Fanfic: Proximidade Insuportável - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Romance/Hot

  Dulce deixou o escritório e foi direto para o elevador com o resto do pessoal que saía para almoçar. Já estava lá dentro, observando as portas começarem a fechar, quando uma mão segurou-as e empurrou para abrir, em seguida, Christopher entrou.

     -Na hora exata. -Eddy disse com um sorriso e Christopher assentiu. -Estou indo para casa, minha esposa fez um almoço especial, é o nosso aniversário de casamento.

     -Parabéns! -Christopher sorriu.

     -Sim, parabéns. -os dois homens viraram para ver  Natalia, que tinha acabado de falar, junto com algumas das outras secretárias, encolhidas no fundo do elevador.

     -Obrigado. -assentiu com a cabeça.

     -Ele seria bonito se  não fosse casado. -Bianca sussurrou, uma vez que Eddy voltou-se para Christopher.

     -Quando isso te impediu? -Natalia sussurrou de volta com nojo.

  Desceram do elevador em silêncio e depois todos disseram um rápido adeus antes de se dispersarem.

  Dulce ficou na máquina de venda automática, por um momento, para comprar um pacote de biscoitos de chocolate em miniatura, antes de caminhar despreocupadamente para a vaga de estacionamento de Christopher. No minuto em que entrou pela porta, Christopher agarrou-a e beijou seus lábios, ela colocou os braços ao redor de seu pescoço e aprofundou o beijo por um momento antes de se afastar.

     -Temos apenas uma hora. -ela sinalizou.

     -Vamos dar o fora daqui! -ele a levou para o seu quarto privado no hotel e eles começaram a se beijar no elevador. Não pararam de se beijar, até que já estavam no quarto, onde começaram a tirar a roupa um do outro.

*****

  Christopher e Dulce tinha voltado para o escritório separadamente, quando ambos viram os bilhetes sobre suas mesas. Uma reunião de emergência foi convocada no refeitório por Poncho. Era um pedido incomum desde que tinham salas designadas especificamente para tais reuniões. Decidindo não questioná-lo muito profundamente, Dulce foi até o refeitório para encontrar todos os advogados, bem como os secretários jurídicos, esperando. Ela viu quando Christopher entrou e caminhou direto em sua direção.

     -Do que se trata? -foram as primeiras palavras de Christopher com ela e poderia afirmar que ele estava irritado com a reunião de última hora.

     -Não tenho a mínima ideia. -Dulce respondeu, balançando a cabeça em confusão.

  Victor entrou no refeitório e foi até Dulce e seu filho junto com os outros advogados.

     -Onde está seu irmão? -perguntou Victor.

     -Não sei.

     -Você sabe do que se trata? -foi a próxima pergunta de Victor, soando tão impaciente quanto seu filho.

     -Nenhum indício. -Christopher sacudiu a cabeça, em seguida, com o canto do olho, viu Poncho entrar e, em seguida, parar na frente de seu pai.

     -O que é isso? -Poncho perguntou a seu pai e irmão.

     -O quê? -tanto Victor e Christopher perguntaram ao mesmo tempo.

     -Você convocou uma reunião. -Poncho disse à Christopher.

     -Eu não, você convocou uma reunião. -Christopher acusou.

     -Não. -Poncho respondeu.

     -Meu bilhete diz que você fez. -Victor mostrou a Poncho o papel, então Dulce lhe deu o que havia recebido, antes do resto dos trabalhadores seguirem o exemplo.

     -Isso é loucura, não pedi qualquer reunião! -Poncho disse completamente espantado, então de repente, a grande televisão pendurada na parede do lado direito do refeitório ligou e todos olharam para cima.

  Era difícil distinguir as imagens na tela, a princípio e, em seguida, Dulce percebeu para que estava olhando. Era ela e Christopher na frente de sua casa, transando contra a sua porta da frente. Seu corpo estava esmagado contra a madeira grossa e as pernas ao redor de sua cintura enquanto ele a penetrava. Suas calças caíram ao redor de seus joelhos e sua saia estava levantada até sua cintura, enquanto subia e descia em seu p/au, arqueando as costas contra a porta e gritando seu nome.

  Victor atravessou toda a sala, ficou na frente da TV, pressionando o botão de ejetar do DVD percebendo rapidamente que não havia nada dentro.

