Fanfics Brasil - REBELDE - 001 Rebelde - 4ª Temporada

Fanfic: Rebelde - 4ª Temporada | Tema: Rebelde; Mia e Miguel; Roberta e Diego


Capítulo: REBELDE - 001

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"Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela". - Paulo Coelho



A comemoração rolava à solta. Aquele último abraço coletivo ficaria na memória. Foram três anos juntos, três longos anos cheios de aprendizagens e descobertas para a vida. Vida a qual mudaria completamente, num piscar de olhos. Sem o Elite Way, sem o professor Enrique transbordando sabedoria nas suas aulas de ética, sem Pascoal Gandía os repreendendo e bajulando ao mesmo tempo, sem Alice, sem Mayra, Hilda, Glaucia... Sem os seus amigos. Naquele abraço, cheio de diversos significados e sentimentos, todos sabiam que apesar de qualquer circunstância eles lembrariam daquele momento, de todos os momentos vividos naquela escola e que, apesar de parecer, não era o fim e sim uma nova porta para uma nova vida.



— Rebelde. — berraram juntos, felizes, chorando e levando as mãos para o alto em comemoração. Se dispersando de abraços conhecidos, Mia correu até o namorado e lhe envolveu com força, peito contra peito, coração contra coração.



— Miguel. — a loira murmurou chorosa, os olhos fechados com força segurando as lágrimas. — Não acredito que tudo isso acabou, passou tão rápido. Mal acabou e já sinto saudades.



Carinhoso, como sempre, o moreno afagou as costas da namorada compreensível. — Eu te entendo, meu amor. — respirou fundo sentindo a fragrância doce dos cabelos dela adentrar suas narinas. Amava aquele cheiro de morango.



— Parece que foi ontem que nos conhecemos. — levantou a cabeça para o olhar nos olhos, com um sorriso em meio às lágrimas. — Isso eu nunca vou esquecer.



— Verdade, parece que foi ontem que a senhorita me chamava de insuportável, idiota, mandão e.. e o que mesmo? — riu, fingindo. — Já sei, de caipira.



— Mas você continua sendo isso tudo, bebê, só que um pouquinho menos que antes. Um pouquinho só.



— O que? Eu não acredito nisso Mia. — abriu a boca incrédulo enquanto a namorada ria de sua cara. — Assim você me magoa!



Ainda rindo, a Loira acariciou o rosto bem desenhado de Miguel parando seus dedos em cima da estrela dourada que ela colou em sua testa. — Você sabe que eu te amo, bebê. — ele sorriu do tom infantil que a namorava usou ao falar.



— Eu que te amo, minha noiva. — puxou seu rosto até o seu e encostou seus lábios delicadamente nos dela iniciando um beijo gostoso. Mia o agarrou mais forte e aprofundou o beijo, permitindo que suas línguas se encontrassem com lentidão. Ficaram se beijando por minutos. — Amo seus beijos. — selou sua boca na dela mais uma vez.



— Lembra do nosso primeiro beijo, amor? — Mia riu.



— Se eu lembro? Mas é claro que sim! — o rapaz sorriu para a mais nova. — O melhor primeiro beijo da minha vida. — concluiu.



— Mas você foi muito mau comigo.



— Eu sei e me arrependo, amor. — Miguel suspirou relembrando do seu passado turbulento com Mia.



— Até do beijo?



— Uma das únicas partes que não me arrependo é de ter roubado aquele beijo. — selou seus lábios nos dela novamente.



:Flashback:



Miguel estava no quarto que dividia com seus amigos - Téo e Nico - abalado com suas lembranças. Sozinho e sentado no chão frio do quarto o rapaz chorava com uma pedra nas mãos, mas não era qualquer pedra, era uma pedra cheia de significados que só lhe trazia a saudade que sentia de seu falecido pai. Mal reparou quando Mia escancarou a porta do seu quarto e entrou pisando duro sem ser convidada.



— Eu tava procurando você! — a garota disparou enquanto andava em sua direção com raiva. Rapidamente o rapaz se levantou e escondeu a pedra de baixo do seu colchão sem disfarçar muito bem que estava chorando.



— Não.. Não sabe que é proibido as mulheres entrarem no quarto dos homens?! — Miguel falou grosso pela intromissão.



— Não me importa! - disparou irritada. — Você vai me dizer agora mesmo o que pretende!



