Fanfic: DNA - Vondy | Tema: Vondy

Capitulo 19

Dulce narrando

Dul: O que aconteceu com ele? Por que bebeu tanto?
Mai: Não sei. É... Se eu te contar, você me promete que não vai falar nada pra ele?
Dul: Claro que não vou falar. Mal falo com ele - fui sincera.
Mai: Nós saimos, fomos a um motel.
Dul: Ah sim - revirei os olhos. Queria muito saber disso.
Mai: Só que ele não funcionou - eu a olhei e comecei a tossir para desfarçar o riso.
Dul: Então ela ficou depressivo e bebeu?
Mai: Acho que sim. Ele deve ter pensado que bêbado ia aconteceu alguma coisa.
Dul: Isso resolve aas vezes . Bom, eu acho.
Mai: Bem provável. Aconteceu algo contigo?
Dul: Não, por que? - estranhei.
Mai: Você está mais simpática, sei lá. Parece menos estressada.
Dul: Ah! - mordi meu lábio.
Mai: Aconteceu isso com uma amiga minha. Ela mudou, e só depois percebeu que estava apaixonada.
Dul: Eu sou apaixonada pelo meu namorado, Maitê. E eu sempre fui assim. Desde que o conheci...
Mai: Todos sabem o que há entre você e Poncho. Tem certeza de que não o ama?
Dul: Não, eu amaria a todos. Qualquer um. Menos o Poncho.
Mai: Não seria tão difícil. Afinal, você fica com ele, não é?
Dul: Pois é. Enfim, boa noite, Maitê. Está entregue.
Mai: Obrigada, e por favor, amanhã diga ao seu irmão que é para ele me ligar para dizer se ainda está vivo. Tchau - deu um beijo no meu rosto e saiu do carro.
Dul: Até logo - acenei para ela e ela o carro da frente de minha casa.

Apaixonada. Apaixonada por quem? Só se fosse pelo Uck.. Deixa pra lá.  
Quando cheguei dentro de casa, resolvi ver como o Ucker estava. Cheguei no quarto, ele não estava lá, mas sim no banheiro, com a cara praticamente dentro da privada. Logo levantou e escovou os dentes. É, já estava mais consciente. Sentei em sua cama e o esperei voltar. Tinha colocado uma cueca. BRANCA. Era muita tortura para a minha pessoa. Bom, não depois de saber que ele bebia quando aquilo não funcionava. Mas enfim...
Dul: Está melhor? - perguntei, depois que me viu.
Ucker: Sim... Mas estou enjoado.
Dul: Tem certeza? - ri, lembrando da cena dele chegando.
Ucker: O que? - questinou, me puxando para fora da cama.
Dul: Nada não. Vou pegar algo para você tomar, já venho.
Ucker: Agradeço.

Fui até o armário de remédios e procurei alguma coisa que tirasse a dor de cabeça. Peguei qualquer remédio, mesmo porque não sabia qual pegar. Fui a cozinha e peguei um copo de água. Voltei para o quarto e ele estava quase dormindo, mas se ele não tomasse esse remédio que eu ainda não sabia qual era, ele podia, sei lá, ficar pior no dia seguinte. Se há uns três meses atrás, eu ia chutar ucker e mandá-lo acordar, mas elo estava tão lindinho deitado de bruços. Aliás, se fosse há três meses atrás, eu nem se quer estaria fazendo aquilo.

Dul: Ucker - passei as mãos por seus cabelos - Acorda, animal.
Ucker: Hã?
Dul: Toma esse remédio - dei a ele, junto com a água.
Ucker: Obrigado.
Dul: Vou dormir. Se precisar de alguma coisa, sabe onde me encontrar.
Ucker: Valeu mesmo - colocou o copo em cima da cabeceira da cama e voltou a dormir.

Sai do quarto e fiz o mesmo. Eu realmente estava com sono.

Dul: Bom dia - cheguei a cozinha, bocejando.
Alma: Boa tarde, Dulce.
Dul: Ótimo humor - sorri.
Alma: Por que esse remédio estava fora do armário?
Dul: Ah, é que o Ucker passou mal e eu dei um remédio a ele.
Alma: Você é maluca?
Dul: Na verdade eu queria que ela ficasse bem.
Alma: Esse remédio é para dor no corpo, Dulce Maria. E é muito forte.
Dul: Queria que eu fizesse o que? - abri a geladeira.
Alma: Podia ter prestado mais atenção, Dulce.
Dul: Eu não faço bosta nenhuma, quando eu tento ajudar, você é grossa comigo. Então vai se foder, Alma - fechei a geladeira com força e sai da cozinha.
Alma: DULCE MARIA, VOLTA AQUI. EU NÃO TE...

Dul: Blá, blá, blá.
Ucker: Bom dia - desceu, cambaleando, as escadas.
Dul: Só se for para você.
Ucker: É, para mim também não está muito bem.
Dul: Boa sorte - olhei para a cozinha - Aliás, tudo bem? Acho que te dei o remédio errado.
Ucker: Pois é, acho que percebi. Mas valeu a intenção - chegou até o último degrau e eu voltei a subir as escadas - Escuta, vai a festa de Manuela?
Dul: Er... - pensei, pensei, pensei mais um pouco - vou!
Ucker: Nem sei porque perguntei - respondemos ao mesmo tempo - O que?
Dul: Eu vou. Quer dizer, vamos, eu e Joaquim.
Ucker: Ah sim - sorriu e foi para a cozinha.

Voltei para o meu quarto e resolvi dormir mais um pouco. Às vezes acordar era uma coisa muito deprimente. Acordei com meu celular tocando. Apalpei meu criado-mudo até achar meu celular. O atendi, sem ao menos ver quem era.  
Dul: Alô?
Chris: Diz pra mim que você vai sair comigo.
Dul: Não vai dar - bocejei -, eu tenho que ir ao aniversário da Manuela.
Chris: O que? - questionou, incrédulo.
Dul: Prometi ao Ucker que eu ia. Você não quer ir? - me sentei na cama.
Chris: O que aconteceu com você, Dulce Maria?
Dul: Meu Deus, não aguento mais ouvir isso. Não aconteceu nada. Eu somente vou ao aniversário da minha irmã. E é Dul não Dulce Maria
Chris: Ok...Ok... Você tá pegando ele?
Dul: Hã?
Chris: Tá pegando o Ucker?
Dul: Claro que... não. Se você não quiser ir comigo, tudo bem, vou ter que chamar o Joaquim de todas as formas.
Chris: Claro que eu vou, sua louca. Até parece que eu vou perder uma boca livre.
Dul: Ok. Me encontra no shopping daqui a... - procurei meu relógio - Que horas são?
Chris: Hm... Quinze para as quatro.
Dul: MEIA HORA, TCHAU! - desliguei e pulei da cama.

Coloquei um roupa, prendi meu cabelo, fiz minha higiene e sai correndo do quarto. A festa seria as seis, e eu nem tinha comprado o presente que Manuela havia me pedido. Esbarrei com meu pai no corredor, que perguntou porque eu estava tão apressada, não respondi, só disse boa tarde. Cheguei ao quarto de Ucker e ela estava mexendo no computador, assim que entrei ela me olhou.

Dul: O que eu compro para Manuela?

Ucker: Não sei. Compra uma boneca, sei lá... Você é mulher devia saber ja que ela é uma mulher só que pequena
Dul: Ela gosta de fadas, gnomos, doendes, unicórnios e afins?
Ucker: Deve gostar. Toda menina gosta.
Dul: Ah, obrigada - sai de seu quarto e indo correndo para a garagem.

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