Fanfic: Proximidade Insuportável - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Romance/Hot

  Pablo  usou seu laptop para quebrar a segurança do computador para roubar a senha  e cuidadosamente entrar no interior da casa. Havia vigiado a casa de Christopher e sabia que havia dois funcionários lá dentro.

   A cozinheira foi fácil, Pablo havia se escondido no armário da despensa e quando ela se aproximou da porta, ele pulou para fora e enfiou o pano encharcado de clorofórmio sobre sua boca. Então começou a arrastá-la até o porão e a amarrou. Para a alegria de Pablo, o mordomo tinha saído para investigar um barulho estranho e  foi capaz de derrubar o homem grande antes de amarrá-lo no porão ao lado da cozinheira. Amordaçou e vendou ambos apenas no caso deles acordarem mais cedo do que o esperado e, em seguida, trancou a porta do porão por fora.

  Pablo, então, subiu para seu esconderijo preferido: o banheiro. Ele se escondeu no fundo do armário de roupa, por trás das prateleiras giratórias. Agachou-se e ficou esperando eles irem para cama e adormecer. Uma vez que estivessem dormindo, seu plano era rastejar para fora do armário e se esconder atrás da porta. Ficou em silêncio, ouviu os roncos vindos do quarto, em seguida, ouviu a cama se mexer antes de ouvir os passos vindos em direção ao banheiro. Esperou até que Dulce tivesse entrado completamente no banheiro, em seguida, agarrou-a por trás, colocando o pano encharcado de clorofórmio sobre seu rosto. Segurou-a com força, esperando que os produtos químicos tivessem efeito quando sentiu seu corpo relaxar. Cuidadosamente a deitou na banheira, em seguida, amarrando suas mãos atrás das costas antes de molhar o pano novamente e depois ir para o quarto.

   Ele se arrastou tão silenciosamente quanto uma formiga pelo quarto, chegando ao lado de Christopher, então com cada grama de sua força empurrou o pano sobre o rosto e segurou-o. Se os produtos químicos tivessem tomado somente mais um momento para fazer efeito, Pablo sabia que Christopher teria conseguido impedi-lo então tudo terminaria completamente diferente do que queria.

   Uma vez que Christopher estava inconsciente, rapidamente amarrou suas mãos e tornozelos, em seguida, sentou-se com ele na cama, inclinando-o contra a cabeceira antes de ir para Dulce.

******

   Por alguma razão Victor não conseguia dormir, sentia uma urgência inexplicável. Sentiu como se devesse estar alerta e pronto, mas não sabia o porquê.

   Andou pelo corredor até seu escritório particular e tirou as provas contra Pablo. Precisava saber por que Pablo tinha feito isso. Victor sempre se considerou um excelente juiz de caráter, era um talento que usou para ajudá-lo a escolher os clientes certos para defender, mas de alguma forma, este psicopata tinha enganado ele completamente.

  Pablo tinha ido para a faculdade com Christopher e tinha ido diretamente para o Escritório de Advocacia Uckermann após a sua graduação. Embora não tenha se formado com honras e não fosse o tipo usual que Victor iria contratar, viu qualidades no jovem que  não podia resistir. Assim como fez com todos os seus novos advogados, tomou sob sua asa e reeducou-o de uma forma que iria fortalecer suas fraquezas e destacar seus pontos fortes.

   Então o que aconteceu?

  Como é que o jovem tranquilo e educado que treinou se transformou em um mentalmente perturbado sabotador?

    Por que estava fazendo isso?

    O que iria ganhar?

  Victor se perguntou se havia alguma coisa que não estava vendo e começou a reverificar todas as evidências. Começou pelo início e trabalhou na direção até o último evento, repassando todos os detalhes com um pente fino.

  Estava olhando para a última prova, contendo as informações sobre o carro que Dulce tinha escapado quando notou uma nota anexada à parte de trás da matrícula do carro de Pablo. A nota escrita à mão explicou que, embora o carro estivesse registrado para Pablo, tinha sido assegurado através do nome de outra pessoa, Victor rapidamente passou por todos os documentos para descobrir por quem o carro foi segurado e quando descobriu o nome da pessoa, sentiu o suor instantaneamente em sua testa, seus pulmões se apertaram e seu pulso vacilou. Imediatamente pegou seu celular para ligar para Christopher.

******

  Maite não estava exatamente prestando atenção no seu encontro da noite e tinha bebido algumas doses extras de tequila para gostar mais dela. Depois de consumir a metade da garrafa, percebeu que ele não estava ficando mais interessante e ela deu uma desculpa para sair.

