Fanfic: Você Está Livre Hoje? | Tema: AyA Ponny RBD Romance Hot
No dia seguinte cheguei bem cedo no escritório, nem Dulce havia chegado ainda e olha que ela era sempre a primeira. Olhei minha agenda pra ver o que tinha pra fazer hoje - pois sentia que tinha algo de importante que havia me esquecido -, e vi que às quatro deveria entregar as fotos para o folheto de um novo perfume Armani.
- Genial! - exclamei em voz alta.
Eu com as fotos em mãos, deveria ter que ficar pelo menos duas horas elegendo as dez mais sensuais em vez das mais sutis. Tinha outros assuntos pendentes e os dei prioridade.
Às uma saí pra almoçar com Dulce, que me contava empolgada que estava preparando a festa de aniversário de três anos de sua pequena. Justo uma conversa como essa era o que precisava, algo completamente inocente que me ajudasse a parar de pensar nele e de alguém pra me ajudar a estar escolhendo as fotos.
Ao voltar, me fechei no escritório e me dediquei a fazer a campanha em que estava trabalhando a semana toda. Depois de revisar milhares de fotos para eleger as dez que apareceriam, me ocorreu uma brilhante ideia.
Como o lugar em que as levaria estava um pouco cheio, diria ao meu chefe que talvez não voltaria porque ia ficar esperando até ser atendida e chamaria aquele estranho pra nos encontrarmos de novo. Não podia esperar mais um dia, necessitava sentir suas mãos passando por meu corpo, seus beijos em minha boca, seu calor me consumindo e seu cheiro me embriagando.
Eram cinco e quinze quando saí do prédio onde levei as fotos. Não entendi o porque que eles me chamaram às quatro horas e me fizeram esperar quarenta e cinco minutos pra ser atendida.
Quando estava na calçada, peguei meu celular com pressa e liguei pra ele. Escutei o primeiro toque e senti a sensação de meu coração estar a mil por segundo.
- Alô - escutei essa voz grave e aveludada que me deixava excitada.
- Você está livre hoje? - disse, dessa vez com um tom de voz sensual.
- Sim, nos vemos no mesmo hotel às oito. Pode ser?
- Não pode ser mais cedo? Às seis e meia? - estava necessitada e não me importava que ele soubesse.
- Sinto muito, mas é impossível pra mim à essa hora.
- Ok, então às oito - não pude fazer nada a não ser aceitar.
- Às oito, no hall de entrada, perto dos elevadores.
E voltou a desligar primeiro, sem me dar tempo pra dizer algo mais. Nesse minuto me arrependi de ter mostrado minha urgência. Ele devia ter um trabalho, tinha uma vida, mas, pelo menos, dessa vez eu teria tempo pra ir mais arrumada dessa vez.
Ao chegar em casa, me dirigi ao closet e escolhi um vestido vermelho, de tiras, que cruzavam em minhas costas fazendo um enorme X, que tinha um decote em V até o início das costelas e que ia até a metade das coxas. Perfeito pra ocasião.
Fui olhar minhas lingeries e não encontrei peças muito sensuais. Olhei o relógio e faltavam quinze minutos para às seis. Teria tempo de sobra pra ir em uma loja de roupas íntimas que ficava à dez minutos do meu prédio.
Enquanto caminhava pensava que estava completamente louca. Como era possível que estava indo comprar uma lingerie, só pra agradar um completo desconhecido que provavelmente conhecia milhares de modelos de várias cores e formas?
Suspirei um tanto desanimada, não havia deixado de pensar desde que o conheci que para ele eu era só mais uma de sua lista.
Entrei na loja balançando a cabeça pra espantar esses pensamentos, o melhor era me concentrar só na diversão.
Me olhei no espelho e quase não me reconheci. Eu havia ondulado o cabelo pra dar mais volume, me maquiado mais que de costume com um intenso batom vermelho nos lábios e coberta com aquele vestido que estava guardado à um par de anos no closet.
Definitivamente eu estava muito diferente da "Correta Anahí", da mulher que todos conheciam e alguns até admiravam, dizendo que "nada é perfeito", olhando-me fixamente.
Olhei o relógio e eram sete e meia. Peguei meu sobretudo, o coloquei e o abotoei todo. Não ia sair assim pra correr o risco de todos me virem com aquele vestido.
Demorei em pegar um táxi, mas às oito em ponto estava atravessando as portas do hotel, esperando e desejando que a recepcionista não me reconhecesse, mas, ao olhar discretamente, me dei conta de que era uma mulher diferente da outra que estivera ali na outra noite. Caminhei até os elevadores e não havia sinal dele. Comecei a respirar fundo pra me acalmar, temia que meu coração fosse sair em algum momento pela boca. Me virei quando senti um intenso olhar sobre mim. Como ele podia ter esse efeito sobre mim?
- Boa noite - disse me olhando da cabeça aos pés.
- Boa noite - respondi me perdendo em seus lindo olhos verdes.
Ele sorriu divertido pra mim, talvez pela expressão em meu rosto. Apertou o botão do elevador e entramos, eu fui pra trás enquanto ele apertava o botão do décimos quinto andar de novo. Eu não podia resistir mais, queria beijá-lo e acariciá-lo e estava a ponto de fazê-lo, quando ele falou e me fez notar algo que me havia passado despercebido.
Autor(a): liviaponnytraumada
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- Este hotel tem câmeras nos elevadores, só por segurança - levantou os olhos na direção da parte de cima do elevador no canto me indicando onde estavam as câmeras. - Entendo - senti minhas bochechas corarem. - Mas, não ia tentar nada diferente - completei me sentindo idiota. Ele soltou uma risada e balan&cce ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 6
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ponnyyvida Postado em 14/04/2017 - 02:14:56
Olokoo mulher ... Q química entre eles ein Continuaaaaaaaa ;)
liviaponnytraumada Postado em 14/04/2017 - 12:47:07
Hahhhah Muita química! Daqui a pouco tem mais ;)
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fersantos08 Postado em 01/04/2017 - 22:43:26
Legal a sinopse :) vou começar a ler
liviaponnytraumada Postado em 09/04/2017 - 13:18:26
Bem-vinda! Ok <3
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ponnyyvida Postado em 19/03/2017 - 02:04:55
Q loucura KKKK Continuaaaa <3 <3
liviaponnytraumada Postado em 20/03/2017 - 16:59:43
Bem-vinda! Você ainda não viu nada hahahah! Daqui a pouco tem mais ;)