— Do que que cê tá falando, garota?



— Do que eu tô falando? Que primeiro você vai lá e banca o menino bom com o meu pai, não é?! Depois arranca informações de mim e da Celina. — o encarou séria. — E agora manda o Giovanni mexer nas minhas coisas? O que você quer seu tarado? — o empurrou, deixando Miguel mais irritado que já estava. — Me reponde! — o empurrou com raiva mais vezes. — Fala seu hipócrita! Você é um nojento Miguel, me responde agora! O que você quer?



O moreno não aguentou e estourou a assustando. — OLHA VOCÊ ABAIXA A SUA BOLA TÁ? — deixou seu rosto vermelho, pela raiva, próximo do dela. — VOCÉ NÃO É O CENTRO DO MUNDO, — apontou o dedo na cara dela. — VOCÊ NÃO COMPREENDE ISSO? ALÉM DISSO TEM MENINAS MUITO MAIS LINDAS E MENOS FRÍVOLAS E VAZIAS QUE VOCÊ! — respirou fundo.



— Estupido! — disse ofegante, se recuperando do susto. — Estupido, você não vai falar assim comigo. — o empurrou de novo.



— Olha cala essa boca! — agarrou os braços dela para ela parar de lhe empurrar.



— Eu tô falando com você... — Mia reclama tentando sair do aperto.



— Cala essa boca! — a segurou com mais força.



— Me solta! Me solta! Me solta! — se remexia.



Então sem pensar muito Miguel cobre a boca dela com a sua, a calando com um beijo, enquanto a mesma ainda se remexia em seus braços querendo sair. Estava dividida; continuava irritada mas por um lado queria tanto aquele beijo quanto o rapaz. Miguel a segurava com vontade e explorava a boca dela com mais vontade ainda e aos poucos Mia foi se entregando. O rapaz levou as mãos ao rosto dela antes de se afastarem aos poucos - e ofegantes. Sem saber o que fazer e pensar, Miguel afastou suas mãos dela devagar com os olhos ainda fechados.



— Tá maluco. —`Mia disse o encarando surpresa e com a respiração pesada. Ele abriu os olhos.



— Eh... E-Eu... — fechou os olhos com força não acreditando no que fez. — Não, não, não, não, não. — a olhou. — Olha... Foi... Foi a única coisa que me veio à mente pra parar você, mas não fica pensando que...



Mia o interrompeu ainda sem saber o que fazer, ainda abalada com o beijo. — Não, não, não você... Sério, não pense porque... ah nada a ver você e eu...



— Tá, tá, eu sei, eu sei...



— ...não temos nada...



— Eu também não. — disse Miguel e se encaram ainda assustados, o coração de ambos disparado.



— Bom, eu... — começou Mia, mais calma que antes. — Me responde tá? O que você quer comigo?



— Nada.



— Então pra que procurou o meu pai?



Miguel fechou os olhos com força e os abriu olhando para o teto, lembrar de Franco naquele momento não era bom. Torceu a boca antes de respondê-la. — Porque eu o admiro. — fechou os olhos novamente com a mentira. — Por isso.



— E o Giovanni? Por que mandou mexer nas minhas coisas?



— Juro que não tive nada a ver com isso. — Miguel a olhou enquanto respondia. — É sério.



— Eu quero acreditar... — deu um passo na direção dele, recuou e esfregou a mão no nariz voltando à realidade. — Mas você... você pergunta toda hora pra Celina sobre mim. — arrumou sua franjinha. — Eu sei que você pergunta, eu já sei.



— É claro, sua melhor amiga. — Miguel respondeu com uma careta.



— Rá e você fala bem de mim sempre.



— É óbvio, como você não quer que a Celina, que é a sua melhor amiga, fale de você?! Obviamente... Não é um assunto do qual eu goste muito de falar.



— Não. Quer saber eu proponho uma trégua. — se encararam brevemente em silêncio. — Por que a gente não se deixa em paz?! Porque, sinceramente, pra mim você não existe. — recolheu seu paletó do chão e caminhou até a porta.



Antes que Mia saísse, Miguel andou até ela e a virou pelo braço a soltando logo em seguida. — Quer saber pra mim você também não existe! Então também aceito a trégua, o que que você acha? Topa?



— Falou.



— Legal. — Miguel se afastou.