  Estava indo para o seu pequeno apartamento, mas decidiu aproveitar-se e usar seu quarto na ala dos funcionários na casa de seu chefe. Teria que levantar-se bem cedo para abastecer a limusine, em seguida, levar seu chefe para seu pequeno bangalô na praia.

   Silenciosamente entrou na casa e decidiu fazer um lanche antes de ir para a cama quando percebeu que a porta dos fundos estava aberta. Uma sensação desagradável tomou conta dela e rapidamente fechou a porta então verificou o teclado de segurança. Seus olhos se arregalaram com o alarme quando viu que a segurança havia sido desativada. Correu para ver se a cozinheira estava acordada, mas encontrou seu quarto vazio. Ela, então, correu para o quarto do mordomo, apenas para encontrá-lo vazio também.

     -Não entre em pânico. -sussurrou para si mesma, desejando que não tivesse bebido tanta tequila. -Há uma explicação perfeitamente boa para isso. -olhou ao redor do quarto incapaz de afastar a sensação desconfortável. -Você está bêbada e paranoica, Maite. -soluçou antes de sair do quarto.  

*****

  Victor continuou ligando para o telefone de Christopher, mas sem resposta. Estava vestido e debatendo se deveria ou não ir para a casa de Christopher quando recebeu uma mensagem de texto do telefone de seu filho:

"Venha à minha casa, preciso falar com você sobre uma coisa muito importante."

  Victor foi superado pelo medo ao ler o texto de seu filho e sabia que algo estava errado. Imediatamente discou para Nando quando correu para seu carro, nem mesmo se preocupando em trocar de pijama.  

*****

  Pablo segurou os sais aromáticos no rosto de Christopher para ajudar a acordá-lo mais rápido e Christopher acordou com seus sentidos em um turbilhão.

   O cérebro de Christopher estava um pouco confuso, mas tudo veio correndo de volta para ele rapidamente e olhou para cima para ver o rosto sorridente de Pablo. Tentou agarrá-lo e rapidamente descobriu que seus braços estavam acorrentados à cabeceira da cama e seus tornozelos estavam envoltos em correntes. Então olhou para cima para ver Dulce amarrada a uma cadeira e sentiu sua raiva explodir em todo seu corpo. Perdeu o controle, puxando as correntes e rosnando como um animal selvagem.

    -Você não pode se soltar, eu o amarrei bastante apertado, Sr. Uckermann. -Pablo disse e deu um passo atrás para Dulce, em seguida, colocou os sais debaixo de seu nariz.

     -Saia de perto dela! -Christopher rugiu, tentando desesperadamente se soltar. O sorriso de Pablo aprofundou enquanto segurava os fortes sais sob o nariz de Dulce.

  Dulce acordou abruptamente, tentando concentrar o cérebro e os olhos na sala escura. Tentou se levantar, mas sentiu seu corpo sendo retido e a sensação muito familiar de estar presa a uma cadeira voltou correndo para ela. Olhou para baixo para ver o que estava acontecendo de novo.

    -Parece familiar? -ouviu a voz que tinha começado a desprezar e olhou para cima para ver Pablo de pé ao lado dela. -Pelo menos desta vez você não está sozinha. -disse ele e fez um gesto para a cama. Dulce seguiu a direção que ele estava olhando e viu Christopher acorrentado a cama com um olhar de raiva contorcendo seu rosto.

     -Dulce, olhe para mim baby. -Christopher tentou chamar a atenção dela, vendo a piscina de lágrimas nos seus olhos.

     -Não, isso é apenas mais um sonho ruim. -sussurrou sacudindo a cabeça, rezando para acordar deste pesadelo horrível.

     -Dulce. -Christopher gritou e finalmente olhou para ele.

     -Mas você sabe que não é um sonho. -Pablo disse com prazer e Dulce sentiu a bile subir na parte de trás de sua garganta.

    -Quando me soltar, eu vou te matar Pablo! -Christopher rosnou e Pablo lutou desesperadamente para esconder o medo gravado em seu rosto.

     -Então vou ter certeza de matá-lo antes. -Pablo respondeu e Dulce, conhecendo o ódio dele, sabia que  iria tentar matá-lo.

     -Deixe Christopher ir. -estava pronta para implorar.

     -Vou, depois que ele estiver morto.

     -Não! -ela gritou.

     -Não dê ouvidos a essa me/rda Dulce, de jeito nenhum que vou deixá-lo me matar! -Christopher gritou.

