Fanfic: ALTA FREQÜÊNCIA (Terminada)

Anahí o seguiu até o quarto. A casa era bem
masculina, com móveis escuros de madeira. Ele pegou um jeans no chão e
arremessou na poltrona.

- Se soubesse que viria, eu teria arrumado.

-Tudo bem, se fosse mais arrumado que minha casa
eu ficaria decepcionada.

Ele a abraçou por trás e beijou seu pescoço. Ela
fechou os olhos e se encostou nele.

- Vire e olhe para mim. - Ele a virou de frente.
Ela pousou a mão em seu rosto.

- Assim é diferente, com as luzes acesas, olhando
um para o outro.

- Não sabe o quanto esperei para vê-la. Inteira. -
Seu olhar a percorria. -Aquelas falas que perdi quando estávamos no ar foi por
imaginá-la nua.

Ela deu um passo atrás e abriu os braços.

- E meu convidado.

Ele a observou por um instante, pensando por onde
começar. Ela começou a se sentir tola, ali em pé, de braços estendidos. Então
ele foi ao primeiro botão da blusa.

- Eu estava resolvendo se desabotoava ou se
arrancava a blusa.

Não. Vamos devagar. Vamos realmente nos conhecer.
- Mais do que tudo ela queria que ele confiasse nela.

Anahí sorriu.

- E bom ir devagar para aproveitar momentos como
esse. - Ela desabotoou o primeiro botão da camisa dele, depois beijou o
triângulo do peito que surgiu. Ela passava a língua sobre a pele cheirosa.
Depois foi ao botão seguinte e beijou o novo pedaço de pele revelado. E fez
isso descendo até a barriga, onde passou a língua ao redor do umbigo e o fez
arfar, apertando as mãos nos ombros dela.

Incentivada, ela desceu mais, trilhando o caminho
de pêlos com a língua.

- Quero que cada pedacinho seu me queira.

- É... está se saindo bem.

- Vamos para a cama - disse ela, pegando-o pela
mão e deitando nos travesseiros.

Ele parou para tirar o jeans e a camisa
desabotoada, e ficou nu.

- Não que eu esteja impaciente - disse ele -, só
quero ficar mais confortável.

Ele estava muito excitado. Ao vê-lo vindo em sua
direção, Anahí sentiu uma tensão renovada no meio das pernas. Uma avidez
dolorida para tê-lo dentro dela. Mas ainda não. Ela queria saber mais sobre ele
e a intimidade do sexo parecia a única forma de fazê-lo baixar a guarda.

- Você pensava em sexo quando estava preso? -
perguntou ela.

Ele ajoelhou na cama e franziu o rosto.

- Por que pergunta?

- Quero saber sobre você, como foi. - Ela passou a
mão por seu braço.

Ele deitou e a puxou. Ela sentia o calor de seu
corpo nu.

- Não havia nenhuma mulher por perto e quando não
se tem algo, automaticamente o faz pensar. - Ele a beijou, mergulhando a língua
em sua boca, como se quisesse devorá-la.

- Tinha namorada quando estava lá? - perguntou
ela.

Ele sacudiu a cabeça.

- Não havia ninguém me esperando, se é o que quer
dizer.

- Então, o que pensava em fazer? Conte-me suas
fantasias. Coisas que ninguém mais sabe.

Ele engoliu seco.

- Não consigo pensar.

Ela apertou suas nádegas e viu seu membro saltar
em resposta.

- O que fazia para aliviar a tensão? Você se
masturbava?

Ele conteve uma gargalhada.

- E, homens fazem isso o tempo todo, de qualquer
jeito.

- Mulheres também. Eu faço. - Ela olhou para ele.
- Agora penso em você quando faço.

Os olhos dele ficaram vidrados e a respiração
acelerou.

- Isso o excita, não é? - Ela levou a mão ao meio das
pernas. - Pensar em mim, se masturbando?

confesso que é maldade parar agora,

mas ja sabem quero comentários.

então ja sabem, comentem muito,

quanto mais comentários melhor.

assim vou tenta ser mais boazinha na proxima vez.

besos a todos rsrsrsrrs