Fanfic: Proximidade Insuportável - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Romance/Hot

  Christopher estava olhando para Dulce quando viu Paula vindo em sua direção. Ela estava tentando ser sexy, mas estava muito bêbada. Ela mais parecia um bêbado cambaleante com quadris balançando.

      -O que você está fazendo aqui? -perguntou.

      -Pensei que todo mundo do trabalho fosse convidado.

      -Você não foi convidada.

      -Eu pensei que talvez você gostasse de me ver. Você sabe talvez uma última vez antes de seu casamento.

     -Não, quero ver você sair daqui. -Christopher latiu para ela. Ele estava se sentindo desrespeitado.

     -Só uma despedida Uckermann. Ninguém nunca irá saber ou descobrir. -ela tentou se esfregar contra ele, mas ele se afastou.

     -Isso nunca vai acontecer.

     -Se não fosse por essa pu/ta, você ainda iria me querer, não iria? Apenas admita.

     -Não se atreva a chamá-la assim! Quero você fora daqui! -balançou a cabeça e deu um passo para sair.

     -Espere! -Paula agarrou seu braço. -Você tem certeza que não quer uma despedida? Sabe como eu posso ser submissa. Vou deixar você fazer o que seu coração desejar. Não se esqueça do quanto somos bons juntos. -ela apertou seu corpo firmemente contra o dele e agarrou seu p/au.

     -Me larga! -ele agarrou seus braços e os arrancou dele. Ele estava pronto para atirá-la do outro lado da sala quando ouviu a voz de Dulce.

     -Sério, Paula? Na minha festa de noivado? Eu não achava que alguém poderia ser tão desesperada quanto você, mas você conseguiu se superar, bravo! -Dulce zombou dela enquanto caminhava na direção deles.

     -Você está com ciúmes Saviñón.

     -Ciúme de quê?

     -Que eu o tive primeiro e você sabe em seu coração que ele ainda me quer.

     -Saia daqui! Você está delirando! -Christopher rugiu.

     -Não, deixe-a continuar... isso é hilário. -Dulce sorriu ironicamente. -Por que detê-la de se fazer de idiota quando ela está fazendo trabalho tão fenomenal?

     -Essa coisa entre vocês dois não vai durar. -ela disse a Dulce, enfurecida por sua zombaria.

     -Você está bêbada Paula, vá dormir. Seja grata por eu estar de tão bom humor. Estou gostando muito da minha festa para ser incomodada por uma desesperada, uma vagab/unda bêbada como você. Diga-me novamente porque os caras do departamento de publicidade te chamam de caixa eletrônico? -a face irônica de Dulce havia desaparecido quando ela repetiu a fofoca que ouviu as secretárias discutindo mais de uma dúzia de vezes. No seu lugar havia um olhar de pura presunção. Era um olhar que arranhou Paula como as unhas de um tigre. -Como é que uma pessoa recebe o apelido de Boca de Bun/da?

     -Isso é nojento. -Paula sibilou.

     -Eu sei, estou tão feliz que NÃO é o MEU apelido. -Dulce riu.

     -Ca/dela caluniosa! Você se faz de tão inocente, mas quantos p/aus você chu/pou para chegar à sua posição? Todo mundo sabe que você é uma pu/ta disfarçada!

     -Cuidado. -Dulce avisou. As palavras de Paula tinham acendido sua raiva e estava pronta para atacar aquela bêbada.

     -O que você vai fazer? Me bater de novo?

     -Não preciso bater em você novamente para machucá-la. -ela deitou a cabeça no peito de Christopher. Instintivamente ele a envolveu com seus braços. Dulce sorriu ao ver a expressão de pura inveja no rosto de Paula. -Ops.

     -Ca/dela. -Paula deu um passo em direção a Dulce.

    -Por outro lado, bater em você seria uma ótima maneira de aliviar um pouco a pressão. -Dulce chegou mais perto de Paula e levantou a mão.

    -Saia daqui! -gritou Christopher enquanto agarrava a mão estendida de Dulce.

     -Mas... -Paula virou-se para ele.

     -Saia! Se é que você sabe o que é bom para você. -Dulce ameaçou e levantou a outra mão. Paula saltou para trás e quase tropeçou.

