Fanfics Brasil - Capitulo 19 - Parte 2 Meu querido Meio Irmão - Vondy

Fanfic: Meu querido Meio Irmão - Vondy | Tema: Adaptada


Capítulo: Capitulo 19 - Parte 2

1030 visualizações Denunciar


 



 Eu tinha que parar. Joguei meu kindle para o outro lado. Meus olhos estavam tão cheios de lágrimas que as palavras estavam embaçadas. Fechei os olhos para ver se conseguiria me lembrar de algo que me desse alguma pista para o fato de que Christopher esteve lá. Ele esteve lá. Como não soube que ele estava atrás de mim? Ele veio por mim. Ainda não conseguia acreditar. Eu me lembrava daquela noite. Lembrava que eu e Tim ainda estávamos na fase de lua de mel do relacionamento. As coisas estavam bem. Lembro que apesar de ser véspera de Ano Novo, ficamos o dia todo procurando um novo computador para mim. Lembro que paramos em meu apartamento para deixar o computador e fomos jantar no Charlie antes de ir para a Times Square ver a bola cair. Lembro que quando deu meia noite, Tim me aqueceu com um beijo. Lembro de me perguntar porque na bruma da noite mágica com um homem que parecia perfeito e que realmente se importava comigo, tudo que eu queria era Christopher. Tudo em que eu pensava era Christopher: onde ele estava naquele momento, se ele estava assistindo TV, se ele também pensava em mim. E todo o tempo, Christopher estava lá.



 O destino tinha brincado conosco.



 Nos próximos capítulos, ele escreveu sobre achar uma carreira que gostava, e como ele estava estável nisso. Sentia uma necessidade de ajudar outros, particularmente crianças que vinham de lares quebrados como ele. Eu me apressei nos capítulos que descreviam como ele conheceu Belinda. Foi a única parte do livro na qual não consegui me demorar. Ele a conheceu no centro juvenil, eles ficavam juntos depois do trabalho como amigos. Ele estava apreensivo de se envolver porque sabia que ela era o tipo de garota que queria algo sério. Não sabia se estava pronto para isso. Com o tempo, ela o fez esquecer sobre mim, o fez rir, e ele aprendeu a amar e se importar com ela. Era seu primeiro relacionamento sério, e ele planejava pedi-la em casamento... Até...



 "Senti meu mundo desabar aquele dia. As coisas finalmente estavam indo bem na minha vida. Meu emprego era estável. Belinda e eu morávamos juntos, e eu estava planejando pedi-la em casamento no casamento de sua irmã que aconteceria em alguns dias. Um solitário estava escondido há semanas. Mami estava bem melhor. Estava com novos projetos de arte. Quando rompeu com George um ano atrás tinha caído em depressão, mas agora estava namorando um cara chamado Steve que de novo tirou seu foco de Victor. Então, a vida estava tão boa quanto ficaria, até que um telefonema de Clara mudou tudo.



—Sinto te dizer isso, Christopher. Victor teve um ataque do coração e morreu. —Foram as primeiras palavras que saíram da sua boca.



Inicialmente, minha reação foi a mesma que teria se ela tivesse ligado para informar que dia da semana era.



Victor estava morto. Não importava quantas vezes repetisse isso em minha cabeça, não conseguia processar. Belinda me convenceu a ir ao enterro apesar da minha opinião. Victor não iria me querer ali. Ainda estava em choque e sem forças para lutar contra ela. Ela não sabia como era meu relacionamento com Victor. De sua perspectiva, não existia desculpas pra minha recusa. Para mim era mais fácil ceder do que lhe contar toda a história. Também sabia que Mami não aguentaria ir. Ela queria que eu fosse representando nós dois.



 Então, antes que eu me desse conta, estava em um avião com Belinda indo para Boston. O ar do avião era sufocante. Belinda ficava pegando minha mão enquanto eu aumentava o volume da música. Quase consegui me acalmar quando um flash do rosto de Dulce se esgueirou sobre o pânico. Não teria apenas que lidar com a morte de Victor, mas ela provavelmente estaria lá com seu marido. Merda.



 Sabia que seriam os piores dias da minha vida. Quando chegamos a casa de Greg e Clara, eu estava à flor da pele. Belinda e eu tomamos banho juntos no banheiro do quarto de hóspedes, mas não ajudou a acalmar meus nervos. Antes que saíssemos da Califórnia, comprei uma caixa dos cigarros importados que eu costumava fumar. Peguei um e acendi enquanto sentava à mesa esperando Belinda, que estava se arrumando no banheiro. Estava desapontado comigo mesmo por voltar a fumar, mas parecia a única coisa me manteria de pé a essa altura dos acontecimentos. Não tinha motivação para me vestir e descer.



