Fanfic: Proximidade Insuportável - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Romance/Hot

     -Bem vinda de volta linda! -Pablo falou para Dulce.

  Dulce abriu seus olhos para ver Pablo a centímetros de seu rosto. Tentou pular em cima dele, mas rapidamente percebeu que estava acorrentada. Estava grogue e com dor de cabeça. Estava tendo dificuldade para se concentrar em Pablo e percebeu que estava drogada.

     -Isto é um sonho. -ela balançou a cabeça.

     -Não, isto é realidade e é como será sua vida daqui em diante. Bem vinda ao inferno Princesa. -Pablo riu, usando o termo carinhoso de Christopher.

      -Não! -ela balançou a cabeça, tentando lembrar o que tinha acontecido. Olhou para seu vestido e gemeu.

     -Decidi deixá-la em seu vestido de casamento. Quase me senti um pouco malvado, já que sei que você nunca vai usar esse vestido. Nunca vai se casar com Christopher.

     -Vou usar este vestido e me casar com Christopher! -Dulce jurou diante de seus olhos fechados, a medicação era muito difícil de resistir.

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   Metade da delegacia estava na casa de Christopher. Havia detetives em todos os quartos onde Dulce havia entrado. Eles também estavam tentando refazer seus últimos passos. O delegado tinha encontrado uma empregada que viu Dulce entrar no closet. Infelizmente, ela não conseguia lembrar se Dulce estava sozinha.

  Os detetives fizeram um milhão de perguntas, embora soubessem o que estava acontecendo. Eles estavam lá na primeira vez, quando Pablo tinha batido em Dulce. Estavam revirando o local em busca de pistas concentrando-se em todas as entradas e saídas.

  Christopher procurou em todos os cantos da casa. Procurou em cada carro e em cada pedaço do quintal.

   Andou para um lado e para outro e estava pronto para subir em seu carro e procurar ativamente por ela.

   Christopher sentiu o pavor passar por ser corpo. Como deixou isso acontecer novamente? Foi tão cuidadoso, pensou que tinha garantido que tudo ao seu redor estava salvo e seguro. Por mais cuidadoso que tenha sido, cometeu um erro enorme. Estava tão ocupado observando Dulce, que tinha se esquecido de observar Pablo.  

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  Pablo sorriu enquanto se sentava na frente de Dulce.

     -Tenho uma notícia muito boa minha doçura. É fresquinha: Christopher Uckermann está finalmente morto.

     -Mentira! -Dulce balançou a cabeça.

     -Um pouco de cianeto em seu bife com ovos fez o truque. Seu corpo está apodrecendo em um porão enquanto conversamos. -ele sorriu com alegria.

      -Christopher é muito inteligente e nunca iria deixá-lo chegar tão perto dele.

     -Você está certa, ele não deixaria. No entanto, ele é uma besta altamente sexuada e deixaria Paula ficar perto dele. Especialmente se ela está em uma lingerie sexy.

     -Mentiroso! -Dulce gritou, seus olhos faiscavam como o fogo do inferno.

     -Não fique chateada querida, você sabe como Christopher é. Ele só pensa com o seu p/au e usei isso a meu favor.

     -Ele não está morto! -balançou a cabeça, recusando-se a ouvir.

     -Mas eu garanto que ele está. Você quer uma prova? Poderia pedir a Paula para me trazer sua mão ou algo assim.

   A raiva interior no corpo de Dulce a fez tremer e aumentou sua adrenalina. Lágrimas escorriam de seus olhos com o pensamento da morte de Christopher. Queria lutar, queria gritar, mas mais do que tudo, queria socar Pablo para longe com suas mãos. Olhou para ele, seus olhos escuros agora desprovidos de emoção apesar de suas lágrimas. Seu lábio superior se contraiu e ela sentiu um aperto começar no profundo do peito.

     -Não chore. Você ainda tem a mim Princesa. -ele deslizou a mão pelo seu rosto. Christopher a chamava assim e não permitiria que Pablo contaminasse isso. Era tudo o que poderia aguentar, usou a única arma que tinha disponível para feri-lo: virou a cabeça e cravou os dentes profundamente no braço de Pablo. -Sua pu/ta do car/alho!

     -Nunca mais me chame assim novamente! -gritou, saltando para frente para agarrá-lo, sem forças porque a braçadeira grossa de metal sufocou-a.

     -Você vai aprender a me respeitar! -ele gritou e, em seguida, levantou o braço e bateu fortemente em seu rosto fazendo um barulho horrendo. Ela caiu de novo com a força do golpe, mas se recusou a tirar os olhos dele.

     -Você pode me bater quantas vezes quiser, mas nunca irei respeitá-lo. Nunca! -ela se recusava a olhar para baixo.

     -Nunca? Minha mãe me ensinou tudo sobre submissão. Sei exatamente quantas surras que leva para quebrar uma pessoa. Não acho que vai levar tanto tempo com você. Nem acho que você poderia mesmo durar tanto quanto eu durei.

     -Você vai me bater até a morte antes que eu me submeta. -disse ela em um tom calmo, cuspindo sangue de sua boca. Ainda se recusava a tirar os olhos dele.

     -Bem, não queria isso. -Pablo disse quando a soltou. -Não quero te matar, mas você é tão va/dia, que poderia perder a paciência e fazer exatamente isso. Acho que é melhor deixá-la curtir sua dor no momento. -ele se levantou e caminhou em direção às escadas. -Vou deixar você matutar sobre a notícia de seu namorado morto, vejo você em breve.

  Dulce manteve sua postura até que ouviu a porta fechando e então caiu no concreto frio, tomada pela emoção. Ela se enrolou em uma bola, mantendo os joelhos em seu peito enquanto chorava.

     -Ele não está morto, ele não está morto. -ela sussurrou, mais e mais, sacudindo a cabeça. Suas lágrimas formaram uma pequena poça de água abaixo dela. -Ele não pode estar morto. É uma mentira. Ele não está morto. Por favor, não deixe que ele seja morto. Por favor, por favor, não deixe que ele esteja morto. -ela chorou em silêncio, tentando recuperar o fôlego.

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  Christopher estava sentado em sua sala de estar com seu pai e Blanca. Não tinha dormido ou comido e eles estavam preocupados com ele.

     -Você vai ser inútil para ela se estiver morto Christopher. Você precisa comer alguma coisa e descansar um pouco. -o seu pai avisou.

      -Vou descansar quando encontrá-la.

      -Dulce ia querer que você comesse e descansasse. Ela não ia querer que nada acontecesse com você, enquanto não estivesse aqui. -Blanca lembrou.

     -Não, Dulce quer que eu a encontre e vou encontrar! -informou.

   Blanca sentiu alívio por uma fração de segundo. Se alguém pudesse salvar Dulce, era Christopher. Neste ponto seu corpo já estava se movimentando em direção a seu carro e na necessidade de encontra-la. Sua raiva o alimentava e seu medo o fazia agir.

     -Eu tenho que encontrá-la. -disse Christopher.

     -E acredito que você vai... tenho fé em você. -Blanca chorou enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto.  

Oi, oi gente!! Quem aí ta querendo mata o Pablo levanta a mão!! Aff já deu pra ele ta me irritando