      -Não? -Pablo perguntou andando em direção a ele, puxando uma faca da pochete em torno de sua cintura, em seguida, colocando-a na garganta de Christopher.

     -Não! -Dulce gritou, tentando se soltar, balançando a cadeira e gritando desesperada.

      -Eu vou matá-lo lentamente. -Christopher disse olhando nos olhos de Pablo.

      -Deixe-o ir! Ele não tem nada a ver com isso.

      -É aí que você está errada. -Pablo franziu a testa. -Ele é a razão para isso, tudo isso.

     -Você está cheio de me/rda. -Christopher estava carrancudo, tentando trabalhar para se soltar. Sentiu a madeira grossa enfraquecendo abaixo das correntes, mas teve o cuidado de não deixar Pablo ver.  

     -Você arruinou a minha vida! -Pablo ficou para trás para encarar Christopher. -Você já ouviu falar de Julieta Lennox?

     -Deixe-me adivinhar, ela é a mulher que amava e eu a comi. -Christopher sorriu sadicamente.

    -Não, nunca fez amor com aquela mulher, mas você definitivamente fo/deu ela, mas não sexualmente, ela é minha mãe. -ele puxou uma foto do bolso e estendeu-a para Christopher ver.

  Christopher olhou para a foto de uma mulher alta, com cabelo marrom dourado.

    -Essa é Julieta, veja Julieta era uma esquizofrênica delirante que havia sido espancada até a beira da morte muitas vezes por sua própria mãe, não havia nenhuma maneira de ser uma garota normal com  emoções normais. Julieta pensou que a sua vida era um desperdício e estava obcecada com a morte. Então, um dia seu príncipe encantado veio e salvou sua vida. O príncipe encantado mostrou-lhe que a felicidade poderia existir e ao fazê-lo, Julieta começou a familiarizar felicidade com ele. Ela era dependente de seu amor, por isso, quando sua esposa ficou grávida, ele deixou Julieta com um coração partido e um feto em desenvolvimento.

     -Que por/ra é essa? -Christopher sibilou puxando seus braços de novo quando ele abruptamente se sentou e Pablo se afastou um pouco. -Chegue ao ponto seu me/rda!

     -O ponto? O amor de Julieta se transformou em fúria e sua obsessão por vingança era seu conforto. Ela criou a criança do Príncipe Encantado com a única intenção de exigir sua vingança, ela queria que ele sentisse a mesma perda que sentiu. Treinou a criança para seguir os passos de seu pai e, lentamente, destruí-lo. A primeira razão pela qual ele deixou Julieta, em primeiro lugar, o bebê de sua esposa usado para levá-lo de volta.

     -E fazer o quê? -perguntou Dulce.

    -Matá-lo. Fui treinado para matar o meu próprio meio-irmão e sua mãe. -ele puxou outra imagem do bolso e estendeu-a para Christopher ver. Era a mesma mulher, mas nesta foto estava com Victor, seu braço ao redor dela.

     -O que é isso? -perguntou Dulce. -Christopher! -gritou, tentando chamar sua atenção, depois de ver o olhar de descrença atordoado em seu rosto.

     -É o meu pai e Julieta. -ele respondeu e Dulce olhou para ele com horror, como Christopher olhou para Pablo.

     -Surpresa. -o sorriso de Pablo parecia quase triste. -Somos irmãos.

******

  Victor pegou Nando e eles se dirigiram para a casa de Christopher.

     -Quem é ela? -Nando perguntou a Victor.

     -Lembra quando eu estava tentando me divorciar?

     -Sim, logo antes de descobrir que Alexandra estava grávida de Christopher. -respondeu Nando.

      -Você se lembra da mulher que eu estava tendo um caso?

     -É claro, como poderia me esquecer de Juleita? -respondeu lembrando-se da mulher muito bem. -A mulher que bebeu água sanitária quando você partiu em uma viagem de negócios, só porque ela teve uma visão que você estava com outra mulher.

     -Sim.

     -A mesma mulher que se jogou de um penhasco na noite em que você voltou novamente para sua esposa.

  Victor pensou na mulher que tinha sido tão bonita quanto era mentalmente instável. Victor estava passando por um momento horrível em sua vida e conheceu Julieta por acaso.

Julieta tinha sido uma alma perdida, ainda mais deprimida, então ela era frágil, mas ele viu uma luz em seus olhos e não pode resistir. Em Julieta, encontrou um pássaro ferido, se convenceu de que precisava consertá-la, uma beleza graciosa cuja fachada cuidadosamente escondia suas feridas internas monstruosas e seu profundo auto-ódio.

