Fanfic: DNA - Vondy | Tema: Vondy

Capitulo 15

Ucker: Hum... Poncho, você deixa a Annie em casa? Eu e Juan precisamos ir.

Anahi: Não precisa Ucker eu vou contigo
Ucker: Hum... Sem problemas. Tem certeza?
Anahi: Aham
Ucker: Então até mais - Dei um aperto de mão em Poncho e em Juan
Anahi: Tchau, meus amores - Deu um beijo no rosto de cada um e nós saimos dali .
Ucker : Porque diabos quer ir embora agora ?
Anahi: vou sair com ele de noite .
Ucker: isso e bom , eu estou indo buscar Dulce no Teatro
Anahi: O que? - Ela parou de andar e me olhou.
Ucker: Eu só vou buscá-la.
Anahi: Juan Pedro, você está brincando com fogo. Você tem namorada...
Ucker: E ela é só a minha irmã - A puxei pelo braço para voltarmos a andar - E lembra que eu te prometi que não ia mais ficar com ela?
Anahi: E quem disse que eu acredito em você?
Ucker: Deveria - Acionei o alarme do carro e abri a porta para ela.
Anahi: Abrindo a porta do carro pra mim não vai adiantar nada, coração - Ela entrou.
Ucker: Eu sempre fiz isso, Mai. Não vem inventar coisa, por favor - Fechei a porta e dei a volta no carro.
Anahi: Por que você não me deixa? - Ela sorriu.
Ucker: Então vai de táxi - Retribui o sorriso.
Anahi: Ok, já calei.

Deixei Annie na casa dela e depois segui para o teatro. Dulce estava encostada no muro conversando - pelo que pude perceber - com Christian. Olhei para ele e me perguntei porque ela não pegava carona com ele. Ás vezes, de verdade, eu não entendia Dulce. Quando cheguei, dei um buzinada e vi algumas garotas apontando para meu carro. Ela olhou para o carro, deu um beijo no rosto dele e veio em direção ao mesmo. Entrou no carro e murmurou um "Oi".

Ucker: Por nada, Dulce. É sempre um prazer te servir como motorista - Eu disse, logo que sai de frente do teatro.
Dul: Ah, obrigada - Me olhou, e deu um sorriso amarelo.
Ucker: O que aconteceu?
Dul: Nada - Ela colocou a cabeça no vidro da janela e ficou olhando para fora.
Ucker: Mesmo? Você não parece muito legal. Nem grossa você foi.
Dul: Esquece, é coisa minha - Ela me olhou e sorriu.
Ucker: Não quer conversar? - Ela riu e voltou a olhar pela janela.
Dul: Não, obrigada.

Ficou quieta e eu voltei a atenção ao que estava fazendo. 

Ucker: DROGA - Bati minhas mãos com força no volante.
Dul: O que foi?
Ucker: Hoje, quando estava no shopping, não sabia porque, me lembrei da Maitê, e agora que me lembrei que faremos quatro anos de namoro sexta-feira.
Dul: Esqueceu? - Ela me olhou.
Ucker: Não, eu... Não vou brigar com você.
Dul: Por que não vai ao shopping e compra? É simples.
Ucker: Eu não sei o que comprar Dul. E tirando que não vou ter tempo o resto da semana.
Dul: Então vamos ao shopping. Eu te ajudo - Disse, parecendo segura do que acabara de dizer.
Ucker: Mesmo?
Dul: É sim, vamos.

Exitei um pouco mas acabei fazendo o contorno e voltando para o shopping. Quando passamos pela loja de perfumes, eu e Dulce entramos, ela olhava uns e eu olhava outros. Mostrava um fraco ou outro de vez em quando, mas ela negava com a cabeça. Ou porque o perfume era muito doce, ou porque o frasco era feio. Mulheres... Quem as entende?. No final, comprei um perfume e ela me arrastou para uma loja de roupas.

Dul: Esse? - Me mostrou.
Ucker: Não - Neguei com a cabeça.
Dul: Como você é chato, Ucker. Hum... Esse aqui - Ela pegou outro.
Ucker: Combina com os seus olhos.
Dul: Ah, você acha? - Ela sorriu.
Ucker: Aham... Experimenta.
Dul: Ok - Riu e entrou no closet.

Depois de uns cinco minutos ela saiu. Tinha soltado os cabelos, e as mexas onduladas caiam sobre o vestido tomara que caia vermelho rubro. Olhei para seus olhos, e eles estavam destacados, e lindos demais. A medi de cima para baixo, observei com atenção as suas curvas e estava quase babando. Segundos depois, limpou a garganta e sorriu.

Dul: O que acha?
Ucker: Você... está linda - Falei, por fim.
Dul: Obrigada - Ela sorriu.

Quando olhei para os lados, vi que algumas pessoas olhavam Dulce, e comentavam como ela estava bonita. Havia um ou dois homens ali que a secavam de um jeito que deu nojo até em mim. Me levantei do sofá que tinha ali, e cheguei perto dela, tapando-a para que ninguém mais a visse.

Ucker: Já escolhi o de Maitê. Pode se trocar para irmos embora logo?
Dul: Claro, Ucker - Ela riu e se virou.

No momento em que se virou, meus olhos desceram para sua*******e... MEU DEUS, Ucker! Ela é sua irmã. Chega desses pensamentos pervertidos. Logo depois ela saiu de lá trocada e com o cabelo novamente preso. Quando fomos pagar, ela colocou o vestido que havia usado em cima do sofá e eu peguei qualquer um que ela havia mostrado, para que eu desse para Maitê. Peguei o vestido que havia ficado perfeito nela, e pedi para que a moça do caixa embrulhasse os dois de presente, mas separados. 
Dul: Vou comprar um sorvete enquanto você termina ai, ok?
Ucker: Ok, te espero aqui em frente.
Dul: Certo.

E saiu. Como ela conseguia ser tão perfeita, mas ao mesmo tempo tão cheia de defeitos? Terminei de pagar e fiquei esperando-a na frente da loja. Logo ela chegou com um sorvete em cada mão. Me entregou o meu e saimos andando. Ficamos conversando um pouco, e depois fomos para o carro. Desde então, não havia dado o vestido a ela. Quando entramos no carro, eu coloquei a chave no contato, mas não o liguei. 

Dul: Algum problema?
Ucker: Aqui - Peguei a sacola com o vestido dela e entreguei - Por ter me ajudado hoje.
Dul: Não precisava - Sorriu e pegou a sacola - Mas obrigada.

Então ela olhou nos meus olhos, e pela primeira vez, vi uma Dulce diferente. Coloquei minha mão em seu rosto, e ela fechou os olhos. Colocou sua mão em cima da minha e a levou até os lábios, onde demos um beijo. Aproximei meu rosto do dela, e então ela abriu os olhos. Me afastei um pouco e ela assentiu, olhei seus lábios e ela sibilou um "me beija". Coloquei minha mão em sua nuca e então selei meus lábios nos dela. 

Eu sabia, sabia mais que tudo de que aquilo era errado, mas eu tinha que fazer isso. Se bem que não era uma coisa tão errada assim, porque todos um dia já ficaram com alguém da própria família. Não necessariamente a irmã, ou o irmão, mas algum primo já. Não queria beijá-la com uma pressa desesperadora como da primeira vez. Após selar nossos lábios, vi que ela abriu caminho, e eu invadi sua boca com minha língua.