Fanfic: Proximidade Insuportável - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Romance/Hot

   Christopher segurou Dulce com força, puxando-a mais perto quanto possível. Não queria soltá-la. O fato de que Pablo quase a matou foi esmagador para ele. Pela primeira vez em sua vida, lutou contra as lágrimas. Não conseguia respirar enquanto pensava sobre o que poderia ter acontecido com ela e o que Pablo poderia ter feito. Christopher era um canalha egoísta, sabia disso, havia aceitado esse fato anos atrás. Nunca havia amado alguém além dele próprio e viveu uma vida de prazer sem sentido, sabia que merecia isso... Dulce não.

   Mesmo sentindo que merecia o pior por suas indiscrições do passado, teve que levar em consideração que também tinha mudado. Nada em sua vida era mais a mesma coisa.

   Tinha finalmente se apaixonado perdidamente.

   Amava Dulce mais do que até mesmo podia entender. Nunca sentiu isso antes e não iria perdê-la. Daria a própria vida para protegê-la.

   Como podia ter agido de forma tão errada com ela por tanto tempo?

  Dulce deitou a cabeça no peito forte de Christopher enquanto as lágrimas escorriam de seus olhos. Estava exausta, atordoada, abalada e um pouco assustada.

     -Nós o pegamos! -um dos policiais gritou.Todos se viraram para ver finalmente os policiais prendendo Pablo, estava de bruços no chão, enquanto um policial algemava seus pulsos para trás. Eles o puxaram para cima e levaram até viatura. 

  Christopher segurou Dulce ainda mais apertado ao ver Pablo de pé. Pablo, por sua vez, olhou para eles, seus olhos consumidos pelo ódio e prometendo vingança.

    -Vou te pegar, vocês dois, ou vou morrer tentando! Vejo vocês em breve! -Pablo gritou antes do policial empurrá-lo na parte de trás do carro da polícia.

    -Deveria ter atirado nele quando tive a chance. -disse Christopher, sua voz profunda misturada com ódio.

    -Ele nunca vai sair da prisão. Nenhum juiz ou júri em sã consciência iria deixá-lo livre. -Dulce disse sem expressão, como se estivesse tentando convencer a si mesma.

    -Não é com o juiz ou o júri que estou preocupado.

    -Fique quieta por um segundo, por favor. -o paramédico disse enquanto separava os cabelos de Dulce.

     -Ele nunca vai escapar. -disse ela como se estivesse lendo sua mente. Dulce estremeceu quando o paramédico colocou uma compressa em sua cabeça. Christopher virou para ver o sangue na compressa e na mão do paramédico.

     -Que por/ra é essa? -rugiu. Estava pronto para correr até o carro de polícia, arrancar a porta e colocar uma bala na testa de Pablo.

     -Não é muito profundo, não necessita nem de pontos. -disse o paramédico tranquilizando-o. Ele começou a limpar a ferida.

     -Cuidado! -ele gritou quando Dulce estremeceu novamente.

     -Calma, estou bem. -ela levantou a cabeça e beijou-o. Christopher sentiu sua fúria crescer fria, mas o calor de seus lábios o acalmava.

     -Estava com tanto medo. -disse ele, com seus traços se suavizando.

     -Christopher! -eles se viraram para ver Victor correndo até eles. -Christopher, por favor, deixe-me explicar!

     -Agora não é o momento. -Christopher resmungou. Com uma carranca torcendo suas belas feições, levantou-se e foi até seu pai.

    -Não tinha ideia de que Pablo era filho de Julieta. -Victor  tentou explicar.

    -Vou fazer um curativo agora. -disse o paramédico, mas Dulce estava muito envolvida na conversa de pai e filho para ouvi-lo. 

    -Como pode esquecer o fato de que tinha uma mulher psicótica perseguindo você? -Christopher gritou para seu pai. -Uma mulher estava desesperada o suficiente para tentar se matar só para magoá-lo. Não achou que ela voltaria? Não achou que era algo que eu deveria saber, considerando que estava sendo perseguido?

    -Christopher, você teve tantas mulheres agindo assim no passado, que eu apenas presumi...

    -Então a culpa é minha? -Christopher levantou as sobrancelhas quando seu rosto se contorceu.