     -Isto não vai ficar assim. -Paula murmurou antes de se virar e cambaleou para fora. Depois que ela se foi, Christopher começou a falar:

     -Olha, ela apareceu aqui, não tive nada a ver com isso...

     -Shhh. -colocou o dedo nos seus lábios: -Eu sei, vi tudo. -ela tirou o dedo dos seus lábios e o substituiu com um beijo.

     -Bom, não estava mesmo querendo explicar isso.

     -Você se saiu muito bem. O cafajeste foi oficialmente aposentado. -sorriu antes de abraçá-lo ao redor do pescoço.

     -Está mais para: ele se apaixonou. -disse ele com um sorriso antes de aceitar outro beijo dela. -Se você quiser ficar até o final da festa, é melhor você parar de me beijar.

     -Acho que sim. -sorriu quando deslizou a mão para baixo e pegou seu p/au.

     -É melhor você parar de fazer isso também. -ele riu e a abraçou com força.  

*****

  Natalia e Nicolas se sentaram em uma das pequenas mesas de vidro vermelho. Eles estavam compartilhando uma torta de morango grande e um extragrande daiquiri de morango.

     -Uau, ela é ainda mais repugnante do que eu pensava. -Natalia franziu a testa enquanto observava Paula cambaleando pelo chão.

     -Ela provavelmente deveria ir para casa antes que se constranja ainda mais. -disse Nicolas com simpatia.

     -Tarde demais. Eu ainda não posso acreditar que você estava em um relacionamento com ela. -disse Natalia. Não gostou do olhar condescendente que ele estava dirigindo para Paula.

     -Não era uma relação, quer dizer, nós transamos algumas vezes. -respondeu, sentindo-se desconfortável.

     -Você sai por aí fazendo sexo com mulheres que você deveria proteger? Esse não é seu lance, é? Quantas mulheres do trabalho você já transou? Isso não é a mesma coisa, é? -ela disse de uma vez.

     -Não, não. Eu realmente gosto de você Natalia, sempre gostei. Nunca estive com qualquer outra mulher do edifício. Apenas Paula e, isto foi um truque.

     -Um truque?

     -Acho que ela queria alguma coisa de mim, nunca tive a certeza do que era. Ela estava tarada e doida por mim por cerca de duas semanas e depois, voltou a me ignorar.

      -Por que ela te ignoraria, especialmente quando parece tão desesperada pela atenção de um homem? Você fez algo que ela não gostou? -Natalia perguntou.

     -Não, não fui eu. Parte de mim acha que foi por causa do Sr. Uckermann e Srta. Saviñón ficarem expostos. Acho que ela não queria que nosso relacionamento vazasse. Ela terminou comigo imediatamente após o incidente do video de sexo. Acho que estava com medo que alguém descobrisse. Viu o inferno que foi para a Srta. Saviñón e Sr. Uckermann e não queria passar por isso.

     -Talvez. -murmurou Natalia, porém duvidava que Paula o tivesse deixado por essas razões. Com exceção de Christopher, Paula apenas usava os homens para o que precisava. Se parou de ver Nicolas, não foi por causa do que aconteceu com Christopher e Dulce, era provavelmente porque ela não precisava mais dele.

****

     -Vamos ficar aqui esta noite. Podemos ir para casa amanhã à noite ou segunda-feira de manhã. -Christopher passou a mão sobre o  rosto de Dulce antes de acariciar seus lábios.

     -Nós poderíamos fazer uma mini lua de mel de noivado. -Dulce sorriu com a grande ideia.

     -Pensei que lua de mel era exclusivamente para casamentos? -Christopher ergueu sua sobrancelha.

     -Não mais.

     -Venha. -Christopher agarrou sua mão e entrelaçou os dedos com os dela.

     -Agora?

     -Sim.

     -Você quer dizer que vamos abandonar nossa festa? -ela engasgou de excitação.

     -Nós já anunciamos nosso noivado. Podemos sair despercebidamente e eles podem continuar a festa a noite toda.

     -Você está uma fonte de grandes ideias esta noite. -ele agarrou a mão dela e levou-a para fora da festa. Ele a levou até o elevador e dirigiram-se para a cobertura.