Fanfic: destinos cruzados | Tema: liam payne
Karen: Liam, eu não posso mais! Não posso! – a voz de minha mãe ecoava em minha mente fazendo tudo ficar pior... Se é que isso era possível – tenho o seu pai, tenho a minha vida! Não posso simplesmente deixar tudo de lado pra cuidar dos meus netos! É claro que sempre que você precisar deixá-los comigo eu vou estar a seu dispor, mais viver aqui com eles não é mais possível pra mim... Não é!
Liam: mãe, o que é que a senhora quer que eu faça? – me virei em sua direção – eu tenho cinco filhos e preciso trabalhar para dar a vida que eles merecem! Não sei se você percebeu, mais a minha mulher me largou e foi embora pra nunca mais voltar... Se não for a senhora, eu não tenho mais a quem recorrer! Por favor, mãe...
Encaramos-nos por uns segundos. Os olhos dela nos meus. Ela suspirou e chegou perto de mim, me dando um abraço.
Karen: eu entendo querido. Deve ser terrível estar na sua situação, principalmente quando se é uma figura pública e um homem tão jovem. Você só tem vinte e quatro anos e já tem que arcar com cinco crianças... Mas não se esqueça que foi você o único causador dessa situação! – falou em tom ameaçador – se não tivesse engravidado a Emma tão cedo e tantas vezes...
Liam: já ouvi esse sermão mil vezes! – me separei do abraço dela, e dei a volta na mesa do escritório vendo a foto que havia ali pendurada: eu e meus cinco filhos sentados no jardim – mas... Mas... Eu simplesmente não podia ter deixado ela se desfazer de nenhum deles. Não entendo como ela pode ir embora. Eu não sei passar um dia sem eles...
Karen: Liam – senti suas mãos em meus ombros – eu vou ficar.
Liam: obrigado mãe – toquei sua mão em meus ombros e sorri – eu sei que a senhora os ama tanto quanto eu.
Karen: sim, eles são meus netos – assentiu – e mesmo se não fossem, eu os amaria do mesmo jeito – houve um tempo de silêncio – mas eu tenho que dizer que... Eu vou ficar apenas um mês. Acho que é tempo o suficiente pra você arranjar uma Baby sister decente pra cuidar destas crianças enquanto você está fora fazendo seus shows...
Virei-me e a observei.
Liam: mas mãe, você sabe que eles odeiam babás! – esbravejei – da última vez a mulher quase perdeu o braço, você lembra? E não quero nem falar na moça que ficou careca...
Karen: você é o pai deles – aquilo me fez suspirar – você tem que ditar as regras. Se for firme, eles vão ter que aceitar – fiquei calado – eu sinto muito, filho – pegou em minha mão – mas já estou aqui desde que a Emma foi embora, e não sei se percebeu, mais já faz quase dois anos! Vocês precisam seguir a vida sozinhos como uma família de um pai e cinco filhos... E principalmente, você precisa por na cabeça que é o pai. É você quem manda neles, não eles quem manda em você.
E ela saiu do escritório, me deixando sozinho. Sentei-me e suspirei... Ela tinha razão. Eu precisava urgentemente por minha vida em casa no lugar...
Enquanto lá fora eu era respeitado, visto como um poppstar, tinha tudo o que eu queria, qualquer mulher que eu quisesse (embora nenhuma fosse boa o suficiente pra ser mãe dos meus filhos), dentro da minha casa eu era só um fracassado, que tinha perdido a mulher, não era respeitado pelos filhos e um fracasso como pai.
Liam: eu preciso de uma luz – murmurei olhando pra foto – eu preciso mesmo de uma ajuda!
Houve silêncio, e depois o telefone tocou. Atendi pensando ser algo importante, como por exemplo, o meu cadastro na agência de Baby sister dando resultado... Era só o meu agente me dizendo que hoje a noite havia um show de última hora na festa de aniversário da filha de um milionário que se dizia “a minha maior fã” e o pai dela havia pago a maior grana pra ter o show na festa.
O que eu podia fazer a não ser aceitar? Talvez essa fosse a minha luz.
Isa POV.
Claire: você vai mesmo a essa festa? – me olhei no espelho do carro do meu irmão mais uma vez pra ver se o visual estava correto.
