Fanfic: DNA - Vondy | Tema: Vondy

Capitulo 16

Nos beijávamos em uma sintonia perfeita, nossos lábios pareciam que se encaixavam. Era como um jogo de quebra-cabeça que as peças se encaixavam e então finalmente montava uma figura, que até antes dali, não sabíamos que existia. Ela passou os braços por volta do meu pescoço e eu me apoiei um pouco para frente para que ela ficasse mais confortável, mas eu percebi que nem eu nem ela iriamos ficar. Quando nos faltou o ar, encerrei o beijo chupando sua língua, mas mesmo assim não abri meus olhos, com medo de sua reação. Senti que sua mão saia de minha nuca e fora para meu rosto, deu um selinho demorado e depois se soltou de mim, como se nada tivesse acontecido. E então, foi a minha vez de abrir os olhos.

Dul: Não fala nada - Quebrou o silêncio - Você vai estragar tudo... - Ela me olhou, e sorriu meio forçado - Vamos sair daqui.

A "obedeci". Liguei o carro e saímos de lá. Durante todo o caminho fomos em silêncio, eu comentava alguma coisa ou outra, mas ela fingia que não ouvia, ou falava "aham". Quando estavamos perto de casa, lembrei do que havia prometido a Anahí, e me senti cada vez mais culpado. Mesmo porque eu havia voltado para lá para comprar um presente para a minha namorada. Quando chegamos em casa, coloquei o carro na garagem e saímos novamente em silêncio. Ao colocar o pé para fora de casa, o rosto de Dulce havia mudado, e sua expressão dura de todos os dias havia voltado. Assim que colocamos o pé dentro de casa, Dulce teve uma surpresa não tão agradável seguida por uma surpresa maravilhosa.  

Dul: Joaquim - Ela sorriu, mesmo sabendo que não tinha motivo nenhum para isso.
Joaquim: Meu amor - Ele se levantou do sofá e foi até ela.
Ucker: Boa noite - Eu disse, simpático.
Joaquim: Boa noite, Ucker. Como está?
Ucker: Bem e você? - O cumprimentei.
Joaquim: Tudo bem - Ele sorriu e voltou a atenção a Dulce.
Ucker: Boa noite, minha princesinha - Peguei Manuela no colo e ela me abraçou.
Manuela: Oi Cabeludo

Ucker: Vamos falar com a mamãe?
Manu: Mas eu já falei com ela hoje.
Ucker: Mas eu não - Mostrei a língua pra ela ,  fomos até a cozinha - Boa noite, mamãe - Dei um beijo em sua testa e sentei na cadeira, com Manuela ainda em meu colo.
Alma: Boa noite meu filho , Por que demorou tanto?
Ucker: Fui comprar um presente para . Sexta-feira vamos fazer quatro anos...
Alma: Tudo isso? Como o tempo voa. E quando irão se casar?
Ucker: Pelo amor de Deus dona Alma, estamos no século XXI.
Alma: Mas depois de quatro anos? É muito tempo, Ucker.
Ucker: Só caso se ela ficar grávida - Dei um beijo no rosto de Manuela, que riu.
Alma: O que? - Ela me olhou - Ucker, vocês...
Ucker: Mãe, você não acha que nós ficamos brincando de casinha, né? Mas se bem que podemos até chamar. - A interrompi.
Alma: Já basta. Não quero saber de detalhes sobre isso.
Ucker: Mãe, acorda nem tem como isso acontecer , planeta terra chamando , esqueceu que Maitê não pode ter filhos ?
Alma: Acho bom mesmo.
Manuela: Mamãe - Ela saiu do meu colo e foi até ela - O que é camisinha?

Manuela nos olhou confusa, e vi que saiu correndo para a sala. Quando voltou estava com um pacote na mão. E então me lembrei do pacote de camisinhas que dei para Dulce no dia em que eles foram visitar minha avó. Gelei. Aonde ela tinha conseguido isso? 
Manuela: E isso? - Ela entregou o pacote para minha mãe.
Alma: Camisinha é uma blusa pequena, meu amor. E isso é - ela procurou o significado no ar -... bolacha.
Manuela: Ah, é de morango - olhando o morango que tinha no pacote - Me da uma?
Alma: Onde você encontrou isso?
Manuela: Tava debaixo do sofá. A Barbie caiu e eu fui pegar, ai achei.
Alma: A mamãe vai guardar, e depois do jantar te da bolacha - ela me olhou, querendo me matar  
Dul: Mamãe, vou sair, mas não volto para o jantar - avisou, e depois olhou para o pacote que tinha nas mãos de minha mãe - Hey, onde encontraram isso? - foi até minha mãe e pegou.
Alma: É seu?
Dul: Não, é de Manuela - revirou os olhos - Foi aquele que você me deu, Ucker. 
Alma: Você deu isso a ela?

Ucker: Foi de presente. Para ela ver como é importante para mim - sorri e pegou o pacote.
Manuela: Ei, essa bolacha é minha.
Dul: Oi? - riu, e olhou para Manuela.
Manuela: A bolacha a minha. Me devolve...
Dul: Sinto muito, minha linda, mas isso não é seu - foi saindo.
Manuela: Mamãe - choramingou.
Alma: Depois eu compro outra pra você, Manu. A que eu comprar vai ser muito mais gostosa do que aquela, tá bom?
Manuela: Tá - sorriu.
Ucker: Vou tomar um banho e depois desço para o jantar, ok?
Alma: Não demore.

Sorri para Manuela e fui para meu quarto. Tomei uma ducha quente que me fez relaxar e esquecer o que havia acontecido a pouco entre eu e Dulce. Quando estava com a toalha enrolada na cintura e secando o cabelo com outra vi 2 fotos que me fez lembrar que dia é hoje , hoje faz 2 anos que minha irmã do meio faleceu, Daniela.

Ela tinha 15 anos , era minha confidente e minha melhor amiga , minha irmã tava beirando os 16 anos quando ela resolveu viajar com as amigas e o carro capotou algumas vezes e explodiu , por isso hoje minha mãe e meu pai estavam mais ... tristes 

Ucker : sinto sua falta - Beijei a foto, me vesti e desci para jantar. Quando cheguei a sala, meu pai brincava com Manuela mas logo minha mãe nos chamou e fomos todos jantar. O mesmo foi tranquilo, conversamos sobre Dani e por fim, mas um dia havia se acabado.