Fanfic: Proximidade Insuportável - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Romance/Hot

  Depois de dirigir por quase trinta minutos direto, Dulce por fim voltou à realidade e percebeu que precisava entrar em contato com a polícia. Vendo uma placa que indicava um restaurante cinco quilômetros à frente, pisou no acelerador chegou lá na metade do tempo. Era uma placa colocada em grande reboque pintado em um tom laranja brilhante, escrito à mão onde podia se ler "Nina's". A placa era maior que o reboque e Dulce podia ver o restaurante quase 2 km antes.

  O sol quente estava fazendo o restaurante parecer como se estivesse envolto em chamas, devido à cor alaranjada fluorescente misturada com o seu delírio. Saltou do carro correndo para dentro da lanchonete, que estava quase vazia, apenas umas duas mesas ocupadas, foi quando olhou para cima e viu uma mulher com os cabelos alaranjados brilhantes e lábios vermelhos com um sorriso sincero. Dulce percebeu de repente, que a aparência exterior da lanchonete não era por acaso, tinha sido propositadamente pintada para combinar com o cabelo da mulher.

     -Parece que você precisa de uma boa xícara de café, boneca. -a mulher disse, a xícara de café já estava quase completa enquanto Dulce se aproximava do balcão.

     -Eu preciso de um telefone, preciso chamar a polícia. -disse Dulce.

     -Você está bem, querida? -Nina perguntou preocupada, vendo o estado da menina, agora que se aproximava. Ela pegou o telefone e entregou-o para Dulce.

  Primeiro Dulce ligou para a polícia e depois imediatamente, ligou para Christopher. Queria que ele viesse buscá-la, sabia que estaria segura com ele.

******

  Christopher estava sentado em seu escritório, embriagado. Estava bebendo conhaque diretamente da garrafa observando pela janela atrás dele. Olhava para a cidade lá em baixo, sabendo que Dulce estava lá fora em algum lugar. Sabia que ela estava viva, podia senti-la e não iria desistir até que a encontrasse. Seu pai bateu em sua porta, rapidamente entrando, também estava apavorado. Ele sentou-se na cadeira em frente à mesa de seu filho.

     -Então, eu conversei com Blanca, vou ajudar a procurá-la.

     -Onde? No campo? Um cara aleatório diz que vê uma garota que se encaixa em sua descrição no campo e agora todo mundo está lá fora, olhando para seu corpo! Ela não está morta, por/ra! -ele gritou.

     -Nós ainda vamos confirmar.

     -Tudo bem, perca seu tempo. -disse.

Victor entendia, Christopher se apaixonou pela primeira vez em 31 anos e, agora, a mulher que amava havia desaparecido no ar. Como esperado, Christopher não estava encarando isso muito bem, estava deixando sua raiva afetar o poder do seu julgamento, pois isso parecia acalmar seu sofrimento. Quando o telefone celular chamou rompendo o pesado silêncio na sala, Christopher o atendeu bruscamente.

     -O que! -ele respondeu no telefone, sua irritação era evidente.

     -Christopher. -ele ouviu a voz, aquela voz assustadoramente familiar. -Christopher! -Dulce gritou mais alto do que havia planejado.

      -Dulce! -disse e Victor olhou para ele, com os olhos arregalados.

      -Venha me buscar! Estou em um restaurante cor de laranja brilhante, o nome é Nina's.

     -Eu sei onde fica. -disse.

     -É ela? -Victor perguntou a Christopher que agarrava seu casaco e a carteira.

     -Sim. -ele disse correndo para fora de seu escritório.

     -Oh, Graças à Deus! Ligue-me no segundo que ela estiver com você Christopher! -seu pai gritou atrás dele.

  Christopher mal tinha cruzado a porta fechando-a quando o telefone de repente ficou mudo.

     -Dulce? Dulce? -gritou no telefone enquanto corria para o carro.

Dulce olhou para o telefone mudo de Nina.

    -Apenas ficou mudo.

    -Esse telefone tem alguns problemas sérios, algo sobre os fios terra, não sei. Eles estarão aqui para consertá-lo na próxima semana, embora eu saiba que isso não seja de muita ajuda hoje, querida. -disse ela.

     -E você não tem um celular?

     -Não e não irei comprar um, até que se possa provar, sem sombra de dúvida, que eles não causam câncer no cérebro.

******

   Os pneus de Christopher gritaram quando parou na frente do restaurante.

  Dulce estava sentada com os policiais, Oficial Idiota e seu irmão gêmeo Oficial Mais Idiota Ainda. Pareciam considerar sua historia insignificante, obviamente, suas mentes, estavam em algum outro problema. Depois que ela terminou de contar-lhes os detalhes de seu sequestro eles a olhavam com cara de paisagem fazendo-lhe perguntas irrelevantes. Eles estavam obviamente entediados.

     -Ele não era um namorado, nem um amigo, nunca o namorei, nós nunca sequer demos as mãos, ele trabalhava comigo. -Dulce informou-os novamente. 

