Fanfics Brasil - Blood Coven 1 - Boys That Bite *DyC*

Fanfic: Blood Coven 1 - Boys That Bite *DyC*


Capítulo: 3? Capítulo

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Capítulo 02

Club Fang

O Club Fang acabou sendo mais bonito do que eu imaginava, mesmo eu não tendo
expectativas muito altas sobre o lugar. Já que durante o dia esse edifício
servia como sala para os Cavaleiros de Colombo*, e só havia alguns
colaboradores que transformavam o lugar em algo gótico de noite e ainda assim
teriam que ser capazes de tirar as coisas a tempo para o almoço dos Veteranos
em seis horas.

Não que eles não tenham tentado a velha faculdade. Eles colocaram luzes
coloridas piscando nas vigas e penduraram grandes lençóis brancos do chão até o
teto, bloqueando as janelas. Nelas ficam os fanáticos por trás destes lençóis
de forma que eles ondulem na brisa. Os projetores lançam através da sala
imagens misteriosas, indescritíveis nos fundos dos lençóis brancos.

Na frente da área do palco que é ligeiramente mais elevado, eles colocaram o piéce
de résistance
– uma jaula de escravidão. Pelo menos, é isso que parece.
Acho que eles só pegaram algumas cercas de arame e pintaram de preto.

Por trás da “jaula” tinha um cara obeso com um DJ imundo e de barba desalinhada
que verificava os registros e grandes bombas de alto-falantes góticos,
industriais e com sons eletrônicos. Eles tinham até uma daquelas máquinas de
fumaça com sabor de queijo, e que totalmente me fez começar a tossir no exato
segundo ao qual entramos.

*[N/T: A ordem dos Cavaleiros de Colombo é uma
associação de leigos católicos fundada em 15 de Maio de 1882 pelo sacerdote
norte-americano Michael McGivney, entre outros, com os objetivos de desenvolver
uma prática de catolicidade entre os seus membros, para promover a educação e a
caridade, proporcionando, como por exemplo, educação católica em lares para
crianças órfãs, dotando bolsa em escolas católicas, ministrando palestras sobre
a doutrina católica, e atráves de seu departamento de seguros, pelo menos por
um período de tempo fornecer ajuda financeira as famílias de seus membros
falecidos.]


 


 


Parece que os outros garotos do clube não se importam com o
sabor de queijo ou com a fumaça. Uniformemente vestidos de preto, eles balançam
ao som da música, fazendo uma dança que parece para mim como se seus pés
estivessem atolados na lama. Eles lentamente e cuidadosamente retiram os pés do
chão, aparentemente atolando o outro também, e obrigando-os a repetir o
processo inteiro desde o começo.

“Escola!”, Roberta grita no meu ouvido.

“Ahn!?” O que significa “escola”? OMG, ela viu alguém da nossa escola
secundária? Ah, cara, eu ficaria muito mortificada se alguém que eu conhecesse
me descobrisse aqui e principalmente minhas colegas da equipe de hóquei na
grama. Eu nunca ouvi o final disso. “Quem está aqui da escola?”

“Não, eu disse, é cool*!”, Roberta corrige. Oh. Ufaaaa. Não que eu estivesse de
acordo com a sua avaliação, mas pelo menos eu não teria que me esconder por
trás de um daqueles lençóis que ondulam.

“Vou pegar uma bebida”, diz Roberta, apontando para um bar pequeno, em uma
parede improvisada. Diferentemente dos bares nos clubes reais, é claro, este só
servia refrigerante. Muito ruim. Não que eu seja alguma alcoólatra, mas neste
caso uma cerveja poderia ajudar com a dor.

“Traz um Red Bull para mim”, digo. Talvez uma mega dose de cafeína seria o
bilhete. Roberta assente e desaparece na neblina.

Encontro uma parede e me encosto, perguntando-me por que demônios concordei com
essa tortura. Estamos aqui há cinco minutos e já estou com uma dor de cabeça
terrível. Para não mencionar, o cheiro dos corpos que me faz querer vomitar.
Seriamente, o que custa por um pouco de desodorante em suas axilas antes de
começar a suar na pista de dança?