Acendi outro cigarro, traguei fundo e fui até as portas francesas que davam para a sacada. O céu estava limpo. Olhar para baixo foi um erro. Meus punhos se apertaram prontos para lutar em resposta ao fato de meu coração estar batendo tão rápido. Não deveria tê-la visto de novo dessa forma. Uma parte de mim queria reviver sem ser convidada. Não sabia como lidar com isso. Dulce estava de costas. Ela estava olhando para o jardim e devia ter acabado de descobrir que eu estava aqui. Provavelmente estava planejando como escapar para que não precisasse me ver, ou talvez estivesse com raiva disso como eu estava. O fato de ela estarali sozinha me dizia que o fato de eu estar lá a afetava.



—Dulce. —Sussurrei.



 Foi como se ela tivesse me ouvido, porque ela se virou. De repente, uma onda de emoção que eu tentei enterrar desde aquela noite em Nova York me inundou. Eu não estava preparado para vê-la me olhando.Traguei fundo. Também não estava preparado para como ficaria zangado nesse momento. Olhando para ela apenas uma vez, voltei a sentir tudo: a realização da morte de Victor, o lembrete doloroso dos meus sentimentos não resolvidos por ela, o ciúmes e a tristeza daquela noite em Nova York, o pulsar do meu pau. O nível de raiva crescendo em mim foi uma surpresa desagradável. Eu estava confuso. Nunca quis vê-la de novo, Dulce. É malditamente bom vê-la de novo, Dulce.



 Senti como se ela conseguisse me decifrar naquele momento, e não gostei disso. Ficamos ali nos encarando por um minuto inteiro. Sua expressão de surpresa escureceu assim que senti as mãos de Belinda me envolverem. Instintivamente me virei e entrei, tirando Belinda de sua visão. Acho que estava tentando proteger Dulce, mas não sei porque me incomodei. Mas que merda ela esperava que eu fizesse, sentasse e a desejasse enquanto ela estava casada com o Sr. Perfeito? Ainda assim, sei que ver Belinda aparecer do nada deveria ter sido um choque.



—Está tudo bem? —Belinda perguntou. Ela não tinha visto Dulce.



—Sim. —Disse ausentemente.



 Precisando ficar sozinho, andei até o banheiro e fechei a porta para me preparar antes que tivesse que enfrentar tudo.



 Ela estava sentada na parte mais distante da mesa de jantar quando descemos. Não me olhou. Odeio quando você faz isso, Dulce. Blanca se levantou e me abraçou. Cumprimentei-a brevemente, falei que sentia muito pela morte de Victor, mas o tempo todo estava pensando em que merda diria para Dulce. Olhei para ela e agora ela também me olhava. Eu me afastei enquanto Belinda abraçava Blanca e dava seus pêsames. Precisava encarar a situação. Andei até ela e mal consegui dizer seu nome.



—Dulce.



Ela pulou nervosamente como se eu falar seu nome tivesse acendido um fogo em seu traseiro. Ela se encolheu um pouco.



—Si-Sinto muito... Sobre Victor.



 Seus lábios tremeram. Ela estava descomposta –uma bagunça, eu dissea mim mesmo. Não queria admitir que ela estava ainda mais bonita do que eu me lembrava, as novas luzes em seu cabelo destacavam o tom avelãde seus olhos, senti falta das três pequenas sardas em seu nariz, o jeito que o vestido preto agarrava seus seios me lembrou de coisas que deveria esquecer. Não pude me mover, só fiquei ali lhe encarando. O cheiro familiar do seu cabelo era intoxicante. Meu corpo se encolheu quando ela me abraçou. Realmente tentei não sentir nada, mas em seus braços eu estava no epicentro de tudo. Seu coração batia contra meu peito, e o meu imediatamente acompanhou o ritmo. Nossos corações estavam se comunicando de um jeito que nossos egos não nos permitiam dizer com palavras. A batida do coração era a forma mais pura de honestidade.



 Pus minhas mãos em suas costas e pude sentir seu sutiã. Antes que pudesse processar o que isso fez comigo, a voz de Belinda me devolveu à realidade enquanto Dulce se afastava. O espaço entre nós pareceu imenso. Não acreditava que isso estava realmente acontecendo: meu passado colidindo com meu presente. A que escapou estava cara a cara com a que me fez superar tudo. As mãos de Dulce estavam vazias; sem anéis. Onde estava seu noivo ou marido? Onde ele estava? Perdido em meus pensamentos, nem ouvi o que estava sendo dito.



