Fanfic: Meu querido Meio Irmão - Vondy | Tema: Adaptada

O ar frio embaçou a janela da sacada em nossa sala de estar, esperei nervosamente na frente dela e me esforcei para ver lá fora. A qualquer momento, a perua Volvo de Victor iria parar na garagem. Ele tinha ido para o aeroporto Logan para pegar seu filho, Christopher, que estaria vivendo com a gente o próximo ano, enquanto sua mãe tinha uma atribuição relacionada com o trabalho de um ano no exterior.

 Victor e minha mãe, Blanca, só tinham estados casados por um par de anos. Meu padrasto e eu nos dávamos muito bem, mas eu não diria que éramos próximos. Aqui está o pouco que eu sabia sobre a ex-vida de Victor: Sua ex-esposa, Alexandra, era uma artista equatoriana com base na área da baia de San Francisco, e seu filho era um punk tatuado que, de acordo com Victor, era autorizado a fazer o que quisesse.

    Eu nunca tinha conhecido o meu meio-irmão antes e só tinha visto uma foto dele que foi tirada há alguns anos atrás, pouco antes de Vitor se casar com minha mãe. Pela imagem, eu podia ver que ele herdou o cabelo escuto, provavelmente de sua mãe sul-americana, juntamente com a pele bronzeada, mas tinhas os olhos claros e traços finos de Victor. Ele era deslumbrante, mas Victor disse que Christopher tinha entrado em uma fase rebelde nos últimos tempos. Isso incluiu ele fazer tatuagens quando tinha apenas quinze anos e se metendo em encrencas com menores de idade bebendo e fumando maconha. Victor culpou Alexandra por ser volúvel e muito focada em sua carreira artística. Permitindo assim que Christopher fizesse as coisas erradas, mas não sofresse as consequências.

    Victor alegou que ele havia encorajado Alexandra a assumir uma posição temporária dando aulas dirigidas por uma galeria de arte em Londres para que Christopher, agora com 17 anos, pudesse vir morar conosco.

    Embora Victor fizesse duas viagens curtas para o oeste por ano, ele não estava lá em uma base diária para disciplinar Christopher. Ele lutou com isso e disse que aguardava com expectativa a oportunidade de colocar seu filho na linha ao longo do próximo ano.

    Borboletas invadiram meu corpo enquanto eu olhava para a neve suja que se alinhava na minha rua. O clima gélido e Boston seria um rude despertar para o meu meio-irmãao californiano.

   Eu tinha um meio irmão

     Esse era um pensamento estranho. Eu esperava que nós nos déssemos bem. Como filha única, eu sempre quis um irmão. Eu ri do quão estupida eu era, fantasiando que este ia ser algum tipo de relacionamento de contos de fadas do dia pra noite, como os malditos Donny e Maarie Osmond ou Jaake e Maggie Gyllenhaal. Esta manha, eu ouvi uma música antiga do ColdPlay que eu nem sabia que existia chamada Brother and Sisters. Não se trata de irmãos por assim dizer, mas eu me convenci de que era um bom pressagio. Isso ia ficar bem. Eu não tinha nada a temer.

     Minha mãe parecia tão nervosa quanto eu, ela correu várias vezes, subiu e desceu as escadas para eixar o quarto do Christopher pronto. Ela transformou o escritório em um quarto. Minha mãe e eu tínhamos ido ao Walmart juntas para comprar lençóis e outros artigos necessários. Foi estranho comprar coisas paara alguém que você não conhece. Decidimos por roupa de cama azul-escuro.

   Eu comecei a murmurar para mim mesma, pensando sobre como eu falaria com ele, o que iria falar, sobre como eu poderia apresenta-lo aqui. Era meio emocionante e estressante ao mesmo tempo.

   A porta do carro bateu, me levando a saltar para cima do sofá e endireitar a minha camisa amarrotada.

   Acalme-se Dulce.

     A chave girou fazendo barulho. Victor entrou sozinho e deixou a porta aberta, permitindo que o ar gelado se infiltrasse no cômodo. Depois de alguns minutos, eu podia ouvir os pés esmagando a camada de gelo que cobria a passarela, mas ainda não pude ver Christopher. Ele deve ter parado do lado de fora antes de entrar. Victor colocou a cabeça para fora da porta

─Venha logo para dentro, Christopher.