[N/T:*Dá para perceber aí que foi tipo um jogo de
palavras, a Roberta falou a palavra cool que significa legal, mas a Sunny
entendeu como School, que significa escola.]


 


Tento dar para meu cérebro, Pollyanna*, palavras de
encorajamento.

Bom, tente ter uma boa atitude, Sunny. Roberta já fez muito por você. Deixa de
ser tão egoísta e segue a corrente. Quem sabe, eu poderia até me divertir!

Sim, claro. Inclusive o meu cérebro-Pollyanna, não acha que ajude muito. É
melhor eu ser capaz de aparentar estar bem.

“Boa noite”.

Ah, não. Um cara. Dirigindo-se para mim. Pensei que Roberta tivesse dito que
todo mundo aqui era gay. Levantei o olhar, preparada para apontar para a minha
camiseta, quando meu olhar caiu no mais bonito par de olhos que eu já vi em
meus dezesseis anos no planeta. Eles são da cor da safira. Quero dizer, eu já
vi muitos olhos azuis nos meus dias, mais não como esses.

Era ainda melhor, os olhos estavam juntos com um cara igualmente surpreendente.
Rapidamente eu fiz um balanço: pele lisa, bochechas salientes, cílios negros da
cor de fuligem. Cabelo longo castanho, amarrado em um rabo de cavalo. Não sou
normalmente interessada em cabelo grande, mas neste tipo de trabalho,
totalmente. Ele se parece com Orlando Bloom de olhos azuis. (O Orlando que fez
Piratas do Caribe, e não o que fez SDA e certamente não Tróia, apenas FYI**) E
o melhor de tudo, é que diferentemente dos outros garotos góticos do clube, ele
não usa nada negro. Apenas uma camisa simples, branca e apertada, e um par de
calças jeans baixos. Nenhum lápis de olho, também, graças a Deus.

Exploro o lugar, certa de que “Orlando” devia está falando com alguém diferente
de mim. Alguma super modelo na minha direita, talvez. Mas não vi ninguém por
perto. Hmmm...

[N/T: **Pelo que eu entendi aí, o nome do cérebro
dela é Pollyanna. Se alguém tiver entendido de outra forma, avisa para mim
mudar.]
[N/T: **Não sei o que significa esse FYI. No inicio da frase ela fala em LOTR,
que seria The Lord of the Rings, que em português é SDA, O senhor dos anéis.]


 


“O-olá”, digo, minhas palavras soam estridentes e jovens.
Odeio minha voz. Me faz soar como se eu tivesse dez anos. Roberta e eu somos
gêmeas, mas ela tem essa voz abafada e rouca de alguma maneira. Talvez seja
devido ao cigarro, embora, eu sinto muito, mas se for uma escolha possível
entre um câncer de pulmão e uma voz estridente, pode me chamar de Minnie Mouse
qualquer dia da semana.

Em vez de responder, o garoto se aproxima e aperta a palma da sua mão contra a
minha bochecha. Sua pele está fresca, mas seu toque queima a minha pele. Seus
olhos estudam meu rosto, logo vagam por meu corpo, e de repente eu me sinto nua
por baixa de seu brilho deslumbrante. Dou uma tremida involuntária e posso
sentir arrepios aparecendo por todo o meu braço. Wow. Não posso lembrar a
última vez que um garoto me fez sentir arrepiada! Talvez nunca.

Sei que eu deveria por em dúvida o motivo desse garoto ter se aproximado de mim
em um clube noturno e claramente ter sentido que não era grande coisa estender
a mão e me tocar intimamente, mas não posso encontrar palavras para expressar
qualquer objeção.

“Sou Christopher”, diz ele com uma voz entrecortada, perigosa com uma pitada de
sotaque inglês. “Eu acho que você estava me esperando?”

Meu coração se afunda. Maldição, eu sabia que ele estava com a garota errada.
Ele provavelmente tinha algum encontro às escuras com outra e me confundiu com
ela. (Embora por que um cara de seu calibre teria que ter um encontro às
escuras).

