Fanfic: Proximidade Insuportável - Adaptada - Finalizada | Tema: Vondy/Romance/Hot
Os eventos caóticos da noite tinha finalmente chegado ao fim.
Pablo estava a caminho da prisão e a polícia finalmente tinha terminado de coletar as provas. O pátio estava começando a se parecer mais com um jardim do que uma arena de circo.
Dulce sentiu um grande alívio quando se dirigiu à porta principal da casa de Christopher. Nenhuma casa nunca tinha parecido tão boa para ela. Estava pronta para tomar um longo banho quente e enrolar-se na cama com Christopher. Queria dormir e superar esta noite enlouquecedora. Queria acordar com uma manhã ensolarada e recomeçar. Queria deixar os terríveis acontecimentos da noite no passado, onde eles pertenciam.
-O que está acontecendo? -Dulce perguntou quando viu o grupo de primos de Christopher andando perto do portão.
-Eles estão protegendo a área. Também verificando as fechaduras e as câmeras no portão. Pablo tinha destruído-as antes de entrar na casa. -terminou quando estacionou seu carro perto da casa. -Nós vamos fazer deste lugar impenetrável.
-Esta casa é gigante, isso vai demorar uma eternidade. -arregalou os olhos com o pensamento.
-Eu sei, é por isso que preciso começar o quanto antes. -ela não tinha mais do que aberto à porta do carro, quando se sentiu arrastada nos braços poderosos de Christopher. -O que você está fazendo? -ela segurou-o com força.
-Levando você. -respondeu. Não tinha a intenção de colocá-la no chão tão rápido.
-Por quê? Minhas pernas estão duras... Prefiro andar.
-Você está ferida.
-Mas eu posso andar.
-Não.
-É apenas um galo na minha cabeça, você não tem que me levar. -Dulce disse quando ele a levou para a porta da frente.
-Ou eu levo você, ou voltamos para o hospital e pegamos a cadeira de rodas.
A porta da frente se abriu e deixou Dulce de olhos arregalados.
-Que diabos? -Dulce engasgou, vendo um grupo de mulheres armadas, todas vestidas de preto.
-Querida, oh graças a Deus está tudo bem. -Blanca gritou enquanto corria para a filha.
-O que é isso? -apontou para o grupo de mulheres.
-Elas estão aqui para sua proteção.
-Não preciso de uma gangue de meninas que trabalham seminuas e com armas para proteger-me mãe! -protestou.
-Como você se sente? Está doendo muito minha querida? -Blanca afastou o cabelo para trás do rosto de Dulce.
-Estou perfeitamente bem. -mentiu.
-Ela tem uma concussão. -Christopher informou Blanca.
-Oh, meu Deus, não! -Blanca lamentou quando caiu de joelhos.
-Pensei que nós tivéssemos concordado que você não contaria nada, Chris. -Dulce sussurrou-lhe.
-O que há de errado? -Miranda saiu correndo.
-Dulce tem uma lesão na cabeça! -Blanca chorou.
-Oh, não! -Miranda, a tia de Dulce normalmente forte, estava visivelmente abalada.
-É apenas leve, nem é mesmo uma concussão de verdade. -Dulce estalou. Blanca ficou de pé.
-Não fique chateada, querida, você pode se machucar.
-Você precisa descansar. -Miranda acrescentou. Christopher assentiu.
-Eu concordo.
-As lesões na cabeça são perigosas, pessoas morrem por isso.- lágrimas correram pelo rosto de Blanca.
-Você vai me deixar descer para que eu possa argumentar com estas mulheres? -Dulce virou-se para Christopher.
-Não. -Christopher disse, se recusando a discutir ou abaixá-la.
-Não brigue com ele, querida, você não deveria estar andando por aí com uma concussão. -Blanca se preocupava com sua única filha. -Você deveria estar no hospital!
-Por que não está no hospital? -Miranda perguntou.
-Eles disseram que eu estava bem.