Isa: mais é claro que vou! – respondi lançando uma olhadinha rápida pra ela – você acha que eu iria perder a festa daquela japinha? Ela pode ser um saco, mais a festa vai ser boa! – bati palmas e joguei o cabelo pra trás – cadê o Alec? – claire deu de ombros. Botei a cabeça pra fora do vidro do carro – ALEC, SEU INúTIL, VAMOS CHEGAR ATRASADOS! SE VOCÊ NÃO ESTIVER AQUI EM CINCO SEGUNDOS EU LIGO O CARRO E TE DEIXO PRA TRÁS!
Claire me puxou pra dentro do carro e eu ri.
Claire: Isa, definitivamente, você é maluca – revirou os olhos – se eu não fosse sua cunhada e melhor amiga, fugia desse carro agora! Com certeza você vai me fazer pagar micão na festa... Como sempre – ela cruzou os braços sobre o peito no banco de trás, e eu sorri.
Isa: Ah, vai... Fala que você não ri comigo? – ela riu, e eu ajeitei minha calça jeans e minha blusa decotada laranja berrante enquanto meu irmão entrava no carro – até que enfim a noiva chegou! – ele se esticou e beijou Claire – vamos parar com a melação e dirige!
Alec: só porque você nunca teve um namorado e é virgem aos vinte e dois anos não quer dizer que ninguém possa se beijar – o carro entrou em movimento e eu tentei ignorar aquilo.
Isa: não é problema seu se eu sou ou deixo de ser... Virgem. Idiota. Eu tenho meus motivos. – Claire riu, e eu também ignorei aquilo. Ficamos em silêncio uns minutos...
Alec: pensei que você não iria vir maninha – comentou enquanto eu arrumava o meu colar.
Isa: por quê? Porque eu sou virgem? – ele riu – acha que eu vou perder uma festa dessas?
Alec: você não sabe quem vai tocar lá? – seu olhar de malícia fez o meu cérebro tremer. Só aquele olhar já me disse tudo... Ele riu e Claire também.
Isa: não me diga que... Que... – eles trocaram um olhar pelo retrovisor e eu soltei um berro estridente – O Liam Payne? NÃÃÃÃÃO! Me leva de volta, pelo amor de Deus, me leva pra casa!
Claire: para de ser tonta – cruzei os braços com cara de choro – esse cara nunca te fez nada pra você o odiar tanto... Na verdade, ele nem sabe que você existe! – ela riu.
Isa: é, mais eu sei que ele existe – grunhi, ligando o meu celular e colocando o fone no meu ouvido. Apoiei os braços na janela e escondi meu rosto entre eles – eu o odeio, odeio a música dele, e não quero estar no mesmo ambiente que esse ídolo adolescente molhador de calcinhas.
Alec: Ah... Então ele molha sua calcinha, maninha? – Claire deu uma longa gargalhada e Alec também.
Isa: não – molha sim – claro que não! – não ousei olhar pra eles, continuei ouvindo minha música ignorando os dois, pois era tudo que eu ia fazer na festa da japinha. Ignorar os dois, e todos os fãs do idiota molha calcinhas Liam Payne.
Claire: eu sei que você o odeia, mas não pode negar que ele é um gato... E que meu Deus, todas são loucas por ele! – desta vez eu ri quando Alec lançou um olhar maligno na direção dela.
Isa: pois é, todas menos eu. Jamais vou gostar dele, e das músicas idiotas dele. Que droga, ir numa festa onde ele vai estar... Isso deve ser mesmo coisa do destino, como diria a minha avó – ironizei, botando o pé encima do para luvas do carro.
Alec: verdade – lembrou, parando no semáforo – hoje a vovó me disse que fez uma previsão sobre você naquelas cartas malucas de previsão de destino que ela tem, e disse que lá saiu que você iria finalmente, topar com seu destino hoje à noite! – ele fez uma voz macabra – Uu...
Claire: hum... Quem sabe seu destino seja o Liam? – tirou o sarro – quem sabe não seja amor a primeira vista?
Isa: amor a primeira vista? – repeti indignada – amor a primeira porrada! – suspirei – eu jamais me interessaria por aquele molha calcinhas, jamais! Não importa se ele seja rico, desejado e perfeito.
Alec: bom, isso não interessa – me deu uma olhada rápida – o que interessa é que essa noite promete.
Autor(a): ana_lu
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