Espera um segundo. Se ele nem sequer conhece o seu encontro, que tipo de garota
sairia com ele? Eles obviamente ainda não eram um casal, o que no meu livro faz
disso um jogo limpo. Olhei ao redor, assegurando-me de que não havia nenhum
tipo de encontro às escuras esperando, preparada para arrancar meus olhos por
andar em seu território. Mas o lugar estava desocupado.

“Olá, Christopher”, digo, tendo que gritar sobre a música. “Sou Sunny”.


 


Ele toca sua cabeça, com um olhar confuso em seu rosto. Logo
tocou com um dedo o seu ouvido e sorriu para mim. Ah. Entendo. Ele não pode me
ouvir sobre a música. Só quando estou a ponto de falar de novo com uma voz mais
forte, ele pega a minha mão e me puxa em direção da saída do clube.

Posso sentir meu coração golpeando em meu peito – um bilhão de batidas por
minuto seria um eufemismo de tempo nesse momento. Para onde ele está me
levando? Deveria segui-lo ou me fugir? Procurei Roberta por todo lugar, ao
menos poderia avisar a ela, mas não conseguia vê-la em lugar nenhum.

Nós fomos para o ar fresco da noite. Fazia muito frio aqui fora, mesmo para New
Hampishire, em maio. O segurança do clube nos observa com receio durante um
momento antes de voltar atrás para continuar flertando com uma linda loira à
sua direita. Christopher me leva para os degraus da frente, ainda segurando a
minha mão trêmula.

“Uh, para onde vamos?”, pergunto. Depois de tudo, não importa quão bonito seja
esse garoto, não sei absolutamente nada sobre ele. E era lógico ouvir vozes do
Jiminy Cricket* na minha cabeça que me advertiam sobre o perigo de seguir um
estranho em um clube noturno.

Ele se vira e sorri, minhas defesas desmoronam. Certamente, alguém com um
sorriso tão bonito não podia ser perigoso, não é?

“Era um pouco difícil te ouvir lá”, diz finalmente. Wow, amo seu sotaque!
“Pensei que poderíamos vir aqui para fora para podermos conversar”.

Bem, um bate-papo. Como em uma conversa. Falar é bom. A conversa não implica em
nada que mamãe não aprovaria. Não que eu me preocupe com o que mamãe aprovaria,
me lembrei. Quero dizer, tenho dezesseis anos praticamente sou oficialmente uma
adulta. Realmente tenho que sair da rotina.

“Então, é, você vem sempre aqui?”, perguntei, tentando iniciar uma conversa.
Muito tarde percebo como isso foi clichê.

[N/T:*Jiminy Cricket é aquele Grilo Falante do
desenho Pinóquio.]


 


Ele sorri suavemente, e sinto o calor no meu rosto. Isto era
outra coisa “dor ao extremo” para quem tem pele ligeiramente branca e com
sardas. Me ruborizo como ninguém e não posso esconder. Espero que a escuridão
ao nosso redor reduza o brilho vermelho como de um caminhão de bombeiros.

Quero dizer mais, para me redimir da pergunta idiota, mas minha língua
simplesmente não parece querer me ajudar. Que demônios está errado comigo? Meu
cérebro diz que eu deveria ir embora, mas meu coração diz que eu deveria seguir
a corrente. Afinal, com que freqüência se aproxima um cara magnífico de você em
um clube noturno e começa a conversar? Quero dizer, certo, pode ser um feito
cotidiano para, suponhamos, Lindsay Lohan, mas isto não aconteceria com uma
pessoa como eu.

Fomos para trás do prédio, onde existe um estacionamento e um poste que dava um
brilho amarelado nos veículos. Christopher deixa de caminhar e sorri. Eu me
inclino contra a parede de tijolos do edifício e sorrio timidamente.

E agora o quê? Espero que ele não espere um pouco de conversa intelectual, por
que não acredito que eu possa continuar.

No entanto, a discussão verbal parece estar longe de sua mente já que dá um
passo para mais perto, e roça seu joelho contra a minha coxa. O repentino
contanto corporal invoca uma leve sensação de náuseas no meu estômago. Mas náuseas
é uma boa coisa, se isso for possível.

