Fanfic: Rebelde - 4ª Temporada | Tema: Rebelde; Mia e Miguel; Roberta e Diego
Faltava menos de uma hora para o jantar começar e Franco perderia a reserva da mesa caso não chegassem no horário - mesmo sendo um empresário muito importante e influente. Franco encarava seu celular enquanto esperava o resto da família na sala quando o barulho de saltos chamou a sua atenção o obrigando a desviar o olhar até o topo da escada. Alma desceu as escadas com elegância e sorriu de lado ao ver a cara embasbacada do marido, que levantou do sofá enquanto ela se aproximava lentamente.
— Meu Deus, Alma. — murmurou maravilhado quando a esposa parou na sua frente. — Linda. - pegou sua mão, levou até os lábios e a beijou. - Como sempre.
— Você também não está nada mal, meu amorzinho. — sorriu apaixonada. — Até que horas temos que estar lá?
— Até as 19h. — olhou seu relógio de pulso. — Ainda temos cinquenta minutos pra sair de casa. E você sabe da Mia, meu amor? Ficou tão estranha de repente.
— Não. — ajeitou a gravata dele. — Mas deve estar se arrumando lá no quarto.
— E Miguel?
— Da última vez que vi, estava no quarto também, os dois juntinhos.
— Ah sim, no quarto com... — arregalou os olhos. — COMO ASSIM NO QUARTO COM A MIA?
— Ai, Coluccinho, não grita, meu amor. — fez carinho nas têmporas dele. — Ficar nervoso da rugas e não queremos rugas, meu velhinho.
— Mas é claro que eu fico nervoso. — respirou fundo. — Alma, é a minha menina que está trancada no quarto com um rapaz.
— Com o Miguel. — corrigiu. — Você conhece o Miguel, você gosta dele.
— Isso não muda nada, Alma, é um rapaz e rapazes têm hormônios.
— Deixa de ser bobo. — segurou o rosto dele. — Miguel é um bom rapaz e ama a nossa rainha. — ele sorriu. — Tá sorrindo agora por que?
Franco levou suas mãos até a cintura da esposa e a puxou para perto. — Porque eu amo quando você se refere a Mia como sua!
— Você sabe que eu amo a Mia, sempre gostei dela como uma filha. — murmurou envergonhada.
— Claro que sei. Apesar do jeito durão e rebelde da Roberta eu aprendi a gostar e amá-la do jeitinho que ela é. O mesmo aconteceu com a Josy. — suspirou. — Se me contassem que o meu futuro seria esse, eu não acreditaria, porque nunca passou pela minha cabeça ser pai de três mulheres maravilhosas e estar casado com a mulher mais bela do México.
Alma selou seus lábios nos do marido - sem muita pressão para não manchar o batom - e se afastou sorrindo toda boba. Seus olhos brilhavam. — Te amo, meu Colucci.
— Amo você também, minha louquinha.
— Que? Louquinha? Eu? — abriu a boca, dramática como sempre. — Como pode isso, meu Deus.
Franco riu. — Roberta tem a quem puxar, não é, meu amor?! Quando te conheci achei que você era doidinha, bem doidinha aliás, e dramática. Se bem que você continua assim. — cheirou o pescoço dela. — Mas eu gosto.
— E eu pensei que você era um bandido, que ia abusar da minha pessoa e depois me jogaria no mato. - riram.
:Flashback:
Franco estava voltando do clube, onde Mia estava com os colegas do internato, com Peter - seu motorista particular. Os dois conversavam sobre Mia e o quanto estavam aliviados por vê-la menos angustiada com tudo que estava acontecendo. Não muito longe dali, Alma andava pela rua atrás de um táxi ou ônibus que a pudesse levar para o mais longe daquele clube e assim que viu dois faróis se aproximando ela levantou os braços acenando para que parasse, pensando que era o ônibus da região. Peter se assustou e desviou a tempo, buzinado o carro e agradecendo mentalmente por não ter atropelado aquela mulher que se jogou no meio do asfalto acenando que nem uma maluca.
