Fanfic: Surpresas da Vida AyA | Tema: Rebelde

Enquanto ela era atendida, Alfonso ficou sentando na recepção aguardando. Ainda pensava na quase loucura que se sentiu tentado a fazer. Estava incomodado, se sentindo impaciente. O cheiro dela estava entranhado na sua roupa, o que o deixava ainda mais perturbado. 

Vinte minutos depois de ter entrado no consultório ela saiu. Calçava a havaianas que ele fez questão de comprar pelo caminho, para que ela não entrasse descalça no local.

Alfonso: Ué, não imobilizou? 

Anahí: Tive uma torção. Ele queria colocar gesso, mas prefiro comprar aquelas botas imobilizadora. Assim coloco gelo também. 

Alfonso: Ele te passou alguma coisa pra dor?

Anahí: Receitou um analgésico aqui. - mostrou a receita. 

Alfonso: Vamos que eu te levo na farmácia pra comprar essas coisas. 

Assim como na praia, ele a ajudou andar, a abraçando de lado. Compraram a bota, que ela colocou na mesma hora, o analgésico e seguiram para a casa que ela estava. 

Anahí: Obrigada, viu? - ela estava encostada no carro com a bolsa pendurada no ombro, segurando o envelope com o raio x e a receita médica dentro - Desculpe por esse presente de grego. - fez careta.

Alfonso: Nem é tão ruim assim passar o tempo com você, mesmo que seja no hospital. 

Anahí: Ah, não é TÃO ruim. - frizou, brincando. 

Alfonso: Tô brincando. - ele riu - Não me importo em ajudar. - breve silêncio - Você pegou sua sandália e o remédio?

Anahí: Estão aqui na minha bolsa. Bom, acho melhor eu entrar, já tomei muito seu tempo por hoje. 

Alfonso: É porque eu estou atrasado mesmo. - coçou a cabeça e fez careta - Senão me convidava pra tomar um café.

Anahí: Eu disse que iria se atrasar.

Alfonso: Não se incomode com isso. O importante é cuidar desse pé. Nada de ficar andando por aí pra não piorar, faz repouso e toma os remédios direitinho. Logo você já está pronta pra outra. - sorriu. 

Anahí: De novo, obrigada. 

Os olhos novamente se cruzaram com intensidade e o silêncio reinou. Desse vez quem​ iria interromper era Anahí, mas assim que fez menção de sair, ele empurrou de leve o ombro dela, fazendo com que ela novamente encostasse no carro. 

Daquela vez ele não estava nem um pouco afim de controlar a vontade. Já havia se controlado tanto e naquele momento ele não lembrava nem mesmo que tinha namorada. 

 A mesma mão que empurrou delicadamente o ombro, subiu pelo pescoço até encontrar a nuca. Então os lábios tocaram-se. O beijo logo foi iniciado com ritmo que foi diminuindo assim que conseguiram sentir o gosto um do outro. As línguas se encaixam em sintonia. Anahí levou as mãos no pescoço dele e ele a enlaçou pela cintura com o braço livre. Beijaram-se por minutos até que lentamente pararam, permanecendo com as bocas vermelhas a pouquíssimos centímetros de distância. Ofegantes, eles não conseguiam entender direito o que tinha acabado de acontecer.