Fanfic: Proximidade Insuportável - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Romance/Hot

   Era o dia do julgamento de Pablo.

   Todos do Escritório de Advocacia Uckermann estavam na sala dos funcionários, esperando que a transmissão ao vivo pela TV começasse. De repente, fez-se um silêncio geral enquanto os guardas entravam no tribunal trazendo Pablo. Todos estavam chocados de ver o advogado antes sempre tão bem apresentado, vestindo o uniforme desalinhado de prisioneiro.

      -Que monstro. -Annie balançou a cabeça enquanto comia batatas fritas.

     -Espero que pegue prisão perpétua, sem direito a condicional. -Bianca disse revoltada enquanto bebia seu café gelado.

      -E eu espero que seja espancado na prisão. -Raquel disse, franzindo a testa.

      -Ou encontre um namorado. -Bianca riu.

  Poncho fora trabalhar, mas agora estava ansioso. Apesar de não ter tido chance de se entender com Christopher, queria estar no tribunal apoiando seu irmão. Queria que Christopher soubesse que podia contar com ele. Tinha uma vida inteira para compensar e ia seguir o ritmo de seu irmão. Era o mínimo que podia fazer. Estava sentado em seu escritório, assistindo ao julgamento pelo computador.

******

      -Quero que isso termine rapidamente, Pedro. -Victor disse na privacidade da sala do juiz. Eles eram bons amigos e parceiros de golfe há mais de dez anos. Também frequentaram juntos a faculdade e tiveram seu quinhão de julgamentos rápidos. Pedro era um amigo leal e uma das poucas pessoas em quem Victor realmente confiava.

      -Eu garanto que este julgamento terminará em tempo recorde. Viu o quão rápido chegamos aqui. É um caso óbvio Victor, o Sr. Lyle cometeu este crime em frente a várias testemunhas, ele não tem defesa. Até seu advogado sabe disso. Acho que isso é parte do motivo de terem retirado a ridícula alegação de insanidade. Já vi o Sr. Lyle praticando o Direito, sei que tem condições de aguentar o julgamento. -Pedro disse arrumando sua beca.

      -Espere um pouco, eles removeram a alegação de insanidade? -Victor não estava ciente deste fato.

      -Sim.

      -Quando?

      -Esta manhã. O advogado de Pablo estava furioso, você devia ter visto. Seu advogado é uma cobra conhecida, mas estava se empenhando, tinha até seu próprio psiquiatra pronto para testemunhar. Entretanto, o Sr. Lyle disse a ambos os psiquiatras que não é louco.

      -Você está brincando?

      -Não e ele também disse que foi tudo premeditado. Disse que iria atrás de Christopher e Dulce novamente se tivesse chance.

      -Por que ele simplesmente não alega insanidade e nos poupa do julgamento?

      -Minha aposta é que ele quer esticar um pouco mais do que lhe resta de liberdade.

      -Ou está planejando algo.

  Victor não confiava em Pablo. Sabia como a mãe dele era. Julieta era mestre em levar tudo ao extremo. Era desonesta e mortal quando queria algo e não desistia até conseguir.

      -Por isso dobramos a segurança. Os guardas já estão orientados. Ele seria um tolo de tentar qualquer coisa no meu tribunal. -Pedro disse confiante.

      -Diga a seus guardas que receberão um bônus no final do dia se observar cuidadosamente Christopher e Dulce durante o julgamento. Não quero que percam um só movimento de Pablo.

      -Christopher já os pagou para fazer isso. Além do mais, estão sob minhas ordens estritas.

      -Então estarão ricos até o final do julgamento. Diga-lhes que dobrarei o valor pago por Christopher.

      -Considere feito. -Pedro olhou para seu relógio.

      -É hora de começar o circo.

      -E encerrar. -Victor disse esperançoso.

      -Não se preocupe caro amigo, terminará antes do final da semana. -Pedro lhe garantiu.  

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   O julgamento já durava uma semana quando Dulce e Christopher fizeram sua grande aparição. Christopher se negou a entrar no tribunal até que fosse hora de Dulce e ele testemunharem. Não queria Dulce perto de Pablo mais do que o estritamente necessário. Christopher estava com os nervos à flor da pele no dia em que ele e Dulce precisavam depor. Ligou para seus primos para confirmar que estariam presentes. Queria o maior número possível de olhos sobre Pablo.

      -Você está pronto para encarar isso? -Dulce perguntou pegando na mão de Christopher.

      -Sim. -respondeu, acenando com a cabeça enquanto a ajudava entrar na limusine.

      -Boa sorte com tudo hoje e lembrem-se, estarei na porta caso vocês precisem de mim. -Mai estava notadamente nervosa. Sabia o quão sorrateiro Pablo era.  

******

      -Christopher e Srta. Saviñón devem depor hoje. -Bianca disse com entusiasmo.

