Fanfic: Reino Negro | Tema: Herroni

Alfonso estava sozinho, ao lado de fora do Castelo sentado embaixo de uma árvore. Ali era seu lugar preferido para pensar.

Ximena: Posso me sentar aqui? (Perguntou apontando para o lado do homem)
Alfonso: Claro (disse dando de ombros)
Ximena: O que faz aqui essas horas sozinho?
Alfonso: Posso lhe fazer a mesma pergunta...
Ximena: Tem razão (disse sorrindo)
Alfonso: Pois é...
Ximena: Sem querer ouvi alguns gritos seus e de Maite
Alfonso: Brigar é o que fazemos de melhor
Ximena: Desculpa discordar, mas com certeza o que vocês dois fizeram de melhor foi o Alonso (disse sorrindo "docemente")
Alfonso: Bom, serei obrigado a concordar
Ximena: Ele é idêntico a você
Alfonso: Mas não tem como negar que o nariz é de Maite
Ximena: É verdade, ele é lindo como o pai... E como a mãe também
Alfonso: Eu também sempre quis ter uma filha, e queria que eu e Maite realizassemos esse desejo juntos
Ximena: Se não for com ela, pode ser com outra, você é jovem
Alfonso: O problema é que eu a amo
Ximena: Eu percebi, mas você sabe se ela sente o mesmo?
Alfonso: Eu não sei...
Ximena: Eu acho que ela se acostumou ter você e William aos pés dela, já cansei de dizer ao meu irmão para esquecê-la, mas é como se ela enfeitiçase os homens
Alfonso: Eu também não sei como ela faz isso (disse sorrindo)
Ximena: Eu queria ser tão bonita quanto ela (comentou cabisbaixa)
Alfonso: Mais você é bonita sim
Ximena: Nenhum homem pediu minha mão até agora, e a de Maite já foram 3
Alfonso: 3?
Ximena: Sim, você, Stinder e meu irmão
Alfonso: Seu irmão? (Perguntou confuso)
Ximena: Você não sabia? Ontem disfarçei achando que Maite queria te contar em outro momento, inclusive pensei que a briga vinha em decorrência disso (disse inocente)
Alfonso: Não, Maite não me disse nada (falou furioso)
Ximena: Poxa... Por favor não diga nada a ela que te contei
Alfonso: Não direi, se você me explicar isso com clareza
Ximena: Meus pais ordenaram que William deve se casar, caso Maite não aceite tem outra pretendente. E obvio que ele quer Maite, então ele está dando esse tempo pra ela fazer sua escolha
Alfonso: Tudo pelas minhas costas
Ximena: Maite não tem culpa, foi meu irmão que pediu para não te contar
Alfonso: Isso não justifica
Ximena: Se acalme (disse o abraçando de lado, mas Alfonso se soltou)
Alfonso: Acho melhor eu ir descansar, não é bom ficar aqui muito sozinha não (disse se levantando e saindo dali)
Ximena: Vai querer se fazer de difícil? (Disse sorrindo para si mesma enquanto o homem se afastava)

No dia seguinte Maite percebeu que Alfonso havia a evitado o tempo todo, mas também não tinha vontade de conversar com ele pelo ocorrido no dia anterior

Alonso: Você e o papai brigaram? (Perguntou deitando sobre a mãe que estava sentada na poltrona real)
Maite: Por que a pergunta?
Alonso: Vocês nem olharam um para o outro hoje
Maite: Apenas não tinha motivos para nos olharmos
Alonso: Então tá...

Ali os dois aconchegados acabaram pegando no sono. Um tempo depois Alfonso entrou na sala e se deparou com a cena, sorriu com o que viu. Delicadamente pegou a criança na intenção de levá-la para o quarto, sem acordar ninguém

Maite: Alfonso? (Perguntou abrindo lentamente os olhos)
Alfonso: É... Olá, não tinha a intenção de acorda-la
Maite: Tudo bem
Alfonso: Vou levar Alonso para o quarto
Maite: Vou com você (disse se levantando e seguindo o homem)

Depois de deixarem a criança na cama seguiram para fora do quarto

Alfonso: É... Vou ir tomar um banho
Maite: Me leve
Alfonso: O que? (Perguntou confuso)
Maite: Pedi para me levar (disse o olhando de uma maneira safada)

Herrera entendeu o recado e tomou a mulher em seus braços a levando para o seu quarto, onde uma banheira com água morna o esperava. Depositou a mulher em pé no chão, enquanto fechava a porta. Maite lentamente foi tirando sua roupa, fazendo de propósito para provocar o homem. Ele apenas sorriu admirando o corpo da mesma, enquanto também se despia

Alfonso: Você é a mulher mais linda que já vi em toda minha vida
Maite: Você também não é nada mau (disse sorrindo se jogando em seus braços e lhe beijando)

Juntos seguiram para a banheira, enquanto Alfonso penetrava na mulher, também dava leves chupões em seus seios, o que os deixavam ainda mais loucos de tesão. O que eles não sabiam é que não estavam sozinhos, da sacada Ximena observava cada movimento dos dois, com um misto de nojo e raiva.