— Eu já vou! — Mia andou até a porta e segurou a maçaneta.



— Pode ir.



Antes de abrir a porta, a garota se virou mais uma vez para o rapaz. — Olha, nós vamos ter que explicar pra Celina. — abriu a porta ainda o olhando.



— Olha... Olha eu não acho que seja uma boa ideia, Celina é muito ciumenta e... — parou. — Ah quer saber, não rolou nada. É, não rolou nada. — Mia o encarou magoada pelas palavras dele e concordou soltando um "É. Nada" baixinho antes de sair do quarto.



:Fim do Flashback:



A poucos passos de distância estavam Franco e Alma parabenizando Roberta pelas palavras lindas que a ruiva falou aos professores e colegas. Depois de tanto tagarelar, Alma a envolveu em um abraço de urso que fez a mais nova revirar os olhos e dar um sorrisinho de lado; no fundo - bem lá no fundo mesmo - ela gostava do jeito de sua mãe.



— Deu né, mamãe. — se soltou dos braços da mulher e ajeitou seus cabelos vermelhos. — Você já me matou de vergonha o suficiente pelo ano todo.



— Não fala assim, minha rainha, minha deusa, é que eu fiquei tão orgulhosa de você. Estava tão linda lá na frente que me deixou emocionada. — fungou.



— Sua mãe tem razão, Roberta! Foi muito lindo o discurso que você fez. — Franco comentou e puxou a esposa para perto, segurando sua cintura com delicadeza. — Estou orgulhoso.



— Valeu, Culote, quer dizer, Franco. - sorriu sem graça.



— E cadê a minha outra princesa? — disparou Alma a procura de Mia; Roberta revirou os olhos enciumada; não consigo me acostumar com a mamãe chamando a Mia assim, pensou a garota cruzando os braços.



— Está ali aos beijos com o Miguel. Ai papi, e que beijos ein! — provocou Roberta com um sorriso malicioso nos lábios.



— Eu nunca vou me acostumar com isso. — murmurou Franco após ver Miguel devorando a sua menininha com a boca.



Alma sorriu e negou com a cabeça, ele era um velho mesmo. — Para de ser tão antiquado, Franco. — bateu de leve no ombro do marido e se virou para o jovem casal a alguns metros de distância. — Vamos até lá. - caminharam até eles. — Mia, querida!



— Hum... — soltou Miguel tímida, as bochechas ganhando uma coloração avermelhada. — Oi, Alminha.



— Vocês me encheram de orgulho hoje, — a mais velha disse sorrindo. — até me fizeram chorar.



— Mas você chora por tudo, mamãe. — Roberta revirou os olhos mais uma vez.



— Sou chorona mesmo, tá? — fez careta para a filha que revidou. Alma olhou a enteada e algo lhe chamou a atenção, algo pequeno mas brilhante. — Que anel lindo, Mia.



— Bonito mesmo. — concordou Roberta. — Ganhou de quem, Barbie?



— Bom...



— Gente, que tal um jantar em família? - Miguel interrompeu a namorada mudando o foco do assunto. — Pra comemorar o fim do ensino médio.



— Que ideia ótima, meu filho. — sorriu Franco. — Já vou ligar pro meu restaurante favorito e reservar uma mesa para todos.



Mia olhou o namorado estranhando aquela situação e um sombra de tristeza invadiu seus olhos; Miguel mudou de ideia sobre se casar comigo, concluiu a garota se chateando. O rapaz mais novo não entendeu quando sentiu a mão da namorada se soltar da sua e a mesma cruzar os braços. Sem notar o clima tenso entre o casal, Diego se aproximou feliz do grupo e agarrou a namorada pela cintura, beijando sua bochecha carinhosamente. Alma sorriu apreciando os dois.



— Oi gente. — Diego sorriu a todos. — Tudo bem aqui? — perguntou a namorada ao ver Mia quieta demais.



— Ãn... tudo sim, monstrinho, ou pelo menos estava. — respondeu Roberta estranhando a sua irmã.



— Posso dormir na sua casa? — sussurrou. — A mamãe inventou de pintar todo o apartamento e aquele cheiro me deixa tonto.



— Você sabe que por mim pode! Mas vai ter que pedir pros dois senhores ali.



— Tá, pode deixar. - sussurrou e encarou a sogra. — Alma, tem como eu passar a noite na casa de vocês?