    -Não, eu só quis dizer que... Apenas pensei que era outra ex-amante desprezada. Não tinha ideia de que tive outro filho. -Victor tentou explicar.

     -Não acho que você deveria levantar-se. -o paramédico disse a Dulce. Ela o ignorou quando se levantou com as pernas trêmulas. Christopher estreitou os olhos

      -Você sempre foi cego quando se trata de mulheres.

     -Eu sei. -Victor admitiu.

     -Colocou Dulce em risco. -ele franziu a testa com pesar que não passou desapercebido pelo seu pai.

    -Sabe que amo essa menina como uma filha, nunca iria colocá-la em risco de propósito.

    -Então, isso faz de você um risco. Nunca sabe quando os esqueletos do seu passado voltarão para destruir sua família. -ele virou-se para Dulce. -Vamos.

    -Dê-me um segundo com ele, por favor. -disse Dulce antes de Christopher se virar e caminhar de volta para o paramédico.

    -Christopher espere! Christopher... por favor!  -Victor chorou.

    -Não se preocupe, vou falar com ele. -Dulce sussurrou.

    -Não tive a intenção de colocá-la em perigo, Maria. Estou tão triste por isso ter acontecido com você.

    -Eu sei que não. É impossível governar quando o seu passado controla o futuro. -sua sinceridade tranquilizou-o um pouco.

    -Meu passado com o meu filho é tão superficial, esta é a última coisa que precisávamos. Finalmente as coisas estavam bem, mas levou anos.

     -O que quer dizer?

    -Nunca quis machucar Christopher novamente. Ele foi ferido o bastante por minha causa. Nunca pensei que me perdoaria, mas finalmente o fez. -seus olhos estavam arregalados e ele falava de uma forma frenética.

     -Perdoar o que? -Dulce perguntou.

    -Ele até me defendeu quando ela soube. -Victor continuava a divagar enquanto as lágrimas acumulavam em seus olhos.

    -Quando quem soube o quê? O que você está dizendo? Eu não entendo. -Dulce franziu a testa em confusão.

    -Quando a mãe de Christopher, Alexandra soube. Ela é a razão pela qual ele me odiou por tanto tempo.

  Dulce não tinha ideia de que Christopher e Victor já tinham estado em desacordo. Pareciam sempre tão próximos. Christopher nunca tinha mencionado sua mãe. Dulce também não sabia que havia conflitos entre eles. Sabia sobre o ódio entre ele e seu irmão, só isso. Embora sempre quisesse saber como tal ódio mortal entre os dois irmãos tinha se desenvolvido. Era uma rivalidade natural. Apenas o pensamento de Christopher sendo maltratado, enfureceu Dulce. Pensou em perguntar o que tinha acontecido e o que começou tudo isso, mas perguntaria a Christopher.

    -Vou falar com ele. -Dulce estava preocupada com Christopher. Precisava acabar com essa conversa e ir até ele.

     -Obrigado. -Victor enxugou as lágrimas de seus olhos antes de se virar para sair.

  Dulce observou Victor sair antes de voltar a olhar para Christopher. Ele estava conversando com um dos paramédicos, mantendo seu olho nela. Ela sentiu seu coração ser preenchido com preocupação. Apesar do que tinha acontecido, estava mais preocupada com Christopher. Quebrou seu coração saber que ele pode nunca ter conhecido o amor de uma mãe. Apesar do ambiente inadequado que sua mãe a tinha criado… Sempre soube que Blanca a amava. Dulce sofria por Christopher. Queria envolver os braços ao redor dele e banhá-lo com o seu amor.

  Começou a andar na sua direção, mas ele aproximou-se mais rápido do que ela. Ele a pegou em seus braços levou-a para a ambulância. O paramédico com quem estava conversando vinha logo atrás.

    -Ele não quis dizer isso, sei o quanto seu pai te ama. -ela sussurrou enquanto beijou sua bochecha.

     -Vamos discutir isso mais tarde.

     -Para onde estamos indo? -Dulce colocou os braços ao redor do pescoço e plantou outro beijo em sua bochecha.

    -Eu quero que os paramédicos a examinem. -disse, quando entrou na parte de trás da ambulância. Ele foi cuidadoso para não sacudir Dulce, enquanto subia.

    -Eles já me examinaram... estou bem.