-Deixaram minha única filha sair com um ferimento na cabeça? Eles colocaram minha filha em perigo mortal. Serão despedidos amanhã! -o tom zangado de Blanca foi diminuindo com sua postura dramática de justiça.
-É apenas um galo! Estou perfeitamente bem. -Dulce estava perdendo a calma.
-Mas ainda é um ferimento na cabeça. -Miranda ficou ao lado de sua irmã.
-Você está de volta! -todo mundo olhou para ver Cristina pular até eles. -Como você se sente?
-Cristina está aqui também? Quem está cuidando dos negócios? -Dulce retrucou, desejando que elas se lembrassem do negócio e fossem embora. Amava todas, mas agora, o teatro era demais para sua cabeça doendo.
-Está fechado até segunda ordem. -respondeu Miranda.
-Nossa menina tem uma concussão Cristina. -Blanca soluçou dramaticamente.
-Oh, Deus, não! -gritou Cristina, de imediato lágrimas brotando de seus olhos.
-Ela está ficando mais parecida com Blanca a cada dia. -Dulce sussurrou enquanto revirava os olhos.
-Por que justo Dulce Maria? O que ela já fez para alguém? -Cristina olhou para cima enquanto continuava a chorar. -Isto não é justo!
-Está tudo bem, é apenas leve. -Dulce exalou como se estivesse prendendo a respiração por um ano.
-Eu acho que ela está em estado de choque. -Blanca acrescentou.
-Não estou em choque! -Dulce gritou.
-Você precisa se acalmar querida, não é bom gritar com um ferimento na cabeça. -Blanca repreendeu.
-Oh, pelo amor de Deus, me tire daqui! -Dulce sussurrou para Christopher. Sua cabeça estava começando a pulsar, e ela era incapaz de tolerar essa dramaticidade por mais um minuto. Blanca sorriu.
-Não se preocupe, ela fica sempre ranzinza quando está doente ou ferida.
-Muito ranzinza. -Miranda acrescentou.
-Sim, você precisa descansar, e nós cuidaremos de tudo. -Blanca beijou a bochecha de Dulce.
-Nós não precisamos de guardas, mãe. Pablo está na prisão! -insistiu sobre o ombro de Christopher.
-Nós não queremos arriscar, minha querida. -Blanca respondeu caprichosamente.
-Você vai embora! -gritou de volta para a mãe enquanto Christopher a levava.
-Por favor, coloque-a na cama genrinho, antes que ela piore com essa gritaria. -Blanca falou para Christopher quando ele chegou ao topo da escada.
-Essa mulher é uma loucura! Ela realmente trouxe um pelotão de guardas armadas. -Dulce estava espantada.
-As guardas ficam. -Christopher declarou antes de ir para seu quarto.
-Você está falando sério? -perguntou chocada.
-Sim.
-Você está realmente se aliando com a minha mãe?
-Sim, sua mãe está preocupada, assim como eu. Estou disposto a fazer qualquer coisa para mantê-la segura.
A frustração de Dulce desapareceu com suas palavras suaves. Sorriu e deu um beijo na bochecha de Christopher. Como poderia ficar irritada com eles, quando tudo o que importava era a segurança dela? Estava sendo egoísta e de repente sentiu-se ingrata.
-Eu sei, e me desculpe por parecer ingrata. Não estou tentando ser... Estou apenas cansada, e minha cabeça dói um pouco. -fez um beicinho de tristeza. Estava se sentindo um pouco tonta, e a dor em sua cabeça estava aumentando.
-Eu sei. -ele assegurou-lhe quando deslizou a mão para cima e para baixo em suas costas. Christopher colocou Dulce na cama, como se ela fosse uma boneca de porcelana.
-Mas você tem que admitir que Blanca está exagerando um pouco. -Dulce balançou a cabeça.
-Será que ela está exagerando ou você está reagindo mal? -ele perguntou quando pegou sua camisola na cômoda. Dulce revirou os olhos quando se levantou. Não tinha dado mais do que um passo quando Christopher gritou para ela.
