Fanfics Brasil - Capítulo 3.2 SR. UCKERMANN

Fanfic: SR. UCKERMANN | Tema: RBD


Capítulo: Capítulo 3.2

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A caminhonete de Henry parou sobre o cascalho de sua casa — minha residência temporária.


Fui rápida em notar os outros dois carros na garagem, um belo Nissan preto e um Focus azul que parecia ser mais velho. A casa era enorme em comparação com o apartamento de dois quartos onde morei a vida inteira. Sem brincadeira, a casa tinha uma cerca branca. Uma cerca branca! Havia três janelas no segundo andar, e em uma delas vi um garoto com fones de ouvido olhando pela fresta das cortinas. Quando nossos olhos se encontraram, ele desapareceu depressa.


Ah, meu Deus! Henry realmente morava com outras pessoas.


Quando ele saiu da caminhonete, deslizei até o banco do motorista e saí. Antes que eu pudesse desamassar meu casaco, uma mulher — Rebecca, presumi — estava de pé na minha frente. Me abraçando. Por que diabos essa estranha estava me tocando?


— Ah, Dulce! Estamos tão felizes por você estar aqui! — Ela me abraçou enquanto meus braços permaneciam colados ao meu corpo — Deus foi bom em trazê-la para nós. Isto foi providência divina, sei que foi - Pisquei uma vez e me afastei um passo dela.


— Deus matou minha irmã para que eu pudesse ficar com a família do meu pai ausente? - Um silêncio doloroso se instaurou, até Henry dar uma gargalhada sem graça que fez Rebecca rir nervosamente.


— Aqui, querida. Deixe-me pegar suas malas. — Ela seguiu até a caçamba da caminhonete e Henry foi atrás dela. Eles começaram a falar baixinho como se eu não estivesse a cinco centímetros de distância.


— Onde está a bagagem dela, Henry? — sussurrou Rebecca.


— Isso é tudo que ela tem.


— Uma mala? É isso? Senhor, mal posso imaginar como era sua vida em São Paulo. Nós
vamos ter que comprar algumas coisas para ela.


Eu escutei, mas não reagi às suas palavras. Estranhos. Isso é tudo o que aquelas pessoas eram para mim. O fato de eles quererem julgar e tentar descobrir como era minha vida com minha mãe e Ana só tornava sua ignorância muito mais evidente. Henry se aproximou de mim, com minha mala na mão, e Rebecca o seguiu de perto.


— Vamos lá, Dulce. Vou lhe mostrar a casa.


Entrando no hall, fiquei chocada quando vi um retrato enorme de sua adorável familiazinha emoldurado e pendurado na parede. Havia nele uma garota loira que era a cara da Rebecca, com os mesmos olhos azuis de corça e tudo. Ela parecia ter a minha idade, só que muito mais recatada, pelo menos era o que se via pelo colete de lã e pela saia abaixo dos joelhos. Ao lado de Henry estava o menino que eu tinha visto olhando pela janela. Ele tinha um sorriso forçado e um olhar estranhamente confuso. Henry percebeu que eu estava observando a foto, e vi um nó se formar na sua garganta. Sua boca se abriu, mas ele fechou-a rapidamente quando nenhuma palavra lhe veio à mente.


— Você tem uma família linda, Henry — comentei secamente, ao passar para a sala de estar.


A menina morena da fotografia estava sentada numa poltrona grande e felpuda lendo um livro. Ela se levantou quando nos ouviu entrar e abriu um grande e caloroso sorriso.


— Oi. Você deve ser a Dulce. Sou Anahi. Ouvimos falar muito de você. — Ela parecia sincera em suas boas-vindas, mas eu sabia que não conseguiria retribuir o sorriso.


— É? Gostaria de poder dizer o mesmo.


Ela não se abalou com meu comentário rude e continuou sorrindo. Rebecca foi para trás de mim e colocou as mãos nos meus ombros. Realmente gostaria que ela parasse de me tocar.


— Bruna, pode levar a Dulce até o quarto de vocês?


— Vamos dividir um quarto? — perguntei, odiando a ideia, porque precisava urgentemente do meu próprio espaço.


— Vamos. Espero que você não se incomode. Não se preocupe. Não sou bagunceira. — ela sorriu e pegou minha mala das mãos de Henry. Estendi a mão para ela, dizendo que eu poderia levar, mas ela recusou.


— Está tudo bem. Confie em mim. Nós provavelmente vamos nos odiar em breve, por isso podemos muito bem ser gentis por enquanto — brincou.



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O quarto dela era cor-de-rosa. Tipo, muito cor-de-rosa. Quatro paredes cor-de-rosa, edredons cor-de-rosa, cortinas cor-de-rosa. Havia uma estante com troféus e medalhas de todos os tipos. Montaria, futebol, soletração. Estava claro que ela e eu tínhamos diferentes estilos de vida. Dá para acreditar? Uma estante sem um único li ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • candy1896 Postado em 15/03/2017 - 10:00:24

    CONTINUA

    • dulcita_ Postado em 18/03/2017 - 00:40:46

      Postado amor!

  • monauckermann Postado em 11/03/2017 - 01:39:16

    Continua*-*

    • dulcita_ Postado em 18/03/2017 - 00:40:31

      Prontinho amor!!


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