    -Quero que eles me digam isso. -ele colocou-a na parte de trás da maca. -Volto logo, preciso falar com o policial por um momento. Fique aqui. -deu um passo para o lado e deixou o paramédico entrar.Christopher saiu e caminhou até o policial.

    -Oi, sou Monty. -disse o paramédico à Dulce.

   -Oi Monty. Gostaria de terminar isso o mais rápido possível. Tem sido uma noite ruim e estou pronta para que isso termine. -Dulce explicou tão agradavelmente quanto podia. Queria ficar a sós com Christopher e perguntar-lhe sobre sua mãe, queria confortá-lo.

    -Eu entendo. -ele balançou a cabeça quando pegou o manguito para aferir a pressão arterial. Envolveu-o em torno de seu braço quando ela se sentou com cara de paisagem, esperando que isso acabasse. -Numa escala de um a dez, qual é o seu nível de dor?

    -Três. -mentiu, estava mais para cinco, talvez seis.

    -Quantos dedos têm aqui? -ele perguntou, enquanto acenava dois dedos na frente dela. Dulce estremeceu com seus dedos perigosamente perto de seus olhos.

    -Se você acidentalmente me furar o rosto, não vai ter nenhum dedo para levantar. -alertou-o quando seus dedos ficaram ainda mais perto de seu rosto.

  Dulce estava irritada, exausta e sua cabeça estava começando a latejar. Queria estar com Christopher, não sentada em uma ambulância para ser examinada. Precisava ter certeza que ele estava bem. Precisava perguntar sobre seus pais. Estava além de frustrada e o paramédico estava apenas piorando isso. Percebeu que ele estava apenas sendo simpático e tentando fazer o seu trabalho. No entanto, agora não era o momento para uma conversa civilizada, sutilezas ou dedos penetrando acidentalmente seus olhos. Agora era a hora de acabar com essa noite horrível... de uma vez por todas. Queria esquecer tudo o que aconteceu e rastejar para sua cama grande e confortável. Não iria permitir que isso a distraísse de sua missão.

    -Nós devemos levá-la para mais exames. -Monty sugeriu.

    -Estou bem e isso é o que você vai dizer a Christopher. -Dulce balançou a cabeça e instantaneamente se arrependeu.

    -Precisamos ter certeza que você não tem uma concussão.

    -Não tenho uma concussão e não preciso ir para o hospital. -respondeu com firmeza.

    -Realmente acredito que você pode ter uma leve concussão. -disse ele com firmeza.

     -Eu pensei que apenas médicos pudessem diagnosticar. -ela zombou.

     -Você vai para o hospital. -Christopher disse quando entrou na parte de trás da ambulância.

     -Estou perfeitamente bem, Sr. Uckermann. -ela levantou o queixo, apesar do balanço dentro de seu crânio e da bandagem na parte de trás de sua cabeça.

    -Recuso-me a correr esse risco, quero você totalmente examinada. -ele se sentou ao lado dela e pegou sua mão.

     -Mas... -ele colocou o dedo nos seus lábios, parando suas palavras.

     -Não lute comigo sobre isso... vou ganhar. -alertou-a, com um olhar de determinação pura. Estreitou os olhos e sua íris brilhava como cacos de gelo abaixo de seus cílios escuros. -Sua saúde é muito importante para mim e eu preciso ter certeza que não está ferida.

    -Eu não me sinto mal. Bati minha cabeça... estou bem.

    -Você nem sempre pode detectar uma concussão, minha senhora. -disse o paramédico, mas rapidamente fechou a boca quando Dulce o fuzilou com o olhar.

    -Não fique com raiva dele Princesa, você vai ao hospital de qualquer jeito. -Christopher sorriu, sabendo que Dulce estava pronta para dar ao paramédico uma boa resposta. Ele poderia dizer que havia algo de errado, ela parecia desorientada e ansiosa.

    -Tudo bem, mas é um total desperdício de tempo... Estou perfeitamente bem. -ela franziu o cenho, cruzando os braços sobre seu peito.

    -Prefiro deixar que o médico diga isso. -Christopher terminou quando fez um gesto para o paramédico para ir.

Oi, oi gente!! Oq será que aconteceu com o Victor e Christopher??

Viram o video de Rompecorazones?? Eu amei ♥ Dulce ta linda ♥

Tchau amores  

Comentem!!