Clara salvou o dia quando chegou com a comida e Dulce foi ajudá-la.



Dulce voltou e começou a colocar a mesa. Estava tão tensa que os talheres ficavam escorregando e batendo na mesa enquanto ela lutava com eles. Queria brincar e perguntar quando ela tinha começado a tocar bateria com colheres. Eu não consegui. Quando ela finalmente se sentou, Greg perguntou.



—Então, como vocês se conheceram?



Dulce olhou para cima pela primeira vez enquanto Belinda contava como nos conhecemos. Quando Belinda se inclinou para me beijar, senti Dulce nos observando e o clima ficou muito desconfortável. O assunto mudou para minha mãe, e Dulce voltou a fingir prestar atenção na comida. Meu corpo congelou quando Belinda perguntou.



—Onde você vive, Dulce?



—Vivo em Nova York. Cheguei aqui há alguns dias.



“Eu” cheguei, não “nós”. Queria ter uma câmera para pegar o olhar no rosto de Dulce quando Belinda sugeriu que nós fossemos visitá-la em Nova York. O clima ficou calmo de novo, e a olhei algumas vezes quando ela não estava prestando atenção. Quando ela me viu, voltei a atenção ao prato.



—Christopher nunca me contou que tinha uma meia-irmã. —Belinda disse. Não sabia a quem ela dirigiu essa frase, mas não queria tocar nesse assunto. Dulce ainda se recusava a me olhar.



Blanca falou.—Christopher viveu conosco por um tempo curto quando eram adolescentes. —Ela olhou para Dulce. —Eles não se davam bem naquela época.



Por alguma razão, o olhar desconfortável de Dulce me atingiu. Ela ainda olhava para baixo, sem prestar atenção ao que a mãe tinha dito, ou a mim. Uma necessidade inexplicável de fazê-la me notar, notar o que tivemos, tomou conta de mim. Voltei a meu jeito antigo por um momento e falei para chamar sua atenção.



—É verdade, Dulce?



Ela parecia esgotada.



—O que é verdade?



Levantei minha sobrancelha. —Que não nos dávamos bem.



Sua mandíbula se apertou e seus olhos nunca deixaram os meus enquanto me avisavam pra não pressionar. Finalmente, ela disse.



—Tivemos nossos momentos.



Minha voz baixou até ficar gentil. —Sim,nós tivemos.



Seu rosto estava vermelho. Eu pressionei. Tentei controlar o dano aliviando o clima.



—Do que você costumava me chamar?



—O que você quer dizer?—“Meu Querido Meio-irmão”, era isso? Por causa da minha personalidade brilhante? —Me virei para Belinda. —Eu era um fodido miserável naquela época. Fui assim por um tempo... Até que Dulce me fez querer ser uma pessoa melhor.



—Como você sabe sobre esse apelido? —Dulce perguntou.



Ri pra mim mesmo, lembrando como costumava ouvir suas conversascom sua amiga. Era bom vê-la finalmente sorrir.



—Oh, é mesmo. Você costumava ouvir minhas conversas.



Belinda olhava para nós. —Parece que aqueles eram momentos divertidos.



Não tirei meus olhos de Dulce. Queria que ela soubesse que foram os melhores da minha vida.



—Eles eram. —Eu disse.



 A única coisa boa em focar em meus sentimentos não resolvidos por Dulce era que tirava meus pensamentos de Victor.  Quando escapei para ficar sozinho no quintal depois do jantar, o fato que ele estava morto voltou a me atingir. Ele e eu nunca tivemos a chance de nos entender. Era interessante como fazer as coisas darem certo nunca importou enquanto ele estava vivo, mas com ele morto, isso me assombrava. Eu, no mínimo, queria provar que ele estava errado, fazendo algo de mim. Agora, ele estava em algum outro lugar provavelmente encarando Patrick. Pensar nisso constantemente me deixava louco. Peguei um cigarro e tentei meditar. Não funcionou porque minhas emoções foram de triste para zangado. Ouvi a porta se abrindo e passos atrás de mim. Não me pergunte como, mas sabia que era ela.



—O que está fazendo aqui, Dulce?



—Belinda me pediu pra vir conversar com você.



Sobre o que elas falaram? Belinda não podia descobrir o que aconteceu entre Dulce e eu. Ri sarcasticamente.



—Oh, sério?



—Sim.



—Estavam comparando notas?



—Isso não é engraçado.



 Não era, mas meu mecanismo de proteção de agir como um idiota em horas de estresse saiu com força total. Era tarde demais. E merda, eu queria que ela nos reconhecesse. Apaguei o cigarro.



