Fanfic: DNA - Vondy | Tema: Vondy

Capitulo 26

Dul: Enfim - ignorei o que disse -, vamos nós e mais alguns amigos dele.
Chris: Tu, tu, tu... Alerta! Alerta! Amigos! Perigo - brincou.
Dul: Pára Chris! - dei um tapa em seu ombro - Eu não faria nada com um amigo dele.
Chris: Mas você conhece aquele ditado, não conhece? Os amigos dos meus amigos...
Dul: São meus amigos - completei - Só que tem um porém, meu amor. Joaquim é meu namorado.
Chris: Da no mesmo.
Dul: Não, não dá - olhei no relógio - Vamos comprar café comigo?
Chris: Não dá tempo.
Dul: Claro que dá - peguei na sua mão e comecei a arrastá-lo - Somos as estrelas da peça. Nós temos que atrasar.
Chris: De verdade, de tanta gente, não sei porque logo eu fui escolhido para ser seu melhor amigo, por que pelo amor de Deus Dulce, como você é chata.
Dul: Obrigada, mas vamos. 
Quando voltamos ao teatro, todos nos esperavam, e Nano já estava soltando fogo pelos olhos. Expliquei por cima o que havia acontecido e ele se acalmou. Acabamos nem ensaiando naquele dia. Só ficamos vendo o figurino... Os modelos, fizemos as medidas e no final estava saindo tudo certo.
Depois que terminamos tudo, voltei para casa e estava atrasada. Pois Joaquim havia combinado comigo que iria me pegar em casa as oito e na eu cheguei em casa as sete e meia. E nem se quer havia arrumado minhas roupas. Nem fiz questão de fazer as coisas muito rápidas, pois Joaquim sabia que eu iria atrasar. Eram quinze para as oito quando Joaquim chegou e eu ainda estava comendo algo para depois ir tomar banho e separar minha roupa. O deixei na sala, com Manuela e com Ucker. Sabia que Ucker não seria uma ameaça, pois eu podia muito bem contar a namoradinha dela o que ele fazia escondido dela. Ok, ele não fazia nada. Mas eu podia dizer o que nós dois tivemos, sem mencionar que fora eu.
Quando olhei o relógio eram oito e meia, e eu estava pronta. Havia colocado um vestido solto e florido, prendi os cabelos, como de costume e desci. Notei que ao pisar na sala, Ucker evitava me olhar. Já Joaquim só faltava babar em cima de mim.  
Joaquim: Vamos, então? - pegou minha mala.
Dul: Claro - sorri - Só que antes a gente pode passar em um lugar?
Joaquim: Em que lugar?
Dul: Na farmácia - ri.
Joaquim: Sem problemas. Bom Ucker, foi bom conversar com você - estendeu a mão para ele.
Ucker: Igualmente, cara - sorriu.
Joaquim: E se der...
Ucker: Pode deixar - respondeu, sem deixá-lo terminar de falar - Boa viagem para vocês.
Joaquim: Valeu. Tchau Manu - apertou sua bochecha e ela sorriu.
Manuela: Tchau Tio Joaquim. Tchau Dul - olhou para mim e eu a ignorei.
Dul: Vamos - dei a mão para Joaquim e o puxei para fora de casa.

Antes de irmos, passamos a farmácia e eu tomei meu anti-concepcional mensal. Não pegamos tanto trânsito como pensávamos que iriamos pegar, mas parecia que nunca iamos chegar a bendita casa. Estava calor, e nem o ar condicionado adiantava mais, de tanto que eu suava.

Dul: Falta muito?
Joaquim: Você parece uma criança, Dulce.
Dul: Estou ansiosa, meu amor. Mas ao mesmo tempo, não aguento mais ficar nesse carro.
Joaquim: Falta bem pouco, calminha.
Dul: Espero eu. E quem são seus amigos?
Joaquim: Sabe aquele meu amigo que eu não fui ao aniversário da Manuela para vê-lo?
Dul: Ah, claro. É ele?
Joaquim: É sim. E mais alguns amigos da faculdade.
Dul: Vai ter alguma mulher? Por que sinceramente, não quero ouvir vocês falando de futebol o tempo todo.
Joaquim: Ah, vai ter sim. A maioria vai em casal. Bom, eu acho, pelo menos.
Dul: Menos mal.
Joaquim: Dul, por falar nisso, eu convidei o... - disse, estacionando o carro.
Dul: Até que em fim, meu Deus - sai do carro.
Joaquim: Acho que o Thiago já está ai.
Dul: Quem? - questionei, olhando o carro.
Joaquim: O meu amigo.
Dul: Ah sim. Vamos entrar - o mirei, e ele saiu de dentro do mesmo.
Joaquim: Depois pegamos tudo - veio até a mim, me deu a mão e entramos na casa.

