Fanfics Brasil - REBELDE - 002 Rebelde - 4ª Temporada

Fanfic: Rebelde - 4ª Temporada | Tema: Rebelde; Mia e Miguel; Roberta e Diego


Capítulo: REBELDE - 002

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Point-of-view Diego Bustamante



Ainda era de dia quando a cerimônia da formatura se encerrou. O discurso que a Roberta fez me pegou de jeito; me fez pensar na sorte que eu tinha por tê-la ao meu lado. Eu amava essa garota como nunca amei ninguém. Não era nem 14h30min e já estávamos indo para casa. Mia, Miguel, Roberta e eu estávamos um pouco espremidos no banco traseiro enquanto nos da frente estavam Alma e Franco - que dirigia. Era cedo ainda e eu não queria passar a minha tarde de formatura trancado na casa da minha namorada com os pais dela. Com um pouco de dificuldade ajeitei meu braço esquerdo e envolvi os ombros da minha garota, a puxando para mais perto de mim.



— Amor. — falei baixinho em seu ouvido. Roberta me olhou e sorriu num pedido mudo para que continuasse a falar. — Foge comigo!



— O que? — sussurrou boquiaberta, não entendendo. — Como assim fugir com você? Tá maluco?



— Só por hoje, por algumas horas, meu amor. Vamos dar uma volta, sair por aí, fazer alguma coisa só nós dois. — lambi meus lábios ansioso com a sua resposta. — Topa?



— Topo — mordeu o lábio contendo um sorriso. — E o que vamos fazer?



— Você vai ver. — pisquei.



Não demorou muito para o carro estacionar na frente da casa deles. Franco mal abriu a porta e Mia saiu correndo em direção ao seu quarto; todos os olhares foram até Miguel que somente negou com a cabeça não sabendo explicar o ato da namorada e subiu as escadas, confuso, atrás dela. Alma também subiu as escadas e sumiu das nossas vistas ficando somente eu, Franco e Roberta na sala.



— Diego, meu querido, fique a vontade. Qualquer coisa eu vou estar no meu escritório. — disse Franco entrando em um corredor.



— Essa é a nossa chance! - me aproximei de Roberta colocando minhas mãos em sua cintura. — Vai se trocar e daqui a 10 minutos saímos. — lhe beijei rapidamente nos lábios. — Mas primeiro mostra o quarto que eu vou ficar, preciso tirar esse uniforme também. — sorrimos.



O quarto que eu ficaria era no primeiro andar mesmo e de acordo com Roberta, o do Miguel ficava ao lado. Carreguei minha mala até a cama e a abri procurando uma roupa simples e confortável pra vestir. Ajeitei os meus cabelos passando um pouco de gel e antes de voltar pra sala peguei um boneco escondendo na minha jaqueta.



— Demorou! — reclamei vendo a minha namorada aparecer cinco minutos depois do combinado. — Agora vamos antes que alguém apareça. — peguei sua mão, a puxei apressadamente até a porta e saímos da casa. Começamos a andar e em menos de meia hora chegamos em uma pracinha que estava vazia naquele horário, soltei a mão de Roberta e corri em direção ao lago procurando algo que sempre ficava ali.



— Diego, seu louco. — Roberta correu atras de mim rindo. — O que está fazendo? Sai daí! — segurou meu braço enquanto eu entrava no barco branco - não muito grande - de madeira que estava parado na margem. — Sai dai.



— Para Roberta. - segurei nas bordas do barco quando o sentir balançar. — E entra logo garota! — ri e ela me olhou desconfiada. — Vamos. Anda. — lhe estendi a mão.



— Ai tá, tá bom — me deu sua mão e eu a ajudei a se sentar de frente para mim.



Peguei o remo e levei o barco mais para o meio do lago até que Roberta o tirou de mim e começou a remar sozinha. Ri baixinho e revirei os olhos discretamente. Esperei ela se divertir um pouco mais, tirei o brinquedo de dentro da minha jaqueta de couro e lhe mostrei a deixando confusa. Roberta colocou o remo dentro do barco e me encarou estranhando a situação.