— Estupido, desgraçado. — Alma esbravejou sozinha após o susto. — Quase me atropelou, seu atrevido.
Dentro do carro, Franco olhava para trás assustado. — An, o que aconteceu?
— Eh.. não foi nada. Foi uma louca que apareceu no meio do caminho. — comentou Peter, prestando atenção na estrada. — Essa senhora é um perigo. Ela pode ser atropelada, coitada.
— De a volta! Temos que ajudar essa mulher. — olhou para trás novamente.
— Senhor.. — o olhou pelo retrovisor, temeroso. — e se nos assaltarem? Esse lugar aqui é muito perigoso.
— Quero que de a volta, essa mulher precisa de ajuda.
— O senhor é quem manda.
— Ai meu Deus. — Alma falou sozinha vendo o carro que quase a atropelou fazendo a volta. — Ai era só o que me faltava. — levou a mão a testa, assustada. — Morrer estuprada e esquartejada pelos bandidos. Já tô imaginado. Ai meu Deus. — deu um passo pra trás vendo o farol cada vez mais perto. — Eu já estou imaginado o que os jornais vão dizer... Ai.. o que está fazendo? Não chega perto! — disse alto assim que ouviu a porta do carro bater.
— Não, não, não... — começou Franco entendo o medo dela.
— Não chega perto!
— Não senhora, não...
— Não toca em mim! — gritou Alma correndo em direção à ele, pronta para o atacar com sua bolsinha.
— Que isso? — Franco gritou, assustado, segurado aquela maluca pelos braços.
:Fim do Flashback:
— Que dia foi aquele?! — Franco acariciou a cintura da esposa, deixando sua boca mais próxima a dela.
— Runrun. — Miguel pigarreou enquanto se aproximava timidamente da sala, fazendo o casal se afastar um pouquinho. — Desculpa atrapalhar.
— Tá tudo bem, garoto. — Franco sorriu pro genro. — E Mia?
— Não sei. Desci faz um tempinho pra me arrumar e dar privacidade pra ela.
— Ah, bom saber. — o mais velho comentou aliviado.
Point-of-view Miguel Arango Cervera
Meu coração batia descontroladamente enquanto me arrumava para o jantar e minhas mãos soavam e tremiam um pouco. Fechei somente um botão do meu terno e me encarei no espelho, ansioso.
— Coragem, Miguel. Não precisa ficar nervoso. — respirei fundo. — Coragem.
Dei uma ajeitada na minha roupa, sai do quarto e caminhei até a sala onde encontrei Alma e Franco trocando carinhos. Fiquei com receio e super envergonhado de interrompê-los porém eu não tinha outra opção além de avisar que estava pronto.
— Runrun. — pigarrei e me aproximei um pouco mais dos sofás vendo o casal se afastar e me encararem sorrindo. — Desculpa atrapalhar.
Franco sorriu pra mim dizendo que não tinha problema e logo me perguntou sobre a filha. — Não sei. — o respondi sincero. — Desci faz um tempinho pra me arrumar e pra dar mais privacidade pra ela.
— Ah, bom saber.
— Você tá muito lindo, meu genrinho. — disse Alma piscando para mim, me deixando um pouco vermelho pelo elogio. — Mas me parece um pouco nervoso.
— An, e.e.eu tô... tô um pouco sim. — gaguejei sem querer. Alma me encarou um pouco desconfiada e quando abriu a boca para perguntar, provavelmente, o por que do nervosismo, ouvimos a voz de Mia soar no segundo andar.
— Tô pronta, papai. — Minha. Nossa. Senhora.
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Do outro lado da cidade, na maior e melhor mansão da região, León conversava seriamente em seu escritório com Rogério - seu amigo e advogado.
— Então não tem mais jeito?