—Você acha que ela teria te enviado para conversar comigo se ela soubesse que a última vez que nós estivemos juntos estávamos transando como coelhos?



 A cor fugiu de seu rosto.—Você tem que falar desse jeito?



—É verdade, não é? Ela ia pirarse soubesse.



—Bem, não vou contar a ela, então não precisa se preocupar. Eu nunca faria isso.



 Os olhos de Greta começaram a se mexer, o que significava que eu estava a afetando. Antigos hábitos eram difíceis de matar. Eu estava viciado agora.



—Porque você está piscando para mim?



—Eu não estou... Meus olhos estão mexendo porque...



—Porque você está nervosa. Eu sei. Você fazia isso quando teconheci. Bom saber que completamos o ciclo.



—Acho que algumas coisas nunca mudam, não é? Faz sete anos, mas parece que...



—Foi ontem. —Interrompi. —Parece que foi ontem, e isso é fodido. Essa situação toda é.



—Isso não deveria ter acontecido.



Meus olhos pararam em seu pescoço, e não consegui afastá-los. Sabia que ela notaria. Eu me senti possessivode repente, algo que sabia que não tinha direito de ser. Mas ainda precisava saber que merda estava acontecendo.



—Onde ele está?



—Quem?



—Seu noivo.



—Não estou noiva. Eu estava...Mas não mais. Como você sabia que eu estava noiva?



Tive que olhar pra baixo. Não podia deixá-la ver como essas notícias me afetavam.



—O que aconteceu?



—É uma longa história, mas fui eu quem terminou. Ele se mudou pra Europa a trabalho. Não era pra ser.



—Você está com alguém agora?



—Não.



Merda.



Ela continuou.—Belinda é muito legal.



—Ela é maravilhosa; uma das melhores coisas que já me aconteceu, na verdade.



Ela era. Eu amava Belinda; eu amava. Eu nunca poderia feri-la. Precisava convencer a Dulce e a mim que Belinda era a pessoa certa. Era errado o fato que ouvir que Dulce estava solteira me deixava tão animado. Dulce rapidamente mudou de assunto para Victor e minha mãe.



Estava começando a chover, então usei isso como desculpa para entrar. Ela não foi. Então, seus olhos começaram a se encher de lágrimas. De repente, meu coração parecia que estava se partindo. Precisei lutar contra essas emoções, e eu só sabia uma forma de fazer isso com Dulce: sendo um idiota.



Explodi com ela.—O quevocê está fazendo?



—Belinda não é a única que está preocupada com você.



—Ela é a única que tem o direito de estar. Não precisa se preocupar comigo. Eu não sou da sua conta.



Meu coração estava batendo rápido em protesto ao que tinha acabado de sair da minha boca porque lá no fundo, queria que ela se importasse. Ela estava ferida. Eu a magoei de novo, e mesmo assim precisava lutar contra esses sentimentos.



—Quer saber? Se eu não me sentisse tão triste pelo que você está passando agora, mandaria você beijar minha bunda. —ela disse.



Suas palavras vibraram diretamente no meu pau. Senti a urgência de agarrá-la e beijá-la. Eu precisava esquecer isso.



—E se eu quisesse ser um idiota, eu diria que você está louca para que eu beije sua bunda porque você se lembrou do quanto ama quando eu faço isso.



Que merda foi essa que eu disse? Eu precisava sair antes que fizesse algo ainda mais estúpido, se bem que seria difícil superar isso. Enquanto passava por ela, eu disse.



—Cuide de sua mãe hoje à noite.



 Então a deixei ali no jardim. Quando abri a porta, dei um beijo forte em Belinda para me obrigar a parar de pensar em Dulce.O velório foi mais difícil do que eu esperava, de várias formas. Me recusei a olhar o caixão. Não conhecia ninguém. Não me encaixava aqui. As vozes se fundiram. Não ouvia nada. Não via nada. Contava os minutos para poder voltar ao avião. Belinda me mantinha em pé. A única vez que senti dor foi quando olhei para Dulce.



 Fui para um lugar para fugir de tudo, e acabei me encontrando com ela. Ela tentou fingir que não me viu quando saiu do banheiro, mas sabia que era a oportunidade de me desculpar pelo meu comportamento anterior. Não esperava que ela usasse aquele momento para dizer que ainda sentia algo por mim. Quebrou toda minha resolução. Tudo nesse dia tinha me enfraquecido. Seu cabelo estava preso, e em algum ponto, envolvi a mão em seu pescoço. O trauma de toda essa experiência tinha embaçado meu julgamento. Era irreal, como se estivesse sonhando. Mas não tinha nada que eu precisasse mais nesse momento.