  Ele tinha apenas assumido que ela era peculiar e todas as suas excentricidades tinham se adicionado ao seu charme, mas não demorou muito antes de perceber que era muito mais profundo. Viu o  ciúmes acabar com sua  racionalidade e alimentar sua paranoia, seus delírios se inflamaram e levaram-na mais longe da realidade. Viu-a ficar fora de controle, desesperadamente tentando alcançar a mão dele para levá-lo junto na loucura.

     -Acho que ela pode ser a mãe de Pablo. -completou.

     -Você está brincando comigo! -Nando exclamou, incrédulo.

     -E acho que Pablo pode ser meu filho.

*****

  Pablo os ouviu subindo as escadas e ficou ao lado da porta.

  Nando abriu a porta, atordoado com a visão de Christopher acorrentado à cama e Dulce acorrentada a uma cadeira. Ele não tinha sequer passado pelo batente da porta quando Pablo bateu com um longo e grosso pedaço de madeira na cabeça dele. Nando caiu para frente no quarto e Pablo bateu a madeira em suas costas.

   Até o momento que Pablo notou Victor, era tarde demais, Victor saltou nas costas de Pablo, tentando tirar a madeira dele. Nando estava inconsciente no chão, mas Christopher estava gritando o nome dele tentando acordá-lo. Christopher puxou as correntes com toda a sua força, observando Pablo e sua luta com seu pai pela madeira. Christopher assistiu o lento movimento de Pablo que retirou a arma e segurou na cabeça de Dulce.

     -Não! -Christopher rugia como um animal selvagem enquanto Victor levantava.

     -Afaste-se, ou eu vou matá-la! -Pablo avisou.

     -Você vai tirar essa mer/da para longe dela! -Christopher gritou, puxando com força contra a cabeceira, sentindo a madeira continuar a enfraquecer sob a pressão. -Não se atreva a tocá-la!

     -Eu sei por que você está fazendo isso. -Victor disse olhando nos olhos de Pablo.

     -Você não sabe de nada! -Pablo atirou de volta.

     -Eu sei quem é sua mãe e eu sei que você é meu filho.

     -Demorou muito tempo para descobrir isso. Pena que você não descobriu anos atrás, você poderia ter sido capaz de me salvar. -ele cuspiu.

    -Eu não tinha ideia, ela nunca falou para mim.

    -Muito ruim, porque se você tivesse uma pista ou mesmo mantido o rastro de Julieta, você teria sabido sobre mim. Você poderia ter evitado isso, só você poderia ter impedido aquela mulher de fazer o que ela fez para mim.

     -O que ela fez? -conhecendo Julieta do jeito que conhecia, Victor tinha medo de perguntar.

    -Ela me torturou por ser seu filho! -disse ele, mantendo a arma apontada para Dulce, enquanto levantava sua camisa com sua mão livre, revelando um peito e costas cobertos com cicatrizes profundas.

     -Oh, Deus, não! -Victor gritou de horror e Dulce engasgou vendo as cicatrizes horríveis no corpo de Pablo. Christopher sentou-se em silêncio, não afetado pelos ferimentos de Pablo.

    -Ela tinha visões que você poderia sentir a dor que estava infligindo em mim. -Pablo parecia um triste menino por um momento. -Por isso cada vez que pensava em você, ela me machucava.

     -Eu sinto muito. -Victor disse, desejando que soubesse e fosse capaz de salvar seu filho da crueldade infligida por sua mãe.

    -Ela costumava dirigir até sua casa e só esperar para vê-lo. Um dia ela viu você beijar sua esposa em seu quintal da frente, acabei no hospital por uma semana. Ela disse ao doutor que eu caí por um lance de escadas. Eu gostava do hospital, porém, as enfermeiras eram agradáveis e deixavam-me ter medicação para a dor e ela sempre quis que eu sentisse a dor, caso contrário temia que você não poderia sofrer.

     -Filho, coloque a arma no chão, podemos resolver isso. -Victor implorou, mas Pablo sacudiu a cabeça.

     -É tarde demais para isso. -ele deu de ombros. -Teria sido bom, mas não estava nas cartas para mim. Embora não deveria ser assim, você deveria acreditar que Dulce matou Christopher, não eu. Depois de sua morte teria finalmente espaço para mim em sua vida e você nunca teria sabido que eu estava por trás de sua morte.

     -Você não tem que fazer isso, esta luta é da sua mãe, não sua! Ela fez isso com você! -Victor tentou argumentar com ele.