Ao entrar, ouvi gritos femininos e masculinos. Ótimo! Vou passar o feriado na companhia de um monte de babacas. Como eu sou feliz.
Ao chegarmos na sala, notei que deveria ter umas cinco ou seis pessoas. Olhei para fora de novo e vi três carro. O de Joaquim, e mais dois que eu não conhecia o dono. Aonde você foi se meter, Dulce Maria? 
Joaquim: Oi gente - chegou sorrindo.
- Fala ai, cara. Demorou hein?
Joaquim: Foi mal ai, Dulce demorou um pouco.
Dul: Engraçadinho. Não vai me apresentar?
Joaquim: Ah claro... Se eu soubesse o nome delas, pelo menos - sussurrou em meu ouvido, me fazendo rir.
Dul: Ai céus! - ri – Dulce Maria, satisfação, mas podem me chamar de Dul
Pedro: Essas são Melody, Eugenia e Valeria - apontou para as meninas - O grandão ali é o Thiago e... Cadê o Juan?
Dul: Oi - sorri para eles.
Joaquim: Ele veio, não veio?
Thiago: Até dez minutos atrás, ele tava aqui.
Pedro: Deve ter ido ao banheiro, sei lá. JUAN, VOLTE AQUI, MEU AMOR - gritou.
Eugenia: Pare, Pedro. Vou lá chamá-lo.

- Cheguei. Sentiram minha falta, não? - sorriu.

Ai. Meu. Deus.

Joaquim: Meu amigão - foi até ele e se abraçaram. O segui - Deixe-me te apresentar a minha princesa.
Dul: Para Joaquim - o cutuquei.
Joaquim: Dul, esse é o Juan.
Juan: Muito prazer, Dulce - Ar. Ar. Socorro. Ar.
Dul: Prazer - sorri, encantada com sua beleza.
É, estava enganada. Meu feriado seria ma-ra-vi-lho-so. Ele tinha 1,80 aproximadamente, enfim ele tava com uma camisa de alça que dava pra ver seu corpo definido , senhor cade os bombeiros pra apagar meu fogo  

Dul: Onde é o banheiro, meu amor?
Joaquim: Segue reto, a primeira porta a esquerda.
Dul: Obrigada - coloquei a mão no bolso da calça para me certificar de que estava ali - Já volto.
Joaquim: Ok. E ai, cara? - voltou a conversar com Juan.

Cheguei ao banheiro e tranquei a porta. Chris, Chris. Eu precisava falar com ele. Disquei seu número... Chamou, chamou. COM QUEM ESSE MALDITO ESTAVA QUE NÃO PODIA ME ATENDER? Respira Dulce, respira. Liguei novamente. Caixa postal.
Dul: Escuta aqui, Christian. Não quero saber com quem você está. Só sei que se você não me ligar até amanhã ao meio dia, quando eu voltar para a capital, eu vou te dar tantos tiros, que quando você tiver que cantar na peça, vai fazer eco, porque vai sair voz até dos seus buracos, ok? - desliguei meu celular, mas quinze segundos depois, ele tocou.
Chris: É incrível como a gente não pode nem tomar um banho em paz sem ameaça de morte.
Dul: Chris, Chris - fiz voz de choro - Eu não posso aguentar isso. Tem um cara perfeito aqui - sussurrei.
Chris: Minha rainha. Você não é Cleopatra, ou seja, PARE DE DAR PARA CADA UM QUE APARECE.
Dul: Ele é amigo do Joaquim - dei a descarga para ninguém ouvir.
Chris: Você está no banheiro? - perguntou, em um tom de asco.
Dul: Não, vou falar isso na frente de todo mundo. Ah, por favor, Chris. Me ajuda...
Chris: Controle-se, Dulce. Escute aqui, você não precisa desse cara, ok?
Dul: Isso - concordei.

Chris: Você ama muito o seu namorado, e não precisa de mais um amante. Ainda mais quando ele é amigo do seu namorado.
Dul: Exato - ri - Ok, agora eu tenho que sair porque já demorei demais.
Chris: Certo. Juízo mocinha, quando precisar me ligue, eu te amo e aproveite, ok?
Dul: Tudo bem. Eu também te amo - desliguei.

Coragem!