-O que você está fazendo?
-Vou ao banheiro.
-Não. -ele andou em direção a ela.
-Não? -ela repetiu, antes dele a pegar e levá-la para o banheiro.
-Não quero você fazendo esforço desnecessário. -informou ele.
-Como o quê? -perguntou-lhe quando ele andou na sua direção.
-Tudo que envolve movimento. Nem quero que você saia da cama sem a minha ajuda. O médico lhe disse para ter calma.
-Sim, mas ele não disse para me fingir de morta.
-Não quero você andando por aí.
-Minhas pernas não estão quebradas... Posso caminhar até o banheiro. Você vai me ajudar a fazer xixi também? -ela observou, enquanto Christopher sorriu.
-Eu adoraria. -respondeu ele, antes de colocá-la de pé diante do vaso sanitário.
-Aposto que sim. Preciso tomar um banho.
-Quero que você espere até amanhã, poderia se machucar.
-Não vou, terei cuidado. Você pode me ajudar. Preciso me lavar desta noite... Preciso estar limpa. Ainda posso sentir o toque horrível de Pablo. -ela sentiu o cabelo na parte de trás de seu pescoço se arrepiar. -Preciso tirá-lo de mim.
Christopher entendeu o que ela quis dizer, estava tendo uma reação similar. Concordou com a cabeça e começou a encher a banheira. Cuidaria para que ela não fizesse esforço ou molhasse seu curativo.
Dulce caminhou até Christopher. Ele olhou-a, sua aparência desgrenhada e o ligeiro hematoma agora se formando em seu rosto. Sabia que havia um amplo hematoma e um pequeno corte na parte de trás de sua cabeça. Agarrou-a e segurou com força contra seu peito.
-Não quero deixá-la ir. -murmurou enquanto a abraçava.
Christopher respirou fundo e inalou seu perfume. Era o cheiro do seu cabelo, a forma como seu corpo pressionava contra o seu, a iluminação sutil de seus olhos cor de avelã quando ele a fazia go/zar e o jeito que dizia seu nome, tudo isso o deixava louco. Era tudo sobre ela. Nunca acreditou que adoraria alguém mais do que a si próprio, nunca pareceu lógico. O amor nunca fez sentido para ele, sempre muito imprudente para ser saudável. Agora, fazia todo o sentido do mundo.
-Não quero que me deixe ir também. -ela disse, com a voz abafada pela camisa. Sua cabeça estava descansando contra seu peito com força suficiente para não deixar nenhum espaço.
Dulce tinha tentando ser forte e não deixar que suas emoções a dominassem. Até que Christopher segurou-a e sentiu a ruptura da barragem. Estava segura em seus braços protetores, e a realidade de tudo o que aconteceu bateu nela como um tijolo.
A noite louca, a chantagem, as fotos, os vídeos, a dor aguda na cabeça, o rapto e a memória do que Pablo tinha feito, tudo passava por sua cabeça. Quase perdeu Christopher... Quase perdeu tudo. Chegou muito perto de nunca vê-lo novamente. Só o pensamento poderia levá-la de joelhos na angústia. De repente ser forte não parecia tão significativo para ela. Começou a chorar. As lágrimas escorriam de seus olhos como uma torneira de água e seu corpo tremia com a força de seus soluços. Enterrou os dedos em Christopher, segurando-o como se sua vida dependesse disso.
Christopher, chocado e triste com suas lágrimas, segurou-a mais perto dele. Não estava mais acostumado a chorar do que ela. As pernas estavam balançando muito, dificultando ficar de pé, então a abraçou ainda mais apertado.
-Deixe sair baby, você foi forte o suficiente. É hora de me deixar cuidar de você. -sussurrou enquanto esfregava suas costas.
Essas palavras, que uma vez a deixaram com raiva, agora traziam alívio. Ela não queria ser forte agora. Precisava ser espontânea e liberar suas emoções reprimidas. Parecia uma lata de refrigerante sacudida por dentro, e que finalmente havia puxado o lacre.
Com um braço ao redor dela e outro em sua bun/da, Christopher levou-a para o sofá. Sentou-se, e a montou em seu colo. Ela empurrou seu rosto contra seu peito enquanto continuou a chorar. Ele a abraçou, beijando a lateral de seu rosto, enquanto continuava a esfregar suas costas.
-Eu, eu... -gaguejou quando se sentou para olhá-lo. Tentou recuperar o fôlego e diminuir as lágrimas o suficiente para falar. -Ele qua-quase te matou. Nã-não sei o que eu teria feito se ele tivesse... -ela engasgou com suas palavras.
-Não quero que se preocupe comigo, Pablo nunca colocará as mãos em mim. A única maneira que ele pode me machucar é ferindo você. Não posso suportar nem a ideia dele perto de você novamente. Então, agora preciso me concentrar em você.
-Mas estou preocupada. -disse ela com vulnerabilidade.
-Shhh. -ele colocou o dedo sobre seus lábios antes de acariciar o rosto dela, tentando aliviar a dor que via em seus olhos.
Só Dulce era o reflexo de seu amor e a única prova de que seu coração não estava morto. Quando olhou em seus olhos, viu a sua própria felicidade. Sabia que, pela primeira vez em sua vida, estava vivo e era por causa dela. O pensamento de perdê-la o atormentava e encheu-o de desespero. Faria qualquer coisa para impedir isso.
-Venderia minha alma para mantê-la segura Dulce. Você não entende isso? Desistiria de tudo que tenho, que conheço ou amo para mantê-la viva e aqui comigo. -prometeu quando beijou seus lábios.
Foi um beijo para selar sua promessa de mantê-la segura. Foi um beijo como qualquer contrato matrimonial obrigaria. Beijou-a para aliviar o medo em seu coração. Beijou porque ela estava viva e em seus braços. Beijou-a para lembrá-la que estaria ao seu lado para sempre.
-Eu sempre vou te proteger. -ela se agarrou a ele.
-Nunca me deixe.
-Nunca.
-Eu te amo, Christopher. -sussurrou. Ela desejou que pudesse ter de volta todo o tempo que passou odiando-o. Nunca mais cometeria esse erro novamente.
-Eu também te amo. -ele beijou seus lábios levemente.
Segurou-a com força enquanto se levantou e andou até a banheira fumegante. Colocou-a de pé e ajudou-a a despir-se. Ela estava em pé diante dele, um pouco atordoada e coberta de sujeira. Tinha pedaços de grama no cabelo, estava nua, vulnerável e absolutamente linda. Naquele exato momento, sabia que seu dever na vida, era manter esta linda diabinha segura.
-Vamos lá, vamos limpá-la.
-E você? -ela perguntou.
-Vou tomar um banho mais tarde.
-Não. -ela sussurrou enquanto pegou sua mão. Sabia o que ela queria dizer, de forma rápida e simplificada. Pegou-a e entrou com cuidado na grande banheira. Posicionou-se atrás dela e puxou-a contra si. -Preciso lavar meu cabelo.
-Eu acho que você deveria esperar.
-Vou evitar essa área, lavarei o outro lado da minha cabeça.
-Vou ajudá-la. -ele estendeu a mão e pegou uma tigela de cerâmica preta. -Coloque sua cabeça para trás um pouco. -ele instruiu enquanto enchia a tigela com água. Lentamente, derramou a água sobre o cabelo dela, pegou o shampoo e cuidadosamente começou a lavar a metade inferior do seu cabelo. Não queria machucá-la mais ainda e evitaria o local da sua cabeça que bateu no chão.
Quando terminou de lavar seu cabelo, separou-o para ver a grande contusão em torno do pequeno curativo. Ele sentiu seu interior se agitar e seu coração acelerar. Nunca mais queria vê-la machucada de novo e faria qualquer coisa para impedir isso. Nunca tinha odiado qualquer pessoa tanto quanto odiava Pablo Lyle neste momento.
Enxaguou o restante do shampoo quando ela pegou o frasco de condicionador. Viu-a esguichar o condicionador na mão e passar com cuidado por seu cabelo limpo. Ele pegou a esponja redonda e o sabão. Lavou-a da cabeça aos pés e em seguida, puxou-a de volta para ele.
Embora seu p/au instintivamente ficou ereto, não estava sexualmente excitado. Era a primeira vez que estava nu e tão perto de uma mulher, sem a necessidade de sexo. O que sentia não era apenas sexual, era algo muito mais profundo que era incapaz de definir.
Queria abraçá-la, queria olhar para ela durante horas e apreciar o fato de que estava a salvo, e era dele.
Queria conversar com ela sobre nada e tudo ao mesmo tempo.
Queria estar dentro de sua cabeça e seu coração, e não apenas em seu sexo.
Christopher passou os braços em volta dela e ela se virou de lado para que pudesse encostar em seu peito. Ele sentiu a necessidade irresistível de estar tão perto dela quanto possível. Segurou-a tão firme quanto poderia sem machucá-la, querendo fazer parte dela, necessitava estar mais perto dela. Passou a mão para baixo em sua barriga, para descansar contra seu sexo. Deslizou a ponta de seu dedo dentro dela enquanto tentava puxá-la para mais perto dele. Não era sexual, era uma necessidade intensa de ser parte dela, de estar dentro dela de qualquer forma que pudesse. Inalou seu cheiro, tentando encher suas narinas com ela. Apertou o rosto contra seu cabelo molhado e respirou fundo, simplesmente não conseguia o suficiente.
-Não consigo estar perto o suficiente de você.
Sua frustração era profunda e estava começando a sentir o pânico. Ela virou-se para encará-lo e enrolou as pernas em torno dele. Com um braço envolto em torno dela, a outra mão deslizou por suas costas e em linha reta para sua vagi/na. Deslizou a ponta de seu dedo médio para dentro dela enquanto pressionava seu corpo mais perto do seu. Finalmente se sentiu satisfeito quando ela apertou-o mais. Ficaram assim por um longo tempo, a água tinha ficado fria. Não queriam separar-se um do outro, não queriam se mover e não queriam quebrar o momento. Era o conforto que precisavam desde que todo o calvário com Pablo tinha começado.
-Nós provavelmente deveríamos descansar um pouco. -disse ele quando finalmente se mexeu.
Sentou-se, ainda segurando-a firmemente. Com o dedo ainda dentro dela, usou suas pernas para se levantar e cuidadosamente sair da banheira. Pegou as toalhas e colocou uma no sofá antes de sentá-la em cima dele. Rapidamente passou a toalha ao redor da cintura dele e ajoelhou-se diante dela. Com cuidado, começou a secá-la. Quando terminou, ele a pegou e levou para o quarto. Sentou-a na cama e pegou suas roupas. Christopher entregou-lhe o shorts e um top, mas Dulce só pegou o shorts. Ele pegou sua boxer e vestiu. Deitou na cama ao lado dela e puxou-a contra o seu peito largo.
-Você precisa descansar um pouco. -ele sussurrou enquanto retirou os cabelos de seu rosto.
Dulce estava contra seu peito e suspirou profundamente. Sua cabeça latejava e tinha certeza que ainda estava em estado de choque, mas se sentia segura sabendo que ele estava perto. Estava exausta, mas apesar de tudo o que passaram Christopher não parecia nem um pouco cansado.
Depois de uma hora, Christopher finalmente conseguiu acalmar Dulce o suficiente para dormir. Deitou ao lado dela, esfregando suas costas muito tempo depois que ela tinha adormecido. Não conseguia dormir e não queria tirar os olhos dela.
Finalmente se afastou dela e pegou o celular. Ligou para seu primo para ter certeza que tudo estava bem. Depois que Julius o informou que estava tudo bem, Christopher caminhou para a cama. Tinha acabado de relaxar ao seu lado quando Dulce acordou gritando. Ele a agarrou e segurou firme, mas ela tentou lutar.
-Não! -ela gritou, com os olhos fechados.
-Sou eu, baby... Christopher. -disse e suas palavras conseguiram acordá-la. Ele a forçou se concentrar nele e ela começou a chorar. Segurou-a com força.
-Pablo me mandava mensagens novamente, estava dentro do quarto. Ele me pegou. -ela gritou.
-Shhh, não querida, ele não está aqui, era apenas um sonho. Você está segura. -ele puxou a cabeça para trás e poderia dizer por seus olhos desfocados que ela ainda estava meio dormindo.
-Parecia tão real. -suspirou de alívio.
-Não era... foi apenas um pesadelo. A arma debaixo do colchão é real. Eu disparando cinco tiros em qualquer um que chegue perto de você, é real. -completou.
-Não me deixe. -ela sussurrou enquanto suas pálpebras ficavam pesadas.
-Você sabe que não vou. -deitou-se com ela e abraçou-a. Ela se aconchegou contra ele e beijou-lhe o peito, antes de fechar os olhos e voltar a dormir.
*****
O primo de Christopher, Julius, estava no lado oposto de Poncho no portão.
-Não acho que agora é uma boa hora. -Julius explicou a seu primo.
-Só quero ajudar. -Poncho disse com desespero.
-Por que o interesse repentino? Você odeia seu irmão. -Julius olhou Poncho com desconfiança. Christopher e Poncho tinham um ódio mútuo que era de conhecimento comum entre os seus familiares.
-Meu irmão quase foi assassinado por nosso colega de trabalho psicopata. Um colega de trabalho que é meu meio-irmão. Quase perdi o meu verdadeiro irmão, o que muda as coisas. Muda tudo.
-Ligue para Christopher. Não vou deixar você entrar sem sua permissão. -Julius insistiu.
-Diga a ele que estive aqui. -Poncho disse, antes de voltar para seu carro.
Poncho não tinha certeza de como se sentia. Estava com medo de seu irmão. Sentiu o mesmo medo antes, quando eram crianças. A tentativa de assassinato de Christopher por Pablo trouxe de volta memórias antigas que tinha obrigado-se a esquecer.
Quando menino, Poncho descobriu que era mais fácil odiar seu irmão mais novo do que desafiar sua mãe. Ele tentou ajudá-lo no começo, muito, mas Alexandra, sua mãe, rapidamente pôs fim a isso. Ela tinha lhe ensinado que defender Christopher faria com que a punição fosse automaticamente para Poncho. As punições eram tão severas, que Poncho se ressentiu de Christopher e lamentou ajudá-lo.
Ele também tinha recebido algumas surras, mesmo quando não estava tentando ajudar Christopher. Se Alexandra suspeitasse que Poncho ajudara seu irmão mais novo, ela severamente o castigava.
Com cada surra, o ódio de Poncho cresceu.
Poncho decidiu dormir em seu carro e manter um olho na casa de Christopher. Christopher não merecia isso, nenhum deles merecia. Poncho estava ciente de que sua preocupação repentina parecia falsa, mas não se importava. Seu irmão quase morreu. Tudo que Poncho podia pensar era nas coisas desagradáveis que tinha feito a seu irmão mais novo. Não poderia viver com o fato de que seu irmão morresse, isso era um pensamento que odiava.
-A morte realmente coloca as coisas em uma nova perspectiva. -Poncho murmurou para si mesmo enquanto ficava confortável no banco da frente de seu carro.
Eis a raiz do odio do Poncho pelo Christopher!!
Alexandra devia ganha o premio de mãe do ano, só que não kkk.
Tchau amores. Bjuu
Comentem!!