     -É aí que você está errado, é minha luta, eu sofri o suficiente por sua causa então tornou-se a minha também. E agora vou fazer você sentir o que  senti, vou atirar no seu filho na frente de vocês. -disse ele e apontou a arma para Christopher.

     -Não! -Dulce gritou.  

*****

  Maite ouviu o grito alto e olhou para o teto, então soluçou. Tirou os sapatos e, silenciosamente, subiu as escadas e ouviu palavras abafadas vindo do quarto de Christopher.

   Estava com as costas contra a parede, virou-se para o corredor que levava ao quarto, em seguida, respirou fundo e cuidadosamente espiou ao virar a esquina.

   Viu um pouco de Christopher contra a cabeceira da cama, seu pai Victor tinha as mãos em sinal de rendição e viu um antebraço à direita, a mão segurando uma arma.

  Mai estava bêbada, mas não estava inválida, silenciosamente voltou para descer as escadas e tentou usar o telefone da casa para chamar a polícia. Não estava muito surpresa ao encontrar a linha telefônica cortada e correu para baixo para seu quarto para pegar seu próprio telefone celular, em seguida, chamou a polícia.  

*****

     -Por favor, não atire! -Dulce chorou e Pablo olhou para ela com desgosto. Nando fez um movimento e Dulce estava tentando distrair Pablo para que ele pudesse se concentrar nela.

    -E pensar que uma vez você estava do meu lado, você o odiava tanto quanto eu. -Pablo cuspiu com nojo e Christopher puxou contra as correntes.

     -Basta deixá-lo ir. -ela implorou e Pablo deu um passo na direção dela.

     -Pare com isso! Pare de implorar por sua vida! -gritou com ela, agarrando-lhe o rosto e Christopher ficou selvagem.

  Pablo estava muito ocupado com foco em Dulce para perceber que Nando tinha se levantado. Em um movimento rápido, Nando agarrou a mão que segurava a arma e apontou-a para cima para o teto quando Pablo disparou a arma. Christopher conseguiu quebrar a madeira grossa da cabeceira e agora estava se soltando enquanto Nando, Victor e Pablo lutavam pelo controle da arma.

  Dentro de instantes Christopher estava solto e como uma pantera, saltou para fora da cama e jogou todos para o chão, com as mãos encontrando a garganta de Pablo quando Victor e Nando saltaram para trás.

  Victor imediatamente começou a desatar Dulce e Christopher sentou-se no peito de Pablo, batendo com os punhos pesados em sua cabeça.

   Pablo tentou desesperadamente se soltar, mas não era páreo para a força de Christopher e foi rapidamente controlado.

  Nando, vendo a raiva de Christopher subindo com cada soco que dava, tentou puxá-lo de Pablo, antes que ele o matasse. Infelizmente, Christopher estava furioso demais para raciocinar e para se afastar.

  Victor acabou desamarrando Dulce que vendo o estado em que Christopher estava correu até ele e se ajoelhou diante dele, Pablo estava obviamente inconsciente neste momento e não era mais uma ameaça a qualquer um deles.

     -Você tem que parar. -ela agarrou seu rosto, olhando em seus olhos. Ele olhou para ela inexpressivamente por um momento, até que ela finalmente viu sua sede de sangue diminuir. Ele olhou para ela, seus olhos a focalizando, em seguida, a agarrou em seus braços, puxando-a com força para ele. Christopher se levantou, recusando-se a deixá-la ir, sentou-se na cama, com as mãos segurando Dulce enquanto Nando e Victor se ajoelharam sobre Pablo.

*****

     -Estarei de volta! -Pablo gritava como um louco enquanto três oficiais o colocavam na parte de trás do carro da polícia.

     -Acabou. -Dulce disse quando ela se virou para olhar para Christopher. -Finalmente acabou, agora podemos ficar juntos sem nenhum perigo, nenhum Pablo, sem contrato e sem regras.

     -Nós vamos nos casar logo, Princesa. -Christopher disse enquanto se inclinava para baixo para dar um beijo em seus lábios.

     -Isso soa como uma ideia fantástica. -sorriu antes que ele a beijasse.  

Continua... 

Oi, oi gente!! Ultimo capítulo da primeira temporada!!

Senti muita pena do Pablo, Julieta foi uma mãe horrivel!

Amanhã começa a segunda temporada!!

Não sei se vou conseguir trocar a capa, mas assim que ela vier eu troco ;)

Tchau amores

Comentem!!