— Claro, querido! — a mulher sorriu. — Mas posso saber o porque? — semicerrou os olhos, curiosa e olhou a filha que deu de ombros.



— Claro, claro. — Diego coçou a nuca constrangido. — Mamãe inventou de pintar todas as paredes de casa e eu passo mal só de lembrar daquele cheiro forte. — fez uma caretinha.



— Então gente, acho que já podemos ir para casa. — Franco comentou olhando as horas no seu relógio. — Espera. — olhou ao redor sentindo falta de alguém. — Cadê a Josy?



Roberta encarou o padrasto maliciosa. — Acho que saiu com o Téo. Pois é, minha gente, a Josy não perde tempo, só podia ser minha irmã mesmo. — brincou.



— Roberta! — ralhou Alma.



— Ai mamãe. — revirou os olhos. — Deixa de nóia e deixa a menina aproveitar. E para de falar como se tu não gostasse.



Alma corou. — Roberta, minha filha.



— Tá bom, mamãe, tá bom, eu paro.



— Vamos então? — perguntou Diego.



— Vai conosco Miguel? — Franco perguntou já acostumado com Miguel dormindo em sua casa. E é claro que ele sempre ficava com um olho a mais quando isso acontecia.



O moreno encarou a namorada sem saber o que responder, ela se quer olhava em sua direção, mas se ele não fosse não teria outro lugar pra ficar já que estavam pintando a casa de Diego e sua mãe estava hospedada em um hotel. — Eh.. Vou, vou sim.



— Então vamos logo. Peter disse que já levou as malas das meninas pra casa, só peguem a de vocês meninos.



— Ok. — Diego e Miguel responderam em uníssono.



— Prontos? — perguntou Franco dando a mão a esposa.



Mia olhou mais triste ainda para o local e sentiu seus olhos lacrimejarem. — Foram tantos anos aqui que fica difícil dizer adeus. — murmurou. — Não sei se estou preparada para escrever uma nova história sem o Elite.



— Eu te entendo, Barbie, mas vamos conseguir. — Roberta pegou na mão dela sem se soltar de Diego e Mia a olhou segurando as lágrimas. — Tá na hora do adeus. — disse com a voz embargada. — Acho que estamos prontos.



— É, estamos. — concordou Miguel envolvendo Mia pelos ombros e deixando um beijo carinhoso em sua testa; a garota não esboçou nenhuma reação deixando ele preocupado.



E assim os quatro andaram em direção à saída juntos, unidos e olharam uma última vez para trás, para os colegas, para os professores e funcionários daquela instituição, para aquelas paredes que guardavam tantas histórias e confirmaram naquele momento que tudo e todos ficariam acomodados em seus corações.



 



Postei o primeito capítulo para motivar vocês a não me abandonarem.



ESTREIA OFICIAL DE REBELDE - 4ª TEMPORADA — DIA 05/06




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Autor(a): CarolAngel

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Point-of-view Diego Bustamante Ainda era de dia quando a cerimônia da formatura se encerrou. O discurso que a Roberta fez me pegou de jeito; me fez pensar na sorte que eu tinha por tê-la ao meu lado. Eu amava essa garota como nunca amei ninguém. Não era nem 14h30min e já estávamos indo para casa. Mia, Miguel, Roberta e eu est&aa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 165



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  • dudinhah Postado em 10/09/2018 - 23:50:55

    Cadê você????????????

  • dudinhah Postado em 12/08/2018 - 18:09:17

    Continua

  • eliiv Postado em 24/05/2018 - 09:59:58

    Posta mais por favor..... Adorei

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 02/02/2018 - 21:27:06

    Cadê você??? Volta a postar por favor!!

  • dudinhah Postado em 18/12/2017 - 12:44:10

    Vc nos abandonou

  • dudinhah Postado em 05/12/2017 - 22:54:15

    Cadê vc tô anciosa para vondy

  • dudinhah Postado em 30/11/2017 - 12:04:09

    Cadê você ?

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 19/11/2017 - 21:45:01

    Cadê vc meu amor?? Volta a postar por favor, sua fic é muito boa pra ficar parada! Continua!!

  • dudinhah Postado em 25/10/2017 - 20:05:28

    Vc nos abondonou

  • Anahi Postado em 24/10/2017 - 00:16:23

    Oiiii cade vccc n abadona n Posta mia e miguel


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