Fanfic: Reino Negro | Tema: Herroni

Maite levantou mais tarde do que devia, olhou para a janela e viu que o Sol já estava no meio do céu. O Castelo estava em um silêncio agoniante, a mulher estranhou tudo aquilo.
Cláudia: O que está acontecendo? (Perguntou a mulher entrando preocupada no quarto de Maite)
Maite: Por que?
Cláudia: Está tudo estranho demais, ninguém está trabalhando, nem as cozinheiras.
Maite: Onde está o Laird?
Cláudia: Sentado na sala de frente a fogueira... Como se estivesse conversando com forças de outro mundo (disse estremecendo)
Maite: Não seja ridícula Cláudia, e acenda essas lamparinas
Cláudia: Benta uma das criadas disse que não é para acender
Maite: Que raios está acontecendo com Alfonso? Ele vai voltar ficar naquela fossa? (Disse saindo estressada do quarto em busca do marido, não achava justo depois de tudo que estava rolando entre eles o homem voltar a ser como antes) Que porcaria é essa Alfonso? Acenda essas malditas luzes (disse alterando a voz)
Alfonso: Fique quieta (disse calmo, contemplando a fogueira sem mirar a mulher)
Maite: Fique quieta? Parece um demente, está fazendo o que olhando essa droga de fogo? Invocando Satanás?
Alfonso: Sai daqui, é uma ordem
Maite: Você acha que é quem?
Alfonso: Querendo ou não Maite eu sou seu Laird, esse é meu Reino, e gostando ou não você me deve respeito. Mais quer saber não vou impor meu poder para te tirar daqui, vou ser educado coisa que você não é, e pedir por favor para que se retire, quero ficar sozinho
Maite o mirou por alguns segundos, antes de virar e sair. Chegou na cozinha, onde encontrou uma mulher de uns já 50 anos sentada a mesa orando
Maite: Olá (disse sentando a frente dela) Você deve ser a Benta
Benta: Sou sim senhora, perdão por estar sentada, pode ficar e... (Disse se levantando rapidamente)
Maite: Não, por favor fique aqui comigo
Benta: Mais senhora, eu sou uma criada
Maite: Não me importo (disse sorrindo aconchegante)
Benta: Obrigada, estava aqui rezando pela falecida e o filho do Laird
Maite: Ele te obrigou fazer isso?
Benta: Jamais, todo ano no dia da morte deles faço minha oração, ela era muito boa comigo
Maite: É... Hoje é a data da morte deles?
Benta: Sim senhora, não sabia?
Maite: É... Não (disse abaixando a cabeça arrependida pelas coisas que disse a Alfonso)
Benta: A senhora não está com fome? Se estiver tenho certeza que o Laird não se importará que eu faça pelo menos um caldinho de legumes
Maite: Muito obrigada Benta, mais estou sem fome, vou atrás de Alfonso, eu cometi um grande erro (disse se levantando)
Benta: Creio que agora ele deve estar visitando a tumba deles, ele nesse dia faz as orações e súplicas frente à fogueira e depois vai até onde foram enterrados
Maite: E onde é?
Benta: No porão, lá tem um grande cemitério
Maite: Obrigada Benta (disse apertando levemente a mão da mulher em forma de agradecimento e saindo em seguida)
Com o auxílio de um dos guerreiros Maite conseguiu chegar até a porta do porão
Maite: Obrigada Justino (disse sorrindo ao guerreiro de mais ou menos uns 20 anos que havia lhe levado até lá)
Justino: Apenas meu serviço minha senhora, porém lembre-se que o Laird não gosta de ser interrompido (disse o ruivo sorrindo gentilmente)
Maite apenas sorriu de volta e entrou. Toda a luz apagada do Castelo parecia ter sido acendida ali, era enorme e no centro viu Alfonso ajoelhado entre duas tumbas. A morena se aproximou, se ajoelhou abraçada a ele. Ficaram um tempo assim sem nenhum dizer nada. Até que Alfonso a mira com os olhos cheios de lágrimas e a abraça fortemente, desabando nos braços da esposa.
