Fanfic: Proximidade Insuportável - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Romance/Hot

   -Oh me Deus! -Dulce ouviu a voz familiar de Sol, ela e Christopher se viraram para ela. -Estava tão preocupada que não fossem vir, estou tão grata que vocês vieram! Você está absolutamente divina! -Sol disse com um sorriso enorme, tirando a máscara e olhando mais de perto para Dulce.

  Dulce de repente se sentiu nervosa sob a fiscalização, preocupada que Sol estaria imaginando como ela seria antes. Sol havia dito a Dulce inúmeras vezes como ela era bonita e sempre sugeriu que acentuasse sua beleza ao invés de tentar esconder-se.

     -Obrigada, você também. -Dulce respondeu sorrindo nervosamente.

     -Vou dar uma volta. -disse Christopher.

     -Leve o tempo que quiser ela estará em boas mãos. -Sol sorriu enquanto Christopher se aproximou de um homem que Dulce conheceu durante o jantar. Sol se virou para Dulce com aquele mesmo sorriso e pegou as mãos dela. -Sempre te falei que, quando tivesse sua beleza mostrada, você teria uma sala de homens aos seus pés e você conseguiu fazer o impossível, você tem Christopher Uckermann de joelhos e aos seus pés.

     -Então, você se lembra de mim? -perguntou, quase que com uma sensação de alívio que ela se lembrasse. Sabendo que era apenas a metade da batalha, uma vez que sabia como resolver o problema.

    -Claro que me lembro de você, em uma casa cheia de prostitutas ávidas, sua beleza se destacava, não importa o quão duramente tentou esconder-se. -ela sorriu. -Sei que sua mãe deve estar feliz.

     -Ela não sabe de fato, quer dizer, ninguém sabe exceto ele e agora você.

     -Christopher não sabe quem é sua mãe? -Sol perguntou sorrindo.

    -Por que deveria?

     -Não há razão. -ela sorriu. -O seu segredo está seguro comigo, você precisa saber disso. -ela disse sentindo uma profunda tristeza que Dulce estivesse preocupada e não confiasse nela. -Passei mais da metade da minha vida naquela casa, você era como uma irmã para mim e sua mãe, a magnífica Madame Blanca, era mais minha mãe do que a minha própria. Devo a ela a minha vida, você não acreditaria nas coisas que estava fazendo antes que ela me mostrasse como assumir o controle, tenho certeza que você sabe o que eu estava fazendo. -ela divagava. -Nunca pagaria isso com uma traição. Você sabe disso não é Maria?

     -Eu sei. -Dulce não confiava em muitas pessoas, mas Sol era tão aberta e naturalmente doce, que era difícil não confiar. Tinha visto muito ciúme e inveja enquanto crescia num bordel. Tinha visto um nível de maldade que era comparável a uma guerra, mas Sol nunca foi assim, nunca insinuou nada como algumas das outras meninas.

    -Obrigada! -Sol a abraçou com força, em seguida, se afastou, lembrando o quanto Dulce costumava odiar ser abraçada.

    -O que está acontecendo aqui? -Tomas disse num tom de brincadeira, enquanto ele e Christopher se aproximavam. -Parece que elas começaram a festa sem nós, Uckermann.

    -Não seja bobo, Maria e eu estávamos apenas começando a nos conhecer melhor. -Sol sorriu.

     -Quem? -Tomas perguntou e Christopher olhou para Dulce.

     -O quê? -Sol perguntou confusa, sem perceber seu engano.

     -Quem é Maria, querida? -Tomas riu. -O nome dela é Dulce.

    -Oh sim. -Sol tentou retificar suas palavras. -Ela mencionou que algumas pessoas a chamam pelo seu segundo nome , Maria, e eu achei muito bonito, não tão bonito quanto o nome Dulce é, mas gostei. -ela conversava nervosa, esperando que explicasse o porquê sabia qual era o segundo nome de Dulce.

     -Nós vamos dar uma volta. -Christopher disse secamente quando agarrou o braço de Dulce.