 Os passos de Belinda interromperam meu transe. Ela tinha vindo me ver, mas não viu nada. Me senti culpado quando olhei em seus olhos amorosos. Ela estava preocupada comigo e eu, enquanto isso, estava no meio de algum tipo de sonho. Eu me odiava. Logo depois de subirmos, insisti que saíssemos mais cedo e achássemos uma carona para a casa de Greg e Clara.



 Estava desesperado para lavar toda a marca de Dulce de minhas mãos e mente, então praticamente ataquei Belinda quando chegamos no quarto. Disse que precisava de sexo ali, naquele momento. Ela não questionou, apenas começou a se despir. Ela era esse tipo de namorada. Ela me amava incondicionalmente mesmo no meu estado maníaco.O problema era que... O que o meu corpo realmente queria não estava no quarto. Enquanto me movia dentro e fora de Belinda, fechei meus olhos e só vi Dulce: o rosto de Dulce, o pescoço de Dulce, a bunda de Dulce. Foi a coisa mais baixa que já fiz. Culpa me consumiu, e parei imediatamente. Sem explicação, corri ao banheiro e liguei o chuveiro. A necessidade de alívio era imensa. Comecei a me masturbar ante uma imagem de Dulce de joelhos me olhando enquanto cobria seu pescoço com meu gozo. Isso me fez gozar em um minuto. Eu era doente. Depois que me recuperei do orgasmo, me senti pior que antes.



Aquela noite, meus pensamentos se revezavam entre Dulce e Victor. Não dormi. Victor ganhou na maioria das vezes enquanto imagens dele me atormentavam.



Belinda iria embora para California antes por causa do casamento de sua irmã. Não conseguia imaginar como suportaria o enterro sem Belinda para me apoiar... Ou me manter afastado de Dulce."




Por hoje é só laugh



Até Amanhã heart





Compartilhe este capítulo:

Autor(a): GrazihUckermann

Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

 "Embaralhando as letras da palavra funeral; você tem "diversão real".  É claro que não foi nada disso. Não olhe para cima. Era o que eu me dizia. Não olhe para o caixão. Não olhe para Dulce.  Apenas continue encarando o relógio, e cada minuto passado será um passo mais ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 132



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • _vondy Postado em 17/09/2020 - 10:02:51

    amei, que história linda <3 :( que pena que teve que acabar, mas foi um fim lindo!!!!

  • dmsavinom Postado em 20/08/2019 - 11:37:30

    Amei a web uma História muito linda.

  • aleaff Postado em 16/07/2017 - 00:40:15

    Já acabou??? Sério??? Mas assim Q FINAL MARAVILHOSO #CHOREI sério muito bom... vou sentir falta dessa fic....parabéns S2

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 15/07/2017 - 19:12:12

    Como assim já acabou?? To em choque!! Mas foi uma otima fanfic, adorei ler ela, parabéns Grazi!! Vou te acompanhar nessa fic nova :)

    • GrazihUckermann Postado em 15/07/2017 - 20:45:47

      Sim, infelizmente acabou :( Só acho que esse livro precisava de uma continuação... Fico feliz em ter vc acompanhando mais uma fanfic que irei postar S2

  • ellafry Postado em 15/07/2017 - 12:17:19

    que lindo <3 AMEEI

    • GrazihUckermann Postado em 15/07/2017 - 12:22:48

      Fico feliz que tenha gostado <3 ^^

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 14/07/2017 - 22:29:53

    Omg, oq foi esse prologo do livro do Christopher, estou chocada!! É sobre eles!! Por isso que Belinda ñ poderia ler *o* Continua!!

  • reinavondy Postado em 14/07/2017 - 17:21:06

    nova leitora! Estou adorando <3 Postaa maiss coleguinhaaaaa kkkk <3

    • GrazihUckermann Postado em 14/07/2017 - 19:00:51

      Seja bem vinda ^^

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 13/07/2017 - 20:49:48

    Que bom que voltou estava com sdd de ler essa fic *-* Omg Greg sabe de tudo *o* Eu tinha esperanças de que ele ñ fosse embora, mas pelo menos disse que ama ela *-* Só pode ser o livro dele!! Continua!!

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 17/06/2017 - 21:53:01

    Cadê vc?? Volta a postar!!

    • GrazihUckermann Postado em 13/07/2017 - 18:55:28

      Oee, voltei ^^

  • aleaff Postado em 22/05/2017 - 18:16:04

    Genteeeeee... sério to meio tensa depois dessa conversa ... nem sei oq pensar


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais