Fanfics Brasil - Capitulo 26 Aconteceu em Paris (adaptada)

Fanfic: Aconteceu em Paris (adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 26

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CAPÍTULO 26


CHRIS E EU TRABALHAMOS em Paris em todos os fins de semana de agosto e de setembro. Os sábados e domingos eram preenchidos com nossos itinerários habituais, mas tínhamos as tardes e noites de domingo para nós. Sempre discordávamos sobre o que fazer no tempo livre. Chris queria se empanturrar durante o almoço, tomar alguns drinques, correr para o hotel, transar como um casal de atores de filme pornô, tirar uma soneca, ver Sky Sports, sair para tomar uma cerveja e comer um sanduíche, e então terminar a noite zapeando pela televisão. Bem, “comigo não, violão!”. Fomos ao Museu d’Orsay, onde gostei tanto da exposição sobre impressionismo que convenci Chris a pegar um trem para Giverny, para visitarmos a antiga casa de Claude Monet. Ela era fabulosa, especialmente os jardins, mas Chris acabou caindo no lago de lírios quando tentava evitar que eu caísse ali, e isso estragou o restante do dia, já que tivemos de voltar para o hotel por ele estar encharcado.


Visitamos também o Arco do Triunfo, onde tivemos nossa maior briga. Chris concordou em ir lá porque lhe assegurei que haveria um elevador. Francamente, você acha que eu teria ido lá se soubesse que teria de subir 234 degraus? Ainda por cima, calçando uma sandália de salto agulha! Implorei duas vezes para pararmos. Queria parar uma terceira, mas ele se recusou e continuou subindo; quando meu salto ficou preso e eu caí, ele me levantou pelo cotovelo sem perder o passo, fazendo-me morder a língua. Chorei de absoluto desespero, exausta e desidratada. No final, conseguimos chegar até o topo, e eu parei de chorar. Era muiiiito romântico! Chris me deu um lenço para assoar o nariz e passou seu braço pelos meus ombros. Não conseguíamos parar de admirar aquela vista espetacular dos Champs Elysées, passando pela Praça da Concórdia até chegar ao Louvre.


Fomos fazer um cruzeiro noturno no Bateau Mouche, com seu teto de vidro. Sentados em nossa mesa de jantar, iluminada pela luz de velas, demos as mãos e nos olhamos, enquanto deslizávamos por debaixo das pontes da cidade. O cruzeiro era maravilhoso, mas Chris passou mal do estômago. Bem, como isso foi acontecer? Comi onze ostras e ele, uma. Estava nas nuvens, e ele ficou verde, cambaleou da cadeira e desabou no chão, sofrendo de um tipo quase mortal de envenenamento por comida. O maître precisou chamar os paramédicos. Bem, pelo menos agora sabemos que as ostras não gostam dele.


E visitamos o mercado das pulgas. Eu amei e Chris detestou, porque duas crianças ciganas acertaram um tomate em sua nuca quando ele não quis dar dinheiro para elas.


Viajamos até a Euro Disney, o que foi um desastre, porque nos perdemos um do outro e lá não havia sinal de celular. Mesmo assim, resolvi aproveitar o dia. Fui em vários brinquedos, assisti à parada da Disney e gastei uma fortuna em compras para as gêmeas. Mas Chris me esperou durante três horas no local de encontro de pessoas perdidas, que estava cheio de crianças gritando. Eu disse: “Se você tivesse feito como eu, teria se divertido também”, o que era a mais pura verdade, mas, como um bebê grande, ficou emburrado e não falou comigo por todo o caminho até Paris. Mais tarde, nós fizemos as pazes, porque eu tinha comprado uma roupa de dança do ventre de chiffon e me recusei a vesti-la enquanto ele não me pedisse “desculpas” cinco vezes, beijasse minha mão e me chamasse de rainha.


Andamos pelos esgotos de Paris, que eram repletos de túneis góticos e arcos secretos. Também pegamos o trem para Fontainebleau e subimos até o alto da Torre Eiffel, e passamos uma tarde vagando pela Basílica de Sacré Couer. Visitamos a Ópera Nacional de Paris e o Centro Georges Pompidou.


Nós andamos, andamos e andamos, e Chris reclamou, reclamou e reclamou, mas admitiu ter aprendido mais sobre Paris nesses dois meses do que em oito anos. Meu francês estava fabuloso agora, às vezes eu até pensava em francês. Chris não servia para nada, ele nem sequer tentava. Ele apontava ou grunhia para mostrar o que queria ou, então, eu falava por ele.


De segunda a quarta-feira, ficávamos na cosmopolitana Tooting, enquanto às quintas, Chris viajava para Birmingham, para checar como estavam as coisas no escritório. Isso funcionava porque, nas quintas-feiras, eu estava sempre trabalhando no Bar Thea.


Nós nos tornamos inseparáveis. Nossa vida era romântica, apaixonada e cercada de felicidade. Éramos incrivelmente felizes. Não conseguia acreditar no que fazia com meu tempo antes de conhecê-lo. Parecia que eu o conhecia a minha vida inteira e ele sentia o mesmo. Precisava apenas olhar para ele, para que se acendesse uma chama de desejo que queimava dentro de mim. Ele fazia com que me sentisse gostosa, sexy e num contínuo estado de excitação. Eu não ficava inibida com Chris. Faria qualquer coisa para ele ou com ele, se entende o que quero dizer.


Na semana passada, ele disse que me amava e eu respondi que também o amava. Embora, naquele momento, só tenha dito porque ele falou primeiro, desde então compreendi que realmente o amava. Amar não é encontrar uma pessoa com quem você queira viver junto. É entender que encontrou uma pessoa e que não pode viver sem ela. E Chris era perfeito. Ele era charmoso, engraçado e inteligente, além disso, tinha me comprado, sem motivo algum, uma bolsa vermelha da Mulberry e uma mala para acompanhar. E ele sabia cozinhar, passar roupa, estava sempre com tesão, tinha um bilau considerável e colocava o lixo para fora.


Uma parte de meu guarda-roupa estava tomada com as roupas dele. Por causa disso, o espaço debaixo da cama estava lotado. Chutei uma das minhas sandálias para lá e ela voltou como um bumerangue. Preciso fazer uma limpeza de primavera, mas é claro que não vou conseguir até março, já que não posso fazer uma limpeza de primavera no outono. De qualquer maneira, não conseguiria viver sem ele.


O PAÍS ESTÁ NUM ESTADO de completa agitação. A Inglaterra se classificou para a final da Eurocopa e vai jogar contra a Itália. De repente, é como se todos os habitantes tivessem tomado anfetamina.


Os londrinos estão perguntando amigavelmente para outros camaradas londrinos: “Quais são seus planos para o dia do jogo?” e sorrindo ao mesmo tempo, o que é absolutamente chocante, porque normalmente nós praticamos, toda as manhãs, algumas caretas diante do espelho, para nos certificar de que somos assustadores e suficientemente infelizes para irmos em frente e sobreviver à condução para chegar ao trabalho. Mas agora, no metrô, cidadãos estão sentados, com as cabeças próximas umas das outras, lendo seus jornais e trocando informações sobre futebol. O índice de criminalidade também caiu. De acordo com o jornalista Trevor McDonald, ladrões e assassinos não estão a fim de roubar e assassinar pessoas quando estão se sentindo tão bem-humorados. Bandeiras da Inglaterra estão espalhadas pelas janelas das casas e esvoaçando em cima dos carros, e há fantásticas promoções por toda parte. Em lojas, no metrô, pubs, até os dentistas estão vendendo escovas de dente vermelhas e brancas. Comprei uma camiseta de alcinhas com as cores do Reino Unido, uma pantufa vermelha e branca bem macia e um conjunto de sutiã e calcinha com os leões vermelhos do brasão da Inglaterra. Quando usava o traje completo, eu mais parecia uma mistura de namorada de jogador de futebol com um membro da banda Black Lace.


Chris quer assistir ao jogo aqui em casa. Eu sugeri que víssemos no pub, mas ele queria uma imagem perfeita. Sabe o que aconteceu? Ele comprou uma TV de 42 polegadas e a instalou sobre a lareira. Ficou fabuloso!


CHEGOU O GRANDE DIA. Chris balançava para frente e para trás no sofá, abraçando-se.


— Vamos lá, pessoal! — eu torcia. — Aqui vamos nós, aqui vamos nós, aqui vamos nós — cantarolei em voz alta.


Joguei-me no sofá, perto de Chris, que deu um soco entusiasmado no ar. Por incrível que pareça, estava esperando ansiosa por esse dia. Geralmente odeio futebol, mas agora era diferente. Era como se a história estivesse acontecendo na minha frente. Uma experiência que ocorre apenas uma vez na vida, e eu, ao menos dessa vez, estava determinada a saborear cada minuto e me divertir.


— Oooops! — falei e me levantei. — Chris, levante-se. É o Hino Nacional. — Cutuquei seu braço e ele cambaleou, de má vontade. Fiquei em pé, empinada, braços esticados ao longo do corpo e queixo apontando para o alto.


— Deus salve nossa graciosa rainha! — gritei com orgulho.


— Baixei o hino no meu iPod — disse para ele, jogando os ombros para trás.


— Na, na, na, na... — enrolei, porque tinha esquecido a letra.


Chris mordeu a unha do polegar e olhou em transe para a tela.


Eu arrumei minha camiseta listrada para destacar o sutiã da Inglaterra e me contorci dentro do short, para exibir a calcinha, da Inglaterra também.


— Vamos lá, Inglaterra! — gritei.


Examinei as minhas calcinhas e decidi que não precisava do short. Apoiei-me no braço de Chris e, bamboleando um pouco, arranquei o short e joguei em seu rosto.


— Assim está melhor — disse, admirando meus trajes provocantes.


Olhei para Chris e enruguei a testa.


— Você poderia ter comprado um cachecol para usar durante o jogo — falei abruptamente.


Eu pelo menos tinha tentado, com minhas pantufas macias, camiseta com as cores do Reino Unido e meu conjunto de sutiã e calcinha audaciosos. Parecia a mascote do time. Já Chris estava paralisado diante da tela e esfregava as coxas com violência, mas logo se sentou, para continuar a balançar para frente e para trás.


O jogo começou.


— Hora do piquenique — falei, apresentando, de maneira teatral, um prato repleto de doces de chocolate. — Eu mesma fiz. Sei que parecem que foram comprados, mas eu fiz com as minhas mãos. — Passei o prato por debaixo de seu nariz e o coloquei sobre a mesa de centro. — Você não acredita em mim, não é mesmo? — continuei. — Tudo bem. Vou lhe contar como fiz tudo, então você terá de acreditar em mim. — Cruzei os braços e comecei a pensar. — Primeiro, você abre um pedaço de massa e esfrega um pouco de Nutella, então...


Ele roubou uma bomba de chocolate do prato e enfiou inteira na boca.


— Acredito em você — falou, com a boca cheia, espirrando massa pelo carpete.


Cravei meus olhos nele. Era revoltante. Peguei uma tortinha de chocolate, mordisquei com delicadeza e estudei seu perfil. Decidi não falar nada agora, mas, com certeza, íamos discutir o assunto mais tarde. Ajoelhei-me em sua frente para pegar os farelos, e ele empurrou minha cabeça para baixo, quase batendo meu nariz na mesinha de centro.


— Cuidado! — falei, zangada, dando um tapa em seu braço. Coloquei os farelos no prato e me arrumei a seu lado, com os braços e pernas cruzadas, fazendo pose de torcedora atenta. Estiquei as pernas para admirar as pantufas. — Essas pantufas fazem meus pés parecerem enormes, não é mesmo? — resmunguei.


Ele nem prestou atenção.


— Elas custaram apenas dez libras — confidenciei.


Ele me ignorou mais uma vez.


— Qual é o placar? — perguntei.


Nenhuma resposta à vista.


A minha calcinha parecia mais uma tanga. E, para falar a verdade, isso não me entusiasma muito. Deslizei a mão pelo meu bumbum, apertei e sorri. Era realmente uma tanga.


Estava um pouco desapontada, porque, bem, parecia um jogo como outro qualquer. Começara havia três minutos e eu já estava morta de tédio; não sabia como sobreviveria aos 87 minutos restantes. Estiquei os braços e examinei as mãos. “Eu quero um estojo com unhas postiças”, decidi. Já tive um antes, mas não conseguia colocar nem tirar as lentes de contato, então precisei abandoná-las. “Acho que vou tentar de novo e perseverar; quem sabe, dessa vez, tento me virar sem as lentes. É isso mesmo, não tinha pensando nisso antes. Quem sabe esse desejo súbito por um adorável estojo de unhas postiças seja um incentivo para eu exercitar minha visão!” Olhei para Chris, que estava sentado como se estivesse em transe. Acenei minha mão na frente de seu rosto e ele nem piscou. Apertei seu joelho.


— Volto num minuto! — disse.


— Me traga uma cerveja! — ele berrou, embora eu ainda estivesse sentada a seu lado.


Nem um maldito “por favor”. Muito menos um maldito “obrigado”. Quando joguei a cerveja em seu peito, tudo que consegui foi um grunhido. Caminhei bufando até o quarto.


“Acho que vou fazer alguma coisa de útil durante o primeiro tempo”, pensei,


“e saborear esse evento histórico no segundo tempo.” Decidi arrumar os sapatos. Precisava desesperadamente de mais prateleiras, então tive de ser implacável. Contei cinco pares de sapatos vermelhos e franzi o nariz. Não gosto muito de vermelho. Odeio três deles, então me restam dois. Experimentei um sapato estilo boneca, sem saltos, e um com salto de dez centímetros. Estudei os pés. Não conseguia me decidir. Então manquei até a sala.


— Chris, de qual você gosta mais? — perguntei. Cambaleei pela poltrona, passei em frente à TV e fui até a janela. Thump, dink, thump, dink , thump, dink.


— Uhhhh! — ele grunhiu.


— De qual você gosta mais? — repeti, voltando da janela, passando pela TV até chegar a poltrona.


— Não sei — ele disse, distraído. — Experimente outro par.


Caminhei furiosa pela sala, batendo o pé, com meu ombro esquerdo dez centímetros mais alto que o direito. Poltrona, TV, janela, janela, janela, TV, poltrona, poltrona, TV, janela. Thump, dink, thump, dink, thump, dink.


Parei na sua frente e estendi os braços, dramática.


— Isso não é um par. São dois sapatos completamente diferentes.


Seu olhar se desviou de mim.


— Um par de sapatos não teria uma diferença de dez centímetros de um salto para outro, teria?


— Gosto deles — ele falou para a televisão.


Arfei com impaciência e manquei até o quarto. Ele era insuportável. Não sei por que o aguentava. Vou ficar com os dois, decidi. Trabalhei como uma louca e, quando terminei, havia separado dezoito pares de sapatos para a caridade. Deixei-os, por enquanto, embaixo da cama, e decidi olhar o que tinha para comer na geladeira. Chris estava parado no corredor, com os braços levantados, palmas encostadas na parede, assistindo à partida por uma pequena abertura na porta.


Cutuquei sua omoplata.


— O que você está fazendo? — perguntei.


— Está zero a zero e faltam dois minutos pra terminar o primeiro tempo — ele disse, sem expressão.


— Por que você não está sentado no sofá?


— Estou muito nervoso — ele passou a mão trêmula pelos cabelos.


— Por que você fica menos nervoso aqui no corredor?


Ele agarrou a nuca com as duas mãos e balançou sobre os calcanhares.


— Não sei. Prefiro aqui. — Sua testa desabou batendo na porta.


— Por quê?


— Quer calar a boca? Ou vou lhe dar uma surra!


Estava segurando uma toalha de rosto e bati com ela em suas costas. — Como você ousa falar comigo desse jeito? Não admito. Você é...


Tocou o apito anunciando o intervalo.


Chris deu meia-volta.


— Ok , sua pestinha, sou todo seu. Ele me apressou para ir até o quarto e me jogou sobre a cama. Estava rindo enquanto ele sentava sobre mim e prendia meus braços acima da cabeça, abaixando sua boca até a minha. Ele chupou meu lábio inferior, com força.


— Você confia em mim? — Era uma pergunta. Sua língua explorava meu pescoço.


— É claro — dei uma risadinha. — Com a minha vida — acrescentei, com lealdade.


— Bom — ele suspirou. Ele alcançou a gaveta da mesinha de cabeceira e puxou algumas meias de seda. — Vou amarrá-la.


Ri alto. Ele é tão criativo e inventivo, um verdadeiro empreendedor! Sempre pensa em coisas diferentes. É o melhor amante que já tive. Fingi que lutava... Ele mordiscou minha orelha enquanto amarrava meus pulsos à cabeceira da cama, fazendo meu coração disparar e minhas faces queimarem de excitação. Foi descendo pelo meu corpo até o quadril, soprou um beijo em meu umbigo e esfregou seu queixo com barba por fazer pela extensão das minhas coxas até o joelho, antes de amarrar meus tornozelos aos pés da cama.


Eu só consegui levantar a cabeça um pouquinho, joguei a cabeça para trás e remexi o quadril contra sua virilha. Seus olhos viraram de prazer. Dei um risinho ao ver o efeito que meu gesto causou. Sua face se acendeu com um sorriso de orelha a orelha, como se dissesse: “Eu quero você mais do que qualquer coisa”. “Ele não consegue resistir”, pensei. “Tenho apenas que mostrar meu ombro nu e ele só pensa naquilo.” E admito que também não consigo resistir.


— Tudo bem, querida? — ele perguntou, com os olhos contraídos de desejo. Desceu o dedo entre meus seios, fazendo com que os pelos de meu pescoço se arrepiassem e minhas narinas se abrissem e ardessem pelo esforço que eu fazia para acalmar minha respiração.


— Tenho certeza de que sim — consegui responder. — O que vai fazer agora, garotão? — falei arrastado, de um jeito sexy. Francamente, estava pronta para explodir. Ele subiu em cima de mim, apoiando as mãos ao lado de minha cabeça. Levantei a cabeça para encontrar seus lábios e beijei com desejo a linha do seu queixo. Estava chupando sua orelha quando ele parou de repente, levantou-se e deu um tapinha em minha coxa. Meu coração murchou.


— Bom, agora... vou assistir ao segundo tempo do jogo, e você vai ficar bem aqui, até o apito final — ele me informou, com firmeza.


Meus olhos cintilaram, confusos. Pisquei com força e abri a boca. Minhas mandíbulas se contraíram, mas não saiu som algum. Tentei de novo e nada. Chris colocou um travesseiro sob minha cabeça e, rindo sinistramente como o vilão de uma pantomima, beijou minha bochecha.


Balancei a cabeça.


— Ahn... Como é que é? — gaguejei, levantando as sobrancelhas, sem entender.


— Você ouviu — ele respondeu, sem expressão.


Com certeza.


— Me desamarre, seu desgraçado, ou vou gritar até não poder mais!


Levantei a cabeça. Ele estava parado ao pé da cama, entre minhas pernas. Ele se inclinou e baixou o tom em um sussurro amedrontador. — Vou fechar a porta do quarto e da sala e, se ainda puder ouvi-la, volto para amordaçá-la — ameaçou e foi embora.


— Espero que a Itália ganhe por 100 a 0 — gritei. — Eu te odeio! Está tudo terminado, você me ouviu? Terminado! Estou terminando com você. — Eu gritei e gritei e gritei. — É isso. Nós terminamos! — Mas a TV estava ligada a todo volume e eu estava exausta, devo ter pegado no sono porque, quando acordei, Chris estava deitado nu, em cima de mim.


— A Itália ganhou por 2 a 1 — ele murmurou, enquanto me beijava.


— O quêêêê? — consegui falar. Tinha me esquecido do jogo.


Estava chateada com a derrota da Inglaterra, mas pelo menos não fiquei estressada assistindo a uma decisão de campeonato.


Chris reviveu toda a partida enquanto dormia. Ele me chutou duas vezes; eu queria matá-lo. Louca de sono e exaustão, levantei às duas da manhã para cortar suas unhas do pé. Por outro lado, ele levantou às cinco da manhã para ir a Birmingham, então pude ter a cama só para mim até a hora do almoço, quando fui trabalhar no bar.



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Autor(a): gabyy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 20



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  • AnazinhaCandyS2 Postado em 24/04/2017 - 19:02:58

    Mds quem é que faz promoção dando paracetamol??? kkkkkk. Coitada fico doente :( Annie sobe um nivel de loucura a cada capitulo kkkk. Christopher é um fofo cuidando da Dul *-* Mds que loucura esse apartamento do Pablo kkkkkkkk. Uau um pulseira de ouro branco, Christopher ta podendo *O* Huum Dul safadinha narrando oq ia faze, e o Christopher pula fora mas ele so n quer machuca ela *-* Continuaaaaaaaaaa

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 22/04/2017 - 18:45:44

    Christian é muito estranho, ele tem que se mais gentil com a Mai kkkk. Christopher é tão fofo, 3 semanas é uma vida já *-* Vdd se tem hora pra palita os dentes kkkkk. Dulce tentando da uma de medica é perigo. Tadinha da Ena :( Christopher é uma comedia tbm, se essa excursão existisse eu pagava quanto me pedissem só pra ir!! Christopher seu lindo, é claro que vc vai consegui, Dul n é boba kkk. Huuum eles se amam <3 Dul cantando o hino parecia eu cantando o hino do RS na escola, nunca decorei ele kkkkk. Caramba Christopher se transforma quando ve jogo na TV, deu ate um medinho dele, n to acreditando que ele amarrou ela pra ve o jogo kkkkkkk. Mds ela levanto pra corta as unhas dele, vc vai me mata um dia pq eu rio tanto que fico sem ar kkkk. Continua!!