     -Você pegou sua chave? -Tomas perguntou e Christopher assentiu enquanto levava Dulce em outra direção. -Já volto querida, vou pegar umas bebidas geladas.

     -Estarei aqui, amor. -Sol beijou Tomas antes dele se virar e sair.

  Annie tinha ficado atrás observando a amiga Sol conversar com a Srta. Saviñón e perguntou o quanto elas se conheciam. Sol certamente era fácil de conversar e se dava bem com todos, mas fora a maneira casual que a arredia Srta. Saviñón estava agindo que fez Annie se perguntar se elas já se conheciam antes. Embora parecesse muito improvável considerando que elas tinham frequentado círculos diferentes, mas novamente nada sobre a Srta. Saviñón era o que parecia. Esperou até que viu Dulce partir, em seguida, se dirigiu na direção a Sol.

    -Bem, se não é a garota mais sexy da selva! -Annie sorriu enquanto cumprimentava sua amiga.

  Annie tinha trabalhado em um bordel famoso durante um ano, enquanto frequentava a faculdade e tinha encontrado Sol lá, elas tinham tornado-se amigas desde então. Annie gostava do estilo de vida de amor livre de Sol e a maneira livre, que vivia a vida. Ela era uma amiga verdadeira que não tinha ciúmes em seu coração, querendo apenas o melhor para os que estavam ao seu redor.

     -Annie, baby! -Sol sorriu. -Obrigada por ter vindo!

    -Você sabe que não iria perder sua festa de casamento de jeito nenhum. Aquele era Christopher Uckermann? -Annie, arregalou os olhos sob sua máscara. 

    -Você sabe muito bem que era. -Sol sorriu. -Porque você se importa, você está aqui com Malcolm, a quem tenho certeza que está olhando para você enquanto conversamos.

     -É verdade, além disso, não estou realmente interessada em Uckermann, mas, estou mais intrigada com a sua acompanhante.

     -Quem não está? -Sol sorriu para si mesma.

     -Por acaso o nome dela é Dulce Maria Saviñón? -ela perguntou sem rodeios.

     -Não tenho certeza de que ele disse qual era o seu nome. Pensei que tínhamos concordado que você não iria estragar essa nova relação com Malcolm, que a adora. -Sol mudou de assunto enquanto pegava uma taça de bebida do garçom que passava. -Malcolm está vindo.

  A maneira cuidadosa com a qual Sol se desviou do assunto fez Annie saber que ela sabia de alguma coisa, mas a sua lealdade era com Uckermann ou a Srta. Saviñón? Essa era a questão.

  De repente, Annie percebeu que a brilhante ideia de enviar à Natalia a mensagem não parecia mais tão inteligente e desejou não ter sido tão ansiosa por tê-la enviado cegamente.

*****

Christopher levou Dulce através de um gramado verde e brilhante, num ritmo acelerado e Dulce se esforçou para acompanhá-lo.

    -Onde estamos indo e de qual chave Tomas estava falando? -perguntou, tentando distraí-lo o suficiente para retardar o ritmo.

     -A chave para o nosso quarto. -falou secamente enquanto a conduzia através da multidão dispersa.

     -Nosso quarto? -perguntou e sentiu a frustração crescer à medida que ele se recusava a responder. -Hey! Para onde estamos indo? -ela gritou e quase tropeçou quando ele acelerou. -Devagar Christopher! -ela parou no caminho e tentou soltar o braço do dele. Christopher finalmente abrandou, mas apenas o tempo suficiente para pegá-la em seus braços, em seguida, jogá-la por cima do ombro, sua grande mão segurando em sua bun/da. -Ponha-me no chão!

  Ela tentou chutar no peito e bater os punhos contra suas costas, mas um hábil tapa em sua bu/nda acalmou todos os seus movimentos. Ela gritou em protesto, mas Christopher só andou mais rápido para o quarto reservado para eles no terceiro andar, longe dos outros frequentadores da festa. Quando eles entraram no elevador, Dulce tentou se agarrar na porta, recusando-se a entrar, mas ele deu-lhe um tapa forte na bun/da e ela soltou.

    -Tudo bem, ponha-me no chão agora, você provou o seu ponto.

  Ela tentou chamar sua atenção, mas ele continuou em silêncio até que parou em frente a um quarto, onde prontamente abriu a porta com a chave depois a trancando quando já estavam lá dentro. Jogou-a na cama e sua capa se esparramou pela cama em torno dela como se fosse uma poça de sangue.

    -Você falou para ela te chamar de Maria? -perguntou e ela olhou para ele por um momento antes dele estar na cama, quase olho no olho.

  Levar a culpa pela confusão do nome era o menor dos males. Melhor ele achar que ela supostamente sugeriu que Sol a chamasse de Maria, do que saber a respeito da sua mãe. Isso ficaria eternamente em sua mente mesmo depois que o contrato acabasse, quando eles voltariam a ser inimigos.

    -Eu falei e daí? -ela perguntou defensivamente.

    -Pensei que você finalmente tivesse compreendido o valor do seu nome.

     -Não, não tenho mais espírito para brigar com você. -disse ela, honestamente. -Ainda odeio o nome Dulce e isso nunca irá mudar. -se ela esperava uma discussão cheia de raiva dele, não poderia estar mais longe da verdade.

  Christopher quase parecia triste quando puxou um grande espelho para o meio da sala e acendeu todas as luzes. Ele, então, virou-se para ela e pegou sua mão enquanto a levava para o espelho oval enorme.

    -O que você está fazendo? -ela perguntou com desconfiança.

    -O que disse que iria fazer na próxima vez que desprezasse seu nome.

    -Eu não fiz isso. -ela justificou, lembrando-se da ameaça feita antes e do espelho.

    -Você não tem escolha.

    -Não estarei em nenhuma espécie de show de horrores. -disparou contra ele.

    -Venha aqui!

    -Não. Sei o que pareço, já vi isso. -ela bateu o pé e ele estendeu a mão então a agarrou pelo braço, puxando-a mais próxima ao espelho. Dulce estava diante do espelho carrancuda quando ele tirou sua capa, deixando-a cair no chão. -Isso é tão estúpido, me vejo no espelho todos os dias!

    -Preciso que você veja o que eu vejo, quero que você se valorize. -ele estava atrás dela, recusando-se a deixá-la se virar, ele a forçou a ver seu reflexo, com suas mãos apontando no espelho. -Você esconde sua beleza como se fosse uma deformidade. -ele explicou enquanto abria a parte de trás do espartilho, deixando-o deslizar para baixo aos seus pés.

    -Não é uma deformidade, é uma maldição. -disse ela olhando para o reflexo de seus olhos.

    -Como você pode dizer isso? -ele falou como se tivesse insultado o dom mais precioso que ele já tinha visto.

    -Sou uma advogada, trabalho com homens, concorro com os homens e tenho que me equiparar a eles.

    -Mas você merece respeito Dulce, desde o primeiro dia que eu te conheci, suponho que você o faça desde o nascimento. -ele sorriu -Um corpo bonito não vai mudar isso. -ela não estava olhando para seu corpo, estava olhando para ele.

  Christopher estava admirado com ela, não tinha como negar isso, era como se uma força invisível, alcançando através dela prendendo-o cativo. Quase sentia ao seu lado a contração dos lábios dele num sorriso maroto.

  Poderia? Seria possível? Mesmo que fosse, ela poderia fazer isso? Poderia esquecer sua poderosa modéstia, suas profundas crenças sobre sexo e usar seu corpo para dominá-lo, em vez de ele a dominar? Pelo seu olhar, sentiu que poderia fazer isso com ele, mas poderia realmente fazer? Não era de maneira nenhuma uma pessoa sensual, como diabos seria capaz de seduzir e muito menos dominá-lo? Ela nem sabia o que estava fazendo, no entanto, tinha muito a aprender, tanto quanto ao sexo e Christopher era realmente um Deus nesta área.

Voltei como prometidos amores!!

Fiquei muito, muito, muito feliz quando vi os comentarios ♥

Obrigada a cada uma

Respondendo comentario do face:

Yasmim Oliveira: Continuando, bjuu

Tchau gatitas ate amanhã ♥