Fanfic: The Mess I Made - AyA | Tema: Rebelde, RBD, Anahi, Poncho, Any, AyA, Romance, Hot, Fanfic

Nos soltamos, eu totalmente sem graça e ele como se fosse a coisa mais natural do mundo. Ian pigarreou, perguntando algo sobre o escritório de Alfonso na cidade. Respirei fundo, sentindo seu olhar sobre mim. Quando meu telefone tocou, agradeci mentalmente e me afastei para atender.

- Anahí do céu! – era Maite – Eu tô te vendo, me diz que eu tô vendo certo, é você e o Poncho no mesmo lugar?

- Uhum. Eu não sei de on... – não consegui terminar, em cinco segundos ela estava à minha frente, com aquela cara de atriz de novela mexicana deslavada.

- Mano – cumprimentou Poncho, que a beijou na testa, e deu um beijo em Ian.

Ao verem os três conversando despreocupadamente peguei minha bolsa, pedindo licença baixinho. Alfonso levantou-se.

- Eu te acompanho, Any.

- Não há necessidade, Alfonso. Obrigada.

- Eu faço questão – disse, encerrando o assunto de forma rápida e caminhando comigo até a saída.

- Então, o que te traz de volta à cidade?

- Resolvi abrir uma filial do escritório aqui. A maioria das grandes empresas são minhas clientes, então não vi necessidade de ficar longe. 

Paramos no sinal vermelho pra pedestres. - Você está linda, Anahí.

- Obrigada. 

Ele riu, baixinho. - Deus, é tão surreal estar ouvindo sua voz novamente. Eu não tinha me dado conta...

- De que? - franzi o cenho, ignorando as marteladas que meu coração insistia em dar.

- De nada. Vamos? - Ele apontou o sinal verde, e saímos em direção à editora. 

- Bem... chegamos. - Eu disse ao nos aproximarmos do meu Império.

- Janta comigo? 

Pisquei, surpresa. Ele estava com as mãos nos bolsos, feito um menino esperando a resposta de algo que quer muito.

- Hm... Alfonso, eu realmente acho que não é uma boa ideia.

- É? - assenti - Então por que eu acho que ainda temos muitas coisas a conversar?

- Obrigada pelo convite, mas não. Não temos. - Endireitei os ombros, fazendo menção de entrar - Obrigada pela hm... companhia.

Ele assentiu, sério. Dei um sorriso amarelo, e entrei pelas portas de vidro. Ainda podia senti-lo me olhando, embora soubesse que o fumê dos vidros não o deixava ver quase nada. E por mais que eu não quisesse admitir, eu queimei por dentro ao imaginar que ele estava ali, por mim. Mordi os lábios, e antes que eu pudesse raciocinar direito, me vi de volta à frente da Editora, olhando para os lados, procurando-o.

- Poncho! - gritei, quando o vi em meio à multidão na calçada, se afastando. Ele se virou, confuso. Acenei, me perguntando o que estava prestes à fazer. Sem pensar, gritei de longe: - Eu aceito! 

Ele sorriu, com aquele sorriso que enchia meu peito de amor e fez um gesto indicando que mais tarde me ligaria. Mordi o lábio, me virando e sem querer, me peguei sorrindo feito boba. Eu iria sair com meu ex marido? Iria. Eu estava feliz com isso? Não devia, mas estava.

Sim, eu e Poncho fomos casados por algum tempo. Vou contar-lhes a nossa história, porém se você espera um final feliz, sinto em decepcioná-los, essa história não tem um final feliz.

Nota do destino: O que Anahí não sabia, é que o fim ainda não havia chegado.