Fanfic: Reino Negro | Tema: Herroni

Cláudia: É... Vou ir ajudar as criadas na cozinha (disse saindo deixando Maite e Alfonso a sós na sala de jantar)
Alfonso: Seu tio é repugnante
Maite: Eu sei...
Alfonso: Me perdoa por perguntar, mas... Ele tem razão no que disse? Você...não é mais virgem?
Maite respirou fundo, pensou se contaria ou não a verdade
Maite: Claro que sou, não se preocupe
Alfonso que antes estava tenso agora relaxou os músculos e sorriu indo beija-la
Alfonso: Sabia que ele estava mentindo (disse sorrindo)
Maite: É... Vou me deitar um pouco, minha cabeça está dolorida depois de toda essa discussão
Alfonso: Claro, fique à vontade (disse dando um beijinho na testa da mulher)
Leopoldo arrumava suas roupas em seu dormitório, quando a porta é aberta por Cláudia
Leopoldo: O que está fazendo aqui animal? Ficou maluca? (Perguntou irritado fechando a porta antes que alguém visse uma mulher ali)
Cláudia: Você sabe muito bem o que estou fazendo aqui
Leopoldo: Lá vem você com a história do seu filho
Cláudia: "Nosso" (disse o corrigindo)
Leopoldo: Cala essa boca energúmeno
Cláudia: Sua vida está em minhas mãos, ou me dê meu filho ou todos saberão a verdade
Leopoldo: Ele está ótimo inferno, é filho de um grande rei e você quer acabar com isso? Fazer ele virar um simples criado como você?
Cláudia: Não imponho que ele viva comigo, apenas quero o conhecer
Leopoldo: O trago aqui você diz ser mãe dele, logo após ele volta para o Reino e pronto, tudo voltará a ser como antes?
Cláudia: Não digo que sou mãe dele, prometo
Leopoldo: Marque o que estou dizendo, ele virá daqui 10 dias. Se você dizer ser a mãe dele, a mato. Ouviu bem?
Cláudia: Não tenho interesse que descubra que sou mãe dele, não por mim, mais sim pelo fato que terei que dizer quem é o pai, e disso sim eu me envergonho (disse saindo do quarto)
Alfonso tomava um copo de leite quando Leopoldo adentra a cozinha junto com um criado carregando suas coisas
Leopoldo: Já estou indo, querido sobrinho
Alfonso: Ótimo
Leopoldo: Diga a Maite que mandei um abraço
Alfonso: Direi
Leopoldo: Me acompanha até os portões?
Alfonso: Só para ter certeza que saiu mesmo de minhas terras (disse indo na frente)
Herrera só se acalmou quando Leopoldo passou os portões para fora. Aliviado seguiu a seus afazeres, hoje era dia de treinamento com os soldados.
Maite acabou acordando com o som do atrito de metal com metal, meio sonolenta levantou e seguiu os barulhos que davam para o pátio, onde encontrou uma rodinha de homens sem camisa, e dentro da roda Herrera duelava com um de seus guerreiros, Maite o observou, os cabelos úmidos de suor caiam sobre a testa do homem, os músculos se contraiam com cada golpe dado, e as cicatrizes mostrava que Alfonso era um grande guerreiro, um calor começou subir pelo corpo da mulher, até ver Alfonso desarmando seu "inimigo" e o deixando vulnerável
Alfonso: Parabéns Kevin, durou dois minutos a mais que dá última vez (disse aplaudindo o garoto de uns 17 anos e sendo seguido pelo resto do clã)
Alfonso sorria até seus olhos encontrarem o de Maite que o olhava orgulhoso, seu sorriso se fechou rapidamente e caminhou a passos largos até a mulher sendo mirado por todos
Alfonso: O que faz aqui Maite? (Perguntou irritado)
Maite: Eu me despertei com os barulhos e vim ver o que era (disse no mesmo tom)
Alfonso: Aqui não é lugar de mulheres ficar
Maite: Eu fico há onde eu quiser (disse furiosa)
Alfonso: Abaixe o tom pra falar com seu Laird
Maite: Abaixe o tom pra falar com sua senhora
Alfonso: Vai pra dentro Maite (disse nervoso ouvindo os risinhos que os guerreiros davam)
Maite: Vai você (disse desafiadora)
Alfonso: Você está me envergonhando Maite
Maite: Você já consegue se envergonhar sozinho
Alfonso: Agora já chega, vá para dentro é uma ordem
Maite: Eu vou sim, mais com uma condição (disse sorrindo)
Alfonso: Qual? (Perguntou revirando os olhos)
Maite: Vamos duelar
Alfonso: O que? (Pergunto rindo) Acha que é pário para mim?
