Fanfics Brasil - Blood Coven 1 - Boys That Bite *DyC*

Fanfic: Blood Coven 1 - Boys That Bite *DyC*


Capítulo: 10? Capítulo

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Capítulo
10


Confissões de um Cavaleiro Adolescente
em sua Armadura Brilhante.


Nós chegamos ao que parece ser uma
porta de aço, iluminada somente por uma tocha. Christopher a abre e agarra a
tocha. Entramos em um quarto minúsculo, do tamanho de um elevador, sem mobília.
O vampiro localiza um painel com um teclado numérico e pressiona um código. A
porta se fecha com um som metálico.


Soltando um suspiro de alívio,
Christopher coloca sua tocha em um suporte na parede e cai sobre o chão. Me
junto a ele.


“Você está bem?”, ele pergunta,
virando-se para olhar para mim. Ele ainda respira pesadamente.


“Sim, estou bem”, digo, por algum
motivo eu fico um pouco tocada pela sua preocupação. Afinal, ele assistiu seu
chefe de três-mil-anos-de-idade transformar-se em uma pilha de pó.
Provavelmente isso foi muito traumático para o garoto. E ainda assim, ele está
preocupado por como eu estou.


“Isso foi muito perto”, diz ele, ainda
com a respiração irregular. “Eu não posso acreditar que ela conseguiu pegar
Lucifent”.


“Sem brincadeira”, eu digo. Olho ao
redor do quarto. Parece ser feito totalmente de algum tipo de metal brilhante.
“Que lugar é esse?”


“É um quarto de segurança”, explica
Christopher. “Há alguns poucos metros de titânio sólido nos separando do resto
do complexo. Ela nunca entrará aqui. Só temos que esperar. Ela irá sair
eventualmente. Afinal, ela tem escola pela manhã”.


“Então, deixe-me ver se eu entendi”, digo,
puxando meus joelhos para o meu peito e tentando tranqüilizar meu coração.
“Aquela garota é uma caçadora de vampiros?”


“De fato”, Christopher diz. “Em cada
geração nasce uma garota destinada a matar todos os vampiros, livrar o mundo do
mal, blá, blá, blá”. Ele balança a cabeça. “O que é absolutamente ridículo. Não
somos maus. Não matamos os seres humanos. Nós nos mantemos, doamos milhões para
a caridade, as obras”.


Interessante. “Mas os caçadores não
acreditam nisso, não é?”


“Por favor”, ele suspira. “Alguns anos
atrás, lançamos uma campanha de relações públicas. Vampiros são pessoas
também
. Enviamos para a companhia matriz, Caçadores Inc., press releases
32, filmes no Quick-Time33 demonstrando alguns dos mais
filantrópicos dos nossos, tudo. Mais isto os convenceu? Não. Recusaram-se a
ouvir. Insistiram que era seu destino, seja qual for o inferno sangrento que
isso signifique. Não importa para os Caçadores Inc., que alguns dos maiores
artistas e músicos do nosso tempo sejam vampiros. E que eles estejam matando os
membros mais valiosos da sociedade que nunca fariam mal a uma mosca”.


32 [N/T: Press releases ou
Comunicados de imprensa, ou apenas releases são documentos divulgados
por assessorias de imprensa para informar, anunciar, contestar, esclarecer ou
responder à mídia sobre algum fato que envolva o assessorado, positivamente ou
não. É, na prática, uma declaração pública oficial e documentada do
assessorado.]


33 [N/T: Quick-Time
(conhecido também como QT) é uma estrutura de suporte (framework)
multimídia, marca registrada, desenvolvida pela Apple, Inc., capaz de manipular
formatos de video digital, mídia clips, som, texto, animação, música e vários
tipos de imagens panorâmicas interativas.]


“Ooh, músicos? Como quem? Marilyn
Manson? O cara do Nine Inch Nails? Green Day?”. Ooh, espero que Billie Joe seja
um vampiro. Então talvez eu possa encontrar com ele. Talvez ele até more aqui
na convenção. Você sabe, com riquezas e estrelas do rock, eu devo admitir que
pode haver ALGUMAS coisas boas em ser um vampiro.


“Suas
identidades são secretas”, Christopher, o desmancha-prazeres, explica. “Eu
poderia te dizer, mais então eu teria que matar você”.


“Tecnicamente eu já não estou morta?”,
pergunto com um sorriso, lembrando-me de nossa conversa anterior.


“Mais uma vez, você não consegue
entender o conceito de „figura de linguagem
.


“Sim, sim. Então quem são os músicos?”


Ele geme. “Você é como um pit bull com
um osso, não é?”


Sorrio orgulhosamente.


“Bem, você viu Behind the Music no VH1,
certo? Rockumentários de músicos talentosos que sempre morrem jovem na segunda
meia hora?”


“Quando voltarmos, a tragédia que
abalou seu mundo”, cito com uma risadinha.


“Hum, certo”. Christopher diz,
revirando os olhos. “Bem, você honestamente acha que cada uma dessas estrelas
só tinha realmente má sorte no departamento de acidentes trágicos?”