      -Esperei toda a semana para ver isso. -Raquel sentou-se ao lado de Bianca. Ela abriu sua grande bolsa e despejou alguns salgadinhos sobre a mesa. Annie sorriu.

       -Srta. Saviñón vai acabar com Pablo.

       -Eu sei, mal posso esperar para vê-la destruí-lo. -Binca concordou com um sorriso.

      -Esse advogado de defesa é um canalha. -Raquel disse antes de enfiar um punhado de pipocas na boca.

      -Escolheu a garota errada para tentar intimidar. -Annie disse e riu. -Dulce Maria Saviñón vai desmoralizá-lo verbalmente.

       -Não posso esperar para ver. -Raquel também riu.

******

   Como se a mãe natureza entendesse a seriedade da situação, ela lavava o céu com uma enxurrada de chuva fresca. Christopher segurava um enorme guarda-chuva preto sobre a cabeça de Dulce enquanto eles se dirigiam ao tribunal. Ambos vestiam ternos pretos e camisa branca. Dulce vestia um blazer bem ajustado e uma saia combinando que acentuava suas curvas. Usava seus óculos de armação preta e arrumou seu cabelo num coque. Christopher secretamente desejava que ela vestisse um de seus ternos antigos. Não queria que Pablo olhasse para ela. Já estava tentado a atacá-la, mas isso só aumentaria sua raiva.

      -Lembre-se do que eu lhe disse. -Christopher sussurrou ao se sentarem.

  Christopher não tinha medo por si próprio. Adoraria pegar a arma de algum segurança e enfiar uma bala na cabeça de Pablo. Mas estava preocupado com Dulce. Não confiava em Pablo e não queria Dulce na mesma sala que ele. Não queria que Pablo tivesse o privilégio de olhar para Dulce outra vez, muito menos estando no mesmo cômodo.

  Christopher conhecia bem os guardas do tribunal. Trabalhara com eles diversas vezes no decorrer dos anos. Os guardas também haviam trabalhado com Pablo. Christopher não queria que ninguém menosprezasse a capacidade de Pablo e também queria evitar que se deixassem ser levados pelo comportamento de Pablo no passado. Christopher os contatou alguns dias antes de estar no tribunal, e lhes ofereceu uma quantia respeitável em dinheiro para que ficassem de olho em Dulce. Também queria que alguém ficasse de olho no Pablo o tempo todo do julgamento. Eles prontamente concordaram, mas ainda assim, Christopher não conseguia ficar confortável.

  Dulce sorriu e pegou a mão dele.

      -Eu lembro, mas não se preocupe. -não estava nem um pouco com medo. Na verdade, estava ansiosa para enfrentar Pablo. Andaria até a mesa da defesa e lhe esbofetearia a cara se o juiz permitisse. Mal podia esperar para ajudar a mandá-lo para a prisão pelo resto de sua vida.

      -Quero você do meu lado o tempo todo. -a lembrou pela milésima vez naquele dia.

      -Eu estarei.

      -Quando você caminhar pelo tribunal para depor, mantenha Pablo em seu campo de visão. Quando eu for depor, quero você o mais longe possível dele dentro da sala. Fique perto de sua mãe e suas seguranças. Quando eu estiver lá em cima, não quero você saindo do tribunal sob nenhuma circunstância. Fique de olho no Pablo. Se ele fizer qualquer movimento repentino, quero você fora do recinto. -Christopher a instruiu.

      -Você acha que ele é burro o bastante para tentar me atacar dentro do tribunal? Ele está tentando ser inocentado.

      -Sim, por razões de insanidade. Se ele vai alegar insanidade, o que o faria parecer mais louco do que saltar sobre a mesa e atacar uma testemunha de defesa no meio do tribunal?

      -Não se preocupe Chris, vou ficar bem. Estive no tribunal muitas e muitas vezes, sei me cuidar.

      -Não quero que você cuide de si mesma. Quero que corra para mim... Eu vou cuidar de você.

      -Prometo que se Pablo saltar sobre a mesa da defesa e tentar me atacar, vou correr diretamente para você. -ela sorriu.

      -Não é engraçado Dulce. Pare de levar isso na brincadeira e de subestimar Pablo. Não quero correr nenhum risco, sei do que ele é capaz.

      -Eu sei. -ela beijou seus lábios e viu sua mãe com o canto do olho. -Oh, não.

  Blanca entrou no tribunal acompanhada por cinco de suas seguranças. Elas não estavam armadas, mas eram ameaçadoras, apesar de seus mini vestidos brancos e apertados de spandex. Elas usavam boleros brancos e botas estilo combate com salto agulha de quinze centímetros, também brancas.

  Christopher estava feliz em ver Blanca e suas seguranças. Sabia que Blanca exigiu que suas seguranças protegessem sua filha com suas próprias vidas. E essas mulheres fariam isso.