Ele coloca uma mão em meu rosto novamente, desta vez tocando a minha bochecha
com seu dedo suave. Ele olha nos meus olhos, como se eles pudessem ver a minha
alma. Tudo isto é tão inquietante e perigoso e sexy, juro que vou desmaiar.

“Você é bonita”, sussurra ele. “E tão inocente”.


 


Franzo o cenho. Deus, odeio quando as pessoas dizem isso.
Quero dizer que, tecnicamente sou inocente, com uma inocência capital. Mas,
realmente, a primeira vista é tão fácil dizer isso de mim. Será, que, uso um
grande V em meu peito ou algo assim? Roberta é minha gêmea idêntica e NINGUÉM
nunca diz que ELA parece inocente. Ah, não. Os garotos pensam que ela é toda
uma sedutora. Uma chuta-traseiros, talvez. Mas nunca inocente.

“Eu não sou inocente”, digo, e muito tarde, me dou conta que estou citando a
Britney. Realmente tenho que manter a minha boca fechada até que eu possa
contar com ela para dizer algo inteligente, espirituoso e interessante.

“Não é um insulto”, murmura ele, seu dedo vai à deriva de meu ouvido até meu
lóbulo. “Acho que é muito, muito atraente”.

Mencionei o quão sexy ele estava? E como ele me acende? E como eu sou
totalmente incapaz de responder a tudo que ele diz?

“Oh. Bom, é. Obrigada. Acho”. Rio de mim mesma, uma risada tonta que sempre
aparece quando estou nervosa. É como o relincho de um burro e eu não gosto nada
disso.

Ele se inclina para mais perto, sua boca está tão perto que eu posso sentir seu
hálito em meu rosto. Ele cheira a hortelã e algo picante que eu não consigo
identificar. “Está certa que quer isto?”, ele pergunta, procurando meu rosto
outra vez.

Eu enrugo meu nariz, perplexa. Estou certa de que quero o quê? Todo este
encontro realmente me dá a sensação de que estou deixando passar alguma
informação vital. Pela forma que ele está me olhando, tenho a sensação de que
está perguntando se estou certa de que ele me beije. E a resposta a esta
pergunta é um infernal sim.

“Estou certa”, murmuro, esperando que minha voz pareça rouca como a de Demi
Moore. Como Roberta. “Muito, muito certa”.

Ele sorri. “Bem, então. Vou fazer”.


 


Fecho meus olhos e a próxima coisa que eu posso sentir são
seus lábios cheios contra os meus. Calafrios surgem em cada canto do meu corpo
e o arrepio retorna como uma vingança. Agora não sou nenhuma perita em beijos
(de fato, estou um pouco envergonhada para confessar que só estive com três
garotos na minha vida inteira), mas inclusive eu posso dizer que se trata do
beijo mais incrível “de toda a minha vida”. Pressiona os lábios contra os meus,
como se ele não tivesse comido durante dias. Como se desejasse algo que só a
minha boca podia oferecer. Afasta meus lábios, e não consigo segurar um suave
gemido de prazer. Espero que ele não ache que eu sou uma qualquer por deixar-me
ser beijada deste jeito. Quer dizer, eu mal o conheço. Mas algo sobre isto
parece tão certo.

Seus lábios abandonam minha boca e beijam meu pescoço. Amo ser beijada no
pescoço. É como uma volta completa. Sinto uma ligeira pressão de seus lábios em
meu pescoço.

OWWWW! “O quê?”, salto para trás, horrorizada.

OMG! ELE ACABOU DE ME MORDER?


 


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Autor(a): lovedyc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 260



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  • natyvondy Postado em 10/06/2010 - 00:31:44

    1 mês...

  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:17

    posta em deusa de pedra poxa :(

  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:17

    posta em deusa de pedra poxa :(

  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:16

    posta em deusa de pedra poxa :(

  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:16

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  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:15

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  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:15

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  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:15

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  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:14

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  • natyvondy Postado em 09/05/2010 - 11:45:14

    posta em deusa de pedra poxa :(


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