Hmm. Eu realmente nunca tinha pensado
dessa forma sobre isso antes. Eu sempre atribuí a multidão de roqueiros mortos
ao: viva rápido, morra jovem, e deixe um cadáver com boa aparência, teoria de
James Dean de vida. Mas será que eles já eram cadáveres de boa aparência, só
para serem mortos uma segunda vez por um Caçador iludido pelo destino e com
nenhuma apreciação pelo rock
nroll?


Você sabe, se eu sair dessa, eu deveria
escrever um livro contando tudo sobre o mundo dos vampiros. Talvez eu
conseguisse ir na [i]Oprah[/i]. Ou pelo menos no [i]The Daily
Show[/i]
...


“Você se lembra aquele programa que
costumava passar na TV?” Christopher continua. “Sobre uma Caçadora? Aquele
simpatizante Joss Whedon
34 escreveu
o personagem para ser tão nobre e bom. Sempre salvando o mundo dos vampiros e
dos demônios. Mas não é assim na vida real. A Caçadora na vida real é uma
vingativa, feia e megera sem compaixão”. Ele olha para o teto escuro. “E agora
ela matou Lucifent. Este é de fato um dia triste para os vampiros”.


34 [N/T: Joss Whedon foi o roteirista
de Buffy. E muitas outras séries como: Angel e Serenity. Além de ter ganhado um
Oscar por Toy Story.]


“Para a Dulce, também”, acrescento,
franzindo o cenho. “Já que ele estava prestes a me dizer como reverter toda
essa coisa de transformação em vampiro. Isto significa que eu vou ficar presa
como uma sanguessuga pela eternidade? Ou até que eu vire pó nas mãos de um
Caçador?”


Christopher dá de ombros. “Talvez não”,
diz ele. “Lucifent tem uma biblioteca inteira com textos antigos. Certamente um
deles terá a resposta. Assim que sairmos daqui, podemos dar uma olhada”.


Okay, isso me faz sentir um pouco
melhor. Talvez haja esperança, afinal.


“Oh, Lucifent”, Christopher geme
repentinamente, batendo a parte de trás da sua cabeça na parede de titânio.
Isto deve doer, mesmo para um vampiro. “Por que teve que ser você?”


“Você parece terrivelmente chateado por
um cara que estava gritando e chamando você de nomes há apenas um minuto
atrás”, aventuro-me, não completamente certa de como reagir a esta exposição
súbita de emoção.


Christopher
se vira para me olhar, seus olhos cheios de lágrimas de sangue, o qual é uma
coisa grosseira, na verdade. Eu pergunto-me se ele transpira sangue, também.
Essa certeza faria alguns hábitos de ginástica interessante.


“Lucifent era meu pai”, explica ele,
com uma voz lenta. “Meu companheiro de sangue original, embora não nos
chamávamos assim naquela época. Ele foi a pessoa que me transformou em um
vampiro”.


“Ah”. Está começando a fazer sentido
agora. Eu sinto uma pontada de pena pelo pobre Christopher. Vendo Lucifent, seu
pai vampiro, transformar-se em uma nuvem de fumaça deve ser bem traumatizante
para ele. Na verdade, estou espantada que ele tivesse os meios para se
certificar de que eu saísse viva.


“Então, por que você quis se tornar um
vampiro?” Eu pergunto, curiosa. “Foi a riqueza e o poder, como Roberta quer?”


Christopher balança a cabeça.
“Dificilmente”, ele diz. “As coisas eram muito diferentes quando eu me
transformei”.


Ele estica suas pernas ao longo do chão
e estira suas mãos acima de sua cabeça num bocejo. Eu recuso-me a observar como
essa posição estendida realça seu abdômen tanquinho. Não, não é sequer um
pontinho no meu radar.


“Diferente como?”


“É uma longa história, na verdade”.


Dou de ombros. “Temos muito tempo”.


“Muito certo”. Ele sorri, triste. “Bem,
tudo começou a cerca de mil anos atrás. Quando eu servi como um dos Cavaleiros
do Rei Arthur da Távola Redonda”.


Espera um pouco. “Rei Arthur? Então,
ele realmente existiu?”


Christopher faz uma careta e dá um de
seus famosos „você está brincando comigo, você é um bebê?
olhares. “É claro que ele existiu”,
diz ele, com toda a indignação do mundo.


“Oh. Okay. Mas eu pensei...”


“Uh, até ontem você achava que os
vampiros também não existiam”.


Ele tem um ponto aí.


“Então, você trabalhou para o cara?
Sentado na Mesa Redonda? Em Camelot?” Tento imaginar Christopher em uma
armadura brilhante, em vez de seu típico Armani brilhante. Aposto que ele era
um cavaleiro muito sexy. Todas as donzelas provavelmente eram loucas por ele.
Eu gostaria de saber se ele tinha uma esposa. Filhos. Ugh. Por que o pensamento
de ele ter filhos me machuca tanto? Quero dizer, quem se importa? Então, ele
teve uma vida mil anos antes que eu nascesse. Um grande wooph
35.


35 [N/T: No original, Big Wooph,
expressão usada para demonstrar sarcasmo.]