Autor(a): AnazinhaCandyS2
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 690
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anne_mx Postado em 07/04/2022 - 01:56:32
Meu Deus! Que fanfic perfeita! Eu amo fanfics que me permitam extrair algo em relação ao psicológico e cada personagem evoluiu de uma forma extraordinária psicologicamente falando! Amei observar cada detalhezinho, amei os casais do final, amei vê-los felizes e ver Paula e Pablo na prisão, amei ver Natália voltando atrás e dandoa chance ao amor verdadeiro, amei ver meu Ponny se unir e amei ver meu Vondy felizes com o pequeno Arthur <3 A única coisa que me desagradou um pouco foi o excesso de sexo mas fora isso, no geral, foi PERFEITA <3
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recuerdosvondy Postado em 13/01/2022 - 19:34:52
Ameiii, segunda vez que leio💗 queria que vc voltasse a postar fanfics adaptadas
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aucker Postado em 01/01/2021 - 21:58:02
Amei demais essa Fic <3
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natalia_menezes_ Postado em 22/12/2017 - 23:06:25
Desculpa gente, vc sabem qual é o nome da fanfic que a Dulce é acompanhante de luxo,que fica grávida do Poncho e ele morre?
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BruGomes Postado em 28/06/2017 - 15:30:38
Que lindo esse final ! *-* Adorei , desculpa por ter sumido !!
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Melissah Postado em 08/06/2017 - 10:17:42
Chorei aqui, não acredito q acabou :( Desculpa o sumiço!! Vou sentir muitas saudade, dessa obsessão do Christopher. Bjos.
AnazinhaCandyS2 Postado em 08/06/2017 - 19:30:33
Eu já to morrendo de sdd daqui!! Ok esta desculpada, bjuu *-*
AnazinhaCandyS2 Postado em 08/06/2017 - 19:30:32
Eu já to morrendo de sdd daqui!! Ok esta desculpada, bjuu *-*
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Giullya Postado em 07/06/2017 - 19:13:29
Ameiiiii, to chorando de alegria e tristeza, to feliz com a familia deles e triste pq acabou. UMA DAS MELHORES FICS QUE JA LI!! Muito sucesso nas proximas historias!! :)
AnazinhaCandyS2 Postado em 07/06/2017 - 21:06:23
To igual vc, feliz pq eles finalmente estão em paz mas triste pq ñ vou mais postar aqui! Obg pelo elogio, to me sentindo a poderosa kkkk. Obg desejo o mesmo pra vc :) Bjuu
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ingriiide Postado em 07/06/2017 - 13:05:22
Sério simplesmente amei a fanfic,e uma das primeiras fanfics q eu acompanho mesmo pq sempre eu leio fanfic terminada pq não tenho paciência pra esperar Cap novo kkk sério já te falei q li tds suas fanfic espero q não pare *-*
AnazinhaCandyS2 Postado em 07/06/2017 - 21:05:04
Nossa to me sentindo honrada kkkk, mas serio fico feliz que tenha gostado da fanfic *-* Pode cre que ainda vou adaptar muitos outros livros :) Bjuu
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monipietra Postado em 06/06/2017 - 23:31:32
nossa fiquei triste porque acabou :( MAS PARABENS PELA FIC INCRIVEL
AnazinhaCandyS2 Postado em 07/06/2017 - 21:03:58
Eu tbm to triste, pena que ñ tem 3° temporada :( Obg *-* Bjuu
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Giullya Postado em 06/06/2017 - 17:55:51
Aeh sim!! Pablo morto e Paula mofando na cadeia. Agora quero o Baby!! Espero q seja menino, Christopher vai adorar. Nossa todo mundo na bad :( Aí Ana pois é, nunca parei pra pensar nessas coisas. Credu, morro de medo disso, lembrei do programa do Celso Portiolli que tinha os paranormais. Então pode postar os capítulos finais!!
AnazinhaCandyS2 Postado em 06/06/2017 - 22:14:34
Pablo e Paula colheram oq plantaram! Tô dizendo que vc é vidente, acertou de novo pq é um menino, Arthur kkkk. Se tive uma nova temporada dos paranormais no Celso Portiolii vc devia participa kkkkkk. Capítulos finais postados Gi, Bjuu