    • gabyy Postado em 24/04/2017 - 16:52:13

      Acho que não é só a Dulce que é meia louca!rs O chris tem seus momentos fofos mas ele também não gosta muito de ser perturbado na hora de seu futebol! Aqui todo mundo é louco, mas todos se amam! bjoo, continuando

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 21/04/2017 - 18:31:39

    A-M-E-I todos esses capítulos, uma leitura boa+feriado+frio=perfeito kkkkk. Que pessoas loucas kkkkkk. Continua!!

    • gabyy Postado em 22/04/2017 - 18:13:02

      Continuando flor!

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 20/04/2017 - 18:23:20

    Que bom que vc voltou!! Morro de ri com a Doris e a Ellen velhas safadas kkkkk. Que ideia otima essa do Christian adorei! Geeeente alguem me da ar pq eu to rindo muito kkkk. Ahhh agora aparece os sobrinhos da Dul. Annie sua loca kkkkk. Continua!!

    • gabyy Postado em 21/04/2017 - 15:54:54

      Que bom que você se diverte lendo, a Dul realmente é meio louca! rs

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 13/04/2017 - 21:38:54

    Obg, achei q vc ia me acha uma chata por pedi kkk. Mai ta certa Dul ta apaixonada <3 Mds todo mundo bebado kkkkkkkk. Huuum se mudou pro quarto dela!! Nossa que namoro rapido né. 'Ela parace uma doninha' melhor xingamento ever. Eu pensei que ele ia quere um banheiro pra dar uns pega mais violento kkkkk. Mds morta de ri com esse capitulos essas pessoas sao loucas. Continua!!

    • gabyy Postado em 20/04/2017 - 13:19:19

      Este namoro foi muito rápido mesmo, mas o que que com a Dul não é rápido não é mesmo?! Ele foi um fofo cuidando dela né. estes dois são bem safadeeenhosss. Amore continuandoo.

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 04/04/2017 - 19:36:42

    Huuum segundas intenções é, AMO kkkk

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 04/04/2017 - 19:35:51

    Dulce é muito azarada, e o Christopher ta sendo muuuuitooo gentil com ela <3 Senhor George é um safadinho kkkk. Christian é muito mal humurado kkk. Ahhhhhhhhhhh teve beijo e coisinhas *-* Jurava que ia demora mais kkk. Queria te pedir uma coisa, mas n pense que eu sou uma chata kk, vc podia aumenta um pouco a letra?? Sou meio ceguinha kkk. Continua!!

    • gabyy Postado em 13/04/2017 - 20:55:48

      Pois é, a Dulce não gosta muito de esperar. rsrs Bom dei uma aumentada na letra, mas qualquer coisa é só vc falar viu, tbm sou meia ceguinha. rsrs ;)

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 02/04/2017 - 13:56:21

    Eu tbm tô sentindo pena das pessoas que a Dulce vai cuida kkkk. Annie me mata de ri, 'Diga que fui fazer uma cesariana' kkkk. Ahh eu to achando que sera mais cansativo sim kkk. Mds Christopher ta sendo muito gentil com a Dulce, e ela ta precisando de muiiiitaa ajuda. AMO ESSSA FANFIC <33 Continuaaaaaa

    • gabyy Postado em 04/04/2017 - 00:02:21

      Christopher esta sendo um cavalheiro com a Dulce ner....mas vejo segundas intenções ai hein. Fico feliz em saber que vc esta se divertindo.

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 01/04/2017 - 20:25:19

    Vou pegar essas dicas pra preenche um curriculo kkkk. Não acredito que elas vão comprar o aparelho kkkk. Annie tem uma mente fertil 'Vc poderá terminar sequestrada e vendida como escrava no Iêmen ou se prostituindo na rua' kkkkk. Mds morro de ri com essa fanfic :) Ehhh ela consguiu o emprego!! Dulce é tão espontanea kkkk. Continuaaaa

    • gabyy Postado em 02/04/2017 - 12:13:22

      Continuando flor.... E como você pode perceber a Dulce é maluquinha e agora vai ficar ainda pior com a chegada do Christopher. Fico feliz em saber que esta gostando ;)

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 29/03/2017 - 20:19:40

    Jurei que a Dulce ia da a loka pelo Pablo convida ela pra ir na academia kkkk. Minha disposição ta igual a da Dul pra faze exercicio, o tempo ñ passa!! Huum sei bem pq ela gostou daquele aparelho kkkk. Continuaaaaa


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