Fanfic: Reino Negro | Tema: Herroni

Estavam todos reunidos no quarto, quando Alonso lentamente começou abrir os olhos. Maite sorriu emocionada abraçando William que também sorria aliviado.

Alonso: O que está acontecendo? (Perguntou se sentindo meio deslocado)
Maite: Você foi picado por uma cobra querido, e ficou entre a vida e a morte (disse segurando a mão do filho e depositando um beijinho na testa do mesmo)
William: Por que você foi para a floresta daquele jeito?

Alonso então recordou das coisas que aconteceram, e que o fizeram parar na floresta

Alonso: Eu... Ouvi a conversa sua e de Alfonso
Alfonso: Qual parte?
Alonso: Da que você é meu pai

Maite, William e Alfonso se entreolharam. A morena estava morrendo de raiva, sabia que as discussões dos dois fariam Alonso descobrir a verdade, e ela não queria que fosse daquele jeito

William: Que? Claro que não Alonso... Você ouviu errado (disse tentando enganar o menino)
Maite: Alfonso é sim seu pai Alonso (disse acabando com rodeios)
Alonso: Por que me escondeu isso mamãe? (Perguntou com os olhinhos marejados)
Maite: Queria te proteger (disse cabisbaixa)
Alonso: Do meu próprio papai?
Alfonso: Alonso... Não culpe sua mãe, ela tinha motivos para não querer que você soubesse de mim. Eu fui um péssimo homem, mas estou arrependido e disposto a mudar, me perdoa? (Disse sincero)
Alonso: (Fingiu pensar por um tempo) Tá brincando? Eu sempre quis conhecer meu pai, claro que eu te perdôo (disse sorrindo, e sendo abraçado por Alfonso que estava emocionado)

Maite e William olhava aquela cena como se fosse o fim, a mulher saiu dali estressada e foi seguida por William. Acabaram indo parar na sala de espera.

William: O que vai acontecer agora?
Maite: Eu não sei...
William: Devíamos... Mata-lo
Maite: Não vamos fazer isso, Alonso nunca nos perdoaria
William: Ele não precisa saber
Maite: Mesmo assim, é uma crueldade com ele
William: Então vamos aturar esse homem? Até ele decidir pegar Alonso e o levar para viver com ele naquelas ruínas (disse estressado)
Maite: Alfonso não seria tão idiota, ele sabe que fazendo isso eu teria um motivo para ataca-lo, e ele é esperto o bastante pra saber que eu consigo destruir o Reino dele em menos de 10 minutos
William: Ele vai te causar muita dor de cabeça, e você sabe disso. Eu preciso voltar para meu império, fiquei muito tempo fora, tento fazer uma visita o quanto antes. Quer que eu deixe Cláudia aqui?
Maite: Já sou bem grandinha William, sua mãe não seria tão útil assim (disse revirando os olhos)
William: É você tem razão, qualquer coisa me avise, que venho imediatamente, você sabe disso
Maite: Eu sei, obrigada (disse o abraçando)

Levy então chamou sua mãe, e juntos voltaram para a "casa". Enquanto Alfonso tomava um banho, Maite seguiu para o quarto do filho

Maite: Como se sente?
Alonso: Traído
Maite: Alonso, eu sou sua mãe. Jamais faria algo pensando em seu mau
Alonso: Eu tinha o direito de saber
Maite: Você até tinha, mais Herrera quem não tinha o direito de saber de você
Alonso: Seja lá o que ele tenha feito, foi contra você mamãe. Ele não iria querer meu mau
Maite: Vou mandar preparem uma água para você tomar um banho, seu cheiro está péssimo (disse autoritária) Ah! E você está de castigo, não pode sair de dentro desse Castelo pra nada, eu descobri por onde você fugiu, e o buraco já está tampado (disse saindo do quarto)

Maite se manteve dentro do quarto toda a tarde, estava impaciente com tudo, a tpm a pegou com tudo naquele dia, até o canto dos pássaros que ela adorava estava lhe dando nos nervos. Pela posição da Lua viu que a hora de jantar havia chegado. Então desceu, na sala de jantar não havia ninguém

Maite: JÚLIA! (Gritou a criada)
Júlia: Pois não senhora? (Disse chegando rapidamente)
Maite: Demorou por que? Vá buscar Alonso pra jantar
Júlia: Não quer que os servimos na cama?
Maite: Se eu quisesse isso não teria te chamado para buscá-lo, se preciso mande algum guerreiro trazê-lo no colo, caso o pé dele esteja doendo
Alfonso: Não há necessidades Júlia, cá estamos nós (disse chegando com Alonso no colo, os dois estavam vestidos praticamente iguais, ambos com o cabelo molhado, e sorrindo. A semelhança dos dois fez Maite revirar os olhos)
Maite: Ande Júlia, sirva o jantar (disse se sentando na mesa)

Alfonso sentou Alonso de um lado e ele do outro lado, já que Maite estava na ponta da mesa, como tinha de ser.

Alfonso: Está estressada hoje Perroni? Devia estar pulando de alegria, seu filho está bem
Maite: Óbvio que estou feliz por isso, mas também tenho o direito de não estar nos meus melhores dias (disse nervosa)
Alonso: Sempre tem um período do mês que a mamãe fica assim, irritada
Alfonso: Um dia o papai aqui te conta um negócio muito maluco que acontece com as mulheres, uma vez por mês

Alonso o mirou curioso, mas logo se distraiu quando a comida toda foi servida. Eles comeram enquanto ouviam Maite reclamar de tudo, segundo ela a sopa de veado estava aguada, o cordeiro estava mal assado, os pães de ervas estavam duros, e o suco de maçã muito forte. Os dois rapazes da mesa não diziam nada, eles estavam achando tudo maravilhoso, mas sabia que contrair Maite não seria algo bom naquele momento

Maite: Vê se melhora essa comida amanhã (disse as criadas que estavam todos ali em pé ouvindo as queixas da Rainha)
Rosa: Perdão senhora
Maite: Não peça perdão, simplesmente melhore, será que é difícil entender isso?
Rosa: Entendemos tudo senhora
Maite: Ótimo. Agora me levem mais toalhas, está descendo mais que o normal hoje
Júlia: Percebemos (disse baixinho, porém não passou despercebido pela audição apurada de Maite)
Maite: Muito esperta você Júlia, achei que precisava de dinheiro para sustentar seus pais (disse com um olhar assassino)
Júlia: Preciso... Perdão
Maite: Façam o que pedi

Maite seguiu para seu quarto, xingando todos os nomes possíveis. Alfonso e Alonso riram quando a mesma já havia sumido

Alfonso: Sua mãe é louca
Alonso: Ouvi dizer que as mulheres ficam assim quando sangram, será que ela está machucada? (Perguntou preocupado)
Alfonso: Que bobeira querido (disse sorrindo da inocência do filho) As mulheres sangram todo mês, e acontece para mostrar a elas que não estão grávidas
Alonso: E por onde sai esse sangue? (Perguntou curioso)
Alfonso: É... Não sei, e melhor nem descobrirmos (disse enganando o pequeno)
Alonso: Eu queria um irmãozinho (disse zangado)
Alfonso: Vou tentar convencer sua mãe a fazermos um pra você (disse sorrindo)
Alonso: Você vai procurar a sementinha pra plantar no umbigo dela? (Perguntou com os olhinhos brilhando)
Alfonso: Vou procurar até embaixo das pedras se necessário (disse se divertindo com a situação)
Alonso: Eba (disse batendo palminhas).