    -Ele trabalhou com você? -o policial perguntou enquanto erguia as sobrancelhas.

    -Sim, eu lhe disse isso três vezes.

    -Não há necessidade de ficar brava, senhorita. -o outro policial interveio.

  Ela conhecia essa rotina, eles não acreditavam na sua história, assumiram que era uma garota ignorante desperdiçando o tempo deles e agora iriam fazê-la se arrepender.

   Assim quando Dulce abriu a boca para dar mais explicações, viu o carro de Christopher através da janela do restaurante, ficando rapidamente em pé. Correu para fora da lanchonete a toda velocidade, até ficar a poucos passos, então Christopher agarrou-a. Ela colocou os braços ao redor dele enquanto a segurava firmemente, não querendo deixá-la ir.

    -Oh Deus, pensei que tinha te perdido Baby! -ele gritou segurando seu rosto entre suas grandes mãos. Beijou-lhe os lábios com força, com a necessidade de senti-la contra ele, mas ela afastou-se.

    -Foi Pablo, ele vai tentar matá-lo! -ela gritou.

     -Pablo Lyle? Ele fez isso com você? -gritou, com o rosto tomado de raiva.

     -Sim, ele quer você morto.

     -Pablo Lyle levou você? -ele não estava nem um pouco interessado nas ameaças feitas contra sua vida. Os policiais saíram da lanchonete indo até eles.

     -Uckermann. -o oficial Ranch disse com um sorriso, já havia trabalhado com ele em alguns outros casos. -Você conhece a vítima?

     -Não sou uma vítima! -Dulce disse.

     -Sinto muito. -disse ele para Dulce, enquanto continuava a olhar para Christopher. -A sequestrada.

    -Estou surpreso que você não a conhece, ela é um membro do Escritório de Advocacia Uckermann. -Christopher informou a eles, obviamente irritado com a falta de respeito com Dulce.

    -Uma advogada? -o policial perguntou surpreso, olhando para a bela donzela em perigo.

    -Eu disse que era uma advogada, disse que o homem que me sequestrou trabalhava comigo. Exatamente o quanto dessas informações você processou, policial? -ela virou-se para ele, estava pronta para partir, mas Christopher pôs a mão no braço dela.

    -Espero que este caso seja tratado com muita seriedade. -Christopher disse com um olhar de desaprovação em seu rosto.

    -Dou a minha palavra que será. Cuidarei dele eu mesmo. -disse e Dulce observou o Gêmeo Idiota ser transformado em super-policial diante de seus olhos. -Agora, eu gostaria de ter o seu depoimento novamente, Senhorita...

    -Saviñón. -Dulce disse e, em seguida, os policiais seguiram de volta para dentro do restaurante, recusando-se a largar a mão de Christopher.

******

  Christopher e Dulce estavam tranquilos, quando entraram no carro. Christopher estava pensando sobre a história que ela havia contado à polícia e o que Pablo fez a ela. Dulce estava preocupada com a ameaça de Pablo e ainda mais preocupada que Christopher não parecia ter levado isso a sério.  

*****

   A mãe de Dulce, Blanca, estava extremamente dramática, quando Dulce apareceu em casa. De alguma forma, a tristeza contagiante de Blanca se espalhou para o resto dos membros da casa. Mesmo Miranda, que era normalmente muito contida, estava em lágrimas e incapaz até mesmo de falar sem que a emoção tomasse conta. Cristina não tinha parado de chorar desde que Dulce tinha chegado e estava dizendo "lembra quando" histórias para quem quisesse ouvir. Mesmo Sol estava lá, sentada perto de Blanca como sempre fizera em tempos conturbados no passado. Todas as meninas no bordel se aproximaram de Dulce, em vários estados de nudez, abraçando-a e dizendo como estavam felizes em tê-la segura. Christopher ficou, atrás sorrindo, vendo tudo acontecer.

    -Preciso tomar um banho. -Dulce disse e Christopher levou-a para seu antigo quarto e, em seguida, para o banheiro onde a deixou.

    -Estarei no quarto, grite por mim, se você precisar de algo. -ele disse e virou-se para sair, mas ela agarrou seu braço.

    -Você ficaria aqui comigo? -perguntou e ele concordou.

    -Claro que fico.

    -Ajude-me com isso. -ela disse enquanto se virava de costas para ele.

     -O prazer é meu. -disse enquanto abria o zíper do vestido rendado branco curto que ela usava e, em seguida, ajudou-a a sair dele.

    -Queime isto! Odeio esse vestido que ele me fez usar. -disse ela.

    -Ele fez você se despir na frente dele? 

     -Não sei, ele me colocou para dormir e quando acordei, estava usando um novo vestido. Foi quando tive mais medo. -ela abaixou a cabeça.

    -Ele tocou em você?

    -Não.

     -Ele tentou beijá-la?

     -Sim, uma vez. -disse e viu os olhos dele mudarem para um cinza claro que nunca tinha visto. Sua raiva explodiu e ele iria destroçar Pablo com suas mãos, se pudesse encontrá-lo.