Maite: Talvez
Alfonso: Que coisa mais idiota, você vai perder, então pegue o pouco de dignidade que te resta e entre logo
Maite: Você me parece com medo (disse pegando uma espada que estava no chão e a analisando)
Alfonso: Vá colocar uma armadura então
Maite: Não preciso (disse confiante prendendo os cabelos e tirando os sapatos)
Os dois seguiram para o meio da roda, Alfonso aparentemente constrangido com aquilo.
: COMEÇEM! (Gritou um dos guerreiros dando a largada)
Os gritos eram ensurdecedor, mais já não afetava ninguém ali.
Alfonso foi o primeiro a tentar dar um golpe, mas Maite se esquivou com uma agilidade impressionante. Ela reparou na luta anterior que o tempo era inimigo de Alfonso, e que um dos seus pontos fracos era da cintura para baixo, tinha uma certa dificuldade em se proteger nas pernas por exemplo. Enquanto Alfonso apenas avançava para cima da mulher sem ideia alguma, Maite apenas se defendia e montava uma estratégia em sua mente: deixaria ele cansar, depois começaria lutar, não tinha força o suficiente para para encara-lo de frente, mais pelas costas teria, e as pernas era um alvo fácil em Herrera.
Alfonso: Assim fica fácil só eu atacando
Maite: Para tudo tem o momento exato (disse desviando e passando para trás de Alfonso, rapidamente desferiu um chute nas articulações das pernas do mesmo o que o desequilibrou, nisso os guerreiros iam a loucura)
Alfonso sentiu uma queimação nos nervos instantaneamente e aquilo não estava conseguindo deixa-lo levantar. Virou de barriga para cima Maite já iria desarma-lo mais o mesmo conseguiu se defender no último minuto, com certo esforço passou uma rasteira na mulher que caiu ao seu lado, antes que pudesse tomar a espada da mesma para si ela rolou para o lado prensando a mão do mesmo, Alfonso conseguiria puxar sua mão de volta, sabendo disso resolveu o deixar fraco e passou a ponta da espada na palma da mão do homem, apesar do ferimento ser pequeno e não trazer riscos isso deixava o adversário fraco, qualquer coisa que tentasse manipular com aquela mão doeria tanto que nada iria conseguir fazer, Maite havia aprendido aquilo com Zeus, um dos soldados de seu tio. Alfonso gritou rouco quando Maite pegou um punhado de sal que formava o círculo e jogou no ferimento, ela então se levantou serena e puxou a espada da mão já mole de Alfonso, e o fez refém com a própria espada do mesmo.
Alfonso: Droga (disse revoltado reconhecendo a perda)
Os guerreiros faziam a maior algazarra, debochando da cara do Laird
Maite: Não sei do que estão rindo, é como se todos vocês tivesse perdido para mim, já que Alfonso ganhou de todos vocês e perdeu para mim
Alfonso: Treinem entre vocês, preciso lavar essa merda que está ardendo (disse saindo e sendo seguido pela mulher)
Maite: Te ajudo com isso
Alfonso: Não quero sua ajuda
Maite: Vai ficar estressado porquê ganhei de você?
Alfonso: Você me humilhou na frente dos meus homens
Maite: Só por que sou uma mulher? Me poupe
Alfonso: Mulheres não fazem esse tipo de coisa (disse irritado lavando o machucado que ainda sangrava)
Maite: Claro que fazem, elas podem fazer ferimentos e cuidar deles também. Se as mulheres todas soubessem lutar, teria muito menos mortes dela quando um reino é invadido
Alfonso: Vai falar da minha mulher falecida agora?
Maite: Não é só ela Alfonso, mais se ela soubesse lutar talvez hoje estaria aqui com você e seu filho. E eu estaria bem longe, evitando que você seja humilhado
Alfonso: Para de tentar ser a vítima
Maite: Não me coloco com uma vítima, mais sim como uma vencedora, porque se eu fosse fraca hoje eu não estaria aqui
Alfonso: (suspira fundo) Parabéns, você é realmente uma ótima guerreira, vou querer algumas aulas qualquer dia desses
Maite sorriu tomando as mãos do homem para si e as secando, em seguida passou minancora e enrolou uma faixa
Maite: Amanhã na estará boa novamente
Alfonso: Acho bom estar mesmo (disse meio rabugento)
A morena apenas sorriu e depositou um selinho nos lábios do homem.