36 [N/T: Gente, a palavra aí é pansy,
que significa algo como gay, mais de um modo pejorativo. Preferi colocar uma
palavra menos forte.]


“Você conhecia Lancelot?” Eu pergunto,
para tirar da minha mente a coisa dos filhos que machuca.


“Lancelot” Christopher suspira com
repulsa. “Por que todo mundo sempre pergunta sobre aquele idiota
36? Só por que o amor como todas as
lendas foram retorcidas para fazê-lo parecer como uma espécie de herói. O


cara
quase nunca aparecia para lutar. Ele estava muito ocupado transando
37 com a Rainha Guinevere nas costas do
rei. Quero dizer, graças a ele, o pobre Arthur perdeu seu trono e Camelot foi destruído.
Então, sim”, diz ele, sarcasticamente. “Ele não é a minha pessoa favorita, eu
posso dizer”.


37 [N/T: A palavra aí é, shagging que
significa literalmente, foder. Eu preferi colocar uma palavra não tão
explícita.]


Aí vai meu sonho de infância jogado no
vaso sanitário.


“Não me importo com Lancelot. Como você
se transformou em um vampiro? Foi por Merlim? A Dama do Lago? Ooh, eu sei.
Morgan le Fay, a bruxa. Ela fez isso, não foi?” Eu prestei atenção nas lendas
de Arthur na nossa unidade da aula de história do ano passado. As histórias
eram muito suculentas para resistir.


“Como eu estava dizendo” Christopher
continua, ignorando as minhas suposições. “Nós os cavaleiros fomos enviados
para as terras orientais em uma cruzada. Nossa missão era converter os pagãos
e, o mais importante, encontrar o Santo Graal”. Ele se vira e olha para mim.
“Este é o cálice que Jesus Cristo usou na Última Ceia”.


“Eu sei o que é. Eu não sou estúpida”,
digo. “Quero dizer, eu vi Indiana Jones e a Última Cruzada. E Monty Python,
claro”.


Christopher esfrega seu rosto. “Uh,
certo. Bem, de qualquer forma, não muito tempo depois que chegamos, nosso grupo
foi capturado pelos Moors, na cidade de Bethlehem. Fomos jogados na prisão.
Espancados e esfomeados até que estávamos muito perto da morte. Pensei que
minha vida iria acabar na prisão. Meu fim aos dezoito anos”. Christopher pausa,
e em seguida, acrescenta. “Mas na verdade, foi onde tudo começou”.


Assinto. “Okay, continue”. Isto está se
tornando uma maldita história boa. Por um momento eu quase me esqueço que estou
presa em uma profunda e escura sala subterrânea de titânio com apenas um
vampiro para me fazer companhia.


“Naquela época, os vampiros não tinham
doadores em um banco de sangue como temos hoje. Portanto, se você quisesse obter
o sangue que era necessário para sobreviver, era forçado a chupar o sangue do
pescoço de seres humanos contra sua vontade. Muito ruim, eu sei, mais o que se
podia fazer? Era uma época bárbara em todas as partes. Enfim, em uma noite,
Lucifent chegou a prisão Moorish para procurar por vítimas. Quando ele viu a
tortura que nós prisioneiros tínhamos sofrido, ele ficou horrorizado. Ele não
conseguia acreditar que existia tanta crueldade”.


“E isto vindo de um homem que rasga
gargantas todas as noites”.


Christopher franze o cenho. “Ele faz
isso da maneira mais humana possível”, insiste ele, tentando deixar claro.


“Ok, ok. Eu vou parar de insultar seu
pai. Meu Deus”, digo, com um pouco de mau humor.


Christopher balança sua cabeça, e em
seguida, continua. “Assim, em um ato de paixão crua, Lucifent assassinou todos
os guardas, drenando seu sangue ao invés do nosso, para seu lanche da
meia-noite. Eles nem sequer virão ele chegar. Então, quando ele terminou, nos
deixou livres”.


“Bem, isso foi muito agradável da parte
dele”, digo, tentando ganhar de volta meus pontos de escoteira.


“Mas eu estava fraco demais para
fugir”, explica Christopher. “Meus músculos estavam atrofiados por causa de
quase um ano de encarceramento e eu não conseguia levantar. Então Lucifent me
perguntou se eu gostaria de morrer, ou se preferia a vida eterna”. Christopher
dá de ombros. “Você provavelmente pode adivinhar o que eu escolhi”.


“Uau! Essa é uma verdadeira história!” Digo, impressionada. Tento
imaginar como seria viver no século XII. Ir para as cruzadas e ser capturado,
torturado, sem a Convenção de Genebra, para impedi-los de fazer o pior. “Então
você é um vampiro desde então?”



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Autor(a): lovedyc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 260



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  • natyvondy Postado em 10/06/2010 - 00:31:44

    1 mês...

  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:17

    posta em deusa de pedra poxa :(

  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:17

    posta em deusa de pedra poxa :(

  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:16

    posta em deusa de pedra poxa :(

  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:16

    posta em deusa de pedra poxa :(

  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:15

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  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:15

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  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:14

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  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:14

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