar de uma vez por toda. Mas tinha que subir para fazer o penteado, e não iríamos nos ver antes da festa, pois conhecendo a minha família todos se apressaria para não chegarem atrasados, mas o que eu queria além de uma boa dança seria beija-lo.


        A casa estava vazia, não restando mas ninguém além de minha mãe, eu e o Joaquim. Todos estariam no clube esperando apenas pela virgem debutante da noite que era de um nervosismo só a espera de um beijo, meu Deus o que meus pensamentos queriam fazer comigo? Me enlouquecer? se era isso que ele queria, já conseguiu.  


         O Joaquim parecia nervoso também, percebi pela maneira que dirigia o carro, bem lento como se transportasse uma carga perigosa e de valor,  seu olhar constante pelo  retrovisor em minha direção deixou revelar uma lágrima em seu rosto que sinceramente não entendi  o porque.


        Até que enfim chegamos... Desci do carro quando o Joaquim abriu a porta do carro e segurando-me pelo braço conduzindo-me ao Clube. Meu olhar buscava a presença de alguém, mas de fato não o encontrei, por mais que pedi a minha mãe que não convidasse muita gente, mesmo assim o salão estava lotado, mas nada do Fred. Não fiquei satisfeita no primeiro momento algo estaria mau explicado, certamente a Beth aprontaria uma das suas naquela noite, sabia que era capaz de me surpreender.


      Foi quando de repente uma valsa começa a ser tocada e por um porta ao lado alguns casais dá minha idade entravam de mãos dadas e vestidos de maneira adequada para festa de 15 anos, ali estava tudo bem ornamentado e os casais completavam o momento. De forma sincronizada uma música mais lenta toma conta do ambiente, ele aparece lindo e maravilhoso na minha frente em uma das laterais do clube e vestindo um smoking preto diferente dos outros garotos era perfeito e o jogo de luz criava efeitos de cores na camisa branca que ele usava deixava-o mais charmoso e encantador.


      A passos lentos ele veio ao meu encontro, ao aproxima-se do centro do salão ele para, então ouvi a voz da minha mãe dizendo:   vai até é ele, sem temer e a passos lentos fui em sua direção, os seus olhos não desgrudavam do meu olhar deixando-me sem jeito, porém continuei indo de vagar ao ritmo da música. Tudo aquilo teria sido planejado por minha mãe que realmente acertou em suas escolhas, pois tudo estava perfeito como sonhei que seria. Tomei um baita de um susto quando os  holofotes focaram em mim e a valsa para e as pessoas começam com gritos e aplausos, e algo inusitado acontece, jamais tinha visto falar em uma festa de 15 anos ter acontecido aquilo.


    - Esperei ansioso por esse momento, você estar linda, me concede uma dança?


 


   Cessaram os aplauso e as luzes apagaram ele segurava uma das minha mão a outra a minha cintura que de modo delicado conduz o meu corpo ao encontro do seu, os nossos rostos se tocaram pela primeira vez deixando a minha pele quente como brasas, foi inexplicável aquele calor que senti que até a boca secou e engoli com dificuldade. Os meus lábios tremiam e ao mesmo tempo desejavam serem tocados pelos dele, eu queria muito aquilo, porem  a minha timidez não me levava a lugar algum, mas o ritmo da musica o levou a movimentar o rosto  que ao perceber provoquei jogando a falta de coragem para escanteio, inclinado um pouco meus lábios a procura do beijo tão sonhado, foi de mais, ele não se intimidou me beijando também, foi aí que dei uma abertura durante os movimentos e sua língua veio com presa em busca de carinho e da mesma forma conduzi aquele toque delicioso que me fez flutuar, cheguei a pensar  que tudo aquilo seria mais um sonho mas de fato era real. Dançamos varias musica e nos beijamos muito, quando caí na em mim vi os olhos da minha mãe esbugalhado, não sabia se estaria repudiando ou aprovando.


 


  Um braço mais forte e com uma voz família sussurrava em meu ouvido, -mochinho posso dançar com você? - Era o Joaquim.


 


    O Fred sai do dance e vai em direção ao banheiro cabisbaixo como se temesse minha família. Ele demora mais do que o normal para um jovem, comecei a ficar preocupada pensando se tinha ou não gostado do beijo.


 


    O  garoto era estranho ou estava querendo algo mais, pois saiu do vestiário e de fininho escapuliu do clube indo em direção ao estacionamento e parou ao lado de um dos carro como se estivesse esperando por alguém já que não parava de conferir o relógio. Será que estar aguardando outra pessoa, resolvi aproxima-me dele.


 


   -Oi... Estar sozinho aqui? Aconteceu alguma coisa? Estar...?


 


  -Sim Anita, estar tudo bem, sai para respirar ar fresco lá dentro estar bastante quente, mas na verdade eu estava esperando alguém sim, mas esse...


 


     -Mas esse o que Fred? Acho que estou atrapalhado, então já vou indo, depois nos falamos.


 


    -Não espere um pouco... eu estava aqui pensando no seu beijo.


 


     Ele veio me abraçou e de pronto alcançou o meu pescoço me deixando todinha de pelos erguidos, e tocando em pontos da minha costa   me deixando com desejos de ser beijada novamente. A luminosidade do ambiente revelavam o olhar lagrimejando de tanta paixão, era encantador senti que gostava mesmo de mim e que eu também tinha sido tocada por esse sentimento, os beijos foram tão intensos que me fez ficar com uma sensação estranha no meu sexo. Ficamos ali por um bom tempo, todavia precisaria retornar ao baile, se não, a Beth chamaria a tropa de choque para me procurar, sabia que o meu avô não iria embora nesse final de semana, assim aquela noite teria uma reprise.


 


 



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Autor(a): Gilsonsilva37

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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"As consequências de um amor podem deixar marcas profundas."                                                             Gilson Rodrigues                     &nbs ...


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