     -Vou matar aquele filho da pu/ta! -gritou, em seguida, saiu do banheiro.

  Dulce caminhou até o armário de remédios e pegou sua escova de dentes. Rapidamente escovou-os e em seguida, usou um forte enxaguante bucal. Quando acabou, passou pelo espelho, mas parou, ao ver um reflexo que não mostrava a imagem com a qual ela se identificava. Dulce ficou ali, olhando para si mesma no longo espelho oval do banheiro. Seu cabelo estava completamente revolto, estava coberta por uma camada de sujeira. O sutiã que usava estava imundo e era três tamanhos menores e a calcinha era pelo menos três tamanhos maiores, estava caindo abaixo nos quadris e parecia mais como uma bermuda curta. Olhava para o espelho, definitivamente tinha perdido peso, seu rosto parecia muito mais magro. Seus seios e quadris estavam mais evidentes devido a isso. Christopher voltou para o banheiro depois de alguns minutos, nos quais tentara se acalmar no quarto. Desligou a água da banheira então se virou para ela.

    -Venha, vamos tirar essa mer/da de você. -ele chegou por trás soltando o sutiã que era tão apertado que quase se incorporava à sua pele. Tirou-o, vendo os hematomas ao lado de seu peito. Soltou uma torrente de palavrões e virou-se para sair do banheiro novamente, mas ela segurou a mão dele.

     -Fique. -disse num tom que ele nunca poderia negar.

     -Eu vou matá-lo, eu juro Dulce, vou destruí-lo! -disse ele traçando a linha da contusão. -Olha o que ele fez com você.

  Ela podia ver claramente que ele estava contendo sua ira e mesmo que ela estivesse furiosa com o que tinha acontecido, haveria tempo para a sua raiva depois. Agora só queria que tudo se acalmasse.  

    -Ajude-me. -ela disse quando deslizou a calcinha para baixo um pouco, antes de Christopher agarrá-la e puxá-la, escorregando-a pelos seus tornozelos ajudando-a a tirá-la. Depois que todas as horríveis roupas não estavam mais em seu corpo, ele a ajudou a entrar na banheira e pegou a grande esponja e um pote de esfoliante de açúcar de baunilha, ela pediu-lhe para ficar. Depois que terminou de lavar o cabelo, pegou a esponja de sua mão pondo uma grande quantidade de esfoliante então, começou a lavar-se fortemente. Ele a observou cuidadosamente esfregar seu corpo, cada centímetro de si mesma e então começou a se concentrar em suas costas.

    -Devagar, você ficará em carne viva. -disse pegando a esponja dela, não querendo que machucasse mais seus seios.

  Dulce estendeu a mão abrindo o ralo da banheira para que fosse drenada a água suja e quando tudo tinha escoado, encheu a banheira novamente. Ele pegou outro sabonete e esponja, imediatamente, sentou-se e lavou-a novamente. Ela colocou os braços ao redor de suas pernas dobradas e descansou a cabeça sobre os joelhos enquanto ele a acariciava suavemente com a esponja macia.

  Dulce finalmente se recostou na banheira, descansando a cabeça em uma pequena almofada vermelha que tinha desde que era jovem. Ele deslizou suavemente a esponja das costas até os seus seios antes de enxaguá-lo com a água fresca. Ajudou-a sair da banheira enquanto segurava uma grossa e macia toalha vermelha e lentamente secou-a. Levou-a de volta para seu quarto e depois a colocou de pé em frente à penteadeira. Ela estendeu a mão e pegou uma calcinha e um top que não usava desde a faculdade. Christopher pegou-a novamente e colocou-a deitada na cama antes de se sentar ao seu lado.

     -Você está com fome? -ele perguntou.

     -Não. -respondeu.

     -Existe alguma coisa que você queira? Algo que eu possa fazer por você?

     -Eu só quero que você fique comigo por um tempo. -disse ela. Ele balançou a cabeça, em seguida, tirou seus sapatos e deitou-se ao seu lado na cama. Ela deitou a cabeça em seu peito e ele deslizou a mão na parte de trás de sua blusa começando uma massagem.

Oi, oi gente!! Dulce esta em casa já  Só falta pegarem o Pablo!

Recadinho: Bom amores, quando eu soltei a enquete eu queria que vcs decidissem o próximo tema. O tema vencedor foi policia e bandido, comecei a ler o livro que eu tinha desse tema, e achei ele muito chato, é uma história parada demora muito pros persongens principais se envolverem e eu ñ gostei!

O segundo tema com mais votos foi mestre e aluna e por último triângulo amoroso. Eu decidi que vou postar esses dois temas (mestre e aluna e triângulo amoroso). Vou tentar acha outro livro de tema policia e bandido e se achar um livro que eu goste irei adapta-lo.

Mas ñ terei uma data certa pra começar a posta-las, serão dois livros pra mim ler e tempo é oq eu menos tenho. Desculpem por essa troca, e espero que gostem =D

Respondendo comentario do face:

Jaine Santos: Continuando gatita bjuu ♥

Tchau amores

Comentem!!