— O que é isso?



Olhei para o boneco em minhas mãos e murmurei pensativo. — Isso...



— Bom, é um boneco, mas... — disse Roberta pegando o brinquedo da minha mão. — Eu não tô entendendo!



— Era como você me zoava muito. — a olhei. — De bonequinho de plástico... Isso é pra que você o tenha assim... e possa fazer com ele o que quiser.



— Tá, mas... Isso já faz muito tempo. — me respondeu apoiando a mão no meu joelho.



Eu a olhei profundamente e levei as minhas mãos até o seu rosto o segurando com delicadeza. — Já faz muito tempo que te pertenço, meu amor. — me declarei recebendo o seu olhar apaixonado em troca.



— Meu amor. - tirei as minhas mãos do seu rosto e ela largou o bonequinho no barco levando suas mãos até ao meu pescoço, fazendo um carinho na minha nuca com a ponta de seus dedos. — Não é questão de pertencer. É questão de entrega! E eu não quero somente um pedacinho do seu amor, ok?! Eu... eu quero todo! — a olhava com amor. — Todo!



Segurei seu rosto novamente e me aproximei tomando seus lábios nos meus a beijando com calma. Parecia que meu coração sairia pela minha boca; literalmente. Nos separamos devagar, eu a abracei e, caramba, passava tantas coisas na minha cabeça e a única certeza que tinha era que eu queria essa garota na minha vida até o final dela. Nos encaramos.



— Por que não vem morar comigo? — perguntei agitado, nervoso.



— Meu amor, adoraria, adoraria viver contigo, mas... — pausou. — somos muito novos pra isso. Acho que ainda nos falta viver muitas coisas mais e na verdade — lambeu os lábios. — prefiro morrer de amor com você.



— Então morra! — segurei seu pescoço, agitado, apaixonado.



— Vou matar-me de tanto te abraçar como sempre. — ela riu segurando o meu rosto próximo ao seu.



— Morra, morra... — ri. — Morra por favor... — eu amo essa garota, meu Deus — de amor por mim... — ela me encarava com amor e eu retribuía. — morra meu amor.



— Diego, te amo. Te amo, te amo muitíssimo. Te amo e quero estar contigo. — sorrindo, ela me agarrou nos braços com força. — E quero estar contigo! — afirmou.



— Então vamos fazer a nossa história de amor juntos, por favor.



— E nós vamos fazer, ok!? — Roberta disse assentindo. — Vai ser nossa história. Mas antes temos que estar muito concientes de que sentir não é um ato de eternidade. — eu a olhava sério. — e eu sinto tudo que possa dar sentindo nessa... nessa maldita vida. Te amo!



— Te amo! — a respondi com sinceridade e nos beijamos. Eu a apertava contra o meu corpo com força, com amor e com desejo. Nos beijávamos com vontade, nossas línguas bailavam em uma perfeita sintonia e quando paramos o beijo ofegantes em busca de ar, as mãos pequenas e delicadas de Roberta tiraram a minha jaqueta. Voltamos a nos beijar com urgência.



Delicadamente e sem parar o beijo fui me deitando por cima dela e depois de tanto nos mexermos achamos uma posição confortável nesse barco. Roberta esfregava suas pernas nas minhas, arranhava minhas costas por baixo da minha camisa branca e me beijava de uma forma quente. Essa garota me deixaria louco, muito louco.



— Roberta. — murmurei descendo os beijos para o seu pescoço. — Te amo, te amo.



Ela segurou na barra da minha camisa, puxou para cima até tirar ela de mim e acabou jogando logo em seguida na água. Levantei o pescoço e olhei dentro dos seus olhos.



— Tem certeza? — ela assentiu mordendo o lábios inferior me deixando louco. — Aqui?



— Aqui. — desceu a mão até a braguilha da minha calça jeans e abriu. Gemi de ansiedade.



— Podemos ser presos por atentado ao pudor. — rimos.



— Mas valerá a pena. — me puxou para um beijo.





Point-of-view Miguel Arango Cervera



— Mia! — bati meu punho em sua porta pela milésima vez. — Por favor, meu amor. — apoiei minha testa na porta de madeira cansado. — Eu quero entender o que tá acontecendo. — bati três vezes a minha testa na porta.



E quando eu menos esperei a porta se abriu com tudo me fazendo cair aos pés de Mia; que me olhava de braços cruzados. A olhei dos pés à cabeça e confesso que babei nas suas pernas nuas por causa do short jeans que usava. Me levantei todo desajeitado e passei a mão pelo meu cabelo curto.



— Eu tô irritada, Miguel.



— Irritada com o que, meu amor?



— Não com o que e sim com quem, caipira safado. — cerrou os olhos enquanto me olhava.



— Tá irritada comigo? — apontei pra mim e ela assentiu me deixando boquiaberto. — O que eu fiz dessa vez?



— Por que não contou pra eles que você me deu o anel? — descruzou os braços irritada e me puxou pra dentro do quarto fechando a porta com força. — Não quer me assumir desse jeito? — cada passo que ela dava em minha direção, eu dava para trás. — Não quer mais se casar comigo, Miguel? Não me ama mais? Não me quer mais?



— Mia. — esbarrei no pé da sua cama de casal e cai sobre a mesma. — Que isso? Para de falar bobagem, garota. — peguei na sua mão e a puxei para sentar ao meu lado. — Eu te amo, sua boba, claro que te amo e te quero.



— Mas...



— Mas nada, meu amor — segurei seu rosto próximo ao meu. — Eu não queria pedir a tua mão pro Franco daquele jeito, e foi por isso que inventei esse jantar, minha linda. — sorri ao perceber seus olhos brilharem. — Boba que eu amo tanto. — puxei seu rosto para mais perto e encostei meus lábios nos seus delicadamente. Mia sorriu entre o beijo e me puxou para mais perto, fazendo um carinho gostoso na minha nuca. Involuntariamente fui me deitando por cima dela e apertei suas coxas nuas.



— Não, Miguel. — parou o beijo me empurrando de leve. Me sentei novamente um pouco chateado, mas não com Mia e sim comigo; não queria a pressionar mais pra transar comigo. — Desculpa. — se sentou envergonhada.



A encarei e lhe lancei um sorrisinho de lado — Não precisa pedir desculpas, amor. — beijei sua bochecha. — Não quero te pressionar pra fazer amor, Mia, eu vou esperar até você sentir vontade de fazer comigo. — abaixei os olhos chateado com uma lembrança que assombrou minha mente.



— Tá chateado Miguel? — ela perguntou preocupada e virou meu rosto em sua direção. — Está sim, eu te conheço. É por causa que eu neguei?



— Não, sim, quer dizer... Mais ou menos. — fiz uma caretinha desviando o olhar. — É que eu me lembrei de algo que preferia ter esquecido pra sempre. — murmurei.



— Do que?



— De quando o Santos me contou que você... — engoli em seco e olhei em seus olhos. — Que você transou com o Lucas, que teve sua primeira vez com ele e não comigo. Ai, me sobe uma raiva por saber que ele te tocou. — esfreguei meu rosto irritado e a encarei. — Ele tocou em você.



— Miguel...



— Não precisa falar nada, Mia. — a interrompi.



— Mas Miguel... — não deixei que ela continuasse mais uma vez.



— Vamos deixar esse assunto pra lá, não quero mais saber desse Lucas ai e...



— Ai Miguel, cala a boca, me deixa falar! — disparou irritada e eu me calei na hora. — Eu não fiz nada com o Lucas.



— Nada? — abri a boca.



— Nada Miguel, nada, nadinha. Eu não me entreguei pro Lucas.



— Por que inventou uma coisa dessas então? — disparei irritado.



— Pra você sentir o que eu senti quando soube daquela cobra da Sabrina. — respondeu irritada. — E me surpreende você ainda acreditar em algo assim. — falou mais irritada ainda.



Respirei fundo e depois de um tempo em silêncio a encarei, segurando um sorriso. — Desculpa por isso, amor.



— Tá. — sorriu de leve mais calma — Mas só porque você é o meu gatinho bebê. — a abracei nos derrubando na cama e lhe enchi de beijos pelo rosto. — Ahhhh, Miguel. — ela ria do meu ataque.



— Te amo! — levantei o pescoço olhando em seus olhos azuis.



— Te amo! — me roubou um selinho e me empurrou para o lado. — Agora quero te mostrar algo que estou escrevendo.



— Uma música? — perguntei enquanto me ajeitava em sua cama.



— Uma música. — ela sorriu, foi até o bidê, abriu a segunda gaveta tirando de lá um caderninho de estampa de ursinho e se sentou ao meu lado. — Não terminei ainda, só fiz o refrão. — disse abrindo na página onde, provavelmente, estava escrita a canção.



Peguei o caderno na mão, li o que estava escrito e lhe devolvi logo em seguida. — Canta pra mim.



— Tá mas ainda não está pronta, então não ri de mim, bebê. - bateu levemente com o dedo na ponta do meu nariz e cantou. - A la orilla de algún beso. A la orilla de tus manos. Déjame vivir siempre a tu lado. A la orilla de un suspiro. A la orilla de tu abrazo. Déjame vivir siempre a tu lado, siempre a tu lado



Eu sorri do início ao fim a deixando um pouco envergonhada e bati palmas quando ela terminou.



— Poxa amor, ficou muito bom, muito bom, eu amei. - ela ficou toda feliz e eu sorri mais ainda. — Você sabe que eu amo a tua voz! — seus olhos brilhavam. — Mas vem cá, escreveu pensando em quem? — me fiz de desentendido.



— Em um moreno com um sorriso e olhos maravilhosos. — piscou. — Que bom que gostasse, mas o problema é que eu não sei como começar, já tentei e tentei e tentei... nada sai.



— Bom... — cocei meu braço. — Essa música é sobre a gente não é? — ela assentiu. — Esse refrão é o que tu sente nesse momento — conclui. — Mas que tal falar sobre o nosso passado?



— Como assim?



— Passamos tanta coisa pra chegar aqui, meu amor, enfrentamos muitas pessoas para estarmos vivendo o nosso amor, a nossa história. — pensei um pouco. — Que tal começar com: A pesar de algunos cuentos y la lluvia en el camino.



A tu lado... — fez uma carinha de pensativa. — se que está el destino. — bateu palminhas animada e se inclinou em minha direção beijando minha boca. — Ficou per-fei-to. Somos uma boa dupla, gatinho, como sempre é claro. — jogou os cabelos pro lado.




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Autor(a): CarolAngel

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 165



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  • dudinhah Postado em 10/09/2018 - 23:50:55

    Cadê você????????????

  • dudinhah Postado em 12/08/2018 - 18:09:17

    Continua

  • eliiv Postado em 24/05/2018 - 09:59:58

    Posta mais por favor..... Adorei

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 02/02/2018 - 21:27:06

    Cadê você??? Volta a postar por favor!!

  • dudinhah Postado em 18/12/2017 - 12:44:10

    Vc nos abandonou

  • dudinhah Postado em 05/12/2017 - 22:54:15

    Cadê vc tô anciosa para vondy

  • dudinhah Postado em 30/11/2017 - 12:04:09

    Cadê você ?

  • AnazinhaCandyS2 Postado em 19/11/2017 - 21:45:01

    Cadê vc meu amor?? Volta a postar por favor, sua fic é muito boa pra ficar parada! Continua!!

  • dudinhah Postado em 25/10/2017 - 20:05:28

    Vc nos abondonou

  • Anahi Postado em 24/10/2017 - 00:16:23

    Oiiii cade vccc n abadona n Posta mia e miguel


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