  Dulce sentiu a bile subir em sua garganta. A sala começou a girar, uma luz branca ofuscante parecia brilhar dentro de sua cabeça e, em seguida, sentiu seus pulmões se contraírem. O ensurdecedor silêncio da sala só aumentou os sons de seu orgasmo estridente vindos da televisão. Apenas quando sentiu seu corpo lutando entre a necessidade de respirar ou apenas desmaiar, observou Christopher correr para ela, então pegá-la e levar para o seu escritório.

     -Quem fez isso? -Victor rugiu. -Quem? -todos ficaram em silêncio enquanto o observavam. -Há uma recompensa de 5.000  para quem tiver alguma informação sobre isso. Além disso, essas informações serão mantidas totalmente em sigilo. -Victor anunciou. -Nós vamos descobrir quem está fazendo isso. -virou-se e saiu da sala.

  Christopher sentou Dulce no sofá e ela viu quando ele gritou seu nome. Estava sacudindo-a, obviamente, tentando obter uma resposta, mas ela não sentia nem ouvia nada. Responderia se pudesse, mas se abrisse a boca, a luz ofuscante que a tinha desorientado, desapareceria e ela teria que encarar a verdade. Balançou a cabeça e fechou os olhos, desejando que ele ficasse quieto, então, poderia ficar nesse lugar seguro, em silêncio por mais alguns minutos antes da realidade desabar sobre ela. Quando pensou que tinha se desligado com sucesso, sua voz atravessou seu cérebro congestionado e sentiu a bile subir em sua garganta novamente. Ela levantou-se do sofá e correu para o banheiro, com Christopher a seguindo. Caiu de joelhos diante do vaso sanitário e começou a vomitar a enorme frustração que já não podia mais segurar. Christopher segurou-a, pegando uma toalha para limpar sua boca quando terminou. Christopher olhou para cima quando ouviu a porta de seu escritório abrir, soltou Dulce, mas beijou sua testa antes de sair do banheiro para ver seu pai.

  Victor estava, obviamente, irado. Seu rosto coberto com manchas vermelhas com a fúria que havia atingido um ponto alto o suficiente para romper alguns dos vasos sanguíneos. Christopher tinha visto seu pai com raiva antes e sabia até onde poderia ir, antes que pudesse manobrá-lo a seu favor.

      -Como está Maria? -perguntou preocupado.

      -Está chateada. -respondeu com um olhar de desgosto.

      -Nando está no meu escritório, preciso que venha falar com ele.

      -Não pode esperar?

      -Não, só vai levar um minuto.

      -Tudo bem, espere. -disse antes de caminhar de volta para o banheiro. Ajoelhou-se ao lado de Dulce. -Já volto, preciso falar com Nando por um minuto. -alisou para trás as mechas que tinham escapado de seu ra/bo de cavalo. -Quero que espere por mim aqui. -beijou-a, em seguida, saiu do banheiro.

Dulce sentou-se no chão do banheiro, dominada pela emoção e incapaz de pensar racionalmente. Levantou-se e saiu rapidamente de seu escritório, sem se preocupar em pegar suas coisas. Deixou o edifício, pegando a chave reserva sob o pneu dianteiro, antes de sair.

  Christopher entrou no escritório de seu pai para ver Junior sentado em frente ao computador e Nando em pé do outro lado.

     -A televisão do refeitório também funciona como um monitor para o nosso sistema de computador, em caso de emergência. O que aconteceu é que o sabotador usou um computador remoto a partir de um local não revelado, de forma invisível e invadiu o principal sistema de segurança.  -disse Junior.

     -Foi como eles foram capazes de conseguir as fitas de segurança e imagens de Christopher. -Nando acrescentou.

     -Exatamente e foi o que usaram também para enviar as imagens ao vivo de Christopher e Srta. Saviñón ao computador principal, então transmitir no monitor do refeitório. -Junior terminou.

      -Isso é loucura. -Christopher disse, sem saber o que falar e pronto para voltar para Dulce.

      -Existe alguma maneira de descobrir de onde o computador é? -perguntou Victor.

      -Não tenho certeza, foi um bom truque. -balançou a cabeça. -Mas não vou desistir.

      -Obrigado. -Victor disse em apreço.

      -E vou instalar câmeras de vigilância do lado de fora de sua casa, Christopher.

      -De Dulce também. -disse Christopher e Nando concordou.

     -Seu pai já nos deu o endereço dela. -ele terminou e Christopher virou-se para seu pai com um olhar de preocupação profunda.

      -Obrigado pai. -sussurrou com sinceridade e Victor assentiu.

      -É o que qualquer pai faria. Agora, acho que você deve levar a Srta. Saviñón para casa.

      -Se houver novidades, entrem em contato comigo. -disse.

      -Eu vou.

      -E pai, eu sinto muito por toda essa confusão. -desculpou-se e, em seguida, virou-se e saiu da sala, deixando Victor atordoado com o fato de que seu filho tinha realmente se desculpado.

  Quando Christopher entrou em seu escritório, viu que Dulce tinha ido embora. Ele pegou suas coisas e, em seguida, caminhou até seu escritório. Viu sua pasta e as chaves do carro, mas Dulce não estava lá. Ele ligou para o celular dela.

     -Alô? -Dulce atendeu e Christopher podia ouvir o tráfego ao seu redor.

     -Onde está você? -ele exigiu.

     -Preciso de um tempo. -sussurrou e a tristeza em sua voz preocupou ele.

     -Apenas me diga onde você está querida.

     -Não posso. -gritou. -Te ligo depois.

     -Não! Dulce!  -gritou no telefone, mas ela desligou. Pegou suas coisas e em seguida, deixou o escritório.

****

  Victor decidiu chamar cada empregado em seu escritório individualmente e questioná-los, era uma reunião obrigatória e quem não estivesse disposto a ajudar, seria suspeitosamente desaprovado. Observou os funcionários entrarem, um por um, cada um deles tendo uma teoria diferente, diferentes ideias e opiniões diversas, mas todos ansiosos para ajudá-lo ao máximo. Alguns fizeram isso para ficar bem com a empresa e ser o herói do escritório. Outros por puro prazer, mas a maioria deles fez pelo dinheiro da recompensa.

   Nando meticulosamente analisou os documentos de todos os funcionários, independentemente da sua posição. Christopher observou a secretária de Eddy, Raquel Bradley, sair da sala e, em seguida, tomar uma respiração profunda. Eles estavam quase acabando e não tinham mais informações do que antes de começarem.

   Raquel caminhou pelo corredor até o refeitório, indo para a grande mesa redonda no fundo da sala, onde normalmente sentava. Era a mesa mais discreta da sala, separada das outras menores e longe do resto do que eles consideravam empregados sem importância. Todos os funcionários foram instruídos a esperar no refeitório até que cada entrevista fosse concluída e Raquel sentou-se à mesa com Bianca e Annie.

     -Bem, não há como negar mais. -Raquel disse com uma leve careta, enquanto sentava-se na cadeira.

     -Sr. Christopher Uckermann, o deus do sexo e Srta. Saviñón o demônio anti sexual na Terra estão, definitivamente, transando. -Bianca suspirou de tristeza.

     -Eu te falei. -Annie sorriu, apesar de suas emoções estarem em conflito. Parte dela estava eufórica por ter sido provado que estava certa, mas a outra parte sentia-se mal tanto por Christopher quanto Dulce. Apesar do fato de que Dulce poderia ser uma pu/ta insensível e Christopher o maior mulherengo que conhecia, nenhum deles merecia isso.

     -Então, quem você acha que está por trás de tudo isso? -Bianca ignorou Annie.

     -Acho que foi Paula Strain. -Raquel disse. -Ela é ciumenta e vingativa o suficiente para fazer isso.

     -De jeito nenhum, definitivamente foi Natalia. -Bianca desdenhou. -Ela é obsessiva o suficiente para fazer isso e não se esqueça como tem agido ultimamente, totalmente louca.

    -É verdade. -Raquel concordou, pronta para mudar sua opinião. -Não está agindo como ela mesma ultimamente e sua negação parece suspeita.

     -E excessivamente dramática. -Bianca acrescentou.

    -Metade das pessoas que trabalham neste edifício podem ser consideradas loucas e não posso excluir nenhuma de vocês. -Annie apontou um dedo acusador para as duas, seus olhos se estreitaram em suspeita.

     -Ah, é mesmo? -perguntou Bianca com as sobrancelhas levantadas em desafio.

     -Você está insinuando que foi uma de nós? -Raquel também levantou as sobrancelhas.

     -Sim, estou! Bianca você é uma suspeita tão boa quanto Natalia, você está muito obcecada pelo Christopher. Sem falar que você é uma mentirosa muito boa, que poderia convencer alguém que não foi você com esse ar simplório.

    -Eu não sou obcecada por Christopher! -Bianca protestou indignada.

    -Sim e todos sabem disso. Você deveria ver a maneira como muda perto dele, como uma idiota resmungando o que vem a cabeça, gaguejando e babando enquanto luta por sua atenção. -Annie ridicularizou-a.

     -Ela está certa, você parece uma tiete perto dele. -Raquel concordou com Annie.

    -Cala a boca sua oportunista. Raquel seu cérebro iria parar de funcionar com a sobrecarga se tivesse um pensamento original. -Bianca disse, cansada da personalidade de santinha de Raquel. 

     -Como você mesma falaria. -Annie virou-se para olhar para Raquel. -Todo mundo sabe que você transou com Christopher no armário, na festa de Natal, três anos atrás.

    -Eu não transei! -Raquel se opôs, batendo a mão na mesa.

    -Fale baixo idiota ou você quer que todos ouçam sua culpa? -Annie cuspiu.

    -Eu ouvi a mesma história. -Bianca levantou o queixo. -E todas nós sabemos que ainda está zangada porque ele não ficou com você de novo, então pode ter esperado todo esse tempo para consumar sua vingança.

    -Você é tão dramática. -Annie revirou os olhos para Bianca, antes de tomar um gole de refrigerante. -Mas faz sentido.

     -Não, o que faz sentido para mim é Bianca estar furiosa porque Christopher está continuamente rejeitando-a. Acho que ela está dando o troco. Vamos ser honestas, ele tem ignorado seus avanços mais de uma vez. -Raquel terminou.

     -Ele não ignora! -Bianca grunhiu.

     -Isso faz sentido também. -Annie acenou com a cabeça segurando o canudo enquanto tomava outro gole, mais uma vez divertindo-se com as palhaçadas ultrajantes de suas colegas de trabalho. -Não confio em nenhuma das duas cad/elas.

  De repente, a mulherada ficou em silêncio enquanto observavam Natalia entrar no refeitório e, em seguida, sentar-se ao lado delas.

    -Deixe-me adivinhar, eu era o tema de sua conversa? -Natalia sorriu hipocritamente, levantando o queixo.

     -O que te faz pensar isso? -perguntou Raquel com inocência fingida.

    -Seu silêncio. -respondeu.

    -Nós estávamos discutindo quem é o sabotador. -disse Annie.

     -Sério e qual foi a sua conclusão? -perguntou e todos ficaram em silêncio por um momento quando Annie sorriu.

     -Você gostaria de saber? Mas o que quero saber é o que pensa sobre esse vídeo. -Annie disse com um sorriso tão presunçoso, que provocou a ira de Natalia.

    -Não me importo com o vídeo, ele não prova nada.

    -Isso prova que eles estão transando.

    -Então, que ela não é diferente das outras milhares de mulheres que Christopher transou. -ela olhou intencionalmente para Raquel, por um momento. -Não significa nada, vocês realmente acham que Christopher Uckermann teria algo sério com alguém como a Srta. Saviñón? Depois de todas as mulheres que ele pegou e jogou fora, você acha que a Srta. Saviñón realmente seria uma delas? -riu quando se levantou. -Agora, se me dão licença. -ela afastou-se da mesa e saiu do refeitório.

     -Ela está ficando mais estranha a cada minuto. -disse Bianca.

     -Definitivamente. -Annie concordou com ela.

Oi, oi gente!! Meu Deus o vilão passou todos os limites mostrando esse video pra todos no escritório  

Será que as secretarias estão certas na identidade do vilão??

Aviso: A enquete sera fechada no domingo. Vou fechar ela mais cedo pq achei uma designer de capas e dai vou já pedir a capa, então se vc ainda ñ votou no seu tema preferido ainda da tempo se ja votou vota de novo

Tchau amores bjuu