Fanfic: DNA - Vondy | Tema: Vondy

Capitulo 18

Ucker narrando

Ucker: Você tem que parar com isso, Ucker. O que você tem na cabeça? - me perguntei.

Eu andava de um lado para o outro me perguntando sem parar porque eu conseguia fazer tantas besteiras juntas e ao mesmo tempo. Beijar Dulce era um completa loucura. Acho que dar um selinho de vez em quando em uma irmã era normal, mas não sempre. Ok não era nada normal. Mas Dulce era tão perfeita que era impossível não querer beijá-la. Quando fica estressada, ao mesmo tempo, fica tão sexy. Sai rebolando de um jeito que sabe me deixar muito doido. As vezes sinto meus hormônios a mil.
Olhei no relógio e vi que ainda dava tempo de sair e fazer alguma coisa com Maitê. Precisava fazer alguma coisa para esquecer minha doce hermanita. Liguei para ela e combinei de encontrá-la meia hora depois em sua casa. Tomei um banho rápido, me troquei e passei em sua casa.

Mai: Está tudo bem? - colocou a mão em minha coxa.
Ucker: Tá sim, meu amor. Mas eu estou com saudades - fiz bico.
Mai: Ai que lindo - me abraçando - Eu também estava. Mas para onde estamos indo?
Ucker: Vamos para um lugar onde possamos aproveitar a noite.
Mai: Hum... agora sim falou minha língua.

Eu ri e segui com o carro para um Motel. Um que a gente sempre ia, para ver se relaxavamos. Quando chegamos, pedimos um quarto e fomos para ele. Acho que já estavam todos acostumados com nós dois ali. Entramos no quarto aos beijos, ela empurrou a porta com força e eu a levei a cama. Mas por mais que eu tentasse, não tava dando. Ela não estava conseguindo...

Ucker: Chega, chega - sai de cima dela.
Mai: O que aconteceu Ucker? - me perguntou.
Ucker: Desculpa, eu tava pensando em outra coisa. Vem aqui - A trouxe para cima de mim e voltei a beijá-la.

Dulce...Dulce...Dulce... Acho que sussurrei algo assim, porque Maitê parou um pouco de me beijar mas logo depois voltou. Continuei beijando-a, mas de olhos fechados. Tem noção do que é estar beijando a Dulce, abrir os olhos e se deparar com... a Maitê.

Ucker: Não tá indo, Amor. Desculpa... - ela ficou um pouco quieta e saiu de cima de mim.
Mai: Tudo bem, mas... - questionou - aconteceu alguma coisa na sua casa?
Ucker: Não, porque?
Mai: Por nada. Você está tenso. Percebi desde que me ligou.
Ucker: Não sei o que está acontecendo, desculpa.
Mai: Tudo bem, meu amor. Não tem problema. Isso acontece nas melhores famílias.
Mai: Nem em todas - sorri, e dei um selinho nela.

Como se fosse muito fácil dizer: "você não está me excitando, pois a minha irmã está fazendo isso por você só em respirar". Ficamos conversando um pouco e depois nós fomos embora dali. Depois de não ter conseguido, resolvi que a noite não podia acabar ali. Então fomos para uma balada que tinha perto do motel. Quem sabe bebado eu conseguia ir para a cama com Maitê e não deixá-la frustrada.

Afinal, o que estava acontecendo comigo?

Mai: É melhor a gente ir embora.
Ucker: Oi? - perguntei, sorrindo para ela.
Mai: Ucker, para de beber. O que aconteceu com você?
Ucker: Para de ser chata, meu amor - bebi mais uma dose de tequila.
Mai: CHEGA UCKER. Eu vou chamar os seguranças para te tirarem daqui.
Ucker: Por que você está nervosa? - perguntei, olhando-a com ternura.
Mai: Você está pior que criança, Ucker. Vamos embora agora - agarrou meu braço e me puxou.
Ucker: Para onde vamos, meu amor? - sorri para ela.
Mai: Eu vou te levar em um lugar muito legal. Vem comigo...
Ucker: Tem bebida? - meus olhos brilharam.
Mai: TEM UCKER - impaciente.
Ucker: Então vamos - me levantei e a segui, cambaleando.

Não sei para onde ela me levou, só sei que depois de algum tempo eu estava em um carro e quente. E o que ela estava fazendo dirigindo?

Mai: Me responde, inferno!
Ucker: Hã? - a mirei, vendo duas dela.
Mai: Tá sentindo alguma coisa?
Ucker: Não - olhei para frente - Verdeeee - apontei para o farol.
Mai: Haja paciência, senhor.

Notei que ela parou o carro e olhei para o lado. O que estavamos fazendo na minha casa? Aqui não tem bebida. Mas tem a Dulce. Ah sim. Maitê você é inteligente. Ela saiu do carro e abriu a porta da sala. Ouvi vozes além das dela.