Fanfic: Alfonso (Dominic Slater)- Adapatado AyA | Tema: Anahi e Alfonso AyA, Ponny
Eu estava atrasada
para a escola hoje, mas não era minha culpa; a culpa era da Branna. Branna era minha irmã mais velha e se tornou minha guardiã legal há
nove anos, quando nossos pais morreram em um acidente de carro. Ela tinha vinte e oito anos de idade, enquanto eu estava chegando aos dezoito. Ela podia ser a minha guardiã, mas a garota era toda irmã quando me irritava. Ela monopolizou o banheiro por 25 minutos essa manhã.
Vinte e cinco malditos minutos! Ela era a única razão pela qual eu estava 15 minutos atrasada para a
escola e por que eu parecia uma merda. Eu estava entrando na escola, quando a vontade de me ‘arrumar’ levou a melhor sobre mim. Fiz uma pausa no meio do caminho e, em seguida, me virei em direção ao banheiro feminino. Eu não estava constantemente pensando sobre a minha aparência, mas eu queria estar tão bem quanto eu pudesse antes de ir para a aula.
Quando cheguei ao banheiro feminino, eu fiz o meu negócio no banheiro
e, em seguida, fui até a pia para lavar as mãos. Quando terminei olhei para o pequeno espelho sobre a pia e franzi a testa para a minha aparência. Meus olhos verdes brilhantes pareciam cansados, as bolsas sob eles me provaram que eu estava correta. Eu estava um pedaço de merda hoje. Eu não tive tempo para fazer muito mais do que uma trança francesa no meu cabelo castanho escuro que batia no meu quadril, para mantê-lo sob controle, em seguida, aplicar algumas pinceladas de rímel nos meus cílios longos e escovar meus malditos dentes. Minhas bochechas rechonchudas estavam vermelhas por causa da queimadura do vento e os meus lábios rosados geralmente pálidos estavam um pouco rachados e inchados. Eu tinha certeza de que se a morte fosse uma pessoa, então essa pessoa pareceria comigo.
Fiquei ereta e me virei para o espelho de corpo inteiro do banheiro para
me olhar. Suspirei; eu era tão branca que poderia competir com o Gasparzinho. Eu era irlandesa, e minha pele repelia qualquer tipo de bronzeamento. Qualquer bronzeamento natural. Eu era provavelmente a única garota na escola que não fazia bronzeamento artificial e usava maquiagem que realmente combinava com o meu tom de pele, em vez de tentar ficar mais morena do que eu realmente era. Por que tentar ser algo que eu não era? Eu era branca pálida com um respingo de sardas leves na ponta do meu nariz e sob meus olhos. Branna dizia que elas me faziam parecer adorável e que eu deveria aceitá-las; então aceitar minha brancura pálida e sardas era o que eu estava fazendo.
Arrumei minha saia, puxei minhas meias para cima e ajustei o colete do
uniforme. Passei a mão sobre o meu uniforme para alisá-lo. Inclinei a cabeça para a esquerda, como se me estudasse. Eu gostava da minha aparência. Eu tenho quadris largos e cintura fina; não tenho seios grandes, mas tinha outra coisa que era enorme. Virei para o lado e revirei os olhos; se eu pudesse mudar uma coisa no meu corpo seria minha bunda. Era grande, e mais do que algumas vezes eu recebi comentários grosseiros sobre o assunto. Isso me deixava louca porque mexia com a minha necessidade de ser ignorada.
Eu gostava de ser praticamente invisível. Eu grunhi quando saí do banheiro e passei pelo corredor para a registration class1 (1 Aula de Registro, onde o conteúdo didático é apresentado e os alunos escolhem o que irão cursar durante o ano letivo.)
Era uma aula estúpida que tínhamos todas as manhãs; nossa tutora - a pessoa a qual íamos se entrássemos em problemas ou precisássemos de passe para o banheiro - pegava a presença e, em seguida, fazíamos o que queríamos durante quarenta minutos até que a aula acabasse.
Normalmente todo mundo conversava sobre coisas aleatórias, mas eu
não tinha nenhum amigo, então eu só ficava sozinha. Isso soava patético, mas eu realmente não tinha nenhum amigo. Não era por falta de tentativa de parte dos meus colegas; na verdade, era tudo culpa minha. Desde que meus pais morreram, eu me fechei e resguardei. Eu não gosto da ideia de me apegar a alguém novo sabendo que eles poderiam ser tirados de mim. É por isso que eu escolhi não fazer amizade com alguém na escola ou quem quer que fosse, era muito arriscado. Branna falava que era estúpido e que eu não podia me manter fechada para as pessoas para sempre, porque não era saudável. Eu sabia que era estranho - eu era estranha - apenas querendo ficar sozinha o tempo todo, mas eu estava contente desse jeito então eu não deixava as palavras dela me afetarem.
Quando cheguei à minha sala de aula, eu abri a porta e olhei diretamente
para a minha tutora. — Desculpe o atraso, senhorita. — eu disse, esperando parecer preocupada com o meu atraso.
Minha tutora acenou com a cabeça para mim como se eu soubesse que
ela faria. Eu nunca chegava atrasada na aula, e se eu não tornasse isso um hábito, eu duvido que ela coloque avisos de atraso no meu diário escolar, porque ela gostava de mim. Eu era a sua aluna mais silenciosa.
Atravessei a sala e, como de costume, nenhum dos meus colegas se
preocupou comigo, mas por alguma razão, hoje todo mundo estava muito falante e vertiginoso. Foi quando eu caminhei até a minha mesa que percebi o porquê.
Eu olhei para os rapazes que estavam sentados na minha mesa; eles eram
gêmeos idênticos, isso era óbvio. Um tinha cabelos brancos como a neve, enquanto o outro tinha uma cor muito parecida com a minha, castanho escuro. Não demorei olhando para eles, porque eles pareciam estar se divertindo com os olhares sugestivos das minhas colegas de classe, então eu abaixei o olhar quando me aproximei deles.
— Essa é a minha mesa. — eu disse quando cheguei a eles, o meu tom baixo. O gêmeo com o cabelo louro branco fez um movimento para se levantar,
mas seu irmão moreno, o que estava no meu lugar, colocou a mão no ombro dele parando seus movimentos.
— Sua mesa? Será que ela tem o seu nome ou algo assim? — ele
perguntou com a sobrancelha levantada. Seu sotaque era óbvio, não era irlandês. Meu palpite era americano, mas eu não perguntei. Eu olhei para ele e encarei. Ele tinha os olhos cinzentos que pareciam um pouco prateados quando as luzes os atingiam. Eu me chutei interiormente por ter até mesmo notado isso sobre ele e me reorientei. Eu simplesmente me inclinei sobre a mesa e apontei para o canto. — Sim, tem. — eu respondi e apontei para o meu nome sobre a mesa. Eu o tinha esculpido sobre a mesa no primeiro ano, quando eu estava entediada. — Anah quê? — o gêmeo moreno leu em voz alta e um tom confuso que
me fez revirar os olhos. — Anahi. — eu disse claramente. Eu odiava quando as pessoas estrangeiras pronunciavam meu nome, eles
completamente o massacravam. — Anahi? — o gêmeo moreno falou, em seguida, murmurou sobre a
estupidez o h não ser pronunciado. Revirei os olhos. — Sim, é o meu nome e está na minha mesa, como você pode ver claramente.
O gêmeo loiro bufou. — Ela te tem pelas bolas nisso, mano. Vamos sair
do caminho desta adorável mulher e sentar na fileira de trás ao lado das moças bonitas.
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Autor(a): amanda_andressa
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