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  Pablo sorriu quando foi conduzido à sala de audiência. Poderia ter se declarado culpado e se livrado do incomodo do julgamento. Mas queria ver Dulce e Christopher. Mais importante ainda, estava animado para ouvi-los recontar a história do que tinha feito para eles. Era como arrancar a casca de uma ferida que começava a curar. Pablo adorou a ideia de assisti-los reviver o horror que os tinha feito passar.

Já sabia que Christopher reagiria com hostilidade, era da sua natureza. A raiva de Christopher sempre deixou Pablo incomodado, mas agora era diferente. Christopher era diferente quando Dulce estava envolvida. Essa foi a única vez que Pablo viu Christopher preocupado. Dulce era a fraqueza de Christopher.

  Pablo finalmente tinha uma vantagem sobre o homem que desprezava, e adorou isso. Se ao menos estivesse em posição de fazer algo a respeito.

    Logo. Tranquilizou-se mentalmente.

  Ele estava ansioso para ver a reação de Dulce. Rezou para que visse o medo nos olhos dela, qualquer coisa além da cara de paisagem, sua marca registrada. Não poderia aguentar sua falta de emoção por muito tempo. Precisava ver o medo. Ela era uma vagab/unda calculista que controlava suas emoções como uma jogadora profissional, mas não o enganava. Sabia tudo sobre a ardente gata selvagem escondida sob essa fachada robótica.

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   No meio da tarde, foi a vez de Dulce testemunhar.

   Christopher sentou-se no tribunal, mais alerta do que jamais esteve. O tempo todo que Dulce esteve no banco das testemunhas, Christopher  nunca tirou os olhos de Pablo. Se Pablo até mesmo se mexesse na cadeira, Christopher estava pronto para enfrentá-lo.

   Mesmo com o olho fixo em Pablo, Christopher não podia de evitar observar Dulce. Ela era uma profissional. Sentou-se no banco com sua cara de paisagem em pleno vigor. Christopher podia ver o olhar de raiva se espalhando por todo o rosto de Pablo, poderia dizer que Pablo esperava que Dulce mostrasse medo.

   Que idiota.

   Christopher estava tão orgulhoso dela, ela era muito mais esperta que o advogado de defesa. Em menos de dez minutos de interrogatório, o advogado estava todo atrapalhado e gaguejando. Estava claro para todos, que ele não poderia lidar com ela no banco das testemunhas, mas era mais óbvio para ele.

   Quando foi a vez de Christopher ir para o banco das testemunhas novamente, manteve os olhos fixos em Pablo.

  Pablo o encarou de volta. Christopher não estava surpreso. Sabia que Pablo não seria capaz de manter a pose de "bom moço" que enganou todo mundo. Todo o tribunal ficou em silêncio enquanto assistia Christopher descer do banco, quando terminou. Ele e Pablo estavam trocando um olhar de ódio tão intenso, que todos estavam nervosos.

  Christopher caminhou para se sentar ao lado de Dulce. Segurou sua mão com força, enquanto ainda encarava Pablo. Pablo virou-se para olhá-los muitas vezes, até que o juiz finalmente exigiu que parasse.  

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   Era o fim do julgamento e os empregados do Escritório de Advocacia Uckermann estavam esperando com a respiração presa, enquanto assistiam pela televisão. Esperavam que Pablo fosse corajoso, ou tolo o suficiente, para depor, mas ele não foi.

   Pablo não era bobo, sabia que depor dificilmente funcionaria, especialmente se o réu fosse culpado. Então, depois de apresentar um curto argumento final, a defesa acabou.

   Quando o júri voltou para a sala, Christopher e Dulce estavam ansiosos. Christopher temia que se Pablo recebesse o veredicto de culpado e fosse condenado à prisão perpétua, poderia ser idiota o suficiente e tentar fazer algo antes de ser levado embora. Quando o jurado leu o veredicto de culpado, Christopher passou o braço ao redor de Dulce e rapidamente levou-a para fora do tribunal. Blanca e sua comitiva seguiram logo atrás. Christopher correu até o carro e sem perder tempo foram embora do tribunal.

       -Agora acabou, ele vai para a cadeia pelo resto da vida. -disse Dulce quando saíram. Ela não conseguia tirar o sorriso do rosto. Christopher não estava tão feliz ou confiante. Não conseguia se livrar da sensação de que não tinha acabado.  

Oi, oi gente!! Finalmente Pablo foi condenado

Viram as novas noticas do reencontro??

Perguntaram pro Ucker se ele voltava pra um reencontro e ele disse que ñ.

Mas a noticia que me deixou de queixo no chão foi que o Pedro Damian junto com a Annie e o Chris estavam a procura de um novo RBD, parece que o Pedro ta querendo faze um reality show pra acha seis pessoas para um novo RBD, dai entra a legenda da foto do Chris "trabalhando para a nova geração". Espero que seja mentira ta todo mundo careca de sabe que RBD só tem um!!