— Sinto muito senhor Bustamante. — e acredite, Rogério realmente sentia pelo amigo de longa data. — Estou fazendo de tudo. Estou usando algumas brechas que a lei possui a nosso favor, mas tudo indica que não será o suficiente. — entregou para León alguns documentos. — Isso ai é a lista de processos abertos contra o senhor, senhor Bustamante. São muitos nomes. Muitos querem te ver pagando principalmente pelos desvios de dinheiro público.
León largou os documentos sobre a mesa a sua frente e levantou-se caminhando até a mesinha de bebidas. — Então realmente não tem mais jeito. — suspirou pegando um copo e o enchendo de whisky. — Sabe Rogério, eu já perdi muita coisa na vida. — bebeu um longo gole e olhou para o advogado. — Eu poderia ter feito tudo diferente. Eu fiz tanta coisa errada com o meu caçula, o meu Diego, e eu nunca o enxerguei como deveria, nunca lhe dei amor de pai. Esse sim tem caráter, — riu, amargo. — meu Diego é um homem bom, muito melhor do que eu. Mas eu entendi, Rogério. Depois desses meses, eu entendi.
— Entendeu o que, senhor?
— Que eu nasci pra perder. — levou o copo aos lábios tomando tudo de uma vez. — Eu não sei aproveitar o que tenho, eu não mereço nada e ninguém. E mais uma vez eu perdi para assim poder fazer o certo. Eu não quero mais mentiras, vou assumir tudo o que fiz, eu vou me entregar, Rogério, não vou esperar a polícia aparecer por essa maldita porta com uma ordem de prisão. Acabou para León Bustamante!
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— Está maravilhosa, minha rainha, minha diva. Linda, linda, linda. — Alma não parava de elogiar Mia que estava descendo as escadas concentrada para não tropeçar em seu vestido longo. — Ai, parece uma princesa.
— Ai, Alma, assim me deixa envergonhada. — ela riu para a madrasta, andou até Miguel e parou na sua frente sorrindo do jeito que ele mais amava. — Está lindo meu gatinho.
— E.Eu.. — o rapaz a olhou de cima a baixo. — Uau. — sorriu, bobo, encantado. — Você que está muito linda, meu amor, mais que linda se isso é possível.
— Obri... — parou de falar quando a porta da casa se abriu passando por ela Diego e Roberta totalmente...
— O QUE É ISSO, ROBERTA? — Alma berrou, irritadíssima, fazendo Miguel e Mia soltar uma caretinha de preocupação para o casal.
Autor(a): CarolAngel
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
– Eu vou perguntar só mais uma vez, Roberta Alexandra, a quanto tempo vocês estão fora de casa? – cruzou os braços, irritadissima. – Por que estão molhados? E cadê as tuas roupas, Diego? Ein? Podem ir me contando já! – Alma, é que... – Diego começou sem jeito, tremendo de frio e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 165
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dudinhah Postado em 10/09/2018 - 23:50:55
Cadê você????????????
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dudinhah Postado em 12/08/2018 - 18:09:17
Continua
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eliiv Postado em 24/05/2018 - 09:59:58
Posta mais por favor..... Adorei
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AnazinhaCandyS2 Postado em 02/02/2018 - 21:27:06
Cadê você??? Volta a postar por favor!!
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dudinhah Postado em 18/12/2017 - 12:44:10
Vc nos abandonou
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dudinhah Postado em 05/12/2017 - 22:54:15
Cadê vc tô anciosa para vondy
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dudinhah Postado em 30/11/2017 - 12:04:09
Cadê você ?
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AnazinhaCandyS2 Postado em 19/11/2017 - 21:45:01
Cadê vc meu amor?? Volta a postar por favor, sua fic é muito boa pra ficar parada! Continua!!
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dudinhah Postado em 25/10/2017 - 20:05:28
Vc nos abondonou
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Anahi Postado em 24/10/2017 - 00:16:23
Oiiii cade vccc n abadona n Posta mia e miguel