Maite: Me perdoa, por favor (disse deixando uma lágrima também escorrer pelo seus olhos)
Alfonso: Esquece tudo, só me abraça
Maite então não disse nada apenas o abraçou e ficaram ali por alguns segundos
Alfonso: Eu te amo (disse a olhando nos olhos)
Maite: (Sorriu) Também te amo
Alfonso acariciou levemente as coradas bochechas da morena antes de a beijar
Alfonso: Tenho certeza que ela e ele nos apóiam da onde estão (disse se referindo ao falecido filho e mulher)
Maite: Vou tentar ser boa como ela, mais nunca pretendo ocupar o lugar dela aqui (disse tocando o dedo no lado esquerdo do peito do homem)
Alfonso: O lugar dela está guardado, assim como o seu
Maite sorriu e o abraçou
Assim ficaram ali em silêncio até anoitecer
Maite: Acho bom a gente ir comer alguma fruta pelo menos (disse acariciando os cabelos do homem que estava encostado em seu peito)
Alfonso: Pode comer sem problema nenhum, eu costumo jejuar nesse dia
Maite: Mais as coisas estão mudando, Deus não quer seu sofrimento, quer sua alegria, e se ele está te dando essa comida é pra você se alimentar. Agora vamos (disse se levantando e estendendo a mão para o mesmo)
Alfonso pensou um pouco antes de aceitar, entretanto se rendeu, fez o sinal da cruz antes de sair junto com Maite.
De mãos dadas chegaram a cozinha, Maite pegou uma maçã aos dois e comeram entre carícias. Quando terminaram Alfonso puxou levemente Maite pela mão, em seguida a pegou no colo e se beijando seguiram para o quarto, hora ou outra trombavam nos móveis, e riam disso. Quando chegaram Alfonso fechou a porta e seguiu até a mulher que o encarava com ternura, tocou-lhe os cabelos, a boca, o busto; Começou distribuir leves beijos no pescoço da mulher. Maite estremecia com cada olhar, com cada toque e com Alfonso não era diferente, revirou os olhos quando Maite puxou com certa brutalidade seu cabelo e o beijou de uma maneira feroz, parecia que ela já sabia tudo sobre aquilo, não se sentia insegura com nada, mais o homem tratou de afastar aqueles pensamentos. A morena começou tirar a roupa dele e ele a ajudava abaixando o vestido da mesma, deu graças por a mulher não estar usando espartilho, aqueles acessórios só enrolavam. Ambos nus, jogados na cama, pareciam animais, selvagens, inconscientes. Alfonso arregalou os olhos ao sentir a boca de Maite em seu órgão
Alfonso: Maite... Não... Isso é coisa de prostituta... (Disse ofegante se contorcendo)
Maite: Hoje eu quero ser sua prostituta (falou sorrindo safada para ele)
Então Alfonso se calou e agora só gemia, sem questionar nada. Até que a mulher parou e se deitou de barriga pra cima
Maite: Vai sua vez (disse sorrindo)
Alfonso: Mas o homem não deve...
Maite: Cala a boca e faz, aqui estamos só eu e você
Alfonso meio sem jeito se abaixou e começou o "serviço" de uma maneira bem inexperiente, nunca havia feito aquilo. Mais o modo desajeitado de tirar e colocar a língua deixava a mulher louca
Maite: Isso.... Vai (dizia baixo se contorcendo)
Percebendo que a mulher estava preste a gozar o homem parou, se posicionou entre suas pernas e lhe deu um selinho
Alfonso: Continue assim tranquila, que não irá doer (disse carinhoso)
Maite: Tenho certeza que não vai (disse sorrindo safada)
O homem então começou bem devagar com medo de machuca-la mas percebeu que Maite não estava sentindo dor, apenas prazer, aquilo o deixou meio confuso.
Maite cansada da "lerdeza" se virou ficando por cima, e começou rebolar no membro do homem, ambos reviraram os olhos e gemiam sem parar. A morena então começou descer e subir, cada vez mais rápido. Enquanto ela fazia cavalgava, ele apertava um de seus seios enquanto sugava o outro. Nesse ritimo não demoraram a atingir o clímax. E juntos caíram mole sobre a cama, e ofegantes. Ficaram um tempo suspirando até ambos fecharem os olhos e dormir.