Longe dali, os portões de Tomás Stinder era aberto para a entrada de Leopoldo, ou melhor, para a entrada de um homem louco por vingança

Tomás: Ao que devo a honra querido Perroni?
Leopoldo: Fazia tempo que não nos víamos querido Stinder, senti saudades (disse sorrindo docemente)

A essa altura do campeonato, Stinder sabia que alguma coisa não estava certa, só não sabia o que.

Tomás: Ficou sabendo que invadi o Reino de Maite?
Leopoldo: E que você perdeu? Claro que fiquei sabendo (disse se sentando no sofá aceitando a caneca de cerveja que a criada o ofereceu)
Tomás: Fomos surpreendidos, acontece nos melhores impérios (disse sentando frente ao homem)
Leopoldo: Claro, totalmente compreensível. Pelo que vejo, até hoje não conseguiu superar o que sente por minha sobrinha
Tomás: Não sei ao certo, acho que não é bem o que sinto por ela, mas sim um sentimento de vingança, ela me trocou por um bruxo
Leopoldo: Aparentemente o bruxo parece mais digno que você, e mais inteligente também
Tomás: Você saiu de seu lar, para vir me incomodar?
Leopoldo: Não, longe de mim
Tomás: Sei que Maite anda tendo casos com William Levy também
Leopoldo: Foi ele quem a ajudou chegar onde está agora, mas eles não podem ficar juntos de maneira alguma
Tomás: E por que?
Leopoldo: Não é da sua conta
Tomás: Então fique atento, minha irmã tinha contato com os Levy antes de mim os atacar, e pelo que ela me disse, os pais de William pretendiam que ele se casasse, e com certeza Maite é sua pretendente número 1
Leopoldo: Que seja, agora que Alfonso Herrera voltou não acredito que Maite e William se casem
Tomás: E o filho de Maite?
Leopoldo: Não o conheço, porém ouvi dizer que é a cara do pai
Tomás: Quando invadi o Castelo, acreditava que venceria, pedi para que não matassem a criança
Leopoldo: Para que?
Tomás: Queria que ele me servisse pelo resto de sua vida, no lugar do pai dele
Leopoldo: Junto escravizaria um Perroni?
Tomás: Era a intenção (disse se levantando) se permite, irei tomar um banho, em seguida o jantar será servido
Leopoldo: Tudo bem

Quando Tomás partiu, Leopoldo se levantou, como quem não quer nada com nada seguiu para sala de jantar onde a mesa estava sendo colocada. Se sentou na ponta

Luisa: Senhor, perdão. Não pode se sentar aí, é o lugar do Laird
Leopoldo: Claro tem toda razão, é o costume (disse sorrindo se levantando, fora apenas um teste para saber se ali seria mesmo o lugar do homem)

Quando as criadas se retiraram, pegou um pequeno frasco em seu casaco, era um veneno, que lentamente ia parando o funcionamento dos órgãos, e a pessoa começava sangrar até a morte pelos orifícios do corpo

Leopoldo: Sua morte será vingada Cláudia. (Disse despejando sem dó o pó na caneca com a cerveja do seu "querido" Stinder)

Não demorou para o homem descer, e os dois sozinhos começaram a jantar, meio a conversas banais de como era difícil coordenar um Reino, Tomás mal sabia que aquela seria literalmente a última conversa que teria antes de morrer.
Logo após comer, o jovem pediu para se retirar, alegando que não estava se sentindo muito bem.
Era bem de manhã quando Leopoldo acordou, discretamente entrou no quarto do homem, havia surgido efeito, os lençóis de tons pastéis agora estava totalmente vermelho, morrerá com os olhos abertos.

Leopoldo: SOCORRO! (Gritou sinicamente, os guerreiros de Stinder correram para socorrer)

Tomás estava morto, junto com ele foi Luisa, havia sido decretada a pena de morte, após Leopoldo Perroni dizer que virá a criada colocando algo na cerveja do Laird, e quando questionada disse ser um pó de camomila tranquilizante.
Depois de assistir a mulher sendo decapitada em praça pública, voltou para casa. Sem remorsos, nem pelo homem, nem pela mulher que era totalmente inocente na história. Mais afinal, era a palavra de um grande Rei contra uma simples empregada.